Sorteio da Copa 2026 chega com promessas de equilíbrio e expectativa global

O sorteio da Copa do Mundo 2026 está marcado para sexta-feira, dia 5 de dezembro, às 14h (horário de Brasília), no Kennedy Center, em Washington, D.C. Será a cerimônia que definirá os 12 grupos da fase inicial do torneio, com transmissão ao vivo pela Globo, SporTV e GE TV.

Nesta edição, o Mundial será o maior de sua história, com 48 seleções disputando a taça. Isso exige uma organização diferente no sorteio e um formato adaptado, para que todas as equipes tenham condições justas e o torneio conserve competitividade.

Como será a divisão de potes e os critérios adotados

Para montar os grupos, as seleções serão divididas em quatro potes com 12 equipes cada, seguindo o ranking da FIFA publicado em novembro de 2025. No Pote 1 estão os três países-sede (Estados Unidos, México e Canadá), que já têm grupo garantido, mais as nove seleções mais bem colocadas no ranking, excluídos os anfitriões.

A partir daí, os potes 2, 3 e 4 serão formados com as demais equipes classificadas, em potes crescentemente com seleções de ranking mais baixo ou ainda a definir (vagas que sairão da repescagem). Na distribuição, cada grupo (de A a L) terá uma equipe de cada pote, garantindo equilíbrio nos confrontos iniciais. Isso visa evitar desequilíbrios graves já na fase de grupos.


Postagem comenta sobre divisão de potes do sorteio (Foto: reprodução/X/@OliveiraRafa)


Regras que regem o sorteio e restrições geográficas

Há também regras claras para evitar excesso de proximidade entre seleções de uma mesma confederação. Com exceção da Europa (UEFA), que poderá ter até duas equipes por grupo, as demais confederações não poderão ter mais de uma seleção no mesmo grupo.

Os três países anfitriões já têm grupos pré-definidos: México será o cabeça de chave do Grupo A, Canadá do Grupo B e Estados Unidos do Grupo D. As demais seleções de Pote 1 serão sorteadas em posições 1 dos grupos C, E a L, e daí a alternância pros outros potes. Depois, os potes 2, 3 e 4 preenchem as outras posições, sempre respeitando as restrições geográficas e de ranking.

O que muda para seleções como o Brasil e o que esperar do sorteio

Para seleções fortes e tradicionais, como a Seleção Brasileira, o sorteio traz segurança: o Brasil figura no Pote 1, portanto, será cabeça de chave e evita confrontos complicados de início. Mas o formato com 48 equipes também amplia a presença de seleções de menor expressão, o que pode gerar surpresas, adversários subestimados, estilos de jogo variados e a chance de zebras ainda na fase de grupos. Isso torna o torneio mais imprevisível e proporcionalmente mais democrático.

Outro ponto de atenção: há seis vagas ainda pendentes, times que sairão dos playoffs internacionais e repescagens. Essas vagas serão definidas em março de 2026, o que significa que o sorteio incluirá “coringas”, e os grupos só ficarão realmente completos após esses confrontos.

Com o aumento de participantes de 32 para 48, a organização da Copa exigiu revisão completa do formato. A mudança tem o objetivo de ampliar a representatividade global, dar chance a seleções fora do eixo tradicional e estimular o crescimento do futebol mundo afora.

Mas o novo modelo também traz desafios, logísticos, esportivos e de equilíbrio. Manter a competitividade, evitar desníveis excessivos e garantir que grupos não se tornem “fáceis demais” para alguns e “seleções-ovelha” para outros será uma tarefa complexa. Há expectativa sobre como potes, sorteio e calendário vão se equilibrar.

Para o torcedor, porém, o sorteio de 5 de dezembro será o primeiro grande espetáculo da Copa: a partir dele, saberemos os adversários, o caminho para o título, e o quanto o Mundial 2026 será imprevisível.

Norris reforça espírito de equipe e admite que poderia favorecer Piastri na decisão da Fórmula 1

Às vésperas do GP de Abu Dhabi, última etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, Lando Norris surpreendeu ao declarar que estaria disposto a abrir mão de posição na pista caso Oscar Piastri chegasse à corrida decisiva com chances mais claras de título. A fala, feita durante coletiva de imprensa, repercutiu amplamente no paddock e nas redes sociais, reacendendo debates sobre ordens de equipe e sobre o equilíbrio entre disputa individual e estratégia coletiva em momentos decisivos da categoria.

