Intensa tempestade de poeira cobre cidade dos EUA

Na noite desta segunda-feira (25), uma grande tempestade de poeira tomou conta da área metropolitana da cidade de Phoenix, no estado de Arizona, nos Estados Unidos. O acontecimento trouxe várias consequências para a região, como danos causados pelos ventos e chuva e cortes generalizados de energia elétrica. Este evento ocorre em meio a momentos climáticos tensos para essa região americana.

O caso da tempestade

Esse tipo de tempestade de poeira é um fenômeno, conhecido meteorologicamente com haboob, que é um tipo intenso de tempestade de areia levada por uma frente de ar. Os ventos foram seguidos por fortes chuvas que devastaram a cidade, causando grandes cortes de energia.


Tempestade de poeira em Phoenix, Arizona (Vídeo: reprodução/X/@FoxNews)

Durante a noite desta segunda-feira (25), o Serviço Nacional de Meteorologia de Phoenix enviou alertas para a tempestade de poeira e uma forte chuva, alertando aos motoristas sobre a baixa visibilidade e recomendou para as pessoas que se mantivessem afastadas, para evitarem acidentes. Após a tempestade passar, mais de 60 mil pessoas ficaram sem energia.

No Aeroporto Phoenix Sky Harbour, intensas rajadas de vento, que chegaram a 112 km/h (quilômetros por hora), destruíram uma das pontes. Esse evento climático forçou o aeroporto a parar as decolagens e pousos de aeronaves, pois a poeira tomou conta da estação, sendo quase impossível enxergar qualquer coisa.

As paredes de areia

Esse acontecimento em Phoenix, apesar de não ser novidade, foi muito mais intenso comparado a outras ocorrências, devido às paredes de areia, criadas a partir dos ventos que levantaram o solo do deserto, formando assim o grande paredão. Essa parede se assemelha a uma nevasca no inverno, podendo atingir milhares de metros de altura e se estender por quilômetros.

A parede de areia do haboob pode ser avistada de longe, porém não se deve poupar tempo fugindo dela, pois caso se aproxime, é quase impossível enxergar, especialmente em algum veículo, pois a poeira cobre fontes de luz. Isso é extremamente prejudicial caso não esteja perto ou dentro de um abrigo.

Irmã de Javier Milei é investigada por corrupção

A Argentina está atualmente investigando um esquema de corrupção ligado ao governo de Milei, após áudios terem sido divulgados na mídia local. Os áudios fariam menção à Karina Milei, irmã de Javier Milei, eu teria participado em um esquema de propina na distribuição de medicamentos para PCDs.

Os áudios

A mídia local do país publicou gravações de áudio, onde é possível identificar uma voz semelhante a de Diego Spagnuolo, chefe da Agência Nacional de Pessoas com Deficiência, pode ser ouvida, discutindo sobre uma ação de suborno dentro da instituição.

Nas gravações, é possível ouvir Diego dizendo: “Eles estão fraudando minha agência”. Suas palavras fazem referência à Karina Milei, que é chefe de gabinete do presidente da Argentina, que recebeu pagamentos de propina. Ele disse que contactou Javier Milei, porém o presidente não resolveu a situação.

Spagnuolo foi demitido na última quinta-feira (21), pelo governo atual, com a justificativa de ser uma medida preventiva. No dia seguinte, sexta-feira (22), autoridades argentinas invadiram diversas propriedades de Diego, incluindo sua própria casa, para coletarem seus celulares e uma máquina de dinheiro.

O governo não confirmou a autenticidade do áudio e o presidente ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.

Problemas no governo Milei

Esta polêmica envolvendo corrupção vem em meio de vários outros problemas legislativos no governo de Javier Milei. Esta semana, no Congresso, legisladores tentaram anular o veto presidencial, que se opunha a um aumento no apoio financeiro a pessoas com deficiência.


Presidente da Argentina, Javier Milei, discursando em evento (Foto: reprodução/Facundo Morales/NurPhoto/Getty Images Embed)


O governo se prepara para as eleições de meio de mandato, que ocorrerão no mês de outubro. Isso será uma maneira de verificar o sucesso do atual governo e suas medidas, como a agenda de austeridade e as reformas de mercado de Javier Milei. Essa investigação da corrupção pode atrapalhar e ameaçar o tom firme e severo do presidente da Argentina quando se refere à casta política.

