Pesquisa aponta grande número de pessoas que foram vítimas de golpes digitais

25% dos brasileiros entrevistados já caíram em golpes nos últimos 365 dias

Mateus Zago Por Mateus Zago
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Foto destaque: criminosos utilizam celulares para aplicar golpes, saiba como se proteger (Reprodução/GettyImages/Milan_Jovic)

Em uma pesquisa realizada onde 21 mil pessoas foram perguntadas sobre golpes virtuais, 25% dos entrevistados afirmou já ter sido vítima de crimes do tipo. A procura realizada pelo DataSenado, em conjunto com o Nexus, foi a maior inspeção feita sobre o assunto em toda a história, tendo em vista o número de entrevistados e o crescimento de tais crimes, como clonagem de cartões, invasão de contas e fraudes.


Vídeo informativo sobre a pesquisa em questão (Vídeo: reprodução/Youtube/G1)

Dados da pesquisa

Como foi dito, 1 a cada 4 dos 21 mil entrevistados afirmou já ter sido vítima de golpes digitais, dos mais variados tipos, entre golpes de clonagem de cartões, fraudes pela internet e invasão de contas bancárias. O período analisado foi o último ano, onde houve também, um aumento de casos dos crimes citados.

Alguns golpes são realizados via WhatsApp, telefone ou SMS, onde são enviadas mensagens dizendo ser alguma empresa, ou até outra pessoa em caso de clonagem de WhatsApp, usando fotos de conhecidos, fotos de empresas e outros artifícios para aplicar estes golpes, que fazem as pessoas perderem um dinheiro, que para a maioria delas, fará muito falta.

Informações sobre os locais dos golpes

Alguns dados sobre os golpes levantados pela pesquisa, mostram que São Paulo é o estado com mais vítimas destes crimes, com 30% dizendo que já perdeu dinheiro nas situações, em questão, seguidos por Mato Grosso, Distrito Federal, Roraima e Espírito Santo. Foi apresentado também, que Sergipe, Piauí e Ceará são as regiões com menores incidências em golpes, dos mais variados tipos.

Além disso, foi mostrado que 24% dos entrevistados já perderam algum valor em golpes sofridos, junto a informação de que 51% das vítimas recebe até dois salários mínimos, 35% recebem de dois a seis e 14% ganham mais de seis salários.