Saiba quais presos famosos foram beneficiados pela “saidinha temporária” em Tremembé, SP

Nesta terça-feira (13), os detentos do regime semiaberto, que preenchem os requisitos da lei, tiveram o benefício da “saidinha temporária” iniciado. Entre os detentos da Penitenciária 2 de Tremembé (SP), conhecida por receber presos envolvidos em crimes de grande repercussão nacional, 112 pessoas foram beneficiadas pela ‘saidinha’.

Alguns presos que terão a oportunidade de sair do presídio, nesta terça, são: Alexandre Nardoni, Lindemberg Alves, Cristian Cravinhos, e Mizael Bispo.

A Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2, recebe presos envolvidos em casos de crime de grande repercussão e comoção nacional, para garantir a privacidade e a segurança dos internos.

A unidade abriga, atualmente, 344 presos, mas possui capacidade para 396 detentos de regime fechado e semiaberto. Já na Ala de Progressão, a capacidade é de 188 detentos, mas atualmente apenas 123 pessoas estão abrigadas.

Os 112 detentos da Ala de Progressão tiveram a saidinha programada para acontecer a partir das seis da manhã desta terça. Ao menos 22 dos 112 detentos entraram na Ala de Progressão este ano.

Conheça os presos e seus respectivos crimes:

– Alexandre Nardoni: Condenado a 30 anos de prisão, em 2010, por jogar a própria filha de 5 anos, Isabela Nardoni, do sexto andar do prédio onde morava.


Alexandre Nardoni, pai de Isabella Nardoni. (Foto: Reprodução/Notícias R7)


– Mizael Bispo: Condenado a 22 anos de prisão, em 2013, por matar a ex-namorada Mércia Nakashima, advogada de 28 anos, que foi encontrada afogada e trancada dentro do próprio carro na represa de Nazaré Paulista.

Mizael Bispo. (Foto: Reprodução/Metrópoles)


– Lindemberg Alves: Condenado a 39 anos de prisão, em 2013, por manter a ex-namorada, Eloá Pimentel, em cárcere privado e matá-la. O caso foi transmitido ao vivo durante o crime e foi relembrado no primeiro episódio do ‘Linha Direta’, programa da TV Globo que voltou recentemente às telas, apresentado por Pedro Bial.

Lindemberg Alves. (Foto: Reprodução/Gazeta do Povo)


Gil Rugai: Condenado a mais de 33 anos de prisão por matar o pai e a madrasta. O crime aconteceu em 28 de março de 2004, quando o casal foi encontrado morto e baleado na sede da agência de publicidade, que funcionava na casa onde moravam, em Perdizes, SP. Luiz, o pai, tinha 40 anos e Alessandra, a madrasta, tinha 33. Gil Rugai tinha 20 anos na época.

Gil Rugai. (Foto: Reprodução/Aventuras na História)


– Cristian Cravinhos: Condenado a 38 anos de prisão pela morte do casal Manfred e Marísia Von Richthofen. O crime ocorreu em outubro de 2002 e foi comandado pela filha do casal, Suzane, e cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. Suzane e Daniel, na época namorados, já respondem em liberdade.

Cristian Cravinhos. (Foto: Reprodução/Folha-UOL)


Marcos Rocha da Silva: Condenado a 16 anos de prisão, em 2015, pela morte de dois jovens em 2008, na cidade de Amparo. Marcos era Guarda Municipal de Jaguariúna e foi condenado junto com o próprio irmão.

Marcos Rocha da Silva. (Foto: Reprodução/G1)


 Quais presos têm direito à saída temporária?

Apenas os detentos do regime semiaberto possuem direito à saída temporária. Para conseguir o benefício, concedido pelo juiz, os presos precisam ter cumprido pelo menos 1/6 da pena, se for réu primário, e 1/4, se for reincidente.

Além disso, precisam ter bom comportamento na prisão. Caso algum preso tenha alguma ocorrência leve ou média dentro do presídio, é necessário que passem por uma reabilitação de conduta, que pode levar até 60 dias. Após este prazo, eles podem ter o benefício.

O detento que receber o benefício da “saidinha” deve apresentar um endereço onde poderá ser encontrado no período da saída temporária. Além disso, ele deve permanecer neste endereço durante o período noturno, não podendo frequentar bares e casas noturnas.

