Datafolha registra que 51% defendem que Bolsonaro se torne inelegível e 45% acreditam na inocência do ex-presidente do Brasil

Henrique Toledo Por Henrique Toledo
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Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 29 e 30 de março, 51% dos entrevistados consideram que a perda dos direitos políticos é a punição mais adequada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Já os outros 45% dos entrevistados acreditam na inocência do ex-presidente e que ele deve ser isento dessas punições pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Diante desses números, 2.028 pessoas em 126 municípios foram ouvidas, sendo considerado cerca de 2% de margem de erro para mais ou para menos. Pode-se colocar uma certa igualdade nas opiniões, claramente tendo em vista o baixíssimo número de entrevistados.


Ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Econômico Valor)


Desde o mês de fevereiro o ex-presidente é alvo de ações na corte eleitoral que podem retirar os direitos políticos de Bolsonaro e torná-lo inelegível. Já acumulando mais de 10 pedidos de investigação enviados por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para primeira instância da Justiça. Com o caso mais recente das jóias da Arábia Saudita.

Nesta quinta-feira (05) a Polícia Federal vai colher dez depoimentos de forma simultânea em salas diferentes da sede da PF, investigando a entrega de forma irregular dessas joias da Arábia Saudita. Entre todos os depoentes estão o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o ajudante de ordens coronel Mauro Cid, assessores do governo Bolsonaro e fiscais da Receita Federal que podem ter auxiliado e facilitado a entrada dessas jóias ao Brasil.


Presidente Lula. (Foto: Reprodução/Ségio Lima)


Já o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 38% dos brasileiros e reprovado por 29%. Lula é o mais bem avaliado pelos nordestinos, com 53% de ótimo ou bom, já para os eleitores do Sul, 29% também consideram Lula ótimo ou bom.

Das pessoas de baixa renda, 21% consideram ruim ou péssimo entre aqueles que ganham 2 salários-mínimos. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 17% também consideram ruim ou péssimo.

Foto Destaque: Jair Bolsonaro e jóias preciosas ds Arábia Saudita. Foto: Arquivo

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