Projeto de lei é aprovado pela Câmera para impedir que Biden retenha armas de Israel

Iara Cordeiro Por Iara Cordeiro
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Presidente Joe Biden (Foto: Reprodução/Instagram/@JoeBiden)

Nesta quinta-feira (16), foi aprovado pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos o projeto de lei, liderado pelo Partido Republicano, para impedir que Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, interrompa o carregamento de armas americanas para Israel, caso o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenasse uma invasão à cidade de Rafah, onde mais de um milhão de civis estão abrigados.

Após a entrevista à Erin Burnett da CNN, na semana passada, Biden vem enfrentando descontentamento e resistência de parlamentares de ambos os partidos.

Improvável aprovação pelo Senado


Presidente Joe Biden nas eleições (Foto: Reprodução/Instagram/@JoeBiden)

Com um placar 224 a 187, a Câmara aprova o projeto de lei impedindo Joe Biden, reprovando assim a forma como lida com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza.

Acontece que o Senado, liderado pelos democratas, dificilmente seguirá com a aprovação do projeto de lei, assim como, a própria Casa Branca já comentou o veto ao projeto pelo Presidente, caso o Congresso o aprovasse.

A guerra

A disputa por territórios é o grande motivo para o conflito. A mistura entre religião e política, faz a confrontação durar mais de 70 anos e já resultou em milhares de mortos.

A origem dos territórios já foram ocupados por diversos povos como hebreus e filisteus, dos quais descendem os israelenses e palestinos.

O grupo radical Hamas, considerado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

No outro lado, Israel exige seu reconhecimento como um estado judeu. Em uma ação para tomada de posse do território, Hamas, bombardeou Israel, em um ataque terrorista considerado o maior dos últimos anos. Após os ataques, o primeiro-ministro de Israel declarou guerra.

Essa guerra extensa atingiu recentemente um grupo de jovens que participavam de um festival de música, acarretando inclusive, na morte de um brasileiro. A quantidade de mortos de estende, entre civis e militares e não tem previsão para cessar ou ter qualquer tipo de acordo.

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