Conforme as mudanças ocorridas no pacote anticrime, que está em vigor desde o ano de 2020, os presos que foram condenados por crime hediondo com morte não possuem mais o direito da saidinha temporária, com exceção daqueles que tiveram o direito adquirido antes da mudança na legislação.

A justificativa para o benefício da saída temporária é que o preso precisa ter a ressocialização, visitando a família e amigos, para manter o vínculo social fora da prisão.

Foto destaque: Penitenciária P2 de Tremembé, SP. Reprodução/G1

Avós das crianças encontradas na Amazônia colombiana disputam custódia e acusam o pai de violência doméstica

A disputa pela custódia das crianças indígenas perdidas na Amazônia colombiana começou entre os parentes dos quatro irmãos, encontrados na última sexta-feira (9), após 40 dias de busca.

De acordo com informações do Instituto Colombiano de Assistência à Família (ICBF), as autoridades não decidiram, ainda, com quem os irmãos vão ficar, se é com o pai, acusado de violência doméstica, ou com os avós. Astrid Cáceres, chefe do ICBF, em entrevista, afirmou: “Vamos conversar, investigar, saber um pouco da situação”. Ainda diz que “O mais importante neste momento é a saúde das crianças, que não é só física, mas também emocional, a forma como os acompanhamos emocionalmente.”

Sobre o caso:

A crianças, entre 1 e 13 anos de idade, sobreviveram na floresta colombiana, sozinhas, após o avião em que elas estavam cair. Além dos irmãos, a mãe deles, um líder indígena e o piloto do avião estavam presentes, mas não sobreviveram.

As crianças foram encaminhadas para um hospital para receberem os devidos cuidados e devem permanecer internadas durante mais alguns dias, até se recuperarem. Astrid Cáceres afirmou que as autoridades estão analisando os cenários para tomarem a decisão de quem irá ficar com as crianças.

Narciso Mucutuy, avô materno das crianças, disse à Reuters: “Eles me abraçaram dizendo ‘pai, pai, vamos pra casa’. Eu disse a eles que os médicos precisavam examiná-los porque eles passam muito tempo na selva, então eles permaneceriam sob os cuidados do ICBF e depois chegaríamos a um acordo para que elas fossem entregues a nós”.


Narciso Macutuy, avô das crianças. (Foto: Reprodução/G1)


Pai das crianças acusado de violência doméstica:

No último domingo (11), Narciso Macutuy, o avô materno das crianças, acusou Manuel Ranoque, pai de dois jovens, de bater na mãe das crianças. Em entrevista à imprensa, Ranoque afirma a violência, mas reconheceu esse assunto como algo privado e não “fofoca para o mundo”. Ao ser questionado se ele agredia a esposa, Ranoque diz: “Verbalmente, às vezes, sim. Fisicamente, muito pouco. Tivemos mais brigas verbais”.

Além da violência doméstica, outro fator que pode interferir na decisão das autoridades sobre a custódia, é que Ranoque diz ter sido ameaçado por um grupo dissidente da FARC, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.


Manuel Ranoque, pai das crianças. (Foto: Reprodução/G1)


O ex-grupo da Farc está diretamente envolvido com o narcotráfico, e é conhecido por recrutar os indígenas à força. O pai das crianças afirma ter medo de perder sua vida e a de seus filhos, e pediu ajuda do governo colombiano para garantir a sua segurança.

“Acho que vou viver em tempo integral em Bogotá porque tenho problemas com a frente de Carolina Ramirez que está procurando por mim para me matar”. “Fui ameaçado. Para eles, sou um alvo, pois conheço toda a área. Tenho medo que essas pessoas sem-vergonha comecem a me pressionar por causa dos meus filhos, e não permitirei isso enquanto tiver vivo”, diz Manuel Ranoque à Reuters.

Foto destaque: Resgate das crianças perdidas na Amazônia Colombiana. Reprodução/Rádio Itatiaia

Governo confirma mais um caso de Gripe Aviária no país

Nesta segunda-feira (12), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou mais um caso de gripe aviária de alta patogenicidade no Brasil. No momento, o país tem um total de 31 casos da doença, todos eles em aves silvestres. Oito outras investigações estão em andamento, mas ainda sem conclusão do resultado laboratorial.

