Kanye West anuncia novo Yeezy e causa polêmica

Afastado das redes sociais por muito tempo, Kanye West tomou muitos de surpresa ao retornar para o Instagram para promover o novo modelo de Yeezy, mas, como sempre, sem poupar falas afiadas e críticas megalomaníacas à ex-parceira Adidas. 

O artista revelou que o novo slipper minimalista, Yeezy SLPR, custará apenas U$20 (cerca de R$120,00). 


Novo Yeezy SLPR (Foto: reprodução/divulgação/Sneaker News)

O modelo faz parte do novo posicionamento público da marca. Seguindo o mesmo caminho de acessibilidade do Yeezy Pods, a novidade reflete o atual mindset: design para todos, nada de preços exorbitantes. A manobra faz parte da estratégia que Kanye adotou desde do desligamento com a gigante dos esportes alemã, de conquistar fãs pelos preços baixos, ao mesmo tempo que alimenta a mídia com suas declarações no mínimo polêmicas.

Acusações

Nas redes sociais, Ye se declarou “GOAT” – gíria americana que denominaria alguém muito bom em algo, mas especificamente “Greatest of All Time” (o maior de todos os tempos). Em outro post, o rapper ainda provocou concorrentes e declarou que não se rebaixa a colaborações.


Comentário de Kanye em seu perfil oficial (Foto: reprodução/Instagram/@kanyewest)

Ao mesmo tempo, o artista ainda acusa a Adidas de tentar provocar poucas vendas, ao bloquear a visibilidade da YZY nos mecanismos de busca online – disputa judicial que o Kanye fez questão de tornar pública.

Enquanto isso, a Adidas

Ao final do primeiro semestre de 2024, quando os problemas legais com Kanye West ainda estavam para se solucionar, a Adidas divulgou que seu volume de negócios na América do Norte, excluindo as peças do catálogo Yeezy, aumentaram em lucro em comparação ao mesmo período no ano anterior. Segundo a empresa, as vendas de varejo e atacado foram responsáveis pelo grande crescimento.


Kanye West em evento de lançamento da Yeezy, em parceria com a Adidas (Foto: reprodução/Fashion Network)

Além dos lucros, a empresa relatou que contando as vendas da Yeezy, o mercado da Adidas no continente norte-americano caiu 8% – cerca de 1,3 bilhão de euros. “O declínio está exclusivamente ligado ao declínio significativo da atividade da Yeezy”, afirmou a fabricante alemã em comunicado. A estratégia escolhida pelo CEO Bjorn Gulden foi vender todos os estoques da linha a preço de custo, a fim de ezimar da história da marca a turbulenta relação com o rapper Kanye West. 

Em novembro de 2024, a batalha chegou ao fim, e o contrato, considerado o mais lucrativo da história da moda, chegou ao fim judicialmente após dois anos. 

Agora, fica a questão: a nova empreitada solo de Kanye West será alimentada pela acessibilidade de custo ou por suas declarações que acompanham cada lançamento?

Clássico atemporal: o retorno do Peep Toes é oficial em 2025

Quem vivenciou a barbiemania que tomou como avalanche a sociedade na época do lançamento do filme “Barbie” em 2023, sabe o quanto o styling de Margot Robbie para os tapetes vermelhos impactou o mundo da moda.

Evocando a estética dos anos 50 e 60, época em que a famosa boneca foi lançada nos EUA, a atriz trouxe para frente dos holofotes peças e modelos icônicos da época, sempre com um twist da atualidade.


Margot Robbie na première de Barbie, em 2023 (Foto: reprodução/Frazer Harrison/Getty Images Embed) 


E por mais que o barbie core já tenha se esgotado, alguns pontos de seu rastro cor de rosa ainda prometem surgir como tendências em 2025, e a principal aposta entre ele é o Peep Toes.

Você sabe o que é Peep Toes?

Peep Toes é uma denominação em inglês, que combina as palavras “peep”, no português “espiada” – e “toes” – “dedos”. O termo é usado a décadas para retratar o modelo de construção de sapatos de salto que possuem como marca registrada uma pequena abertura na parte frontal, deixando os dedos à mostra.

Controversa e luta

Hoje, um sinônimo de estilo e elegância, o salto Peep Toes surgiu décadas atrás como um aliado na busca feminina por mais liberdade e independência. Em meados dos anos 1920 e 1930, o mundo contemporâneo assistia ao início da transformação que cabia ao papel social das mulheres.

Com uma maior participação feminina no mercado de trabalho, a indústria da moda destinada a esse público recebeu a obrigação de evoluir suas peças para modelos mais confortáveis e liberais.


Peep Toes estreando oficialmente no período pós-guerra (Foto: reprodução/Revista VLK)

Já nos anos 40 e 50, marcados pelo pós-guerra, a liberdade feminina elevou seu patamar para maior ousadia e independência até então nunca vistas antes. Com cada vez mais direitos conquistados, as mulheres desejavam peças de vestuário que representassem esse desejo de poder e autossuficiência recém conquistados. E é em meio a esse cenário que muitos historiadores reportam o surgimento do Peep Toes. 

