Inchaços podem indicar problemas cardíacos

Os inchaços pelo corpo podem ser causados por várias situações. Entre elas estão as quedas, torções, reações alérgicas, lesões, inflamações, gravidez, infecções,  e as queimaduras. Mas, não é só por essas razões que o corpo humano acusa o inchaço. 

Quando o inchaço é apresentado de forma contínua, podem derivar de algumas doenças e outras complicações. Problemas no fígado, entre eles a cirrose, nos rins, e no sistema cardiovascular, especificamente, a insuficiência cardíaca. Nestes casos, o edema pode se desenvolver de forma gradual e lenta e muitas vezes, as pessoas não percebem e só vão dar conta disso, quando se tornar algo grave e despertar outros sintomas como a sensação de aperto, a falta de ar e dores locais. 

Os edemas acontecem quando vasos sanguíneos pequenos vazam algum fluido ao seu redor. Os tecidos incham pelo excesso de líquido e atingem uma pequena área do corpo, ou até mesmo, o corpo inteiro. 

Os inchaços tem mais incidência nos membros inferiores, os pés, tornozelos e pernas. É preciso averiguar com um médico o que pode estar ocorrendo, se isso acontecer com muita frequência e sem um motivo específico. Por exemplo, se a pessoa ficou muito tempo em pé, ou se levar um tombo que tenha deixado uma lesão. Nestes casos, é necessário uma avaliação em relação ao tamanho do fígado, baço e também deve ser feita uma avaliação cardiológica. É importante também,  verificar se esse inchaço é uni ou bilateral.


 

imagem de um edema cardíaco. Reprodução/Divulgação: Wl.incrivel.cf.tsp.li


Quando o inchaço é unilateral, deve-se investigar problemas na circulação. Esta pode ser uma situação crônica que cause varizes, trombose venosa e inflamação dos vasos, flebites, que são associadas ao risco de uma embolia pulmonar.

Quando o inchaço é bilateral pode-se ter indícios de anormalidades no sistema cardiovascular, uma insuficiência cardíaca. O coração pode estar com sua atuação comprometida.

As alterações na circulação podem ser percebida por coceiras frequentes, sensação de queimação, cansaço e dores. Muitas vezes as áreas dos membros inferiores apresentam uma cor avermelhada, dependendo da gravidade podem se apresentar azuladas ou roxas. 

É preciso procurar um médico especialista para averiguar esses sintomas, pois a má circulação pode ser causada por presença indevida do fluxo de oxigênio e sangue em determinadas regiões do organismo e pode até mesmo evoluir para uma isquemia. 

 

Foto destaque: mãos inchadas. Reprodução/Divulgação: static.wixstatic.com

Vídeos do TikTok expõe idosos com demência

A exposição de vídeos do TikTok com idosos portadores de demência, levantou uma questão sobre a ética. 

Alguns vídeos contem informações muito úteis de alguns cuidadores, que ajudam outras pessoas que lidam com situações semelhantes. Eles dão dicas de como se comunicar com as pessoas portadoras de demência. Um exemplo de vídeo de utilidade, é como oferecer um lanche a essas pessoas. O vídeo mostra que devemos levar ao portador de demência dois lanches e mostrar a eles para que possam escolher e não gritar ou falar a distância oferecendo o lanche. 

Muitos vídeos fazem sucesso, principalmente entre os mais jovens, expondo situações embaraçosas e constrangedoras. As pessoas com demência são lançadas na internet, dançando sem ter a consciência de que estão sendo filmadas,  mostrando dificuldades em se levantar ou ainda, se atrapalhando ao colocar uma blusa ou sueter. Esses vídeos são acompanhados de frases e mensagens supostamente engraçadas do tipo, “abstrai e finge demência” e causam pena e constrangimento as pessoas, além de ignorar e desrespeitar o sofrimento de quem vive e convive com portadores da doença.

A questão ética trata sobre o compartilhamento de vídeos sem que os envolvidos estejam cientes, e pergunta se as pessoas que colocam esses vídeos na web gostariam de estar no lugar dos que são filmados. Se  acham engraçado expor familiares ou conhecidos a essa situação. 

