Quatro soldados israelenses morreram e mais de 60 pessoas ficaram feridas neste domingo (13) no norte de Israel, onde o grupo extremista Hezbollah assumiu a responsabilidade por um ataque de drone, informando ao serviço de emergência israelense.
Segundo a United Hatzalah, uma organização de resgate voluntária, as equipes médicas estão tratando mais de 60 vítimas com vários graus de ferimentos na região de Binyamina, e até o momento atual não foi informado se as vítimas são civis ou militares. O Hezbollah disse que o alvo do ataque era um campo de treinamento da Brigada Golani das Forças de Defesa de Israel (IDF), localizado entre Tel Aviv e a cidade de Haifa.
Sobre a ação do Hezbollah
Segundo o grupo, a ação foi uma resposta aos ataques israelenses realizados na última quinta-feira (10) no sul do Líbano e em Beirute. Este é o segundo ataque de drones na região em dois dias. No sábado, um drone atingiu um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem feridos.
O ataque de domingo também coincidiu com o anúncio dos EUA por implantar um novo sistema de defesa aérea para reforçar o sistema de defesa antimíssil de Israel, o THAAD. Esse sistema é muito eficaz contra ameaças curtas e médias, embora utilizado para defesa terrestre, ele também pode atingir alvos fora da atmosfera e será operado pelos militares dos EUA para proteger o país aliado contra possíveis ataques iranianos.
O secretário da Defesa, Lloyd Austin, autorizou o envio de uma bateria de defesa aérea de alta altitude (THAAD) e de uma equipe de militares dos EUA para Israel que ajudará a fortalecer as defesas aéreas do país após os ataques sem precedentes do Irã, disse o porta-voz do Pentágono., General Pat Ryder.
Protestos na Europa pelo fim da guerra no oriente médio
Os inúmeros conflitos no oriente médio, tem provocado uma série de protestos em diversas cidades da Europa, como em Londres, Paris e Berlim, milhares de pessoas andam se organizando e saindo pelas ruas exigindo o fim dos ataques com uma resolução pacífica dos conflitos que se entendem a tempos. Os manifestantes criticaram a violência de Israel e do Hezbollah, apelando um cessar-fogo imediato e à retomada das negociações diplomáticas.
Todos os protestos têm como base a preocupação com as crescentes hostilidades que ocorrem no oriente médio, já que é uma região marcada por décadas de conflitos. A ONU e muitas organizações humanitárias chamaram a atenção para o impacto devastador da guerra na população civil, que sofre com os bombardeamentos e principalmente com a destruição de vários setores de infraestruturas básicas.