Starlink recua e bloqueia o X no Brasil após pressão judicial

A Starlink, provedor de internet via satélite de Elon Musk, decidiu cumprir a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear o X no Brasil, voltando atrás nesta segunda-feira (3) em sua postura inicial. A mudança ocorre em meio a um impasse judicial que envolve o bloqueio de suas contas no país e pressões da Anatel.


Starlink, provedor de internet via satélite, muda de postura e segue ordem do STF (Foto: reprodução/Pinterest/@uncrate)

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (3) que irá seguir a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e suspender o acesso ao X, antigo Twitter, no Brasil. A decisão marca uma reviravolta em relação à postura inicial da companhia, que havia resistido ao cumprimento da ordem judicial. O bloqueio foi exigido pelo ministro Alexandre de Moraes, após o X, também controlado por Musk, não indicar um representante no país.

Mudança de postura  

No último domingo (1), a Starlink havia comunicado que só bloquearia o X se suas contas fossem desbloqueadas pela Justiça brasileira. Entretanto, o prazo para recorrer dessa decisão terminou na segunda-feira (2), sem manifestação formal por parte da empresa. 

Após alguns dias de tensão, a Starlink anunciou que está acatando a decisão do STF, mesmo que considere o tratamento ilegal. Em comunicado divulgado na própria rede X, a empresa afirmou que iniciou um processo legal na Suprema Corte dos Estados Unidos, onde está sediada, para questionar a legalidade da ordem brasileira. No entanto, a companhia também assegurou que está buscando soluções no Brasil e outros especialistas concordam que as ordens recentes violam a Constituição.

Entenda o bloqueio  


Starlink recua e bloqueia o acesso ao X no Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@starlink)

A decisão de suspender o X no Brasil está relacionada a uma série de descumprimentos de ordens judiciais pela rede social. Desde o fechamento de seu escritório no Brasil e a saída de seu representante no país, o X vinha se recusando a restringir perfis acusados de atentarem contra instituições democráticas. Isso resultou em multas que somam R$ 18,3 milhões.

Sem um responsável local, a Justiça brasileira tomou medidas mais severas. Moraes determinou, no último dia 30, que as operadoras de telecomunicação suspendessem o acesso ao X até que a empresa se adequasse às exigências legais.

Implicações para a Starlink

A Starlink não escapou do foco judicial. Além da relação com o X, a empresa viu suas contas bloqueadas em R$ 2 milhões, em uma tentativa de forçar o cumprimento das ordens judiciais. O ministro Moraes argumentou que as duas empresas fazem parte de um “grupo econômico de fato” controlado por Elon Musk, e a Starlink passou a ser alvo das sanções aplicadas ao X.

A Anatel, advertiu que a recusa em cumprir a ordem poderia resultar na perda da autorização da Starlink para operar no Brasil, onde a companhia já conquistou cerca de 200 mil clientes, especialmente na região Norte.

Samsung inova e lança o Galaxy Quantum 5 com criptografia quântica

A Samsung acaba de lançar nesta terça-feira (3) o Galaxy Quantum 5, uma versão especial do Galaxy A55, exclusivamente para a Coreia do Sul. O destaque do novo modelo é seu chip de criptografia quântica, que promete uma segurança incomparável para proteger informações sensíveis. Essa tecnologia, torna o aparelho menos vulnerável a tentativas de quebra de criptografia, garantindo uma proteção extra para os usuários.


O novo smartphone da Samsung com segurança quântica.Foto: Reprodução/YouTube/Samsung

A Samsung acaba de revelar ao mercado sul-coreano o Galaxy Quantum 5, uma versão aprimorada do Galaxy A55, que vem equipada com uma tecnologia de segurança avançada. Este novo smartphone destaca-se pelo uso de um chip de criptografia quântica, uma inovação que promete oferecer uma camada adicional de proteção para os dados dos usuários.

