Lula diz que decisão do comitê da ONU o fez “uma lavagem de alma extraordinária”

Marcela Sousa Por Marcela Sousa
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Nesta quinta-feira (28), o pré-candidato à presidência do Brasil, Luiz Inácio Lula, relatou que “a decisão da ONU para mim foi uma lavagem de alma extraordinária“. O ex-presidente estava participando de um evento em que o partido Rede declarava apoio a sua candidatura, em Brasília. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) por meio do Comitê de Direitos Humanos determinou que o processo penal contra Lula, julgado pelo ex-ministro da segurança (durante o governo Bolsonaro) e ex-juiz federal, Sérgio Moro, rompeu com os direitos do acusado de ser avaliado por um tribunal imparcial, do direito à privacidade e os direitos políticos. 

Arif Bulkan, membro do Comitê, falou que “embora os Estados tenham o dever de investigar e processar os atos de corrupção e manter a população informada, especialmente em relação a um ex-chefe de Estado, tais ações devem ser conduzidas de forma justa e respeitar as garantias do devido processo legal“.

Lula discursou no evento feito pelo deputado Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o amapaense faz parte da coordenação da campanha presidencial do petista, e contou um pouco sobre a decisão do comitê da ONU. 


Lula em evento do partido Rede. Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert/PT


Ele, além de comentar sobre diversos assuntos, criticou o atual presidente do Brasil, Jair  Bolsonaro (PL). O ex-presidente afirmou que Bolsonaro “não discute” a situação econômica do país e “vive de mentira”, referindo-se à alta da inflação e os preços do gás de cozinha, alimentos e gasolina. 

Agora temos essa figura, que eu não vou falar o nome dele, que levanta todo santo dia para contar no mínimo 7 mentiras por dia. Não tem nenhum compromisso com a verdade. Não tem interesse em responder nenhuma pergunta de nenhum jornalista“, falou Lula.

Foto destaque: Reprodução/Ricardo Stuckert

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