O modelo construído para deixar a mostra a parte frontal do pé, foi considerado um artefato extremamente atrevido, já que mostrar os dedos, na época, era um movimento muito ousado.

Protagonista em Hollywood

Logo depois de seu aparecimento, o Peep Toes ganhou lugar de estrela durante a era do ouro hollywoodiana. Em um ambiente de elegância e sensualidade discreta, o modelo protagonizou grandes momentos, dentro e fora das telas, nos pés de estrelas como Marilyn Monroe e Judy Garland – mulheres que reinaram as telas, capas e revistas da época, dando origem ao conceito que conhecemos hoje de it girls.


Marilyn Monroe em 1953 (Foto: reprodução/M. Garrett/Getty Images Embed)


Sua popularização concretizou o modelo como ícone atemporal de feminilidade e sensualidade, combinado elegância e instigando desejo íntimo de glamour.

Nas principais passarelas

No podium de modelos mais prestigiados da história dos calçados femininos, o Peep Toes ficou um longo período longe dos holofotes, mas como o movimento no universo da moda é sempre cíclico, a sua hora de retornar chegou.

Nas temporadas de 2024/2025, o modelo desfilou pelas capitais da moda com silhuetas inovadoras, que pouco remetem ao original, mas ainda sim trazem à tona o sentimento jocoso de ousadia que um dia o consagrou.


Peep Toes na coleção ready-to-wear Miu Miu Primavera 2025 (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Marcas emblemáticas pela atual modernidade, como Miu Miu, Prada e Acne Studios, trouxeram de volta para as passarelas o retorno triunfal do modelo, mesmo que ainda de forma discretas. Ainda assim, quem está ligado nas tendências e suas principais reviravoltas já sente o Peep Toes chegando com força como hit para 2025.

Confira os vestidos de noiva mais icônicos usados por famosas

Na última sexta-feira (10), Sabrina Sato celebrou seu casamento em grande estilo, vestindo um ousado modelo de Giambattista Valli, com mangas bufantes e saia volumosa. Inspirados por esse momento, que tal relembrarmos outras noivas fashionistas que marcaram história com seus looks únicos.

Hailey Bieber

Em 2019, Hailey Baldwin oficializou sua união com Justin Bieber em grande estilo. A modelo escolheu um vestido justo da Off-White, assinado por Virgil Abloh, com mangas longas e um elegante decote ombro a ombro. Contudo, o detalhe que realmente roubou a cena foi seu véu, que trazia a clássica frase “até que a morte nos separe” bordada.


Hailey e Justin no dia do casamento (Foto: reprodução/Pinterest/@‘aso✦)

Lily Collins

Famosa por ser a fashionista de Paris da Netflix, Emily em “Emily in Paris”, Lily Collins subiu ao altar em 2021, optando por um sofisticado vestido da Ralph Lauren. O modelo, repleto de detalhes em renda e com um capuz elegante, destacou-se por sua originalidade. Para completar o clima mágico, o ensaio fotográfico foi realizado em uma floresta, conferindo ao look uma aura mística e encantadora, digna de conto de fadas.


Lily Collins em ensaio de seu casamento (Foto: reprodução/Instagram/@lilycollins)

Ariana Grande

Em 2021, nossa eterna Glinda, Ariana Grande, disse “sim” a Dalton Gomez, de quem se separou em 2024. Apesar do desfecho do relacionamento, o vestido de noiva de Ariana permanece icônico. Com um toque de Audrey Hepburn, o modelo destacou-se pelo decote arredondado e um elegante recorte profundo nas costas, que exalavam sofisticação e charme atemporal.


Ariana Grande em seu casamento (Foto: reprodução/Instagram/@arianagrande)

Priyanka Chopra

Diferente da tradição ocidental, na Índia, o branco não é a cor típica para casamentos. Priyanka Chopra, seguindo a cultura de seu país, escolheu um deslumbrante lehenga vermelho — traje tradicional indiano para festas — para dizer “sim” a Nick Jonas. O look foi uma verdadeira obra de arte, confeccionado por 110 costureiras e adornado com flores de organza feitas à mão, e delicados fios de seda, refletindo elegância e riqueza cultural.


Priyanka e Nick na cerinmônia de casamento (Foto: reprodução/Instagram/@priyankachopra)

Victoria Beckham

Voltando a 1999, Victoria Beckham, então uma das Spice Girls, subia ao altar para se casar com David Beckham. Conhecidos pelo estilo ousado, o casal abandonou a tradição e optou por combinar seus looks no grande dia, ambos em tons de roxo. Victoria escolheu um vestido deslumbrante cheio de flores de Vera Wang, enquanto David vestiu um terno igualmente marcante. Para completar o momento, o pequeno Brooklyn, primogênito dos dois, acompanhou os pais no estilo, também vestindo roxo, tornando o dia ainda mais memorável.