Conheça a criptografia quântica

A criptografia quântica é uma tecnologia que utiliza conceitos da física quântica para criar chaves de segurança praticamente invioláveis. No Galaxy Quantum 5, o chip Quantum Random Number Generator (QRNG), fabricado pela ID Quantique, gera sequências numéricas verdadeiramente aleatórias. Esse processo é fundamental para criar chaves criptográficas seguras, tornando o smartphone menos vulnerável a ataques cibernéticos.

Impacto na segurança do usuário Samsung


Modelo A55 terá a nova tecnologia .Foto: Reprodução/Divulgação/Samsung

Com a criptografia quântica, o Galaxy Quantum 5 oferece uma segurança que vai além das soluções tradicionais, particularmente em situações que envolvem transações bancárias ou outras operações que requerem altos níveis de proteção. A Samsung aposta que essa tecnologia será um diferencial importante para usuários que priorizam a segurança de suas informações.

Além do chip de segurança, as especificações técnicas do Galaxy A55 se mantém, incluindo uma tela Super AMOLED de 6,6 polegadas, uma câmera traseira de 50 MP, e uma bateria de 5.000 mAh, proporcionando uma experiência completa e segura para os consumidores. Disponível em três cores — azul-gelo, lilás e azul-marinho — o modelo já está à venda na Coreia do Sul por 618.200 wons sul-coreanos, aproximadamente R$ 2.600,00.

Para os usuários sul-coreanos, o Galaxy Quantum 5 não é apenas mais um smartphone; é uma solução inovadora que combina segurança de ponta com a confiabilidade de um dispositivo Samsung.

Javier Milei apoia declarações polêmicas sobre o bloqueio do X no Brasil

Em um movimento que intensifica as tensões políticas entre Brasil e Argentina, o presidente argentino Javier Milei repostou, nesta segunda-feira (2), mensagens no X criticando o bloqueio da plataforma no Brasil e chamando o presidente Lula de “ditador”. As postagens, que reacendem o debate sobre liberdade de expressão, apontam para um cenário de crescente polarização na América Latina.


Javier Milei, durante discurso (Reprodução/Instagram/@javiermilei)

Javier Milei, presidente da Argentina, reacendeu o debate sobre liberdade de expressão ao repostar mensagens no X criticando o bloqueio da plataforma no Brasil. As mensagens, que também chamam o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de “ditador”, geraram uma onda de discussões nas redes sociais e na mídia. Em uma das postagens, Milei compartilhou um trecho da entrevista de Lula à rádio MaisPB, na qual o líder brasileiro defende a decisão da Suprema Corte do Brasil. Lula afirmou que qualquer cidadão ou empresa com investimentos no Brasil deve respeitar a Constituição e as leis brasileiras.

Apoio a Elon Musk e críticas a Lula

Não é a primeira vez que Milei se posiciona ao lado de Elon Musk nessa questão. Anteriormente, ele já havia demonstrado apoio ao bilionário norte-americano, destacando a importância da liberdade de expressão nas plataformas digitais. Milei enfatizou que a possibilidade de ofender e ser ofendido é um risco necessário para garantir essa liberdade. Ele ainda criticou o que chamou de “socialismo progressista”, acusando-o de não saber diferenciar entre ofensa, mentira e calúnia.

Comparações com Maduro e repercussões internacionais


Milei critica decisão de Lula (Reprodução/Instagram/@javiermilei)

As declarações de Javier Milei comparando o presidente Lula ao líder venezuelano Nicolás Maduro intensificaram as tensões diplomáticas entre Brasil e Argentina. Ao sugerir que a Justiça brasileira “enlouqueceu” e afirmar que Lula está “cada vez mais parecido com seu amigo Maduro”, Milei cria um paralelo com o regime autoritário venezuelano, conhecido por reprimir a liberdade de expressão e oponentes políticos.

Essas declarações têm o potencial para uma repercussão internacional, a questão da liberdade de expressão no Brasil em um contexto maior de polarização política na região. As palavras de Milei, para muitos analistas, argumentam que essas comparações são exageradas e servem apenas para inflamar os ânimos e criar mais polarização.