A questão legal, questiona se o responsável pela pessoa com demência, tem o direito de expor o vídeo pelo simples fato de ser o cuidador do paciente, mesmo sabendo que o portador de demência não tem conhecimento do que está ocorrendo e autonomia para autorizar ou não. 


Idoso com Alzheimer. (Foto:Reproduçao/img.vixedata.io)


Em média, um milhão de pessoas apresentam algum tipo de demência aqui no Brasil. A doença mais comum é o Alzheimer. A Organização mundial de saúde estima que sejam pelo menos 50 milhões de pessoas portadoras de alguma demência e informa que esse número pode triplicar até 2050. 

O TikTok tem em média 2 bilhões de visualizações na hastag #Dementia e é lamentável a forma como pacientes e suas famílias são expostas na mídia. Ao reforçar esteriótipos e preconceitos que envolvem a enfermidade, o TikTok não ajuda em nada a dimuniução do problema. 

Foto destaque: Idosa com demência.  Reprodução/Divulgaçao: previva.com.br 

 

Ciência quer prolongar a vida e conter envelhecimento

Através de investimentos e do avanço da ciência, estamos mais perto de frear o envelhecimento e prolongar a vida. 

Jeff Bezos da Amazon, Larry Ellison da Oracle e Sergey Brin e Larry Page do Google, são fundadores de empresas tecnológicas que investem bilhões de dólares em pesquisas biomédicas. 

Alto Labs é uma startup que conta com o apoio financeiro de Jeff Bezos e de Yuri Milner. Com três laboratórios, dois nos EUA e um no Reino Unido e com um investimento de três bilhões de dólares, a Alto Labs aposta numa técnica chamada de “reprogramação celular”. Esta técnica é capaz de rejuvenescer células. 


Idosos interagem ao ar livre.  (Foto:Reprodução/ meirelesefreitas.adv.br)


O processo natural do envelhecimento do corpo humano ocorre com o tempo. As células humanas passam a se dividir menos, cromossomos se quebram, células-tronco regenerativas diminuem, ossos se afinam, sistema imunológico enfraquece, entre outras coisas. Para estender a vida, pesquisadores apostam na atuação do nível genético e molecular.

Através de vacinas, medicações, alimentação saudável, práticas de exercícios físicos e saneamento, a expectativa da vida humana aumentou significativamente. O número de pessoas no mundo inteiro, com idade de 100 anos ou mais, chegou a 450 mil. O record ainda é da francesa Jean Calment, falecida em 1997 com 122 anos.

O biólogo português, João Pedro de Magalhães, líder do Laboratório de Genômica Integrativa do Grupo de Envelhecimento da Universidade de Liverpool, acredita que não haverá limites biológicos para a longevidade, se através do conhecimento da biologia, redesenharmos os seres humanos, como é mostrado na teoria. 

A Alto Labs aposta na reprogramação celular aplicando uma técnica de trabalho com células tronco criada pelo vencedor do Prêmio Nobel de Medicina, Shinya Yamanaka. Outra aposta é evitar o aparecimento de tumores, eliminando as células danificadas por toxinas ou radiação. A destruição de células senescentes através de drogas testadas em camundongos idosos, resultou na melhora da capacidade física e prolongamento da vida. A pesquisa também visa evitar doenças como o Alzheimer.

Rejuvenescer o sistema imunológico, regenerando o timo, que é uma glândula localizada entre os pulmões, é outro objetivo de atuação das pesquisas. Através de dois medicamentos antidiabéticos somados a um hormonio do crescimento, existe uma abordagem de prevenção do cancêr e de infecções. 

A revista Nature Communications revela através de um estudo, que o ser humano pode viver até 150 anos, embora alguns pesquisadores acreditem que, conforme o estudo realizados em pesquisas, pode não haver limites. 

Foto destaque: Idosos que praticam esportes.  Reprodução /Divulgaçao: ogimg.infoglobo

 

Fibromialgia: entenda o que é e como tratar a doença

A Fibromialgia é uma doença reumatológica que atinge a musculatura causando dores crônicas pelo corpo. Como é uma síndrome, a dor está associada a outros sintomas, como por exemplo a fadiga e alterações do sono.  A Fibromialgia também causa uma série de distúrbios funcionais, como depressão, ansiedade e alterações no intestino.