Curiosamente, as peças continuam especiais para o casal, que resgataram-nas para celebrar seus 25 anos de casamento, no ano passado.


David, Brooklyn e Victoria no dia do casamento (Foto: reprodução/Instagram/@victoriabeckham)

Sarah Jessica Parker

Se a matéria fosse sobre noivas da ficção, certamente Sarah Jessica Parker estaria incluída com sua icônica Carrie Bradshaw. Contudo, a atriz brilhou por conta própria em seu casamento com Matthew Broderick, em 1997. Para a ocasião, SJP fugiu do convencional e optou por um vestido preto. Segundo ela, a escolha foi para evitar chamar atenção, mas o resultado acabou sendo exatamente o oposto — um look que até hoje permanece inesquecível.


Sarah Jessica Parker e Matthew Broderick no casamento (Foto: reprodução/Instagram/@sarahjessicaparker)

Independentemente do estilo ou das tradições, cada vestido de noiva conta uma história única e reflete a personalidade de quem o veste. Das escolhas mais clássicas às mais ousadas, o importante é que esses momentos especiais sejam marcados por autenticidade e significado. Essas noivas provaram que moda e emoção andam de mãos dadas, eternizando seus looks como ícones de inspiração.

Pitti Uomo e semana da moda de Milão inauguram temporada masculina

A temporada de moda masculina para 2025 começa sob a influência de um cenário global complexo, caracterizado por desafios econômicos, tensões geopolíticas e desaceleração no mercado de luxo. Apesar das adversidades, dois eventos icônicos na Itália, Pitti Uomo e a Semana da Moda de Milão, dão o tom das coleções outono-inverno 2025-2026.

Com perfis mais discretos e uma redução no número de desfiles, os eventos refletem a necessidade de adaptação e reinvenção do setor.

Pitti Uomo: tradição e novidades 

Realizado entre 14 e 17 de janeiro em Florença, o Pitti Uomo apresenta 790 expositores, dos quais 45% são internacionais. Nesta 107ª edição, o evento adota o tema “O fogo e sua energia”, simbolizando renovação. Entre os destaques, está o desfile da MM6 Maison Margiela, que apresentou uma coleção masculina exclusiva para Florença. Outra atração foi a Setchu, do designer japonês Satoshi Kuwata, vencedor do prêmio LVMH de 2023, que fez sua estreia com um desfile inovador.

Além disso, o evento incluiu iniciativas como o “Knees Up Running Space”, focado em marcas de sportswear e running e reforçando a tendência athleisure. O Pitti Uomo também destacou talentos internacionais, como o Scandinavian Manifesto e a moda japonesa, além de promover novos designers chineses e franceses.


MM6 Maison Margiela, Spring/Summer 2025 Milan Fashion Week (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images embed)


Semana de moda de Milão

De 17 a 21 de janeiro, Milão assume os holofotes com uma programação que incluiu 68 eventos. Entre os destaques estão Giorgio Armani, Prada, Dolce & Gabbana e Zegna, além do retorno da marca ítalo-chinesa, Pronounce. Nomes jovens, como PDF e Pierre-Louis Mascia, trouxeram frescor ao evento, enquanto algumas marcas optaram por consolidar coleções masculinas e femininas em apresentações futuras.

Apesar de ausências como Neil Barrett e J.W. Anderson, a Semana de Moda de Milão reforça a importância da inovação e do foco em experiências exclusivas para manter sua relevância.

Futuro da moda masculina

O cenário atual aponta para um futuro onde autenticidade, qualidade e sustentabilidade são indispensáveis. A fusão de estilos, a valorização de nichos e o apelo por peças com impacto social são tendências que moldam a moda masculina. Os eventos em Florença e Milão não apenas ditam tendências, mas também refletem os desafios de um mercado em constante transformação.

A busca por equilíbrio entre tradição e inovação promete redefinir o setor, solidificando a moda masculina como um espaço dinâmico e em evolução.

Exposição “Du Cœur à la Main” chega ao Grand Palais

O Grand Palais, um dos museus mais emblemáticos de Paris, se transformou, entre 10 de janeiro e 31 de março de 2025, em um templo da moda italiana com a exposição ‘Du Cœur à la Main’ da Dolce & Gabbana. 

Após sua estreia triunfante em Milão no ano passado, a mostra chega à capital da alta-costura para celebrar as quatro décadas de história da icônica grife fundada por Domenico Dolce e Stefano Gabbana. Com mais de 200 peças de Alta Moda, Alta Sartoria e Alta Gioielleria, a exposição oferece um olhar profundo sobre o trabalho artesanal, a criatividade e as influências culturais que marcaram o desenvolvimento da marca.


