Se Rita Lee já era eterna pelo seu legado deixado à música Brasileira, esta nova homenagem feita para a falecida cantora irá eternizar sua presença na sua cidade amada do Rio de Janeiro, com o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) anunciando nesta quinta-feira (11/05) que “Rita Lee” será o nome do novo parque público em construção dentro do Parque Olímpico – o mesmo que promove o Rock in Rio a cada dois anos.

“O Parque que está sendo implantado no boulevard Olímpico vai se chamar Parque Rita Lee.  Como ela queria e com direito a Rock in Rio a cada dois anos!   Rita  Lee Vive!” – disse Paes em seu anúncio nas redes sociais.

O local fica no Boulevard Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, com cerca de 36 mil metros quadrados de espaço. Atualmente o parque está em processo de implantação para se tornar um parque público natural.

_{Boulevard Olímpico, Barra da Tijuca, Zona Oeste, local que será nomeado em homenagem à cantora (Foto: Reprodução/Globo)}

Então, o que antes era a principal via de conexão entre as arenas durante o evento musical, irá se transformar em grande bosque arborizado com cerca de 970 novas árvores, mais quadras esportivas, brinquedos infantis, aparelhos de ginástica, áreas de piquenique, pista de skate e outros de categoria mobiliário urbano com cerca de 465 mesas e cadeiras e 14 bicicletários. A obra tem previsão de ser finalizada até março de 2024.

A cantora tinha escrito em sua autobiografia que, talvez dessem sem seu nome a “uma rua sem saída” depois de sua morte. Ironia do destino ou não, Rita já havia dito que achava o Rock in Rio uma “festa chata”, e será exatamente onde a cantora receberá sua homenagem, em um ambiente natural que faz bem a cara da grande defensora da natureza.

A homenagem vem depois do falecimento da cantora na última segunda-feira (08). Rita cantora lutava contra um câncer de pulmão, diagnosticado em 2021. Ela foi velada e cremada na quarta-feira (10) em São Paulo, onde fãs, amigos e familiares estiveram presentes no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, para se despedir da amada cantora.

Foto Destaque: Rita Lee. Reprodução/PODER 360

A mais recente reviravolta envolvendo Rymir Satterthwaite veio essa semana quando o homem acusou Jay-Z, rapper marido de Beyoncé, de abusar das leis americanas a fim de evitar realizar um teste de paternidade. Satterthwaite a mais de uma década afirma ser filho biológico de Jay-Z, cuja defesa do astro, desde que a batalha na justiça começou, até hoje nega.

Segundo uma informação do Daily Mail, Satterthwaite está para levar o caso para a Suprema Corte de Nova Jersey no intuito de reabrir a batalha na justiça e obrigar Jay-Z a realizar um teste de DNA. O homem já foi dispensado diversas vezes por juízes no passado.

As novas alegações foram negadas pela defesa de Jay-Z com seus advogados afirmando ao Daily Mail que: “As alegações foram previamente revisadas minuciosamente pelos tribunais e foram refutadas. Tenho certeza de que esse será o resultado de quaisquer processos que o Sr. Satterthwaite esteja considerando atualmente”.

Mais cedo neste ano, Satterthwaite já havia entrado com uma  nova moção na Suprema Corte de Nova Jersey em fevereiro, formando uma solicitação para que o tribunal abrisse documentos que datam de 2012, no intuito de arranjar novas provas e dar continuidade com a disputa na justiça.

A moção, porém, foi negada, com a corte dizendo ter entendido que: “não tinha jurisdição para reabrir questões no tribunal de apelações ou para abrir registros no tribunal de julgamento”, ainda segundo o Daily Mail. Isso levou Satterthwaite então a buscar passar seu processo para a Divisão de Apelação do Tribunal Superior de Nova Jersey, que no momento analisa o caso.

_{Rymir Satterthwaite e sua mãe Wanda (Foto: Reprodução / Daily Mail)}

O caso todo teria começado em 1992 segundo Satterthwaite, quando sua mãe Wanda e Jay-Z teriam se envolvido sexualmente enquanto ela estava entre idas e vindas com o seu namorado na época. Ela tinha 16 anos, enquanto o rapper estava com 22, antes da fama. A relação entre os dois teria durado pouco, com Satterthwaite nascendo em 1993, quando o romance já havia terminado.

Segundo o homem, isso fez com que Wanda optasse por colocar o nome do seu namorado da escola, Robert Graves, como pai biológico de Satterthwaite em sua certidão de nascimento. Ambos haviam reatado o namoro na época. Graves atuou como pai, mas Wanda sempre soube que ele não era o verdadeiro, com isso se tornando mais evidente conforme Satterthwaite não apresentava nenhuma semelhança com Graves enquanto crescia.

Aos oito anos, o menino teve a verdadeira identidade do pai revelada por Wanda, porém a questão da paternidade só veio a se tornar em disputa legal na justiça em 2010, quando a saúde da mãe de Satterthwaite começou a piorar.