Por ser uma doença silenciosa e por não apresentar alterações orgânicas, é associada muitas vezes a fatores psicológicos, embrora não deva ser vista apenas como esse transtorno. Muitos pacientes acometidos por essa patologia são mais sensíveis à dor e isso está relacionado diretamente ao centro de dor do sistema nervoso. 

De acordo com dados divulgados pela Sociedade Mineira de Reumatologia , essa síndrome atinge 5% da população mundial e costuma ser mais frequente em mulheres. O número de casos femininos chega a 90%. O diagnóstico é revelado na consulta médica, e tem como base o relato do paciente ao médico e exames físicos que vão comprovar o nível de gravidade da doença e o melhor tratamento. 

Como a Fibromialgia não tem cura, o tratamento tem como objetivo dar mais qualidade de vida ao paciente, aliviando os sintomas. Normalmente os médicos receitam relaxantes musculares e analgésicos e devem fazer um acompanhamento no paciente para ver a evolução do quadro clínico. 


Mulher com Fibromialgia. (Foto: Reprodução/Hospital Leforte)


Outras técnicas que podem ser aplicadas ao paciente para o seu bem-estar, inclui práticas de relaxamento, sessões de massagens e alguns exercícios físicos específicos. É importante também que um psiquiatra ou neurologista, acompanhe o tratamento para aliviar os sintomas psicológicos e esses profissionais podem receitar medicamentos para controlar a ansiedade, auxiliar no sono e até anti-depressivos.

Outro fator fundamental é que o paciente realize sessões de fisioterapia com frequência. A fisioterapia tem papel importante para aliviar os sintomas, oferecendo mais flexibilidade às articulações, oferece relaxamento muscular e naturalmente esse processo, alivia e reduz as dores. 

Foto destaque: Fibromialgia Reprodução/divulgaçao: victorbarbosa.com.br

Confira quais os documentos necessários para vacinação infantil contra a Covid-19

A vacinação infantil já está em andamento, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quais documentos devem levar para vacinar as crianças. O G1 escutou especialistas que esclarecem essas questões, informando o que é realmente necessário.

Para vacinar uma criança contra a Covid-19, basta que o responsável leve um documento do menor. Documentos com fotos ou CPF são preferenciais, mas caso a criança não tenha, pode ser levada a Certidão de Nascimento.

Algumas peculiaridades são exigidas em casos específicos. Quando a criança tiver qualquer imunodeficiência, como estar tratando de um câncer ou alguma outra enfermidade específica, é necessário levar um documento que comprove o quadro, e que autorize a criança a tomar a vacina da Pfizer.

Aliás, a Pfizer, é também a vacina que deve ser aplicada em crianças de cinco anos de idade. Esta informação foi passada pelo pediatra infectologista, Dr. Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).


Vacina contra a Covid-19. Reprodução/Divulgação: unsplash


Outra situação que requer autorização é quando a criança for levada para vacinação por outra pessoa, que não seja um dos pais ou responsáveis. Neste caso, é necessário uma autorização por escrito, um termo de assentimento que autorize a pessoa a levar a criança para receber a vacina. Esta determinação é do Ministério da Saúde e inclui na nota técnica crianças de 5 a 11 anos.

Conforme apuração do G1, este procedimento é realizado por muitas Prefeituras, mas algumas outras contrariam as normas do Ministério da Saúde e exigem autorização ou assinaturas, mesmo quando não necessário. No Rio de Janeiro, cinco municípios exigem essa autorização.

Já em Salvador, os pais são obrigados a assinar um formulário. A região metropolitana de Belo Horizonte exige que os próprios pais assinem o termo de responsabilidade, o que não é exigido pelo Ministério. A prefeitura de Belém no entanto, afirma que só vai pedir documento em casos de crianças desacompanhadas pelos pais. 

Segundo o Dr Renato Kfouri, não é necessário cadastro e nem cartão do SUS para receber a vacina, até porque, muitas pessoas não tem esse cadastro realizado. 