Exposição “Du Cœur à la Main” de Dolce & Gabbana (Foto: reprodução/Anne-Christine Poujoulat/Getty Images Embed)


O “fatto a mano” como arte

A exposição se dedica a uma das características mais distintivas da Dolce & Gabbana: o “fatto a mano” – o trabalho manual, a costura detalhada e o acabamento impecável que definem as criações da grife. Organizada em dez salas temáticas, a mostra destaca não apenas os deslumbrantes vestidos, ternos e joias, mas também a maneira como os dois estilistas italianos souberam integrar as tradições artesanais em suas coleções, criando uma fusão única entre moda e arte.

A curadoria de Florence Müller, com cenografia da Agence Galuchat, permite uma imersão nos processos criativos da marca, explorando desde as influências do Renascimento e da Antiguidade clássica até a rica cultura popular italiana. Entre os destaques estão peças que dialogam com a arte sacra, o teatro e a música, refletindo a visão multifacetada da Dolce & Gabbana sobre a identidade italiana.

Influências culturais e artísticas

Uma das marcas registradas da Dolce & Gabbana é a incorporação de referências culturais e artísticas italianas em suas coleções. A exposição Du Cœur à la Main ilustra como a arte, a arquitetura e as tradições regionais da Itália estão presentes em suas criações, como nas influências dos azulejos de Majólica de Capri, nas decorações do Palazzo Vecchio de Florença, ou na estética barroca das imagens religiosas.


Exposição “Du Cœur à la Main” de Dolce & Gabbana (Foto: reprodução/Anne-Christine Poujoulat/Getty Images Embed)


Uma das salas mais impactantes é dedicada à devoção católica, onde um enorme coração dourado, inspirado em representações religiosas barrocas, se destaca como uma obra-prima de bordados meticulosamente executados. Além disso, peças como vestidos bordados com lápis-lazúli e sedas estampadas com obras de Leonardo da Vinci apresentam um toque de sofisticação e reflexão histórica, que é uma constante no trabalho da marca.

Fusão de tradição e modernidade

A exposição também faz referência ao impacto da Dolce & Gabbana na evolução da alta-costura contemporânea. Enquanto presta homenagem às tradições artesanais italianas, a grife também abraça uma visão mais ousada e moderna da moda, integrando humor, irreverência e uma certa subversão ao luxo. 


Exposição “Du Cœur à la Main” de Dolce & Gabbana (Foto: reprodução/Anne-Christine Poujoulat/Getty Images Embed)


Um exemplo disso é o uso de estampas geométricas inspiradas na era greco-romana, combinadas com formas e cortes inovadores que reinterpretam o peplum e outras silhuetas clássicas.

Entre as peças expostas, os visitantes encontrarão vestidos únicos, muitos dos quais nunca foram vistos fora das passarelas e ateliês da grife. A exposição oferece uma verdadeira viagem no tempo, desde os primeiros anos da Dolce & Gabbana até as coleções mais recentes, com destaque para o uso exclusivo de tecidos, bordados e técnicas de costura que se tornaram a assinatura da marca.

Homenagem ao legado da Dolce & Gabbana

Com sua estreia parisiense, Du Cœur à la Main é uma celebração do legado de Domenico Dolce e Stefano Gabbana, que desde os anos 1980 têm se destacado por sua habilidade em misturar tradição e inovação. Desde sua primeira coleção, em 1985, até seus desfiles de alta-costura realizados em locais icônicos como as ruínas greco-romanas de Agrigento, a Dolce & Gabbana construiu uma identidade própria e inconfundível.

A exposição no Grand Palais também é uma oportunidade para conhecer mais sobre a história da grife, com uma reprodução do ateliê de Dolce & Gabbana, onde os vestidos são confeccionados com o mesmo rigor e dedicação que sempre marcaram a marca. As criações de Alta Moda, por exemplo, são feitas sob medida para um seleto grupo de clientes, e alguns dos vestidos expostos são peças únicas, raras e feitas com técnicas de bordado e costura que são verdadeiros trabalhos de arte.


Exposição “Du Cœur à la Main” de Dolce & Gabbana (Foto: reprodução/Anne-Christine Poujoulat/Getty Images Embed)


Um convite à imersão na cultura italiana

Para quem ama a moda e a arte, Du Cœur à la Main oferece uma oportunidade única de imersão na tradição do “fatto a mano”, um conceito que se reflete tanto na alta-costura quanto nas outras expressões culturais da Itália. 

Se você estiver em Paris entre janeiro e março de 2025, não pode deixar de visitar o Grand Palais e experimentar essa viagem sensorial ao coração da moda italiana, onde o passado e o presente se encontram em uma dança de elegância e inovação.

Calendário da moda 2025: confira os desfiles e eventos que marcam o ano

Com o início de 2025, o calendário da moda já aponta os holofotes para eventos imperdíveis que prometem movimentar o mercado no Brasil e no mundo. Entre desfiles icônicos e estreias marcantes, a temporada traz expectativas renovadas para coleções, novas vozes criativas e a reafirmação de grandes clássicos.

Do São Paulo Fashion Week à Paris Fashion Week, cada encontro reafirma o papel da moda como expressão cultural e força econômica. Confira as datas e detalhes dos principais eventos que prometem agitar o cenário global.