Norris, que lidera o campeonato com vantagem estreita sobre Max Verstappen e uma margem um pouco maior sobre o próprio Piastri, destacou que, apesar de sonhar com seu primeiro título mundial, entende que a Fórmula 1 também é um esporte de construção coletiva. Segundo ele, quando duas possibilidades de título estão dentro de uma mesma equipe, decisões de pista podem ganhar contornos estratégicos e exigir sacrifícios momentâneos em prol do resultado global da McLaren.

Disputa acirrada aumenta pressão para última corrida da temporada

A temporada de 2025 tem sido marcada por um dos campeonatos mais equilibrados desde 2021, com três pilotos chegando à última prova com chances reais, ainda que desiguais, de conquistar o troféu. Norris tem liderado com consistência, mas Verstappen permanece como uma ameaça constante, especialmente pela experiência em decisões. Piastri, embora mais distante na pontuação, segue matematicamente vivo após uma sequência sólida nas últimas etapas.

Esse contexto intenso faz com que qualquer detalhe possa influenciar diretamente no resultado: uma volta rápida, uma diferença mínima nos boxes ou até a interação entre companheiros de equipe. Por isso, a declaração de Norris não apenas ampliou a discussão esportiva como também levantou a percepção de que a McLaren pode desempenhar um papel crucial, e até determinante, no desenrolar da última etapa do Mundial.


Oscar Piastri fala se ajudaria Lando Norris a conquista o campeonato (Foto: reprodução/X/@F1)


O que Norris, Verstappen e Piastri precisam para serem campeões

A disputa em Abu Dhabi apresenta cenários claros, embora complexos. Norris, por liderar, depende sobretudo de si mesmo: um pódio o coloca em condições muito favoráveis e uma vitória sela o título independentemente dos demais resultados. Contudo, com diferenças tão pequenas na tabela, não há margem para erros mecânicos, toques ou estratégias mal executadas.

Verstappen chega à última prova precisando superar Norris e torcer por resultados desfavoráveis ao rival. O holandês sabe que uma vitória pode colocá-lo na frente caso Norris fique fora das primeiras posições. Por outro lado, Piastri precisa de uma combinação extremamente precisa: quase sempre a vitória e tropeços significativos de ambos adversários. Ainda assim, o fato de estar vivo no campeonato reforça o avanço da McLaren e a força conjunta de sua dupla.

Discussões sobre ética, ordens de equipe e espírito esportivo

A fala de Norris trouxe à tona um debate que acompanha a Fórmula 1 há décadas: até que ponto ordens de equipe são aceitáveis? Para parte dos torcedores, favorecer companheiros é parte natural do esporte, já que os construtores têm seus próprios objetivos. Para outros, esse tipo de ação fere o princípio da competição pura, que deveria ser definida exclusivamente na pista.

Norris deixou claro que não pediria ajuda, caso fosse ele o necessitado, mas que não se oporia a ajudar se a equipe considerasse o gesto necessário. Essa postura, vista por muitos como madura, ressalta o crescimento do piloto não apenas em performance, mas em compreensão estratégica do esporte. Internamente, a McLaren evita confirmar qualquer instrução direta, afirmando que tomará decisões apenas durante a corrida, conforme o desenvolvimento da disputa.

Com três pilotos ainda na disputa, uma McLaren forte e um clima de pressão extrema, o GP de Abu Dhabi promete ser decidido nos mínimos detalhes. A equipe inglesa sabe que tem a oportunidade de conquistar um título que não vem há décadas e, ao mesmo tempo, firmar a reputação de possuir a dupla mais competitiva do grid.

A corrida final, portanto, não será apenas uma disputa por posições, mas um exercício de estratégia, maturidade e controle emocional. E, como Norris antecipou, talvez também um teste de lealdade interna em um dos momentos mais decisivos da história recente da Fórmula 1.

A Fazenda 17: Rayane Figliuzzi abre processo contra Saory Cardoso após acusações

Rayane Figliuzzi confirmou que está movendo uma ação judicial contra Saory Cardoso, sua ex-rival dentro de A Fazenda 17, acusando-a de difamação e injúria. Durante participação no podcast “Link Podcast”, ela relatou que os ataques foram intensos: Saory teria usado termos como “estelionatária”, “bandida” e “criminosa” para se referir a ela no programa, além de insinuar um passado polêmico.