Mulher que vendeu droga responsável pela morte de Matthew Perry irá se declarar culpada

Nesta segunda-feira (18), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos veio informar que uma mulher, apelidada de “Rainha da Cetamina”, aceitou se declarar culpada de vender as drogas responsáveis pela morte do ator de “Friends”, Matthew Perry. O artista veio a falecer em outubro de 2023, após supostamente afogar em sua piscina, estando sob efeito de cetamina, que foi oferecida pela mulher.

A “Rainha da Cetamina”

Jasveen Sangha, de 42 anos, que possui cidadania americana e britânica, foi acusada e irá admitir culpa de diversas acusações, como por exemplo, ser a responsável por vender cetamina, que pode levar à lesões corporais graves, ou até mesmo à morte, ao falecido ator. Ela já está detida desde agosto de 2024 e é esperado que ela realize sua declaração formal de culpa nas próximas semanas.


Último post de Matthew Perry, antes de falecer, em 28 de outubro de 2023 (Foto: reprodução/Instagram/@mattyperry4)


Jasveen, que era conhecida por distribuir drogas a celebridades e pessoas de alto nível econômico, será a quinta pessoa que declara culpa na morte de Matthew, que já havia um histórico pesado de combate contra o vício em entorpecentes.

A morte de Matthew Perry

O ator e comediante Matthew Perry ficou mundialmente conhecido por interpretar o icônico personagem “Chandler Bing”, na famosa série de comédia “Friends”. O personagem ficou marcado por seu humor sarcástico, uma contribuição forte do próprio ator, que sempre foi um ótimo comediante.


Post em homenagem a Matthew Perry, no dia que seria seu aniversário de 56 anos, em 19 de agosto de 2025 (Foto: reprodução/X/@WarnerChannelBR)

Por trás das câmeras, porém, a vida do artista foi marcada por momentos conturbados com o vício em drogas. Houve momentos em que, inclusive, o ator menciona que, pelo uso excessivo das substâncias, não se lembra de ter filmado diversos momentos da série.

Nos últimos anos de sua vida, ele estava em um tratamento mais consistente contra o uso de entorpecentes, chegando até mesmo a se reunir com seus amigos e ex-colegas de elenco, em um especial, o “Friends: The Reunion”, em 2021. A luta de Matthew, porém, teve um fim trágico, em 28 de outubro de 2023, quando foi encontrado morto dentro de sua jacuzzi.

Em sua autópsia foi revelado que a motivação de sua morte foram “efeitos agudos de cetamina”, um poderoso anestésico, que o ator utilizava como parte de uma terapia supervisionada, durante sua recuperação química.

Brasil responde os EUA sobre acusação de deslealdade no comércio

O governo do Brasil enviou, nesta segunda-feira (18), uma resposta oficial ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), sobre a investigação aberta, pelo órgão americano, de descumprimento de acordos comerciais entre os países. A acusação dos EUA, aberta pelo atual presidente, Donald Trump, seria de que o Brasil estaria adotando políticas econômicas discriminatórias contra os Estados Unidos. Na carta resposta, o Brasil afirma que não pratica nenhuma medida restritiva contra nenhum país e que não existe nenhuma base jurídica para a imposição das sanções econômicas, pelos EUA.

A resposta do governo brasileiro

O presidente Trump iniciou a apuração das políticas econômicas brasileiras em julho, com a ideia de que empresas norte-americanas estariam sendo prejudicadas em diversas áreas, como nos sistemas de pagamentos digitais (PIX), etanol, propriedade intelectual e medidas ambientais ligadas ao desmatamento.


Donald Trump em evento com líderes europeus na Casa Branca (Foto: reprodução/ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP/Getty Images Embed)


No documento oficial da resposta aos Estados Unidos, o governo do Brasil pediu um diálogo mais aberto e construtivo entre as duas nações e deu explicações para cada tópico abordado.

O Brasil insta o USTR a reconsiderar o início desta investigação e a iniciar um diálogo construtivo. Medidas unilaterais previstas na Seção 301 podem comprometer o sistema multilateral de comércio e ter consequências adversas para as relações bilaterais”, declarou o governo brasileiro.

Em relação ao PIX, o governo explicou que as regras de operação deste sistema buscam a segurança, estabilidade e a proteção do consumidor. Eles ainda destacaram que empresas estrangeiras não são prejudicadas nas transações.