As passarelas brasileiras em evidência

O Brasil se prepara para brilhar no circuito fashion, com destaque para o São Paulo Fashion Week (SPFW), que já tem suas edições de verão e inverno confirmadas. Reconhecido como o maior evento de moda da América Latina, o SPFW continuará valorizando a diversidade nas passarelas, com modelos de diferentes corpos, gêneros e etnias.

A edição de verão, marcada para abril, trará o frescor das tendências tropicais, enquanto o inverno, em outubro, promete mostrar como os estilistas brasileiros incorporam a identidade local em peças pensadas para o frio.

Outro destaque nacional será o Minas Trend, que reúne o melhor do design e produção mineiros. Além dos desfiles, o evento proporciona espaço para negócios e inovação, conectando marcas com compradores e celebrando a moda autoral brasileira.


Spfw (Vídeo: reprodução /Tiktok /@spfw)

Os grandes palcos internacionais

No cenário global, eventos como a Paris Fashion Week e a Milan Fashion Week continuam a ditar tendências. Em fevereiro e setembro, a capital francesa será o palco para coleções de alta-costura e prêt-à-porter que definem o tom da moda mundial. Já Milão reforça sua tradição com um foco em alfaiataria impecável e design arrojado, sendo um termômetro para o mercado de luxo.

Além disso, Nova York traz uma agenda ousada com designers emergentes ao lado de grandes marcas. Em Londres, a criatividade e a irreverência serão os destaques, com coleções que misturam arte e moda. Cada cidade reafirma seu DNA único, atraindo olhares atentos de jornalistas, compradores e influenciadores digitais.

calendário:

Janeiro:

17 a 21/1 – Milão Fashion Week masculino outono/inverno

21 a 26/1 – Paris Fashion Week masculino outono/inverno

27 a 30/1 – Paris alta-costura outono/inverno

27 a 31/1 – Copenhagen Fashion Week outono/inverno

Fevereiro:

3 a 6/2 – Berlin Fashion Week outono/inverno

6 a 11/2 – Nova York Fashion Week outono/inverno

20 a 23/2 – Londres Fashion Week outono/inverno

25/2 a 3/3 – Milão Fashion Week outono/inverno

Março:

3 a 11/3 – Paris Fashion Week outono/inverno

Abril:

São Paulo Fashion Week

Maio:

5/5 – Met Gala

Desfile das coleções resort

Junho:

12 a 15/6 – London Fashion Week masculino primavera/verão

20 a 24/6 – Milão Fashion Week masculino primavera/verão

24 a 29/6 – Paris Fashion Week masculino primavera/verão

Julho:

7 a 10/7 – Paris alta-costura primavera/verão

14 a 17/7 – Berlim Fashion Week primavera/verão

Casa de Criadores

Dragão Fashion Brasil

Setembro:

14 a 17/9 – Nova York Fashion Week primavera/verão

18 a 22/9 – London Fashion Week primavera/verão

23 a 29/9 – Milão Fashion Week primavera/verão

29/9 a 7/10 – Paris Fashion Week primavera/verão

Outubro:

São Paulo Fashion Week

Dezembro:

Casa de Criadores

Brasil Eco Fashion Week

O calendário da moda de 2025 promete desafiar as tendências e reforçar a importância da indústria como um reflexo das transformações sociais e culturais. Prepare-se para acompanhar de perto o que está por vir e descubra, em cada desfile, a moda como expressão do seu tempo.

BBB 25: confira os looks dos participantes para a estreia do reality

A estreia do BBB 25 foi marcada não só pelas primeiras interações entre os participantes, mas também pelos looks ousados e criativos escolhidos para entrar na casa mais vigiada do Brasil. Desde combinações casuais até peças cheias de brilho, cada participante trouxe um pouco da própria identidade para o reality.

Enquanto os famosos apostaram em tendências consagradas, como botas e tecidos metalizados, os anônimos, conhecidos como “pipocas”, mostraram criatividade com bermudas jeans e acessórios diferenciados. A moda foi uma protagonista à parte na noite de estreia.


Estreia BBB 25 (Vídeo: reprodução / YouTube / Big Brother Brasil)

Pipocas inspiram com criatividade

Os participantes do grupo pipoca, conhecidos por representarem anônimos, surpreenderam com um estilo casual que refletiu autenticidade. A bermuda jeans, usada por alguns integrantes, chamou a atenção por sua simplicidade e versatilidade, provando que peças clássicas podem ser reinventadas.



Além disso, os acessórios deram um toque especial aos visuais. Correntes, chapéus e calçados coloridos mostraram como detalhes fazem a diferença. A escolha por looks mais despojados também destacou a busca por conforto, essencial para enfrentar o início da convivência intensa.

Glamour dos famosos: brilho e sofisticação

Por outro lado, o grupo camarote, composto por celebridades, apostou em looks que exalavam glamour. Peças metalizadas, botas de cano alto e vestidos ajustados marcaram presença, trazendo referências das passarelas diretamente para o palco do BBB.