A influenciadora declarou que viu como “muito pesado” o fato de ser exposta desse modo e que optou por buscar reparação judicial. Segundo ela, as declarações ultrapassaram o limite do jogo e tiveram caráter pessoal, o que justificou o processo.

As acusações no confinamento e o impacto público

Durante o confinamento de A Fazenda 17, Rayane e Saory protagonizaram diversos embates, com trocas de acusações, discussões públicas e questionamentos sobre conduta. Em múltiplas ocasiões, Saory chegou a chamar Rayane de “golpista” e “estelionatária”, o que provocou intensa repercussão dentro e fora da sede do reality.

De acordo com a defesa de Rayane, essas alegações causaram danos à sua imagem, sobretudo porque o processo que ela responde está em andamento, e ela ainda é considerada acusada, não condenada. Assim, segundo sua equipe jurídica, não haveria base para tratá-la como culpada sem uma sentença final.


Rayane comenta sobre o processo judicial (Vídeo: reprodução/X/@Metropoles)


Fora do reality: reação, processo e consequências legais

Após deixar o confinamento, Rayane decidiu formalizar a queixa contra Saory. Na entrevista concedida ao podcast, ela deixou claro:  “Estavam tentando me desestabilizar de todas as formas”, frase que dá o tom da ação judicial.

A expectativa de sua equipe é de que o processo judicial receba atenção perante os tribunais, e que haja uma reparação pelos danos sofridos, moral e de imagem. A iniciativa envia um recado de que acusações dentro de reality que ultrapassam os limites do jogo podem trazer responsabilidades fora da tela.

O caso reacende o debate sobre até onde vai o “jogo” em reality shows como A Fazenda 17. Quando ofensas, acusações graves ou insinuações são feitas dentro da casa, elas reverberam no mundo real, afetando reputações, vidas pessoais e até resultando em disputas judiciais.

Para muitos, o processo de Rayane representa uma tentativa de responsabilizar quem, em tese, “usa o reality como palco” para atacar adversários, o que, na visão dela, configura difamação. Ao mesmo tempo, levanta a reflexão sobre o que é permitido em termos de liberdade de expressão e convivência num ambiente competitivo.

Jessie J esclarece relação com Channing Tatum e comenta reação dele a música polêmica

Em nova entrevista ao jornal britânico The Guardian, Jessie J falou abertamente sobre sua relação atual com Channing Tatum, com quem viveu um romance entre 2018 e 2020. Apesar da forte repercussão de suas músicas recentes, ela garantiu que ainda mantém “boa amizade” com o ator, elogiando-o e descartando animosidade entre os dois.

Sobre a música “Complicated”, presente em seu novo álbum Don’t Tease Me With a Good Time, lançada em 2025, Jessie revelou que chegou a consultá-lo antes da divulgação, e que ele ouviu a faixa sem demonstrar desconforto. “Ele é um cara tão doce… éramos muito amigos e nos divertíamos muito juntos”, disse a cantora.

Controvérsia com “Threw It Away”

A polêmica começou após o lançamento da faixa Threw It Away, também parte do novo álbum. A letra traz versos fortes, como “I’m the beauty, you’re the beast” (“eu sou a beleza, você é a fera”) e o desabafo “I gave you my love and you threw it away” (“dei meu amor e você jogou fora”), o que gerou rumores de que o alvo seria Channing Tatum.

Durante evento de audição em Londres, Jessie chegou a dizer “essa próxima música escrevi em 2020… vocês podem imaginar com quem eu estava saindo”, o que reforçou os palpites dos fãs. Mesmo assim, ela frisou que a canção não trata de apenas uma pessoa: para ela, a letra representa “várias experiências de relacionamentos” vividas quando morava em Los Angeles.


Postagem comenta sobre repercussão do novo álbum da cantora (Foto: reprodução/X/@acesspjessiej)


Foco na música e não em polêmicas

Jessie J admitiu que, durante o relacionamento com Tatum, sentia que parte de sua identidade era ofuscada pela fama dele. “Chegou a ser frustrante. Parecia que tudo o que eu lia sobre mim era sobre ele”, desabafou. Isso a motivou a expressar suas angústias nas letras, ainda que sem citar nomes.

Para a cantora, o novo trabalho representa uma forma de retomar autonomia artística e pessoal: usar a música como desabafo, mas sem intenção de rancor ou polêmica. Ao mesmo tempo, ela reforça que, apesar da especulação, não procura alimentar controvérsias, e que o diálogo com o passado, quando existe, é marcado por respeito.