Anéis olímpicos devem permanecer no maior símbolo de Paris

Segundo a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a Torre Eiffel contará com os anéis olímpicos para sempre, trazendo um novo marco para a cidade. Com a aprovação do COI, no último dia 31 de agosto, a cidade das luzes pode ganhar um novo símbolo duradouro, mas há desafios a serem superados, a elegância precisa caminhar lado a lado com a segurança e a história.


Os anéis olímpicos: um símbolo de união global (Foto: reprodução/Getty Images embed)


A Torre Eiffel, o monumento mais icônico de Paris, pode estar prestes a ganhar uma adição permanente e inesperada: os anéis olímpicos. Desde que foram instalados no início de junho, os anéis são um símbolo vibrante da aproximação dos Jogos Olímpicos de 2024. E agora, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, quer os tornar parte do cenário da cidade para sempre.

Paris planeja manter os anéis olímpicos na Torre Eiffel

Os anéis olímpicos representam mais do que apenas um evento esportivo, são um símbolo de união global, diversidade e espírito competitivo. “Queremos que Paris deixe uma marca duradoura dos Jogos Olímpicos de 2024”, disse Hidalgo ao jornal Ouest France. Imagina só, você passeando por Paris em 2030 e ainda podendo sentir a vibração dos jogos de 2024 através daqueles anéis.

Para seguir em frente, será necessário projetar um novo conjunto de anéis, mais leves e adequados para uma instalação permanente. Além disso, antes de qualquer decisão final, é preciso garantir que a instalação seja segura e que não prejudique a estrutura da torre. “Não podemos comprometer a integridade da Torre Eiffel, que é um símbolo mundial”, destacou Hidalgo. A Torre Eiffel é mais do que apenas ferro e parafusos — é a alma de Paris.

Um símbolo para as próximas gerações

A notícia sobre a possibilidade de manter os anéis olímpicos permanentemente na Torre Eiffel tem gerado diferentes reações entre os parisienses. Alguns veem a ideia como uma oportunidade de reafirmar o papel de Paris como uma cidade global e acolhedora, celebrando o espírito olímpico muito além de 2024.


Atuais anéis olímpicos na Torre Eiffel pesam 30 toneladas (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Outros, no entanto, estão preocupados com o impacto estético e estrutural que essa mudança pode trazer para um dos monumentos mais icônicos do mundo. O que é demais até mesmo para a robusta Torre Eiffel suportar a longo prazo, e os atuais anéis olímpicos pesam cerca de 30 toneladas. Enquanto o debate continua, a expectativa é que qualquer decisão considere tanto a preservação histórica da Torre Eiffel quanto o desejo de inovar e celebrar o legado olímpico de maneira duradoura.

Decisão da Meta encerra era de criatividade de terceiros nos filtros do Instagram

Meta anuncia que, a partir de janeiro de 2025, os filtros de realidade aumentada no Instagram serão limitados aos efeitos criados pela própria empresa. A medida, que entrará em vigor no dia 14 de janeiro, marca o fim da era dos filtros desenvolvidos por criadores independentes e outras marcas na plataforma.

Em uma decisão que pegou muitos de surpresa, a Meta anunciou uma mudança radical no Instagram: a plataforma não suportará mais filtros de realidade aumentada (RA) criados por terceiros. Isso significa que todos os efeitos desenvolvidos por criadores independentes, marcas e até mesmo influenciadores deixarão de existir, restando apenas aqueles desenvolvidos pela própria Meta.


Instagram anuncia mudanças nos filtros (Foto: reprodução/X/@instagram)

Essa mudança, conforme detalhado pela empresa em seu blog oficial, faz parte de um esforço maior para centralizar a criação de conteúdo na própria Meta. “Após uma avaliação completa, tomamos a decisão de encerrar a plataforma de ferramentas e conteúdo de terceiros do Meta Spark”, declarou a empresa em nota. Segundo ela, essa decisão busca atender melhor às futuras necessidades dos consumidores e dos clientes empresariais.