Foto destaque: Crianças vacinadas. Reprodução/Divulgação: s2.glbimg.com

 

Covid-19: Brasil atinge a menor média móvel de mortes em fevereiro

A média móvel de óbitos por Covid-19 caiu pelo quinto dia seguido no Brasil, chegando ao número de 733 mortes por Covid-19. Esta é a menor média desde o último dia 4 e significa uma redução de -12,7%, se comparada aos dias anteriores. O país acusou 770 mortes pela doença nas últimas 24 horas. 

Os casos registrados por Covid-19 também apresentaram queda. Com 91.595 casos registrados no momento, o Brasil acusa pelo décimo sexto dia seguido, uma redução de 20,9%, atingindo o número de 87.340 casos. É a maior baixa desde o dia 18 de janeiro. 

As informações foram passadas nesta sexta-feira (25) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e servem como referência para o acompanhamento da pandemia no país. A média móvel é baseada nos números dos últimos sete dias, evitando confusões causadas por notificações que possam ocorrer nos finais de semana.   


Realização de testes em laboratórios Reprodução/Divulgação: cnnbrasil.com.br


Esta queda tem relação com o avanço da vacinação, de acordo com especialistas. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a chance de contrair ou vir a óbito pela doença. O foco do país no momento é a vacinação infantil e a dose de reforço nos adultos. O isolamento social também é fundamental, pois evita a proliferação da doença, preservando a integridade física das pessoas.

As campanhas realizadas sobre testes, uso de máscaras, álcool em gel e principalmente a higienização de mãos e rostos, cuidados que todos devem tomar, aliadas ao incentivo as vacinas, são muito importantes para conter e combater a pandemia. 

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou através de uma pesquisa realizada, que pelo menos 380 mil hospitalizações e 66 mil mortes poderiam ter sido evitadas devido ao isolamento social e as vacinações. Um número significativo para o Brasil. 

A pandemia teve início em 2020 e desde então, o Brasil já totalizou, entre suas variantes, 28.670.242 casos de Covid-19. O número total de óbitos já atingiu a marca de 648.160.

Foto destaque: testes Covid. Reprodução/Divulgação: cnnbrasil.com.br

Estudos revelam que ômega 3 pode combater a infeção da Covid-19

A pandemia da Covid-19 é ainda motivo de muitos estudos. Um deles mostra que pacientes morriam ou evoluíam para casos mais graves devido a uma inflamação acentuada no organismo. Esta informação foi constatada por cientistas da FoRC-USP (Centro de Pesquisas de Alimentos da Universidade de São Paulo).

Os cientistas perceberam que ter ômega-3 nas células, aliviava o processo inflamatório. A engenheira agrônoma, Inar Castro, coordenadora do projeto, conta que baseada nesta informação, resolveram avaliar se a presença de ômega-3 nas células, contribuía realmente para a recuperação das pessoas infectadas pelo vírus. Foram coletadas então, amostras de sangue de 180 pessoas internadas para verificar o status de ômega-3 e acompanhar o desenrolar da doença. Apesar da boa expectativa, os resultados ainda estão sendo analisados e Inar Castro orienta cautela na compra do nutriente, afirmando que ainda é prematuro incentivar a suplementação de ômega-3.


Cápsulas do ômega-3. Foto/Reprodução: blog.nutriblue.com.br


O estudo considera também o nível já existente no organismo do ômega-3 para realização da dieta das pessoas. O ômega-3 assim como o ômega-6 são essenciais ao organismo. Eles se convertem em cadeias mais longas de ácidos graxos poli-insaturados e tem funções adicionais, ou seja, atuam como precursores dos eicosanoides, que são poderosos mediadores fisiológico das funções celulares. Os ácidos graxos ômega-3 são de origem vegetal ou animal. Este nutriente é encontrado em peixes como salmão, sardinhas e atum. Também encontrado em sementes de linhaça, abóbora e até feijão.

Pesquisas e estudos devem verificar a ação causada pelas cápsulas de ômega 3, para decidir se devem ser usados nos pacientes antes ou depois da infecção, até mesmo porque, o sistema imunológico precisa da infecção para poder ser ativado. 