Adriane Galisteu comemora nova fase com lançamento de livro ao lado da família

Adriane Galisteu realizou na noite desta segunda-feira mais um marco em sua trajetória: o lançamento de seu novo livro, em um evento em São Paulo que contou com a presença do marido e do filho. A ocasião representou mais do que uma sessão de autógrafos: simbolizou um momento de recomeço e reafirmação da apresentadora, tanto pessoal quanto profissionalmente. Segundo os relatos, a família ocupou lugar de destaque, mostrando que, para Adriane, este novo projeto tem valor especialmente familiar e íntimo.

Entre os convidados e amigos, muitos vieram prestigiar o lançamento, reforçando o apoio e o carinho por Adriane. O evento teve clima de celebração, com momentos de emoção, abraços e reconhecimento público da força da apresentadora em abrir esse novo capítulo de vida. Mais do que um livro, a obra marca uma fase de maturidade, reflexão e conexão com aquilo que ela considera prioridade: família, autenticidade e bem-estar.

Livro como liberdade: tema, significado e intimidade compartilhada

No livro recém-lançado, Adriane aborda temas próximos à vida real, algo que tem ressoado fortemente em um momento de transformações pessoais. Conforme ela mesma declarou em entrevistas recentes, a publicação revela sua visão sobre fases da vida, desafios, conquistas e, sobretudo, a importância da família como porto seguro.

A escolha de lançar a obra acompanhada pelo marido e pelo filho reforça o caráter íntimo e afetivo do projeto. Para Adriane, não se trata apenas de expor reflexões à mídia: é compartilhar com aqueles que estão juntos na sua jornada. Esse gesto humaniza a apresentação pública dela, mostrando que por trás da imagem há vida real, com lutas, vitórias e escolhas conscientes. A presença da família no evento simboliza esse elo de suporte, amor e cumplicidade que ela valoriza.


Publicação compartilhada no Instagram pelo coautor Dr. André Vinícius  (Vídeo: reprodução/Instagram/@dr.andrevinicius)


Repercussão, apoio e o olhar para o futuro

A repercussão do lançamento foi positiva, com elogios à coragem da apresentadora de abrir “parte da alma” e dividir pensamentos tão pessoais publicamente. Amigos, fãs e colegas elogiaram a honestidade e a sensibilidade da obra, reconhecendo nela uma voz autêntica e necessária. A atmosfera de afeto e solidariedade no evento evidenciou que, para muitos, Adriane representa uma mulher que não teme se reinventar e valoriza laços afetivos.

Para o futuro, o livro marca um ponto de virada. Com tantos anos de carreira na mídia, Adriane demonstra que continua aberta a novos começos, reinventando-se conforme as fases da vida. Esse lançamento não é apenas um produto cultural, mas um símbolo de evolução, pessoal e profissional, e uma declaração de que verdade, família e autocuidado podem andar juntos, mesmo sob holofotes.

Técnico do Fortaleza projeta 2026 e revela desejo de renovação após temporada histórica

O Fortaleza encerrou 2025 em grande estilo: além de garantir o acesso à Série A1 do Brasileiro Feminino, a equipe também conquistou a Copa Maria Bonita e o Campeonato Cearense Feminino, ambos inéditos na história do clube. Em entrevista recente, o técnico Erandir Feitosa, em sua segunda temporada no Pici, declarou abertamente seu desejo de continuar no comando para 2026, reforçando a ambição de dar sequência ao projeto de crescimento e de acompanhar o Fortaleza na elite.

Questionado sobre seu contrato, que vai até o fim do ano, Erandir foi direto: “Tenho contrato até o fim do ano, com certeza quero ficar. A gente vai ter uma conversa boa e, se Deus quiser, vou permanecer no Fortaleza”. A declaração reforça a intenção de manter a estrutura e a base do time que se destacou nesta temporada, em busca de adaptação à nova realidade da Série A1.

2025 de superação: os feitos que embasam o otimismo

A campanha do Fortaleza em 2025 foi marcada por consistência e bons resultados: na Série A2 do Brasileiro Feminino, o time somou 11 jogos, com 5 vitórias e 6 empates, mantendo regularidade do início ao fim. Além disso, na Copa Maria Bonita, as Leoas do Pici foram implacáveis: venceram todos os 4 jogos disputados, mostrando domínio e eficiência.

