Ucrânia seguirá com ações ofensivas, afirma ministro das Relações Exteriores

Yan Guedes Por Yan Guedes
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Segundo Dmytro Kuleba, que é o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, as forças armadas de Kiev irão continuar com ações ofensivas, com o intuito de liberar os territórios ucranianos que foram conquistados pelos russos. A Ucrânia não pensa em ceder mesmo com a nova onda de ataques de mísseis da Rússia.

“O que quer que ele (Putin) faça, continuaremos a libertar nosso território”, afirmou Kuleba.

“Esta é a guerra pela existência da Ucrânia. Esta é a guerra pela existência do direito internacional e da ordem baseada em regras. Então ele pode escalar, ele pode fazer o que quiser, mas vamos continuar lutando e vamos vencer”, complementou o ministro das relações exteriores da Ucrânia.

Segundo Natalia Humeniuk, porta-voz militar ucraniana, a Ucrânia já recapturou mais de 1.170 quilômetros quadrados de território na região de Kherson, no sul do país, desde que deu início ao seu contra-ataque contra a Rússia no final de agosto.

“O trabalho continua na consolidação do território, desobstruindo-o e realizando operações de estabilização, pois os assentamentos em que entramos contêm muitas surpresas deixadas pelos ocupantes”, disse a porta-voz do comando militar do sul, Natalia Humeniuk.

O contra-ataque ucraniano, que se desenvolve por diversos lados, parece afugentar os soldados russos, mas o presidente russo Vladimir Putin não se dá por vencido e promete que as terras perdidas serão recuperadas.


Centro empresarial em Kiev destruído por ataque russo (Reprodução: G1)


A contra-ofensiva ucraniana, que se desenrola em todas as frentes, parece afugentar os soldados russos, mas o presidente Vladimir Putin prometeu que as terras perdidas serão recuperadas.

No domingo(9), a Casa Branca afirmou que continuará armando a Ucrância e ajudando no contra-ataque e na recuperação de territórios. John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, defende que ambos os lados precisam encontrar uma maneira de negociar para acabar com a guerra, mas que Putin não demonstra interesse no fim do conflito.

“Ao convocar centenas de milhares de reservistas, anexando politicamente ou pelo menos tentando anexar quatro áreas da Ucrânia, ele mostrou todas as indicações de que está dobrando sua aposta”, afirmou Kirby.

“É por isso que, francamente, estamos em contato quase diário com os ucranianos e vamos continuar fornecendo assistência em segurança”. Complementou o porta-voz da segurança nacional da Casa Branca.

Foto destaque: Exército ucraniano em um tanque: Reprodução/Money Times

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