As celebridades não economizaram na escolha de tecidos sofisticados e modelagens arrojadas. As botas de cano alto, que são tendência, foram combinadas com vestidos e saias, garantindo um visual moderno e impactante. O brilho também teve papel de destaque, reforçando a atmosfera de celebração.



Entre os destaques, a atriz Vitória Strada impressionou ao apostar em um look ousado e moderno. Ela escolheu uma blusa estilo biquíni preta, sobreposta por uma saída de praia translúcida em tom azul acinzentado, combinada com uma bermuda jeans despojada e sandálias de salto fino vermelhas, adicionando um toque de cor marcante ao visual.

Exposição no Palácio de Buckingham celebra a era eduardiana

Em abril deste ano, o Palácio de Buckingham, um dos ícones da monarquia britânica, abrirá suas portas para uma exposição imperdível sobre a era eduardiana, intitulada ‘The Edwardians: Age of Elegance’.

A mostra, que ficará aberta até 23 de novembro, trará mais de 300 itens raros e valiosos, que refletem o estilo e a vida de dois casais reais: o rei Edward VII e a rainha Alexandra, e o rei George V e a rainha Mary. Esses monarcas ficaram conhecidos não só pela sua influência política, mas também pelo gosto refinado e pelo papel de destaque no mundo da moda, arte e cultura.

Contexto histórico e a transição para a modernidade

A era eduardiana, que teve seu auge no início do século XX, foi marcada por grandes transformações sociais, políticas e culturais. Durante o reinado de Edward VII, filho da rainha Vitória, a Grã-Bretanha vivia um período de prosperidade e glamour, ao mesmo tempo, em que se aproximava das mudanças do mundo moderno e dos conflitos que precederam a Primeira Guerra Mundial. 

Pintura Rainha Alexandra, 1908 (Foto: reprodução/Royal Collection Enterprises Limited 2024/Royal Collection Trust/François Flameng)

A curadora Kathryn Jones, responsável pela exposição, destaca que este foi um período de transição, em que as novas tendências tecnológicas e sociais começaram a moldar o futuro da monarquia britânica.

A era eduardiana é vista como uma era de ouro de estilo e glamour, o que de fato foi, mas há muito mais para descobrir abaixo da superfície. Este foi um período de transição, com a Grã-Bretanha à beira da era moderna e a Europa se aproximando da guerra. Nossos casais reais viveram vidas luxuosas, sociáveis ​​e aceleradas, adotando novas tendências e tecnologias”.

Moda, joias e arte

Um dos maiores atrativos da exposição são as peças de moda e joias que marcaram a época. Entre os destaques estão o famoso colar de Dagmar, presente de casamento da rainha Alexandra; e o colar Love Trophy, da rainha Mary, que será exibido pela primeira vez. Também será possível admirar a cigarreira azul, decorada com uma cobra de diamantes, que Edward VII recebeu de uma amante em 1908, além de um luxuoso estojo Cartier, também inédito, feito de cristal e adornado com diamantes e rubis.

Colar de Dagmar, presente de casamento do então rei da Dinamarca para Alexandra (Foto: reprodução/Royal Collection Enterprises Limited 2024/Royal Collection Trust)

Além dos itens de joalheria, a exposição inclui retratos e pinturas que revelam os estilos da época, além de obras de artistas renomados como Carl Fabergé, que terá mais de 20 peças expostas. O design têxtil, a poesia e o ativismo de William Morris também estarão representados, assim como o movimento Art Nouveau, que floresceu na época.

Mundo através dos olhos da realeza

A exposição também oferece uma visão única das viagens e experiências internacionais dos casais reais. Como pioneiros, Edward VII, Alexandra, George V e Mary foram os primeiros membros da realeza britânica a viajar para destinos distantes em todos os continentes. A curadoria reflete essas jornadas mediante fotografias, presentes recebidos e objetos que marcaram essas vivências. 

A riqueza cultural das viagens foi registrada por meio de itens colecionados e memórias pessoais que foram fundamentais para a formação do legado de ambos os casais.

Rei Edward VII, então príncipe de Gales, em quadro de 1864 (Foto: reprodução/Royal Collection Enterprises Limited 2024/Royal Collection Trust/Franz Xaver Winterhalter)

Fim de uma era e o impacto da guerra

A era eduardiana, repleta de luxo e sofisticação, chegou ao fim com o início da Primeira Guerra Mundial, que alterou drasticamente o panorama social e político da Grã-Bretanha. 

A exposição não se limita apenas ao glamour da época, mas também aborda as mudanças trazidas pelo conflito, incluindo fotografias de Olive Edis e uma pintura de Frank O. Salisbury, que documentam o período da guerra e seus efeitos na família real.

Ao final do conflito, uma nova monarquia mais moderada e adaptada ao século XX surgiria, mais contida e obediente”, contextualiza o comunicado da exposição, destacando a transformação da monarquia britânica após os horrores da guerra.