A era dos filtros de terceiros chega ao fim

Os filtros de terceiros foram uma parte essencial da experiência no Instagram, permitindo um nível de criatividade e personalização que cativou milhões de usuários ao redor do mundo. No entanto, com a nova política da Meta, essa era de criatividade externa parece estar chegando ao fim.


Filtro do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@filtros.d_instagran)

Ainda não está claro o que motivou exatamente essa decisão, mas a Meta indicou que faz parte de um movimento para “priorizar produtos que atendam melhor às necessidades futuras“. Essa decisão pode estar relacionada a questão de controle de qualidade, segurança e monetização, áreas no qual a Meta pode querer ter mais controle direto.

Transição suave com impactos significativos

Apesar da notícia repentina, a Meta garantiu que está comprometida em tornar essa transição o mais suave possível. No entanto, essa mudança certamente causará um impacto significativo na comunidade de criadores de filtros, que agora terão que se adaptar a um novo cenário no qual a criação de efeitos no Instagram está restrita às equipes internas da Meta.


Filtro criado por terceiros (Foto: reprodução/Instagram/@filtros.d_instagran)

Para marcas e influenciadores que dependiam desses filtros para engajamento e marketing, a mudança representa um desafio. A falta de detalhes sobre as razões específicas por trás da decisão deixa muitos questionando qual o futuro do Instagram e como a plataforma continuará a evoluir sob a liderança da Meta.

Rio de Janeiro e outras cidades podem ter elevações expressivas no nível do mar até 2050

Um novo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), na última segunda-feira (26), traz uma previsão alarmante para o futuro das cidades costeiras, incluindo o Rio de Janeiro e o distrito de Atafona, no mesmo estado. No documento, o nível do mar nessas regiões pode subir até 21 centímetros até 2050. A projeção, baseada em um estudo sobre o nível médio global do oceano Atlântico nos últimos 3.000 anos, coloca em evidência os riscos iminentes de inundações que podem afetar milhões de pessoas.

Aumento mais rápido do que o esperado

O relatório da ONU, intitulado “Mares em elevação em um mundo em aquecimento: a ciência mais recente sobre os impactos atuais e as projeções futuras da elevação do nível do mar”, destaca que a taxa de aumento do nível do mar mais que dobrou na última década em comparação à anterior. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que contribuiu com os dados para o relatório, entre 1990 e 2020, o nível do mar subiu 13 centímetros no Rio de Janeiro e em Atafona.


Cidades costeiras podem enfrentar grandes inundações (Foto: reprodução/Daniel Halseth/Unsplash)

O fenômeno não se limita ao Brasil. Cidades costeiras ao redor do mundo, de Bangkok a Nova York, estão enfrentando desafios similares. O relatório aponta que, sem ações climáticas decisivas, os impactos do aumento do nível do mar podem se tornar devastadores, afetando não apenas a infraestrutura urbana, mas também os ecossistemas costeiros e a economia global.

Causas e consequências da mudança climática

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, o principal fator para essa elevação do nível do mar é a emissão de gases de efeito estufa, gerada predominantemente pela queima de combustíveis fósseis. “Estamos cozinhando nosso planeta. E o mar está levando o calor”, afirmou Guterres no relatório. 


Com a crise climática, as geleiras começam a derreter (Foto: reprodução/Orla/iStock)

As consequências desse aumento incluem inundações costeiras, afundamento de terras e até mesmo a entrada de água salgada em aquíferos e rios, afetando diretamente a vida de milhões de pessoas que vivem em regiões costeiras. O relatório também aponta para um futuro preocupante e, mesmo que as emissões globais sejam reduzidas a zero, o nível do mar continuará a subir devido ao aquecimento dos oceanos e ao derretimento do gelo terrestre. Isso significa que as cidades costeiras devem se preparar a longo prazo contra as inundações e a erosão.