Até o momento, todos os casos confirmados de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) (H5N1) estão localizados nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Mais de 1.284 avaliações de casos suspeitos já foram feitas desde o início do ano. Mas, como os casos confirmados até agora são em aves silvestres, o Brasil ainda mantém o status de país livre de IAAP, não havendo, então, restrições no comércio de produtos avícolas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta que os casos sejam rigorosamente monitorados, já que o vírus H5N1 da gripe aviária tem potencial de causar uma pandemia. Este vírus já matou milhões de aves domésticas e silvestres no mundo, e milhares de mamíferos marinhos do Chile, mas, em relação aos humanos, há poucos casos da doença (cerca de 860 desde o ano de 2003, mas com 54% de letalidade).


Sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). (Foto: Reprodução/Portal Gov.br)


Tópicos importantes sobre a gripe aviária:

– Em maio deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou emergência zoossanitária em todo o país, por conta da detecção do vírus H5N1, da influenza aviária;

– Exposições, feiras e outros eventos que promovam a aglomeração de aves estão suspensos, para evitar a disseminação do vírus para as aves comerciais;

– Até agora, não há nenhum caso registrado da doença em aves comerciais ou em seres humanos no país;

– O risco de contaminação da doença entre os seres humanos é baixo, mas as ações de prevenção e vigilância são importantes, porque quanto maior a circulação do vírus, maior é o risco de mutações que tornam ele mais contagioso;

– Segundo o Ministério da Saúde, as infecções podem ocorrer através do contato com aves contaminadas, mortas ou vivas. Portanto, a recomendação é de que não se deve tocar nem recolher aves doentes;

– A influenza aviária não é transmitida através do consumo de ovos ou aves;

– O Instituto Butantan já está desenvolvendo uma vacina contra a doença, mas ainda não há previsão para a produção;

– Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os sintomas da gripe aviária, em galinhas, são:

* Espirros, tosse e muco nasal;

* Queda de postura, na produção de ovos e/ou alterações nas cascas dos ovos; hemorragias nas pernas e às vezes nos músculos;

* Edema (inchaço) nas juntas das pernas; inchaço da crista e barbela, com cor roxa-azulada ou vermelho escuro;

* Falta de coordenação motora (sintomas nervosos);

* Diarreia e desidratação.

Foto destaque: Aves representando a gripe aviária. Reprodução/Globo Rural

STF tornou réus 90% dos criminosos denunciados pelos atos golpistas em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisou um total de 1.245 das 1.390 denúncias que foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra as pessoas presas em flagrante nos atos golpistas, que ocorreram no dia 8 de janeiro deste ano. Este número é equivalente a 89,5% do total e todas as denúncias feitas até agora foram aceitas e os suspeitos se tornaram réus.

As denúncias são analisadas no plenário virtual, que consiste em um sistema no qual os ministros depositam seus votos, e tem ocorrido em blocos. Na última sexta-feira (9), o sétimo bloco foi encerrado e recebeu mais de 70 denúncias.

A maioria das pessoas denunciadas corresponde àquelas que foram presas no Quartel-General do Exército, um dia após os atos golpistas, e são acusadas de incitar as manifestações que desencadearam os golpes. Dentre elas, 1.014 viraram réus, sendo denunciadas por associação criminosa e incitação ao crime.

Outras 239 pessoas foram denunciadas como executores dos atos, e foram presas em flagrante na Praça dos Três Poderes. Dentro desse grupo, 231 criminosos já viraram réus e vão responder pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, associação criminosa armada, deterioração de patrimônio tombado, golpe de estado e dano qualificado.


Atos Golpistas de 8 de Janeiro, em Brasília. (Foto: Reprodução/FOLHA-UOL)


Além destas pessoas denunciadas, uma recebeu a denúncia por suposta omissão de agente público, que ainda não foi analisada.

Este processo de recebimento das denúncias resulta no início da ação penal. A partir de agora, coletas de provas com depoimentos de testemunhas de defesa e acusação serão feitas. E, no fim do processo, os réus serão condenados ou absolvidos após o julgamento do mérito do caso.

Apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça apresentaram divergências, em todos os casos analisados. Ambos votaram contra as denúncias dos suspeitos de incitação. No que diz respeito aos executores do ato, Mendonça votou para receber as denúncias por completo, ao contrário de Nunes Marques, que defendeu receber as denúncias apenas em três crimes: dano qualificado, abolição violenta do estado democrático de direito e deterioração do patrimônio tombado. O relator do caso é o Ministro Alexandre de Moraes.

Foto destaque: Criminosos dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Reprodução/Condsef

Como usar looks maximalistas no inverno

Diante do desenvolvimento do setor da moda e das novas tendências que vêm surgindo ao longo dos anos, o inverno não é mais marcado apenas por looks monocromáticos e de identidade básica. Os dias frios, agora, também carregam peças descontraídas e divertidas, com mais cores e modelagens diferentes. O que antes era uma época para usar roupas mais minimalistas, agora temos o maximalismo como opção para o inverno.

A expert em moda, Stella Resende, conta um pouco mais sobre como aderir ao maximalismo: “Um jeito de escolher peças maximalistas é começar pensando qual o grau de atenção você gosta, pois é possível usar desde uma argola ou brinco grande na orelha até um casaco oversized de pelúcia verde ou estampas grandes e coloridas. Para que esses itens sejam valorizados sem parecer um exagero ou fora de equilíbrio, não tem erro se o restante do look forem peças neutras e clássicas”, diz Stella.

Se jogue no exagero:


Look maximalista com casacão de inverno. (Foto: Reprodução/Steal The Look)


Ainda que no Brasil o frio não seja tão brusco quanto em outros países, um casacão colorido e quentinho é super estiloso e amado pelos amantes da moda. Algumas marcas brasileiras como Igor Dadona, LED e Weider Silveira possuem camisas, casacos e capas em tecidos variados, como em malha esticada.

As cores ajudam a alegrar os dias frios:


Look colorido maximalista. (Foto: Reprodução/Steal The Look)


Outras marcas nacionais que nos mostram o poder das cores nos dias de inverno são: David Lee, The Paradise e Isaac Silva. Vestir nossas cores preferidas no frio nos ajuda a trazer mais autenticidade e alegria.

Use e abuse dos brilhos e paetês:


Look maximalista com brilho. (Foto: Reprodução/Pinterest)


As roupas brilhantes e com paetês, além de lindas e chamativas, podem deixar de serem escolhidas por nós para serem usadas apenas em ocasiões especiais. “Já faz um tempo que o brilho não é um elemento extraordinário, ele passou a fazer parte do guarda-roupa para muitas ocasiões. Dá para mesclar estampas e trazer o brilho na mesma cor. Se as estampas têm o preto com muito destaque, uma peça de brilho no mesmo tom vai conversar super bem”, sugere a expert Stella.

Foto destaque: Looks maximalistas no inverno. (Reprodução/CLAUDIA)

 

Sofia Richie se torna referência do “Quiet Luxury”

A filha mais nova de Lionel Richie, cantor lendário norte-americano que foi membro da banda “The Commodores”, Sofia Richie, mudou completamente seu estilo nos últimos anos. A modelo passou a aderir peças sem logomarcas, com cores mais neutras e boa modelagem, tornando seu guarda-roupa ainda mais elegante e sofisticado. Esse novo estilo da moda é chamado de Quiet Luxury, e virou tendência em 2023.

O chamado “Quiet Luxury”, ou “luxo silencioso” em português, refere-se a uma abordagem de moda mais elegante e discreta para o luxo, valorizando a qualidade, o artesanato, a exclusividade e total atenção aos detalhes da peça, de uma maneira sutil e sem nenhuma ostentação. Basicamente, o Quiet Luxury se baseia na apreciação das coisas refinadas e na discrição, ao contrário de várias formas e marcas de luxo que são marcadas pelo exibicionismo e ostentação.

A busca pela excelência do Quiet Luxury valoriza o design sofisticado, produtos de alta qualidade e materiais nobres, todos sem exagero. Dentro do mundo da moda, ele é encontrado em marcas que se destacam pela sua qualidade e pela sua atenção aos detalhes que compõem a peça, ao invés de se basearem em ostentação, como logotipos ou emblemas ostensivos. A estética minimalista está presente nessas marcas, que produzem peças atemporais e simples, que não se encaixam em tendências passageiras.