Sobre a propriedade intelectual, o governo afirmou que segue os padrões internacionais e mantém os marcos regulatórios na mesma direção dos acordos da OMC.

Sobre o etanol, foi confirmado, pelo governo, que adota políticas que andam junto de compromissos multilaterais. No caso do desmatamento, eles deixaram claro que a política ambiental brasileira não coloca barreiras comerciais sobre empresas estrangeiras, permitindo, então, a competitividade.

O governo também informou que nenhuma medida do Supremo Tribunal Federal (STF), impacta nos negócios de empresas norte-americanas no Brasil.

O tarifaço de Trump

A ação dos Estados Unidos vem em meio à decretação de um tarifaço de 50% a diversos produtos brasileiros, pelo presidente Donald Trump. A justificativa do americano seria de que o Brasil está descumprindo as medidas relacionadas à democracia, por conta da perseguição e julgamento do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que foi acusado de tentativa de golpe de estado.

O governo do Brasil, junto com o presidente Lula, enxergaram as ações de Trump como sendo movidas por motivações ideológicas, rebatendo a legalidade da medida de taxação. Agora há uma tentativa de comunicação mais aberta e clara entre os dois países, para tentar resolver a situação.

Alexandre de Moraes permite saída de Bolsonaro para realizar exames

Nesta terça-feira (12), a defesa de Jair Bolsonaro, solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que ele interrompesse a prisão domiciliar do ex-presidente do Brasil, para que ele pudesse ir ao médico, realizar exames, para fazer uma nova avaliação, por conta de crises de soluço. Moraes permitiu a saída de Bolsonaro para as avaliações, contanto que sua defesa envie um atestado em um prazo de 48 horas após os exames.

Os exames de Bolsonaro

Os advogados do ex-presidente pediram a Alexandre de Moraes que Bolsonaro fosse permitido deixar sua prisão domiciliar, para fazer exames, neste sábado (16), para reavaliar sintomas de refluxo e soluços refratários. Eles informaram que as avaliações iriam durar de 6h a 8h.

A depender dos resultados, poderão ser indicadas complementações diagnósticas e/ou medidas terapêuticas adicionais”, declararam os advogados de Jair.

A equipe médica que acompanha o ex-presidente indicou os seguintes exames: coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia.


Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, dentro da sala de julgamento, em Brasília (Foto: reprodução/Ton Molina/Bloomberg/Getty Images Embed)


Alexandre permitiu, ainda nesta terça-feira (12), que Bolsonaro deixasse sua prisão domiciliar, temporariamente, para ir a seus exames médicos, em um hospital de Brasília. A única condição que o ministro impôs à defesa do ex-presidente foi de apresentar um atestado médico, até 48 horas após a realização dos exames.

A prisão domiciliar de Bolsonaro

O ex-presidente Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar, que foi decretada pelo próprio Alexandre de Moraes. A punição ocorre pois, de acordo com o ministro do STF, Jair teria descumprido restrições impostas a ele.

Moraes determinou que Bolsonaro usou as redes sociais de aliados, incluindo seus próprios filhos, para se comunicar com seus apoiadores, descumprindo, na visão do Supremo, as ordens dadas a ele, em que não poderia utilizar nenhum meio para se comunicar com o público externo.

Governo inicia estudo de medidas de reciprocidade das tarifas dos EUA

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado a imposição de tarifas de 50% sobre produtos importados brasileiros, o governo tem estudado maneiras de contornar a medida. O tópico principal, discutido pelo atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é a de agir com reciprocidade contra o governo americano, taxando seus produtos importados.

Essa medida causou preocupação em empresários e economistas, que consideram a ação de taxar os produtos americanos como algo perigoso para a economia brasileira.

O estudo sobre as medidas contra tarifas

Após lançar o plano de ajuda econômica, a vontade do presidente do Brasil é de iniciar o debate quanto às ações de reciprocidade contra as tarifas de Donald Trump. De acordo com fontes do governo, Lula entrou em contato com os ministérios das Relações Exteriores, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Fazenda para fazerem análises de medidas recíprocas ao tarifaço dos EUA. A ordem seria de, ao invés de adotar medidas mais amplas, focar em ações específicas e precisas.