Viagem no tempo através da realeza

Com itens pessoais, peças de colecionadores e objetos de grande valor histórico, a exposição no Palácio de Buckingham promete ser uma imersão no luxo e na elegância que definiram a era eduardiana. Para quem deseja entender mais sobre esse fascinante período da história da Grã-Bretanha, “The Edwardians: Age of Elegance” oferece uma oportunidade única de explorar os gostos, estilos e memórias que moldaram a vida de dois dos casais reais mais influentes da história britânica.

Morre o polêmico fotógrafo Oliviero Toscani

O mundo da fotografia e da publicidade perdeu, nesta segunda-feira (13), Oliviero Toscani, aos 82 anos. O fotógrafo italiano, que se tornou um ícone global por suas campanhas ousadas e provocativas para a marca Benetton, faleceu após lutar contra a amiloidose, uma doença rara e incurável, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no corpo.

A morte de Toscani encerra uma carreira marcada pela quebra de tabus e pela capacidade de usar imagens para discutir temas sociais e culturais.

Desafio às normas sociais

Nascido em Milão, em 28 de fevereiro de 1942, Toscani se destacou desde cedo por seu olhar desafiador. Filho de um fotojornalista, ele cresceu imerso no universo da fotografia e do design, estudando em Zurique, Suíça. Sua carreira tomou um rumo definitivo a partir de 1983, quando começou a trabalhar com a Benetton. 

As campanhas publicitárias que Toscani criou para a marca italiana mudaram para sempre a maneira como as empresas usavam a publicidade para se comunicar com o público. Toscani não tinha medo de abordar questões sensíveis e polêmicas. Suas imagens icônicas enfrentaram temas como o racismo, a AIDS, a pena de morte, a guerra e as questões de gênero, forçando as pessoas a refletirem sobre problemas sociais urgentes. 


David Kirby, em seu leito de morte (Foto: reprodução/Oliviero Toscani/Benetton)

Entre suas campanhas mais lembradas, uma delas mostrava David Kirby, em seu leito de morte, rodeado por sua família, durante o auge da crise da AIDS nos Estados Unidos. A imagem causou grande controvérsia, mas também gerou uma importante reflexão sobre a doença.

Campanhas que marcaram a história

Entre outras imagens notórias de Toscani, estão a famosa foto de uma mulher negra amamentando uma criança branca, uma freira beijando um padre e até mesmo a imagem de Isabelle Caro, uma modelo com anorexia, em uma campanha que buscava conscientizar o público sobre os perigos dessa doença. 


Isabelle Caro em campanha sobre a anorexia (Foto: reprodução/Venturelli/Getty Images Embed)


A campanha de 1991, que trazia a foto de um bebê recém-nascido ainda preso ao cordão umbilical, também causou grande alvoroço, sendo retirada de circulação devido à sua carga emocional e ao desconforto que causou em muitos espectadores.

Toscani acreditava que a verdadeira arte na fotografia acontecia quando a imagem provocava uma reação – seja de curiosidade, interesse ou choque. “Uma foto se torna arte quando provoca uma reação”, dizia ele. Esse princípio se tornou a espinha dorsal de seu trabalho e ajudou a estabelecer o fotógrafo como uma figura central na publicidade.

Legado de ousadia e reflexão

Em seus últimos anos, Toscani continuou a ser uma referência para a indústria criativa, mesmo após se afastar do mercado publicitário. Sua colaboração com a Benetton terminou em 2020, após declarações polêmicas sobre o trágico acidente na ponte de Gênova, o que resultou em um rompimento definitivo com a marca.

Além de seu trabalho com a Benetton, Toscani fundou a revista Colors em 1990, ao lado do designer gráfico Tibor Kalman. A publicação, que se dedicava a questões globais, adotava o slogan “uma revista sobre o resto do mundo”, refletindo a visão de Toscani de que a moda e a publicidade não deveriam apenas promover produtos, mas também provocar debates e discussões sobre o estado do mundo.


Campanha Benetton (Foto: reprodução/Oliviero Toscani/Benetton)

Toscani colaborou com várias revistas de prestígio, como Vogue, Elle e Esquire, além de trabalhar com marcas de moda renomadas, como Chanel e Valentino. Seu trabalho transcendia a mera estética da moda, tornando-se um poderoso instrumento de mudança e reflexão.

Últimos dias e despedida

Nos últimos meses de sua vida, Toscani enfrentou a amiloidose com coragem. Em agosto de 2024, ele revelou ao público seu diagnóstico e compartilhou os desafios que enfrentava devido à doença. “Não tenho medo de morrer, desde que não seja doloroso“, afirmou em entrevista. Mesmo em seu leito de morte, Toscani continuou sendo uma figura admirada e respeitada, cuja visão sobre a fotografia e a publicidade permanece relevante.