Com Wanda solicitando que um tribunal da Pensilvânia realizasse um teste de paternidade com ambos Robert Graves e Jay-Z para determinar quem era o verdadeiro pai de seu filho. Enquanto Graves aceitou realizar o teste, foi comprovado que ele não era o verdadeiro pai, Jay Z ignorou o pedido.

Em 2011, Wanda com a saúde muito debilitada, decidiu entregar a custódia de Satterthwaite à sua madrinha, Lillie Coley, que se comprometeu em continuar a luta atrás da identidade do verdadeiro pai. Desde então o caso se estendeu por diversas idas e vindas entre as defesas dos dois lados, com agora Satterthwaite declarando que não espera nada de Jay-Z, apenas que o astro o reconheça como filho, e que irá desistir desse objetivo até ver a justiça ser feita.

Foto Destaque: Jay-Z (à esquerda) e Rymir Satterthwaite (à direita). Reprodução/CNN Brasil

A capital Cartum se tornou novamente um campo de batalha violento nesta quinta-feira (04/05), quando os militares do Sudão tentavam expulsar o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) das áreas em volta do palácio presidencial e do quartel-general.

Os combates já se intensificam à mais de duas semanas desde o dia 15 de abril, enquanto cada uma das facções lutam pelo controle do território na capital abrindo mão de qualquer negociação, com todas as tentativas da mesma tendo falhado, com os líderes dos dois lados mostrando nenhum interesse de manter qualquer acordo de paz ou cessar-fogo.

Um cessar-fogo de sete dias previamente negociado foi violado, e cidades vizinhas de Omdurman e Bahri foram vítimas de pesados bombardeiros.

“Desde a noite de ontem e esta manhã, há ataques aéreos e sons de confrontos (…) Entramos em um estado de terror permanente porque as batalhas estão nos centros dos bairros residenciais. Não sabemos quando esse pesadelo e o medo vão acabar.” – disse Al-Sadiq Ahmed de 49 anos, um engenheiro de Cartum.

Na última quarta-feira (03/05), a ONU pressionou as facções beligerantes do Sudão para conseguir garantir uma passagem segura do comboio de ajuda humanitária. A ação veio em resultado depois que outro comboio com seis caminhões foram saqueados.

_{Capital em chamas no Sudão (Foto: Reprodução / R7)}

O Exército e a RSF a dois anos, haviam unido forças em um golpe, que levou as facções a compartilharem o poder como parte de uma transição, internacionalmente apoiada e pelas eleições livres e governo civil, antes de se separarem durante a transição governamental.

No momento, o RSF acusa o Exército de violar o cessar-fogo, afirmando que o Exército, além de atacar suas forças, também atacou bairros residenciais com artilharia e aeronaves de “maneira covarde”. O Exército apenas diz ter matado combatentes da RSF e seus alvos eram veículos “pertencentes aos rebeldes” que foram destruídos após confronto na região militar de Bahri.

Martin Griffiths, chefe de ajuda da ONU, disse esperar ter reuniões em breve, pessoalmente, com as partes em guerra no Sudão nos próximos dois ou três dias, visando obter garantias para os comboios de ajuda que trazem suprimentos de socorro para civis e vítimas em meio do conflito.

Enquanto isso, as Nações Unidas emitiram um alerta de que o contínuo conflito entre combates entre as forças do Exército e a RSF estão no risco de resultar em uma catástrofe humanitária, que pode refletir em outros países.

Na última terça-feira (02/05), o Sudão informou que 550 pessoas morreram, 4.926 feridos foram contabilizados a meio dos confrontos, e em adição, a ONU informa que 100 mil pessoas fugiram do Sudão para os países vizinhos, sem comida ou água o suficiente.

Foto Destaque: Rua de Cartum (Reprodução / CNN Brasil)

Uma senhora, que preferiu não ser identificada, revelou que foi mais uma vítima do golpe popularmente conhecido como “bilhete premiado”. A idosa de 79 anos, moradora de Belo Horizonte (MG) diz ter perdido jóias avaliadas entre R$ 200 mil e R$ 300 mil no golpe estelionatário nessa última quarta-feira (03/05).

Segundo relatório da Polícia Militar, o golpe teria acontecido quando a idosa, que voltava de uma consulta na Região Hospitalar – na Avenida Bernardo Monteiro, Região Centro-Sul da capital mineira; foi abordada pelos falsários. Ainda de acordo com informações da polícia, a idosa diz que quem a abordou foi um senhor de idade, por volta de 65 anos, com sotaque do interior, que chorava muito.

O senhor teria dito que morava em Sete Lagoas e que queria ir para o bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte. Clamou ainda que possuía um bilhete premiado da loteria no valor de R$ 4 milhões, mas que não poderia receber o valor do prêmio por ser analfabeto.