Filhas de Silvio Santos desistem da venda da Jequiti Cosméticos

Após a morte de Silvio Santos, ocorrida no último dia 17 de agosto, suas filhas decidiram interromper as negociações para a venda da Jequiti Cosméticos à farmacêutica CIMED. Apesar da oferta milionária, as herdeiras do Grupo Silvio Santos optaram por manter a empresa em suas mãos, acreditando que o valor proposto estava aquém do mercado.

A Jequiti, uma das empresas do Grupo Silvio Santos, estava em processo de negociação com a farmacêutica CIMED para a venda de 100% de suas ações. Inicialmente, a oferta era de R$ 400 milhões, mas, após pedidos das irmãs Abravanel, a proposta subiu para R$ 450 milhões.


Jequiti Cosméticos seguirá no Grupo Silvio Santos (Foto: reprodução/Facebook/Jequiti Cosméticos) 

No entanto, após uma análise mais profunda, as filhas de Silvio Santos decidiram interromper as negociações. A principal razão foi a avaliação de que o valor oferecido pela CIMED estava abaixo do mercado, uma vez que a Jequiti é estimada em cerca de R$ 654 milhões.

Herdeiras de Silvio Santos focam na valorização do legado

No último dia 17 de agosto de 2024, o Brasil dava adeus a um dos seus maiores ícones da televisão e dos negócios, Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos. Poucos dias após o falecimento, suas filhas, Cintia, Silvia, Daniela, Patricia, Rebeca e Renata, enfrentaram um dos primeiros grandes desafios na administração do vasto legado deixado pelo pai, a não venda da Jequiti Cosméticos.

Conforme reportado pelo jornal Folha de S. Paulo, a decisão foi tomada para garantir que o legado de Silvio Santos seja honrado e preservado. Além disso, há o desejo de manter a empresa sob o controle da família, permitindo uma dedicação maior ao SBT, outro pilar importante do Grupo Silvio Santos.

A decisão de manter o controle

Em nota oficial enviada ao site IstoÉ Gente, a assessoria de imprensa do Grupo Silvio Santos confirmou o encerramento das negociações com a CIMED. O comunicado ressaltou que, apesar das tratativas, não foi possível alinhar todos os interesses envolvidos para concretizar o acordo. A nota ainda destacou o respeito e o reconhecimento pela CIMED e manifestou desejo de sucesso para a farmacêutica em seus futuros negócios.


Farmacêutica CIMED tentou comprar a Jequiti, mas a proposta foi recusada (Foto: reprodução/X/@cimedremedios)

A Jequiti, que completa 18 anos em 2024, seguirá focada em seu projeto de transformação, iniciado há dois anos. A estratégia da empresa está voltada para o crescimento sustentável e para a rentabilidade dos negócios, uma meta que a companhia acredita ser essencial para continuar prosperando no mercado de cosméticos brasileiro.

Brooke Shields se reinventa como CEO da Commence

Brooke Shields, conhecida por sua carreira de modelo e atriz, decidiu abraçar um novo desafio e se tornar CEO de sua própria empresa de cuidados capilares, a Commence. Com um investimento inicial de US$ 3,5 milhões, a marca busca atender às necessidades de mulheres maduras, trazendo produtos inovadores e uma abordagem única para o mercado de beleza.

Durante a pandemia, Brooke encontrou um novo propósito e sentiu a necessidade de criar algo significativo para um público que, muitas vezes, se sente esquecido pela indústria da beleza. “Havia essa sensação de que, ao atingir uma certa idade, você perde todo o seu valor”, comenta Brooke, relembrando as conversas que teve com outras mulheres durante o período. Foi então que a ideia da Commence começou a tomar forma.

Brooke Shields e a reinvenção na carreira

Brooke Shields sempre foi uma figura pública marcante. Desde o seu primeiro trabalho como modelo, ainda bebê, até os anos como rosto dos jeans Calvin Klein, sua trajetória foi marcada por um misto de sucesso, polêmica e aclamação. Agora, aos 59 anos, Brooke virou CEO e fundadora da Commence, uma empresa de cuidados capilares focada em mulheres acima de 40 anos.


