Relação entre o “bom” colesterol alto e a demência são apontados

Beatriz Lima Por Beatriz Lima
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Uma pesquisa foi responsável por encontrar e entender uma relação entre o colesterol classificado como “bom” com taxas mais elevadas que o normal, e a probabilidade de demência no indivíduo.

Esse estudo foi publicado na revista The Lancet Regional Wealth, e debate principalmente os elevados níveis do HDL e a grande chance da escassez das funções cognitivas, com foco nas pessoas da terceira idade, conforme foi apontado pelos pesquisadores do projeto. A Universidade Monash, localizada na Austrália, foi a principal responsável por conduzir a análise.


Idoso sentado em destaque (Foto: reprodução/PR/Infoglobo)


Dados da pesquisa

Os pesquisadores apontaram que os resultados podem auxiliar os indivíduos positivamente, com destaque para quem está na faixa dos 75 anos, para que saibam reconhecer o risco da perda cognitiva no organismo.

Os dados da pesquisa foram avaliados em um período de seis anos. De fato, ocorreu uma probabilidade de 27% de chance das pessoas com HDL elevado desenvolverem um quadro de demência em relação com os indivíduos com uma taxa normal. Além disso, com a idade acima de 75, classificados como o grupo de risco desse estudo, a probabilidade é de 42%.

Possibilidades para o futuro

Em uma nota divulgada pela revista científica Lancet, Andrew Doig, professor da Universidade de Manchester de Bioquímica, localizada no Reino Unido, debate sobre as relações dos fatores, mas não uma probabilidade entre a fomentação e a consequência. “A descoberta de que os idosos com HDL elevado têm maior probabilidade de ter demência não prova que o HDL elevado seja uma causa direta de demência. Pode haver fatores adicionais que afetem ambas as coisas, como uma ligação genética da qual atualmente desconhecemos. O estudo também analisou apenas caucasianos saudáveis da Austrália e dos EUA, portanto pode não ser generalizado para outros grupos de pessoas”, disse.

Os pesquisadores continuam pedindo mais pesquisas nesse campo, visto que mesmo que esse trabalho tenha recebido destaque, não foi o primeiro a abordar esse campo.

Foto destaque: dados científicos em foco (Reprodução/Estadão)

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