A economia da América Latina deve crescer em média 1,2% em 2023, segundo projeções da Comissão Econômica para a América Latina, a CEPAL. O Brasil, principal economia latino-americana, deve apresentar crescimento tímido em seu Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,8%. Já outros países da região, como o Peru, México e Colômbia têm previsão de aumentarem seus resultados econômicos em 2,0%, 1,5% e 1,2%, respectivamente. Por outro lado, o PIB do Chile e da Argentina devem diminuir -2,0% e -0,3% este ano.
A instituição leva em consideração os dados do cenário mundial do comercio e da economia global para realizar as previsões. Os impactos da inflação, aumento das taxas de juros e diminuição no fluxo de consumo de bens e serviços na maioria dos países ao redor do globo, devem influenciar no desempenho econômico das nações Sul-americanas, Central e do Caribe. Com isso, os indicadores médios para a região apontam para uma desaceleração econômica se comparado aos números do ano de 2022. Nesse contexto, o organismo indica também que as autoridades têm o desafio de manter o equilíbrio fiscal e a arrecadação frente ao crescente endividamento público e aumentos dos gastos.
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Apesar do ambiente de incertezas, o bloco da América Central teve a sua previsão elevada para cima, de 2,0%. A expectativa é que os Estados Unidos, principal destino dos produtos da região, apresente resultados positivos. Já América do Sul, mais sensível à volatilidade internacional dos preços dos produtos básicos, se mantém com a baixa previsibilidade, de 0,6%.
A CEPAL é uma comissão das Nações Unidas, sediada em Santiago, no Chile. Possuí também escritórios em outras cidades latino-americanas. Fundada desde 1948, o órgão tem como um dos principais objetivos debater e promover junto a instituições intergovernamentais o desenvolvimento socioeconômico na região, levando em consideração a visão local acerca dos desafios mundiais e integrando os planos regionais a assuntos de interesse mundial.
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