Após seu falecimento, a Benetton, marca com a qual esteve vinculada por décadas, se despediu de Toscani com um toque de gratidão e reverência. “Para explicar certas coisas, palavras não bastam. Foi isso que você nos ensinou. Adeus, Oliviero. Continue sonhando“, escreveu a marca em suas redes sociais.

Oliviero Toscani será lembrado não apenas como um fotógrafo de campanhas icônicas, mas como um artista que ousou usar a fotografia para questionar as normas sociais, desafiando o público a refletir sobre questões cruciais do mundo contemporâneo. Seu legado permanece vivo, inspirando novas gerações de criadores a pensar além da superfície e a buscar em suas imagens um impacto profundo e duradouro.

Conheça as cores que vão dominar a moda em 2025

O ano de 2025 já se inicia com uma cor oficial: Mocha Mousse, que foi eleito tom do ano pela Pantone ainda em meados do final de 2024. Mas se o marrom foi coroado como a estrela da paleta deste ano, e domina cada vez mais as vitrines e cabides em geral, ainda existe para outros tons? Segundo as principais passarelas, de Paris a Nova York, sim. 

Para esta temporada, a cartela cromática irá se destrinchar desde dos mais sóbrios e neutros tons de marrom e preto, para os mais divertidos e extravagantes amarelo manteiga, rosa choque e vermelho escarlate.  

Separamos então uma lista das principais tonalidades que irão colorir esse 2025, e como usar e abusar delas em suas produções.


Coleção Miu Miu Primavera/Verão 2025 Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Cores tendências para 2025

Desde do eleito Mocha mousse, a cartela deste ano também passará pelo Preto, Vermelho escarlate, Amarelo manteiga, Tangerina, Champanhe bege, Rosa, Verde musgo, Branco e terminado com o já muito famoso em 2024, o tom de Vinho.

Mocha Mousse

Descrita pela Pantone como “uma rica tonalidade marrom infundida com o refinamento da terra”, o tom eleito cor de 2025, Mocha Mousse, combina filosoficamente com a vibração mais sóbria que a população mundial vive nos dias atuais, com guerras, crises sociais e ambientais alastrando o território.


Coach Primavera/Verão 2025 Nova York (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Muito disseminada em materiais como couro, suede e camurça, a cor amarronzada pode ser elevada a outro patamar mais versátil, como visto em peças leves de chiffon e em clássica alfaiataria, nos desfiles da Alïa e Gucci. 

Versátil, apropriado tanto para o dia, como para a noite, o marrom escapa de suas amarras mais tradicionais de calças e casacos, e aventura no universo dos vestidos, mini saias e acessórios.

Amarelo manteiga

Com aparições tímidas em desfiles desde 2020, o amarelo manteiga ganhou forças em 2024, e tem tudo para se manter ainda mais em alta em 2025.


Chloé Primavera/Verão 2025 Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Com o grande comeback do boho, o tom ganhou ainda mais combustível para seu estrelato. A suavidade da cor pode abranger desde produções mais românticas, combinado com rendas e bordados, como visto em marcas como Chloé e Coperni, até looks mais casuais e esportivos, como apresentado nos minishorts da Fendi.

Preto

Um clássico que é clássico nunca sai de moda. Seguindo essa premissa, é esperado que o preto continue em seu reinado eterno como um clássico para as quatro estações do ano. Um infalível coringa, que em 2025 vai dominar desde alfaiataria, até vestidos ambiguamente sóbrios e elaborados, como visto nas coleções de Valentino e Victoria Beckham.


Victoria Beckham Primavera/Verão 2025 Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Amado por muitos, e visto como “sem graça” por alguns, o pretinho básico segue neste ano como personagem essencial em qualquer guarda-roupa, se souber brincar com texturas e silhuetas mais divertidas, pensando sempre fora da caixa.

Vermelho escarlate

Em coleções passadas, o vinho estrelou grandes momentos nas passarelas, e apesar de sua passagem por 2025 não ser nula, agora, o tom avermelhado que vai conquistar seu espaço de relevância é o vermelho escarlate. Com sua natureza viva, a cor promete predominar na temporada de primavera/verão para quem gosta de chamar um pouquinho mais de atenção.


Carolina Herrera Primavera/Verão 2025 Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Presente tanto em looks de alfaiataria mais sofisticados, até peças de comprimentos minis, como vestidos e saias, passando ligeiramente por tricôs e jaquetas, o tom de natureza ardente capta todos os olhares por onde passa.

Rosa

Nunca fora de moda, mas odiado veemente por alguns, o rosa sempre causa polêmica onde chega. Em 2025, a cor promete se manter presente, variando de tonalidades, desde do rosa bebê, que evoca uma feminilidade mais romântica, até o rosa choque, que desafia conceitos de gosto.


Valentino Primavera/Verão 2025 Paris (Foto: reprodução/©Launchmetrics/spotlight)

Originalmente, associado pela cultura grega como apenas um variado do vermelho, o rosa desbanca seu concorrente e ganha status quo em 2025.