Apesar da cautela em indicar a compra de cápsulas do nutriente, é importante ressaltar que o estudo pode ter um parecer favoravel ao consumo do ômega-3 para minimizar as complicações causadas pela Covid-19. 

Foto destaque: ômega-3 Foto/Reprodução: saude.abril.com.br

 

Chances de insônia na fase adulta aumenta em adolescentes que dormem pouco

A revista americana Pediatrics publicou na última quinta-feira, dia 17, um estudo explicando que crianças e adolescentes correm mais riscos de ter insônia na fase adulta, se cultivarem o hábito de dormir pouco.

Principal autor desse estudo, Júlio Fernandez-Mendoza, que é psicólogo clínico, certificado em medicina comportamental do sono e diretor do programa de Medicina do Sono Comportamental da Penn State Health e da Penn State College of Medicine, afirmou a CNN por e-mail que baseado em estudos realizados anteriormente pela equipe dele e de outros, o resultado apresentado  foi inesperado, pois 40% das crianças de 9 anos, que apresentaram insônia, mantiveram os sintomas até a fase adulta jovem. Disse ainda que essa proporção foi muito grande em relação ao que imaginavam.

O estudo apontou que uma criança na faixa etária de 9 anos, que dorme pouco, tem aumentada em duas vezes e meio as chances de ter insônia ao atingir os 24 anos. Já um adolescente na faixa dos 16 anos, tem o risco aumentado em cinco vezes e meio. Tudo isso comparado a crianças e adolescentes que dormem uma quantidade normal.

O estudo foi realizado a longo prazo, com 502 crianças de 9 anos, que foram reavaliadas sete anos depois, aos 16 e novamente aos 24 anos, ou seja, quinze anos depois.


Criança com insônia. Foto / Reprodução: Thaisquaranta.com.br


O sono foi avaliado pelos especialistas, baseado nos relatos dos pais, através de exames e de autorrelatos dos entrevistados.

As pesquisas foram realizadas primeiramente, com duas visitas dos participantes aos laboratórios.  A primeira no período entre 2000 e 2005, a segunda entre 2010 e 2013, onde os participantes tiveram o sono monitorado com luzes apagadas e com luzes acesas em dois períodos de testes. O primeiro no horário das 21 às 23 horas e o segundo das 6 às 8 horas.

A terceira visita realizada pelos participantes ocorreu entre 2018 e 2021, quando todos os participantes já eram adultos. Os relatos revelaram que dormiam uma quantidade entre 3 horas e meia a 11 horas por dia.

O estudo revelou uma dificuldade moderada a grave, em iniciar ou manter o sono, nesses três períodos em que os participantes realizaram os testes.

Segundo os estudiosos, os sintomas na transição para a adolescência, foram influenciados por fatores comportamentais ou por serem mais vulneráveis biologicamente nessa idade. A hiperexcitação é uma das principais peças da insônia e é muito comum entre adolescentes.

Os especialistas afirmam que é importante esse estudo da insônia na infância, para que se busque alternativas de tratamento, inclusive da saúde mental e ter melhor controle até chegar a fase adulta. Para isso, é importante que os pais fiquem atentos aos sonos das crianças e principalmente dos adolescentes e a qualquer sinal de alteração mais séria, procurem tratamento médico. O tratamento pode ser realizado com terapias comportamentais seguras e no caso de adolescentes podem ocorrer terapias cognitivo-comportamental.

Algumas dicas para evitar a insônia são: controlar o uso de telas luminosas para não prejudicar a melatonina, o quarto deve ser silencioso e escuro, evitar cochilos durante o dia e o uso de estimulantes, como café, energéticos e alguns chás. Evitar a pratica de atividades físicas a noite, dando preferencia para a parte da manhã ou tarde.

Foto destaque: Insônia. Foto/Reprodução: unsplash.com

Covid-19: Brasil totaliza mais de 150 milhões de pessoas totalmente imunizadas

O Brasil atingiu neste sábado, 19, o número de 153,8 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19. Os números equivalem a primeira e segunda dose, acrescidos à dose de reforço, que já foi aplicada em 59.739.780 pessoas. O País totaliza assim, um percentual de 71,63% da população imunizada. Esta informação é baseada nos dados do Consórcio de Veículos de Imprensa.

