Diddy Combs: rapper é acusado de tentar influenciar vítimas e o júri

O magnata da indústria musical teria tentado influenciar testemunhas e jurados, através de ligações feitas de dentro do presídio.

Joao Pinheiro Por Joao Pinheiro
Foto destaque: Rapper Diddy em fotos durante evento (Reprodução/Instagram/@pdiddypuffy)

O rapper americano P. Diddy Combs, de 54 anos, enfrenta uma série de acusações nos últimos meses, incluindo a de tentar influenciar jurados e testemunhas enquanto aguarda julgamento por crimes sexuais. Documentos obtidos pelo site Page Six indicam que o produtor musical teria burlado regras da prisão, utilizando telefones de cerca de oito colegas de cela para dificultar o rastreamento das chamadas pela promotoria.

Diddy foi preso em Nova York no dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e agressão, após meses de investigação.

As Ligações

Desta vez, as acusações indicam que o rapper teria utilizado linhas telefônicas direcionadas a contatos não autorizados, violando as regras da prisão. Além disso, Diddy estaria pagando outros detentos para facilitar essas ligações. De acordo com as informações, Combs estaria chantageando vítimas e tentando manipular jurados e testemunhas envolvidos no caso.


Repercussão midiática da notícia (Post: reprodução/X/FrenchRapus)


O objetivo

Os promotores destacaram que Diddy está aproveitando as interações com o mundo externo na tentativa de alterar sua imagem pública, ainda segundo eles os filhos do magnata da música estariam sob uma direção cuidadosa, instruídos a publicarem vídeos em suas redes sociais a fim de instigar no público o sentimento de comoção. 


Ainda de acordo com os promotores do caso, outra estratégia usada seriam publicações anônimas de informações que beneficiam a defesa do rapper. Eles destacaram que essas atitudes deixam bem claro que a intenção é influenciar o júri neste processo criminal.

Por dentro do caso

Sean Diddy Combs foi preso em 16 de setembro e, desde então, várias tentativas de fiança foram realizadas, todas negadas, incluindo a mais recente, em 10 de outubro. A justiça justificou a decisão afirmando que sua liberdade poderia comprometer o andamento das investigações e colocar as vítimas em risco, considerando a possibilidade de coerção devido à influência do artista.

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Maranhense, estudante de Jornalismo, Redator, Assessor de Imprensa e Social Media