No âmbito estadual, o Fortaleza também não decepcionou. No Cearense Feminino, o desempenho foi expressivo, com 7 vitórias e 3 empates, saldo que garantiu a vantagem confortável sobre as adversárias e coroou a temporada com mais um título. No total, ao longo de 2025 foram 27 partidas, com 17 vitórias, 10 empates e nenhum revés, além de impressionantes 121 gols marcados e apenas 14 sofridos. Esses números reforçam a evolução do time e legitimam a ambição de manter o treinador para o próximo ciclo.


Publicação comenta sobre temporada do Fortaleza (Foto: reprodução/Instagram/@fortalezaesportes)


Preparação para o desafio da Série A1: expectativas e alertas

Com a ascensão garantida, o Fortaleza tem agora pela frente o desafio da elite do futebol feminino brasileiro, um patamar de exigência mais alto, com adversárias mais fortes e disputas acirradas. O técnico Erandir Feitosa reconhece essa realidade: admite que os adversários serão de outro nível, e que será preciso reforço no elenco e atenção redobrada à preparação.

Apesar da cautela, a confiança segue alta. Erandir destaca a força do grupo, a união das jogadoras e o empenho desde o início da temporada como fatores que sustentam o otimismo. “Pelo ano que a gente teve, pela dedicação das meninas do começo até agora, a equipe está de parabéns, pela força do grupo, a fé, a união”, afirmou.

A expectativa é que, com base construída em 2025, o clube consiga manter competitividade e buscar estabilidade na Série A1.

Pela primeira vez na história, militares são presos por tentativa de golpe de Estado no Brasil

Pela primeira vez desde a Proclamação da República, militares brasileiros foram presos por participação em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão, divulgada nesta terça-feira (25), marca um capítulo inédito na história política e institucional do país, ao levar à prisão oficiais que participaram da articulação golpista que buscava impedir a transição democrática após as eleições. Segundo o relatório apresentado pelos ministros, as prisões são resultado de uma investigação extensa que reuniu provas, delações, depoimentos e perícias.

De acordo com as informações divulgadas, a operação que levou à prisão dos oficiais ocorreu após o encerramento do julgamento que analisou seu envolvimento no plano golpista. A Justiça entendeu que houve atuação coordenada para derrubar o resultado das urnas e instaurar um modelo autoritário de governo. Com a publicação oficial da sentença, os militares foram imediatamente conduzidos ao cumprimento das penas determinadas.

Condenações e atuação dos militares no plano golpista

Os oficiais presos tiveram participação identificada em diferentes etapas do planejamento, incluindo elaboração de documentos, articulações internas e dialogo com autoridades e agentes externos. A investigação apontou que havia uma estrutura organizada, com tarefas distribuídas e recursos mobilizados para viabilizar a tentativa de ruptura institucional.


Matéria do G1 fala sobre prisão dos militares (Reprodução/X/@g1)


As condenações ocorreram após a análise de gravações, mensagens, registros de reuniões e depoimentos que detalharam o avanço do plano golpista ao longo dos meses que sucederam as eleições. Segundo o julgamento, os militares utilizaram suas posições estratégicas e influência dentro das Forças Armadas para tentar legitimar ações que violariam a Constituição. O entendimento unânime dos ministros foi o de que houve atentado direto ao Estado Democrático de Direito, justificando a prisão imediata.

Marco histórico e impacto institucional

A prisão de militares por tentativa de golpe representa um marco nunca antes visto no Brasil e sinaliza a postura firme das instituições no enfrentamento a práticas antidemocráticas. Para especialistas, a decisão reforça a mensagem de que não há espaços para rupturas e que todos os agentes públicos, inclusive integrantes das Forças Armadas, podem ser responsabilizados civil e criminalmente.

Além disso, o caso deve influenciar o debate nacional sobre o papel das Forças Armadas no cenário político e sobre os limites que separam atuação institucional e interferência indevida no processo democrático. A sentença também abre precedente histórico, mostrando que, mesmo em cargos hierarquicamente elevados, militares não estão imunes ao cumprimento da lei.

A repercussão imediata foi ampla e reacendeu discussões sobre democracia, segurança institucional e responsabilidade pública. O episódio entra definitivamente para os registros históricos como um dos julgamentos mais relevantes desde a redemocratização.

