Ciência quer prolongar a vida e conter envelhecimento

Andrea Loureiro Por Andrea Loureiro
3 min de leitura

Através de investimentos e do avanço da ciência, estamos mais perto de frear o envelhecimento e prolongar a vida. 

Jeff Bezos da Amazon, Larry Ellison da Oracle e Sergey Brin e Larry Page do Google, são fundadores de empresas tecnológicas que investem bilhões de dólares em pesquisas biomédicas. 

Alto Labs é uma startup que conta com o apoio financeiro de Jeff Bezos e de Yuri Milner. Com três laboratórios, dois nos EUA e um no Reino Unido e com um investimento de três bilhões de dólares, a Alto Labs aposta numa técnica chamada de “reprogramação celular”. Esta técnica é capaz de rejuvenescer células. 


Idosos interagem ao ar livre.  (Foto:Reprodução/ meirelesefreitas.adv.br)


O processo natural do envelhecimento do corpo humano ocorre com o tempo. As células humanas passam a se dividir menos, cromossomos se quebram, células-tronco regenerativas diminuem, ossos se afinam, sistema imunológico enfraquece, entre outras coisas. Para estender a vida, pesquisadores apostam na atuação do nível genético e molecular.

Através de vacinas, medicações, alimentação saudável, práticas de exercícios físicos e saneamento, a expectativa da vida humana aumentou significativamente. O número de pessoas no mundo inteiro, com idade de 100 anos ou mais, chegou a 450 mil. O record ainda é da francesa Jean Calment, falecida em 1997 com 122 anos.

O biólogo português, João Pedro de Magalhães, líder do Laboratório de Genômica Integrativa do Grupo de Envelhecimento da Universidade de Liverpool, acredita que não haverá limites biológicos para a longevidade, se através do conhecimento da biologia, redesenharmos os seres humanos, como é mostrado na teoria. 

A Alto Labs aposta na reprogramação celular aplicando uma técnica de trabalho com células tronco criada pelo vencedor do Prêmio Nobel de Medicina, Shinya Yamanaka. Outra aposta é evitar o aparecimento de tumores, eliminando as células danificadas por toxinas ou radiação. A destruição de células senescentes através de drogas testadas em camundongos idosos, resultou na melhora da capacidade física e prolongamento da vida. A pesquisa também visa evitar doenças como o Alzheimer.

Rejuvenescer o sistema imunológico, regenerando o timo, que é uma glândula localizada entre os pulmões, é outro objetivo de atuação das pesquisas. Através de dois medicamentos antidiabéticos somados a um hormonio do crescimento, existe uma abordagem de prevenção do cancêr e de infecções. 

A revista Nature Communications revela através de um estudo, que o ser humano pode viver até 150 anos, embora alguns pesquisadores acreditem que, conforme o estudo realizados em pesquisas, pode não haver limites. 

Foto destaque: Idosos que praticam esportes.  Reprodução /Divulgaçao: ogimg.infoglobo

 

Deixe um comentário

Deixe um comentário