Na tentativa de ajuda, a senhora pediu ajuda a um homem que passava no local falando ao telefone – o segundo falsário. A idosa foi convencida pelo novo homem ao grupo entrar em seu carro, dirigindo o trio até a Rua Rio Grande do Norte, enquanto o motorista fingia que ligava para a Caixa Econômica Federal para checar as informações do suposto bilhete premiado do outro idoso. Este fingiu estar desconfiado de um golpe e pediu aos dois acompanhantes que provassem não estar interessados em seu dinheiro.

_{Bilhetes de loteria (Foto: Reprodução / FOLHA DO SUL ONLINE)}

Nisso o segundo homem fez outra mirabolante revelação, orquestrada pelo grupo de ladrões, que este era um empresário e que tinha dólares e euros em seu escritório, se dirigindo até o local para buscar as notas. O idoso então perguntou à vítima se ela teria como provar que não estava interessada no suposto prêmio dele.

A idosa respondeu que não tinha dinheiro, então o motorista perguntou se ela tinha peças de bijuteria como anéis, iguais aos que ela usava no momento. A idosa respondeu que sim, e então eles foram até o apartamento da vítima, onde ela pegou outras de suas jóias.

O idoso falsário então disse estar convencido, e que daria R$ 250 mil para cada um como agradecimento pela ajuda que lhe deram. Foi então que ele disse estar passando mal e precisava tomar água. A nova paragem do grupo foi em uma lanchonete na Avenida Getúlio Vargas, onde o segundo homem pediu que a idosa fosse comprar a água enquanto ele ia a outro prédio ao lado, dizendo ainda que era melhor que as jóias ficassem no carro para segurança.

Quando a idosa voltava com a água, ela viu que os homens fugiram com as jóias. Foi quando a Polícia Militar foi acionada pela vítima, que afirmou que as jóias haviam sido presentes do falecido marido, dado ao longo dos anos de seu casamento.

No momento a polícia já analisa câmeras de segurança do local na tentativa de identificar os suspeitos enquanto apura fatos do crime e espera ouvir a vítima nos próximos dias.

Foto Destaque: Bilhete premiado (Reprodução / Serasa)

Um jovem soldado, João Victor Alves da Silva, de apenas 18 anos, morreu após um treinamento na noite desta última quarta-feira (26/04). A causa da morte teria ocorrido parada cardiorrespiratória, durante o treinamento da 2ª Companhia de Infantaria do Exército no qual o jovem fazia parte, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Ele estava servindo no exército a apenas 2 meses.

Segundo informação do Comando Militar do Leste (CML), João começou a passar mal durante a tarde após seu treino de rotina, e foi atendido pela equipe de saúde do Comando antes de ser encaminhado para o Hospital Ferreira Machado à noite, na mesma hora que a família do jovem recebeu a comunicação do ocorrido.

As horas não batem por questão de minutos pois, de um lado o comunicado do comando diz que João chegou ao hospital ainda consciente, por volta das 20h45. Já o relato da família aponta de João deu entrada no hospital por volta das 20h30, inconsciente e acompanhado do comandante e alguns soldados do Exército.

Segundo o relatório do hospital: “(João) deu entrada com histórico de parada cardiorrespiratória, às 20h45. Foi atendido pela equipe médica do Politrauma, mas durante a estabilização deu nova parada e mesmo com as manobras de reanimação, o paciente acabou evoluindo para o óbito, que registrado às 22h15”.

O corpo do jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) onde a família recebeu o laudo oficial de óbito após realizada o exame de necropsia, relatando que João morrera de “cardiopatia congestiva” e “Infarto Agudo do Miocárdio”.

_{Militares do Exército brasileiro (Reprodução/CNN)}

Uma mensagem da organização da CML lamentou a morte do jovem soldado e disseram estar acompanhando a família neste momento de luto, prestando assistência de saúde e religiosa. Porém a família disse o contrário, afirmando que não recebeu nenhum suporte até o momento.

“João não tinha nada, nem dipirona tomava pra dor de cabeça, tinha uma saúde excelente. Domingo, às 21h, eu entreguei meu filho na porta do Exército bem, perfeito. Ele não tinha nada, isso eu posso afirmar. Quando nós chegamos lá (no hospital), encontramos o comandante e alguns sargentos, mas não deram detalhes, não sabiam informar direito a causa da morte. E lá dentro eu fiquei sabendo que ele chegou todo molhado” disse Edvaldo Soares da Silva, o pai de João

Um inquérito foi instaurado na Polícia Militar para apurar a morte de João. Motivo não só pela repentina morte, mas também por um caso similar ter ocorrido ainda este ano, em Março, quando outro jovem de 18 anos, Gabriel Henrique, morreu durante o treinamento militar no Batalhão de Polícia do Exército. A família relatou na época que Gabriel nunca teve problemas de saúde passados e a causa da morte foi por exaustão.

O velório de João Victor Alves da Silva ocorre nesta quinta-feira (27/04) na Igreja Semear, em Campos, e seu corpo enterrado no cemitério do Caju, na Zona Portuária da capital.

Foto Destaque: João Victor Alves da Silva, de 18 anos (Reprodução / G1)