Sofia Martellini, especialista em tendências de moda da WGSN, explica mais o conceito de Quiet Luxury: “O Quiet Luxury é, obviamente, extremamente sofisticado. Uma das principais características são, de fato, os materiais de altíssima qualidade. São peças feitas para durar, para passar de geração para geração”.


Sofia Richie vestindo peça de roupa do “Quiet Luxury”. (Foto: Reprodução/Instagram)


Além do setor da moda, o Quiet Luxury também se está presente em alguns outros setores, como automóveis, hotelaria e viagens. Dentro desses setores, ele pode se manifestar em experiências personalizadas e exclusivas, de novo ao invés de ostentação exagerada.

Resumidamente, o conceito de Quiet Luxury consiste em uma abordagem totalmente discreta e que exala elegância, valorizando os detalhes e a qualidade.

De onde vem o Quiet Luxury?

Assim como a abordagem do “Recession Core”, o Quiet Luxury é reflexo da crise econômica mundial, que veio após a pandemia, inflação, alto custo de vida e guerra, o que levaram as pessoas a gastarem menos.

Segundo Sofia Martellini, “Já para as pessoas que não necessariamente foram afetadas pela crise, geralmente aquelas de classe mais elevadas, estão aderindo a um comportamento de não ostentar o dinheiro. É o que vem acontecendo desde a pandemia: mão fica de ‘bom tom’ ostentar”.

Foto destaque: Sofia Richie. (Reprodução/StyleCaster)

Thiago Wild chega ao Rio para se apresentar à Justiça

O jogador brasileiro de tênis, Thiago Wild, denunciado pela ex-companheira, Thayane Lima, por violência doméstica, compareceu ao Rio de Janeiro para se apresentar à Justiça e tomar conhecimento sobre o processo criminal que foi iniciado pelo Ministério Público da cidade (MP-RJ).

O tenista viajou para a cidade carioca após encerrar sua participação no Torneio de Roland Garros, na França. A informação da ida do atleta ao Rio foi dada pela sua assessoria à imprensa nesta terça-feira (6).

Apesar de ter recebido a denúncia, Thiago Wild não respondeu ao caso, pois a Justiça não o encontrou para ser intimado em nenhum dos endereços informados.

Em nota da assessoria, a defesa do atleta informa: “A partir de agora a defesa do atleta apresentará ao Poder Judiciário todos os elementos que possui e que demonstram a inconsistência das acusações formuladas e comprovam sua inocência”. Ainda em nota, afirma que “sua defesa também se somará aos esforços realizados pelo poder judiciário do Rio de Janeiro, que tenta, desde 2021, intimar Thayane Lima da limiar expedida em processo cível no qual ela figura como ré e que a proíbe de fazer quaisquer publicações, comentários ou postagens sobre o relacionamento, uma vez que o conteúdo pela mesma utilizado carece de comprovação de veracidade e extravasa os limites da liberdade de expressão”.

Ainda de acordo com o pronunciamento da defesa, “Thayane não recebeu ainda a intimação desde o período em que residia no Brasil e agora diz estar nos Estados Unidos e não forneceu seu novo endereço à Justiça Brasileira”. Segundo a assessoria, o procedimento policial que acusa Thayane Lima de extorsão encontra-se na fase final e, em breve, será encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.


Thiago Wild e sua ex-companheira Thayane Lima. Foto: (Reprodução/ Diário do Nordeste)


Entenda o caso:

O tenista paranaense de 23 anos, Thiago Wild, ganhou visibilidade nos últimos dias devido à sua vitória sobre o argentino Guido Pella, ex-top 20 do tênis, no campeonato Roland Garros. Além disso, o feito histórico ocorreu na última terça-feira (30), quando o atleta venceu o russo Daniil Medvedev, o segundo lugar mundial no ranking da ATP, que classifica os melhores tenistas.

Mas, por trás das vitórias, existe um lado da vida pessoal de Thiago Wild que poucos conhecem, mas que veio à tona nos últimos dias. O atleta encara um processo criminal em andamento por violência doméstica, lesão corporal e injúria contra a sua ex-companheira Thayane Lima, influenciadora e biomédica.

A denúncia foi feita ao Ministério Público do Rio em abril de 2022.