Boo Unzueta revela motivo de saída do PodDelas e expõe fim da amizade com Tatá Estaniecki

Boo Unzueta quebrou o silêncio e falou pela primeira vez, de forma direta e detalhada, sobre os bastidores de sua saída do PodDelas, programa que apresentou por cerca de três anos ao lado de Tatá Estaniecki e que se tornou um dos podcasts mais acompanhados do país. A revelação ocorreu durante sua participação no programa “De Frente com Blogueirinha”, em uma conversa marcada por sinceridade e momentos de forte emoção.

Segundo a influenciadora, a decisão de deixá-la de fora do projeto não foi voluntária: a empresa responsável escolheu não renovar seu contrato, alegando reformulações internas e mudanças estruturais no formato. De acordo com Boo, sua saída aconteceu de maneira repentina e sem a participação dela no processo.

A influenciadora afirmou ter ficado chateada com a condução da decisão, mas reconheceu que empresas passam por ciclos. “Não teve intenção de renovação do meu contrato por parte da empresa mesmo. E está tudo bem, entendo que é natural”, declarou. Ela ainda ressaltou que, apesar do impacto inicial, buscou seguir em frente de forma madura, abraçando novos projetos e ressignificando sua trajetória profissional.

Bastidores e sensação de ter sido descartada

Durante a entrevista, Boo explicou que não foi consultada sobre as mudanças estruturais do podcast, tampouco teve clareza sobre qual seria o novo formato do programa sem sua presença.

Segundo ela, a impressão foi de que a direção desejava alterar completamente a dinâmica da atração, o que incluía substituir uma das apresentadoras. “Acho que eles quiseram reformular tudo. Dinâmica, condução, energia… tudo mesmo”, explicou, destacando que não fazia ideia se ainda haveria espaço na nova proposta.

A influenciadora revelou também que, após o desligamento, não houve conversas aprofundadas entre ela e a equipe do PodDelas. Boo não sente mágoas em relação ao projeto em si, mas admitiu que o processo teve impacto emocional. “Quando você está há anos em algo que ama e, de repente, não faz mais parte, é estranho. Mas prefiro olhar para frente”, afirmou.

A transição, segundo ela, exigiu força e introspecção, sobretudo porque envolvia não apenas o fim de um ciclo profissional, mas também mudanças em relações pessoais construídas ao longo desse período.


Internauta comenta sobre episódio final de Boo no podcast (Foto: reprodução/X/@tuiteiitt)


Ruptura definitiva com Tatá Estaniecki e amadurecimento

O momento mais forte da entrevista foi quando Boo falou abertamente sobre sua relação com Tatá Estaniecki. Após anos de parceria diante das câmeras e declarações públicas de amizade, Boo confirmou que não existe mais vínculo entre as duas. “Não tem mais amizade nenhuma”, declarou sem rodeios. Segundo ela, o afastamento não foi imediato, mas se intensificou à medida que o processo de reformulação do PodDelas avançava.

Boo afirmou que hoje mantém apenas uma postura cordial caso encontre Tatá publicamente, mas não existe mais convivência, intimidade nem trocas pessoais. “Se eu encontrar, vou cumprimentar, claro. Mas amizade, amizade… não tem. E está tudo certo também”, concluiu.

A influenciadora destacou que o pós-PodDelas tem sido uma fase de amadurecimento emocional, de reorganização de prioridades e de retomada da autonomia profissional.

Mesmo diante do rompimento, Boo reforça que não guarda ressentimentos. “Só acho que as coisas caminham para onde precisavam caminhar. Cada uma seguiu sua vida”, disse. A influenciadora encerrou a entrevista afirmando que está animada com novos projetos e que pretende transformar esse encerramento em um ponto de virada positivo em sua carreira e vida pessoal.

Virginia compara o namoro com Vini Jr. ao casamento com Zé Felipe

Virginia Fonseca afirmou que o relacionamento com Zé Felipe foi marcado por uma forte intensidade desde o início: “foi um turbilhão, quando vi já estava grávida, já estava casada”, disse ela. Ela ressaltou que, naquele momento, tanto ela quanto Zé Felipe eram muito intensos, o que acelerou etapas naturais como o namoro e a convivência prévia.

Em contrapartida, Virginia descreve o namoro com Vinícius Júnior como uma fase que está vivendo com mais calma e atenção: “Nos conhecemos, conversamos por meses antes de nos encontrarmos… agora estamos vivendo essa fase de namoro com calma”. Apesar de o namoro ser à distância, já que Vinícius atua no exterior, ela aponta que o casal está empenhado em fazer dar certo, com comunicação constante e disposição para lidar com o desafio.