Brooke Shields, aos 59 anos, se torna CEO da Commence (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


A ideia para a Commence surgiu a partir de um blog e uma comunidade online que Brooke começou durante a pandemia, em que mulheres acima de 40 anos compartilhavam suas frustrações com a indústria da beleza. Elas estavam cansadas de se sentirem invisíveis e de não terem seus problemas resolvidos, como as mudanças na textura dos cabelos grisalhos e o couro cabeludo mais seco. Motivada por essas conversas, Brooke decidiu criar uma linha de produtos que atendesse especificamente essas necessidades.

Para isso, ela reuniu uma equipe de especialistas veteranos do varejo e da beleza, incluindo Karla De Bernardo, conhecida por suas estratégias de marketing na Macy’s, e Mark Knitowski, ex-guru de produtos da Victoria’s Secret. Juntos, eles desenvolveram produtos que Brooke chama de “heróis”: um xampu seco instantâneo, um condicionador leave-in e um sérum para engrossar as raízes.

Um futuro promissor para a Commence

Brooke precisou buscar investidores-anjo e capitalistas de risco para levantar os US$ 3,5 milhões necessários para o lançamento da Commence e teve que lidar com vários investidores do sexo masculino que tentaram questionar suas decisões. Com determinação, ela deixou claro que estava confiante em sua visão. “Eu não pedi o seu conselho. Apenas pedi o seu dinheiro”, relembra ela, afirmando seu propósito.


Commence, marca de beleza focada em mulheres acima de 40 anos (Foto: reprodução/Instagram/@shopcommence)

A Commence já demonstra um potencial significativo. A CEO e fundadora acredita firmemente que os produtos da marca, disponíveis exclusivamente online, conseguem transformar como as mulheres maduras cuidam de seus cabelos. “Essa marca precisa viver para sempre”, afirma Brooke, reforçando que a Commence não é apenas mais uma empresa de beleza, mas sim um movimento para empoderar mulheres de todas as idades.

Tragédia em Vinhedo: investigações avançam após a queda de avião da Voepass

O acidente com o avião da Voepass, no dia 09 de agosto, ocorrido em Vinhedo, deixou 62 mortos. O relatório preliminar sobre as causas da tragédia será divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB) no próximo dia 6 de setembro. Dados da caixa-preta revelaram conversas do copiloto minutos antes da queda, intensificando a expectativa por respostas.

O Brasil ainda se recupera do impacto causado pela queda do avião ATR-72 da Voepass em Vinhedo, São Paulo, que resultou na morte de 62 pessoas. A angústia dos familiares das vítimas enquanto aguardam o relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que deverá ser divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB) no próximo dia 6 de setembro.


Aeronave ATR-72 da Voepass antes da queda em Vinhedo (Foto: Reprodução/Instagram/@voepassoficial)

A cabine da aeronave, capturada pelo gravador de voz, revelou momentos de tensão e desespero. O copiloto mencionou “dar potência” à aeronave, uma frase que ecoa agora entre os investigadores e familiares como um enigma a ser desvendado.

Trabalhos de limpeza e investigação


Comissão da Câmara dos Deputados acompanhará as investigações (Foto: Reprodução/Instagram/@voepassoficial)

A Voepass iniciou um processo de limpeza e descontaminação do local do acidente, na última quarta-feira (21) além de concluir e organizar a devolução dos pertences dos passageiros e dos tripulantes às suas famílias, na última terça-feira (20), na sede da empresa em Ribeirão Preto (SP).

Câmera dos Deputados

A Câmara dos Deputados criou uma comissão externa, já publicado no “Diário Oficial” da Câmara dos Deputados, na terça-feira (20), formado por 37 parlamentares, para acompanhar as investigações, a primeira reunião está marcada para terça-feira, dia 27, às 15h.