Presidente do Brasil, Lula, em evento no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


A Lei de Reciprocidade, que seria adotada pelo governo, foi aprovada pelo Congresso neste ano de 2025, e já foi regulamentada pelo governo em julho, pouco tempo após o anúncio das tarifas de Trump.

A decisão do Governo Lula foi considerada polêmica por empresários, pois a aplicação da lei poderia aumentar os preços dos produtos importados pelos Estados Unidos, gerando várias consequências negativas para a economia.

O tarifaço de Trump

No início de julho deste ano, o presidente Donald Trump escreveu uma carta ao presidente Lula, anunciando uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. No documento, o americano expôs a motivação para a taxação, que, de acordo com ele, os processos realizados contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que está sendo acusado de tentativa de Golpe de Estado, era um ultraje e um ataque à democracia brasileira.

Lula respondeu ao tarifaço, dizendo que não abaixaria a guarda e iria responder à altura. Sua ideia é utilizar a Lei da Reciprocidade para taxar os produtos americanos no Brasil.

Mulher que foi espancada com 60 socos pelo namorado recebe alta

Após ser brutalmente agredida com mais de 60 socos, por seu namorado, o ex-jogador de basquete Igor Cabral, Juliana Garcia dos Santos recebeu alta hospitalar, na noite desta segunda-feira (4). Ela passou por uma cirurgia de reconstrução facial, após ter sofrido múltiplas fraturas em seu rosto durante a agressão. Ela agora irá voltar à casa e seguir as recomendações médicas.

Vítima de agressão recebe alta

A empresária de 35 anos, após a agressão, foi internada no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ela passou por uma cirurgia, na última sexta-feira (1), chamada osteossíntese, realizada por um grupo de diversos profissionais de diferentes áreas da saúde, como cirurgiões-dentistas especializados em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, anestesistas e enfermeiros. O intuito do procedimento foi de reconstruir o rosto de Juliana, restabelecendo sua funcionalidade e estética.

O hospital confirmou que a cirurgia foi bem sucedida e que a paciente está bem. Ela agora deve retornar à sua casa e seguir com as recomendações médicas, dos profissionais que a acompanham. Ela ainda deve retornar até o fim do mês, para uma avaliação pós-cirúrgica.

O caso da agressão

O ex-jogador de basquete, Igor Cabral, foi acusado e preso por ter agredido sua então namorada, Juliana Garcia, com 61 socos, em um elevador em Natal (RN), no dia 26 de julho. O ataque foi gravado pelas câmeras de segurança e mostravam o homem violentamente batendo em Juliana dentro do elevador, enquanto ela estava caída no chão, após ser jogada pelo próprio.


Post sobre o caso da agressão (Vídeo: reprodução/X/@GloboNews)

A empresária declarou que sofreu um “atentado contra a vida” e revelou que sua relação era tóxica e abusiva, com ciúmes excessivos, por parte de Igor, e que já sofria violência física e psicológica, antes mesmo do recente caso de agressão.

Durante o seu primeiro interrogatório, o ex-jogador disse que teve um “surto claustrofóbico”. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte está investigando o caso como tentativa de feminicídio.

Governo Trump reprova prisão domiciliar de Bolsonaro e critica Alexandre de Moraes

Nesta segunda-feira (4), o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos fez um post na rede social X (antigo Twitter), criticando a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em decretar prisão domiciliar ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Além de criticar a postura do juiz, foram também feitas ameaças a outras autoridades que interferissem no processo, apoiando a decisão de Alexandre.

As críticas à prisão

Na publicação do X, o órgão do governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desaprovou a restrição imposta sobre a liberdade de expressão de Bolsonaro, dizendo como não lhe estão dando chance de se defender e declarou que Alexandre de Moraes é um violador dos direitos humanos, que utiliza as instituições brasileiras para silenciar aqueles que se opõem, sendo assim, um perigo para a democracia.

“Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas.”, afirmou o órgão, em post.


Post do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos em oposição à Alexandre de Moraes (Reprodução/X/@WHAAsstSecty)

O governo americano ainda impôs de maneira firme que qualquer autoridade que interferir no processo do STF, a favor de Moraes, serão responsabilizados.

As punições a Alexandre de Moraes

As críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, ocorrem após ele ser colocado na lista de sanções da Lei Magnitsky. Essa lei é utilizada para punir figuras do exterior dos Estados Unidos, que violam os direitos humanos, ou praticam corrupção em larga escala, bloqueando seus bens no país e determinando que sejam impedidos de adentrá-lo.