Do casamento acelerado ao namoro construído com calma

No relacionamento com Zé Felipe, Virginia aponta que a dinâmica foi diferente do habitual: não houve um longo período de namoro antes do casamento e gravidez, o que, para ela, significou que eles não viveram aquela fase de namoro. “Pular de etapa” pode ter trazido pressa e intensidade, refletindo na maneira como ela hoje analisa suas escolhas afetivas.


Virginia entra na lista de WAG’s com maiores fortunas (Foto: reprodução/X/@choquei)


Já no novo romance, a influenciadora valoriza o processo de conhecimento mútuo e construção com conversas prolongadas, encontros planejados e o reconhecimento de que o relacionamento exige cuidado. Ela destaca que o namoro com Vinícius Júnior está sendo diferente porque há essa fase de namoro que no casamento anterior ela sentiu que faltou.

A distância, o empenho e a maturidade emocional

Virginia comenta ainda que o fato de o namoro com Vinícius Júnior ser à distância, exige empenho e comunicação constante entre eles. Segundo ela, eles estão dispostos a encarar esse desafio e fazer dar certo. Essa disposição, de acordo com a influenciadora, contrasta com a dinâmica anterior, em que o casamento e a gravidez vieram tão logo que não houve tanto tempo de adaptação.

A empresária demonstra estar em uma fase de maior maturidade emocional, não apenas buscando estabilidade afetiva, mas também refletindo sobre o passado e as diferenças entre as relações. Para ela, o que importa agora é construir com calma, reconhecer os processos e valorizar o tempo de conhecer a outra pessoa antes de passar por novos marcos, o que ela considera ter sido diferente em sua história com Zé Felipe.

Athletico-PR vence o América-MG, garante acesso e comemora volta à Série A

O Athletico-PR encerrou sua participação na Série B com uma vitória por 1 a 0 sobre o América-MG, em Curitiba, na tarde deste sábado (23), em jogo válido pela última rodada da competição. O resultado não apenas coroou a boa reta final rubro-negra, mas também confirmou matematicamente o acesso à Série A, devolvendo o clube à elite após uma temporada marcada por desafios.

O gol decisivo saiu aos 41 minutos da etapa inicial, quando João Cruz aproveitou uma sobra dentro da área para concluir com precisão. A Arena da Baixada explodiu em comemoração, não apenas pelo gol, mas pela confirmação do objetivo máximo da temporada: o retorno à primeira divisão, garantido com uma campanha de ascensão na fase final do campeonato.

Primeiro tempo: intensidade, domínio e o gol que abriu o caminho

Desde os minutos iniciais, o Athletico se mostrou disposto a assumir o protagonismo da partida. Com boa mobilidade no ataque e controle no meio-campo, o time criou suas primeiras chances com Julimar e Kevin Viveros, que incomodaram a defesa mineira. Aos 26 minutos, Julimar levou perigo em cabeceio dentro da área.

O América-MG respondeu em contra-ataques rápidos, principalmente com Guilherme Pato. Ele teve a melhor oportunidade dos visitantes aos 35 minutos, mas finalizou para fora. O castigo veio pouco depois: João Cruz, bem posicionado, aproveitou cruzamento e abriu o placar aos 41 minutos, garantindo ao Furacão uma vantagem emocional importante para o restante do duelo.


Athletico lança vídeo para comemorar acesso a série A (Vídeo: reprodução/YouTube/Athletico Paranaense)

Segundo tempo: administração consciente e celebração pela vaga na elite

Na volta dos vestiários, o Athletico adotou postura mais estratégica, buscando controlar o ritmo e reduzir o espaço de criação do América-MG. A equipe paranaense segurou a bola, diminuiu a velocidade do jogo e neutralizou as principais peças ofensivas do adversário.

O América-MG tentou reagir com substituições e maior presença no campo ofensivo, mas parou na solidez defensiva rubro-negra. O Furacão, por sua vez, ainda criou boas escapadas em contra-ataques, mas sem transformar em gol.

Com o apito final, a festa tomou conta da Arena da Baixada. Diante de sua torcida e em um clima de decisão, o Athletico-PR completou a última rodada da Série B com vitória, desempenho consistente e a confirmação oficial do acesso à Série A, terminando a competição em alta e projetando uma temporada para o ano de 2026 de reencontro com a elite do futebol brasileiro.