Os deputados planejam fazer uma visita à oficina de manutenção da Voepass em Ribeirão Preto (SP), onde pretendem entender melhor as condições que poderiam ter contribuído para essa tragédia.

Brasil deve reduzir emissões de gases de efeito estufa em 92% até 2035

O Observatório do Clima propôs para o Brasil, nesta segunda-feira (26), uma meta em reduzir 92% das emissões dos gases de efeito estufa até 2035 em comparação aos níveis de 2005. Essa medida é essencial para o país contribuir de maneira significativa no combate ao aquecimento global e na preservação do meio ambiente, alinhando-se aos objetivos do Acordo de Paris.

O Brasil está diante de um grande desafio para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e contribuir de maneira mais significativa na luta global contra o aquecimento climático. O Observatório do Clima (OC), uma rede de entidades ambientalistas da sociedade civil brasileira, propôs uma meta audaciosa: uma redução de 92% nas emissões até 2035.


Fumaça encobre o céu, refletindo a urgência na redução das emissões de gases de efeito estufa (Foto: reprodução/ConexaoPlaneta)

Mas por que essa meta é tão importante?

Segundo o OC, atingir essa redução significa que o Brasil deverá chegar à metade da próxima década emitindo, no máximo, 200 milhões de toneladas de gases de efeito estufa. Atualmente o país emite cerca de 2,3 bilhões de toneladas de gases, sendo o sexto maior emissor do planeta.

Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, enfatiza que o custo de não agir será muito maior do que o esforço necessário para essa transição. “Ninguém está sugerindo parar toda a produção de um dia para o outro. O que precisamos é de uma mudança gradual e sustentável”, destaca. Ele também alerta que, enquanto alguns países continuam investindo fortemente em combustíveis fósseis, o Brasil deveria direcionar seus recursos para fontes de energia renováveis.

O que está em jogo não é apenas uma meta nacional


Incêndios florestais no Brasil agravam a crise climática (Foto: reprodução/Alberto César Almeida/AmazôniaReal)

O Balanço Global do Acordo de Paris, concluído na COP28 em Dubai, evidenciou que, se as metas de todos os países fossem cumpridas, o mundo ainda estaria a caminho de um aumento de quase 3ºC na temperatura média global. Para evitar essa catástrofe, o Observatório do Clima propõe que o Brasil adote uma postura alinhada com a meta de limitar o aquecimento a 1,5ºC.

Além da redução de emissões, o Observatório do Clima sugere políticas públicas para facilitar o cumprimento desse compromisso. Entre as propostas estão a diminuição do desmatamento a quase zero, a recuperação de 21 milhões de hectares de vegetação, o aumento do sequestro de carbono no solo por meio de práticas agropecuárias de baixa emissão, e a transição energética dos combustíveis fósseis para fontes renováveis. 

Proposta do Observatório do Clima para o Brasil inclui reduzir desmatamento

A proposta do Observatório do Clima inclui ainda medidas de adaptação, como o desenvolvimento de novos cenários para avaliar riscos climáticos e a inclusão da análise de impacto climático em todo o orçamento público. Além disso, o observatório sugere um diagnóstico abrangente sobre perdas e danos no país, especialmente diante dos eventos climáticos extremos que têm afetado áreas como os recifes de coral, o Pantanal e a Amazônia.

“A justiça climática precisa ser uma prioridade. Enquanto discutimos nossa meta, outros países, como os Estados Unidos, precisam alcançar emissões negativas para compensar seu histórico de emissões”, argumenta Astrini. Ele ainda ressalta que esse cálculo de justiça climática, que determina quanto cada país deve ao clima, é essencial para garantir que todos contribuam adequadamente e resolver o problema global.

Em um momento crítico para o futuro do planeta, as propostas do Observatório do Clima chamam a atenção para a urgência de ações concretas e coordenadas. O Brasil, como um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, tem um papel fundamental na busca por soluções que garantam um futuro mais sustentável para as próximas gerações.