Nesta quinta-feira (21), o Partido dos Trabalhadores (PT) legalizou a saída do marqueteiro Augusto Fonseca, ligado ao ex-ministro Franklin Martins. Ele era o responsável pela pré-campanha do ex-presidente Lula.
A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, afirmou que estavam ajustando o setor de comunicação, isso levou os líderes do partido a darem como certa a saída de Augusto.
Através de uma nota para imprensa, o PT comunicou que “por razões administrativas e financeiras, não foi possível consolidar a contratação da produtora MPB (empresa de Augusto) para participar da campanha eleitoral deste ano”. No texto ainda afirma que “não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários.”
Franklin Martins, responsável pela comunicação da pré-campanha do Partido dos Trabalhadores, foi a pessoa que contratou Augusto após ele ser aprovado numa seleção.
O conflito entre as autoridades petistas e o marqueteiro se iniciou quando foi falado sobre o valor cobrado para administrar a campanha presidencial. O montante era superior a 40 milhões de reais, quantia vista como irreal para as novas campanhas políticas brasileiras.
Depois que a primeira propaganda partidária começou a ser exibida em rede nacional, o embate aumentou, ela não foi impactante, classificada até mesmo como sem emoção, fato que agravou ainda mais a situação.
Lula com apoiadores. (Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert/Instagram
O material dessa campanha já havia gerado um desgaste na relação devido ao alto valor que estava sendo cobrado. Por isso, o PT não aceitou a quantia, e Augusto ficou responsável somente pelas cenas onde aparece o ex-presidente Lula.
No processo seletivo para a escolha do marqueteiro, o segundo lugar tinha sido ocupado por Sidônio Palmeira, esse, em 2018, cuidou da campanha do senador Jaques Wagner e do governador Rui Costa, ambos pela Bahia. Durante o segundo turno foi o consultor de campanha presidencial de Fernando Haddad.
Foto destaque: Lula. (Reprodução/Instagram)