EUA aplicam restrições a empresas da China, Rússia e outros países

Victor Kallut Por Victor Kallut
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Nesta segunda-feira (25), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou medidas rigorosas para restringir as exportações de 28 empresas localizadas na China, Rússia e outros países. O objetivo da ação seria promover uma pressão em grupos estrangeiros que, de acordo com o governo norte-americano, representam uma ameaça aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos.

Medida incluiu nove empresas na lista negra dos EUA



Sede do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, em Washington, D.C. (Foto: reprodução: Roman Babakin/Freepik)


O Departamento de Comércio norte-americano tem uma lista negra, que elenca empresas proibidas de adquirir produtos do país. Nela, foram incluídas nove empresas como parte das medidas de restrição: elas teriam infringido as regulamentações de controle de exportações ao supostamente participarem de um esquema destinado a fornecer componentes a uma empresa da Rússia. Estes componentes seriam utilizados na fabricação de veículos aéreos não tripulados para a agência de inteligência russa. Para o governo, esses comportamentos são vistos como ameaças à segurança nacional dos EUA, o que justificariam as restrições.

Administração Biden tem direcionado esforços para conter negócios estrangeiros que possam ter implicações militares

Esta iniciativa é a mais recente de uma série de esforços empreendidos pela administração Biden com o objetivo de restringir a transferência de bens e tecnologia que possuam implicações militares. O foco principal destas ações são empresas e entidades localizadas na China, Rússia e outros países, com o intuito de evitar que tecnologias caiam em mãos estrangeiras que possam representar ameaças aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos.

A secretária de Comércio, Gina Raimondo, destacou recentemente que mais de 700 empresas chinesas já estão na lista de controle de exportação, e mais de um terço delas foi incluída na administração do atual presidente.

Foto destaque: o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Reprodução/Jemal Countess/Getty Images.

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