A população que já pode se vacinar, a partir de cinco anos, apresenta a imunização parcial de 85,47% e o percentual desta população que está totalmente imunizada, atingiu a marca de 76,89%. A dose de reforço, que pode ser aplicada no momento, em pessoas com idade a partir dos 18 anos, já foi aplicada em 36,93% das pessoas do país.

Crianças, com idade de 5 a 11 anos, já receberam a primeira dose da vacina. O Brasil já aplicou 7.041.105 doses e alcançou uma imunização parcial de 34,35% nesta faixa etária.


Vacinação. Imagem/Reprodução: unsplash.com


O levantamento realizado pelo consórcio de veículos de imprensa, apresentou em 19 de fevereiro, os seguintes dados:

• 153.891.379 pessoas totalmente imunizadas, com as duas doses ou dose única.

• 59.739.780 pessoas vacinadas com a dose de reforço.

• 171.075.255 pessoas vacinadas com apenas uma dose de vacina.

• 7.041.105 crianças entre 5 e 11 anos vacinadas com a primeira dose.

O consórcio de veículos de imprensa acompanha os dados de vacinação desde o dia 21 de janeiro. O consorcio é composto pelo “G1”, “O Globo”, “Extra”, ‘O Estado de São Paulo”, “Folha de São Paulo” e “UOL” e em parceria com os Estados, realizou o levantamento destas informações. O Distrito Federal e 12 Estados (AC, AL, AP, CE. ES, MG, MT, PR, RO, RR, SC e TO), não divulgaram os novos dados. Já outros 14 Estados (PA, PI, GO, PE, BA, SE, MS, MA, PB, AM, RN, SP, RS e RJ) passaram as novas atualizações. Com essas informações  de dados, o país totaliza 384.706.414 doses aplicadas entre os Estados.

Foto destaque: Vacinação. Reprodução/Divulgação

Doenças respiratórias: como cuidar do ambiente se livrando de ácaros e mofos

A umidade no ambiente do lar é a grande responsável pelo surgimento das doenças respiratórias como a asma, rinite e a sinusite. Isto pode trazer grandes complicações para os moradores.

Ácaros e fungos são os grandes vilões. Os ácaros provocam crises alérgicas intensas e tem grande facilidade de se expandirem em locais mais úmidos e os fungos liberam toxinas prejudiciais as pessoas é o que informa a professora e médica otorrinolaringologista, Juliana Anauate Alves de Aguiar.

A melhor forma de combater essas doenças, é mantendo o nível de umidade em 50%. Existem kits de testes prontos para essa verificação, mas podemos detectar esses problemas, com atenção e cuidados.

Conforme a informação das arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas, machas cinzas na parede, cheiro de bolor, bolhas ou estufamento na pintura, são alguns sinais de alta umidade. Vale checar o que está causando essas situações. Podem ser provenientes de algum vazamento, falta de circulação de ar ou da luz do sol. Dar preferência a persianas em locais mais úmidos, evitando o uso de cortinas, principalmente as de pano.


Quarto iluminado e arejado. Foto /Reprodução: s2glbimg.com


Para acabar com a umidade, recomenda-se manter os ambientes arejados e claros, melhorando assim, a saúde do ambiente em que se vive. Ajuda muito limpar as paredes e tetos com uma mistura de água potável e sanitária em proporções iguais. Verificar se existe alguma infiltração pois podem causar mofos. Outra opção é instalar no ambiente, placas anti-mofo com aquecimento elétrico, como paredes, evitando assim a umidade nos móveis do local, além de impermeabilizar e pintar novamente as paredes.

O clima também influencia nas doenças respiratórias. Para épocas ou locais com muita chuva e baixa circulação de ar, recomenda-se o uso de aparelhos desumidificadores que trazem maior equilíbrio ao ambiente. Esses aparelhos puxam o ar úmido e devolvem ao local o ar sem excesso de água. Para quem não quer ou não pode gastar muito, pode usar também, filtros básicos como blocos de carvão mineral, sacos de sílica gel, ou giz envolvidos em tecidos como tule.

Foto destaque: ambiente do lar. Reprodução/ sglbimg.com