Durante o ano de 2020 e agosto de 2021, Thiago e Thayane viveram juntos em união estável em um apartamento na capital carioca. A ex-companheira afirmou ter se separado do atleta após descobrir as várias traições do atleta, além de viver em um relacionamento abusivo.

A influenciadora veio a público relatar os episódios de violência que sofreu do atleta, após já estar separada dele. Após o relato de Thayane, a polícia do Estado do Rio começou a investigar Thiago Wild por violência psicológica, lesão corporal e injúria. Em outubro de 2021, o tenista foi indiciado pelos crimes e denunciado pelo Ministério Público.

Em um dos prints das conversas entre o casal, exposto por Thayane, Thiago revelou que sua família teve ligação com o nazismo no passado. “Minha família por parte de mãe é nazista. Literalmente. O meu bisavô, pai do pai da minha mãe… era o antecessor de Hitler… Foi ele quem trouxe o dito da Áustria e ensinou a vida pro Hitler”, disse o atleta.

Na coletiva de entrevista que ocorreu após a partida do jogo de terça-feira, em Roland Garros, Thiago foi questionado sobre as denúncias que recebeu e o processo de violência doméstica que enfrenta. Em resposta, o atleta diz: “Não acho que seja um assunto que devemos falar aqui. Acho que é uma pergunta que você não deveria fazer a ninguém. Não acho que cabe a você decidir se é o lugar para falar sobre isso ou não”.

Foto destaque: tenista brasileiro Thiago Wild. Reprodução/Terra

Julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível é marcado pelo TSE

 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, marcou o julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível para o dia 22 de junho. Os dias 27 e 29 também foram reservados para que ocorram as sessões da mesma pauta. A definição ocorreu após o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, liberar o relatório que pode definir se houve ou não abuso de poder político pelo ex-presidente.

Bolsonaro é alvo de um processo do PDT que o acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicações, uma vez que os ataques contra o sistema eleitoral, que ocorreram no Palácio da Alvorada, durante uma reunião com embaixadores, foram transmitidos pela TV Brasil em julho de 2022.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) se pronunciou a favor da inelegibilidade de Bolsonaro. A manifestação foi assinada por Paulo Gustavo Gonet Branco, vice-procurador-geral eleitoral, e entregue ao TSE no mês de abril.

De acordo com o Ministério Público, o ex-presidente colocou em dúvida o funcionamento do sistema eleitoral, acusando, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas de terem sido fraudadas.


Ex presidente da República, Jair Bolsonaro, e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução/ O Globo)


Após a reunião, o vice-procurador-geral eleitoral e alguns partidos políticos pediram ao TSE, por meio de apresentações e representações, que Bolsonaro fosse punido e que os vídeos relacionados à reunião com os embaixadores fossem excluídos da internet, o que foi aceito pelo tribunal.

A defesa de Bolsonaro alega que a postura do ex-chefe de Estado não significa que ele seja contra as regras do sistema eleitoral e nem contra a democracia.

Em setembro de 2022, Bolsonaro foi condenado pelo TSE a pagar uma multa de 20 mil reais por propaganda eleitoral antecipada, por conta da mesma reunião com os embaixadores. Bolsonaro responde por 15 ações no TSE que podem torná-lo inelegível. Caso a condenação seja considerada procedente, a pena de inelegibilidade é de oito anos, ou seja, se de fato Bolsonaro for condenado, ele só poderá disputar as eleições em 2032.

Foto destaque: Jair Bolsonaro. (Reprodução/ Folha PE)

Príncipe Harry não comparece ao tribunal e depoimento é remarcado para terça-feira

Nesta segunda-feira (5), o príncipe Harry não esteve presente no Tribunal de Londres para prestar depoimento a respeito de um processo que está movendo contra uma editora de tablóide.

O advogado do príncipe, David Sherborne, disse ao juiz que Harry estava em uma viagem para Los Angeles por conta do aniversário de sua filha no domingo e que, na segunda-feira, não estava disponível para prestar depoimento. O interrogatório foi remarcado para terça-feira (6).

Timothy Fancourt, o juiz, diz ter ficado “surpreso” com a ausência de Harry, e Andrew Green, um dos advogados da Mirror Group Newspapers (MGN), a editora processada, afirmou que o não comparecimento do príncipe no tribunal era “absolutamente extraordinário”, acusando a equipe jurídica de Harry de desperdiçar tempo do tribunal.