Especialistas afirmam que essa lei é uma espécie de “pena de morte financeira”. Empresas e cidadãos americanos também estão proibidos de realizar transações com o juiz brasileiro e serão punidos, caso violem as sanções.

Deputada Carla Zambelli é presa na Itália

O Ministério da Justiça afirmou nesta terça-feira (29), que a deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP), foi presa na Itália. Ela havia fugido para a nação europeia após ser condenada a 10 anos de prisão, pelo caso da invasão hacker no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela atualmente é mantida no país, porém tem risco de obter extradição, sendo forçada a retornar para o Brasil.

A prisão da deputada

O deputado italiano Angelo Bonelli veio ao seu perfil no X (antigo Twitter), declarar que ele foi o responsável por entregar o endereço de Carla Zambelli para a polícia, que foram ao apartamento onde a deputada estava e a prenderam.

Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Forneci o endereço à polícia. Neste momento, a polícia está identificando Zambelli”, disse o deputado.


Tweet de Angelo Bonelli denunciando Carla Zambelli (Vídeo: reprodução/X/AngeloBonelli1)

Zambelli disse que quer ser julgada pela justiça italiana e iria provar que não tinha envolvimento no caso da invasão ao sistema do CNJ. Ela declarou que a condenação dela foi baseada em um depoimento de um hacker, chamado Walter Delgatti, que foi chamado de mentiroso, pela deputada.

O Ministério da Justiça já havia demandado oficialmente o retorno parlamentar, que estava foragida. Em até 48h haverá a confirmação da audiência que definirá a possível extração.

O caso que levou à prisão

O caso original, que levou à condenação de Carla Zambelli, envolve a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em que a deputada trabalhou junto com o hacker Walter Delgatti, que também está preso, em janeiro de 2023. O Supremo Tribunal Federal (STF), então a declarou culpada e Carla foi condenada a 10 anos de prisão e era considerada foragida, após sua fuga para a Europa. Ela também deve perder seu mandato, como determinado pela Corte, que aguarda somente a aprovação da Câmara.

Zambelli deixou o Brasil em maio, passando pelos Estados Unidos e então indo para a Itália, onde se firmou, por ter cidadania italiana.

Trump diz que Irã está interferindo nas negociações de cessar-fogo em Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esteve em um encontro com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, na Escócia, nesta segunda-feira (28), onde discutiram sobre vários assuntos da geopolítica atual. Um dos destaques de Trump foi uma informação, dada pelo mesmo, sobre uma polêmica envolvendo o conflito entre Israel e Palestina. De acordo com o americano, o Irã interferiu nos acordos de cessar-fogo da guerra, algo que Donald recriminou.

A interferência do Irã

Donald Trump afirmou, durante o evento, que o Irã tem enviado sinais para o Hamas, interferindo portanto, na troca de informações entre países, durante a negociação para um cessar-fogo. O presidente repreendeu a ação, explicando como ele considera essa intervenção iraniana algo ruim para os acordos.


Donald Trump e Keir Starmer em encontro na Escócia (Foto: reprodução/Tolga Akmen/EPA/Bloomberg/Getty Images Embed)


O Irã tem enviado sinais ruins, eu lhe digo. Para um país que acabou de ser aniquilado, eles têm enviado sinais muito ruins, sinais muito desagradáveis. E eles não deveriam estar fazendo isso”, disse Trump.

Donald destacou que houve uma aparição recente, do ministro das Relações Exteriores do Irã, em um programa, falando sobre assuntos, que, de acordo com o americano, não deveriam estar sendo discutidos. Ele ainda declarou que os iranianos estão interferindo na negociação entre Israel e Hamas e expressou descontentamento com a atitude.

A tentativa de encerrar os conflitos

Na semana passada, os Estados e Israel reuniram seus negociadores que haviam discutido uma pausa no conflito no Catar. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que estaria disposto a utilizar métodos alternativos para poder recuperar os reféns do Hamas, além de pôr fim ao regime do grupo terrorista na região de Gaza.

Apesar de estarem dispostos a serem mais incisivos, um alto funcionário israelense afirmou que as negociações ainda podem ser retomadas, caso o Hamas esteja disposto a revisar a sua exigência sobre a quantidade de prisioneiros que devem ser libertados e devolvidos.