Harry, filho mais novo do rei Charles III, é o primeiro membro sênior da realeza a prestar depoimento no tribunal em 130 anos. Nos últimos seis meses, ele esteve presente em várias manchetes, devido as suas disputas legais com a imprensa britânica, o lançamento de um livro de memórias e sua série documental da Netflix, na qual ele acusa outros membros da realeza de conspiração com tabloides.

O consultor sênior de comunicações, David Yelland, e ex-editor do tabloide “The Sun de Rupert Murdoch”, um dos veículos processados por Harry, afirma que a família real evita processo judiciais porque eles não estão no controle da situação.


Tribunal de Justiça de Londres. Foto: Reprodução/ O País


Entenda sobre o que é o processo:

O príncipe Harry e outras cem pessoas, incluindo atores, atletas e celebridades, estão processando a Mirror Group Newspapers (MGN), editora dos tablóides “Sunday Mirror”, “Daily Mirror” e “Sunday People”, acusando-a de atividades ilegais generalizadas entre os anos de 1991 e 2011.

Segundo eles, os investigadores particulares contratados pela MGN ou os jornalistas do grupo de mídia, hackearam telefones em “escala industrial”, obtendo acesso a detalhes privados por engano e realizaram outros atos ilícitos a fim de descobrirem informações sobre eles.

Os editores executivos e seniores estavam a par da situação e aprovaram o comportamento, segundo os advogados de acusação.

O argumento da MGN é de que alguns dos processos, como o de Harry, foram abertos muito tarde.

Harry deve depor durante três dias.

Foto destaque: Príncipe Harry. Reprodução/TV Cultura

Caso Jeff Machado: garoto de programa diz que sofreu chantagem de Bruno Rodrigues

Preso na última sexta-feira (2), por ser suspeito do crime de assassinato do ator Jeff Machado, Jeander Vinícius da Silva Braga, revelou à polícia, em novo depoimento, que foi chantageado por Bruno de Souza Rodrigues. Segundo ele, Bruno disse “ter matado outras pessoas”.

De acordo com o G1, que conseguiu ter acesso ao termo de declaração do garoto de programa no dia de sua prisão, Jeander apresentou outra versão de depoimento, em comparação com o primeiro, que foi dado no dia 26. Desta vez, ele afirmou que o miliciano citado como assassino por ele e por Bruno, o Marcelo, era apenas um personagem inventado, o que a polícia já desconfiava.

Segundo a versão de Jeander, ele foi chantageado por Bruno logo após o crime, sendo ameaçado em ter o segredo de ser garoto de programa revelado para a esposa. Além disso, antes de ser preso, Jeander foi orientado por uma advogada, supostamente contratada por Bruno, a “se hospedar num hotel, formatar o telefone e trocar o chip”, pois “se a polícia tivesse acesso às mensagens do seu celular, daria m*rda”.

O principal suspeito do crime, Bruno de Souza Rodrigues, segue foragido. O Disque Denúncia anunciou, no último sábado (3), um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro do suspeito.

Os policiais acreditam que o sonho de Jeff em ter uma grande carreira artística foi usado contra ele, para que Jeander e Bruno tivessem ganho fácil. Os dados da polícia apontam que Jeff foi considerado como uma “vítima perfeita”, e teria entregado cerca de 18 mil reais a Bruno, por conta da falsa promessa que recebeu em participar de uma novela.


Jeander Vinícius da Silva Braga e Bruno de Souza Rodrigues, suspeitos do assassinato de Jeff Machado. Foto: Reprodução/G1


Relembre o caso:

Jeff Machado, ator de 44 anos, foi encontrado morto e concretado a dois metros de profundidade pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), em uma casa na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga são os principais suspeitos do crime, e teriam alugado o imóvel, onde o corpo foi concretado, um mês antes do crime.

As investigações da polícia apontam que Jeff foi enganado com a falsa promessa de ganhar um papel em uma novela, e teria desembolsado cerca de 18 mil reais para Bruno Rodrigues, seu “amigo”.

Foto destaque: Jeff Machado. Reprodução/CNN