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Conheça as tendências e os melhores looks para renovar o guarda-roupa.
Nesta sexta-feira (10), no interior de São Paulo, Sabrina Sato se casou com o ator Nicolas Prattes. Com poucas intenções de ser discreta, a apresentadora usou um vestido assinado por Giambattista Valli, um estilista italiano muito conhecido pelas celebridades internacionais. Noiva da vez, Sabrina optou por uma costura no estilo da década de 1980.
Como foi o look da noiva?
O modelo de alta-costura com mangas bufantes foi, sem sombra de dúvidas, o destaque da festa. O look foi composto com maxi brincos em dourado e um véu com mangas bufantes no topo da cabeça. O cabelo em coque para dar destaque aos acessórios foi o penteado escolhido pela apresentadora.
Detalhes do vestido escolhido por Sabrina Sato para seu casamento (Foto: reprodução/Instagram/@pedrosales_1)
Quem é Giambattista Valli?
“Giamba” é o apelido do estilista dentro da indústria da moda. Nascido em Roma, atualmente integra o grupo de personalidades nos desfiles da Paris Fashion Week. O italiano tem seu nome registrado desde 2005, quando fundou sua marca. Com um estilo próprio de criação, Giambattista Valli trabalha com peças de maior volume, assim como o vestido de Sabrina Sato. Antes da brasileira, ele já esteve presente em outros dois casamentos, com suas criações para Olivia Palermo, influenciadora, e Charlotte Casiraghi, neta de Grace Kelly.
Recentemente, outra brasileira esteve junto às suas criações. No ano de 2023, Marina Ruy Barbosa foi a escolha do italiano para fechar seu desfile em Paris, durante a semana de moda. A ruiva entrou nas passarelas com um vestido de noiva todo bordado.
Vestido usado por Marina Ruy Barbosa na PFW 2023 (Foto: reprodução/Instagram/@marinaruybarbosa)
“O mais francês dos costureiros italianos”, como é conhecido em Paris, o designer entrou para a parceria com as celebridades após produzir um vestido para Angelina Jolie, na época do filme “Sr. e Sra. Smith”. Atualmente, ele colabora com inúmeras celebridades, nomes como Jenna Ortega, Sarah Jessica Parker, Ariana Grande e Naomi Campbell, entre outras mais.
Y/Project, marca francesa conhecida por sua abordagem ousada no mundo da moda, anunciou nesta quinta-feira (9), o encerramento de suas atividades após enfrentar dificuldades financeiras significativas e por não conseguir encontrar novos investidores desde que foi posta à venda no ano passado. A decisão veio na sequência de um pedido de recuperação judicial e da saída de seu diretor criativo, Glenn Martens, que foi fundamental para a revitalização e o reposicionamento da marca nos últimos anos. vale lembrar também que ano passado, Gilles Elalouf, cofundador da marca, morreu após batalha contra uma doença.
Como tudo começou e a saída de Martens da grife
A grife que foi fundada em 2010 por Yohan Serfaty, a Y/Projec ganhou notoriedade por suas peças arquitetônicas e designs experimentais. Após a morte de Serfaty em 2013, Glenn Martens assumiu a direção criativa, transformando a marca em uma das favoritas entre os entusiastas da moda vanguardista. Sob sua liderança, a Y/Project passou a explorar a desconstrução de formas clássicas, a mistura de referências históricas e contemporâneas, e uma abordagem inclusiva e diversificada.
Glenn Martens, que esteve à frente da direção criativa por mais de uma década, assumiu o cargo em 2013 após a morte do fundador Yohan Serfaty, mas Martens já fazia parte da equipe atuando como assistente de Serfaty desde de sua fundação em 2010, sob sua liderança , a Y/Project tornou-se um dos nomes mais conhecidos e inovador da moda. Reconhecido no setor, Martens levou a grife a ser umas das finalistas em 2016, do prêmio de grande prestígio o LVMH Prize for Young Designers e em 2017 a Y/Project venceu o Andam Grand Prize, uma das maiores premiações francesas. Martens saiu em setembro de 2024, para se dedicar à Diesel, marca onde ocupava também o cargo de diretor criativo.
A marca se despede deixando seu legado
No comunicado oficial, a empresa agradeceu seus colaboradores e apoiadores ao longo dos anos: “A Y/Project e sua equipe agradecem a todos os parceiros e apoiadores por sua dedicação inabalável à marca ao longo dos anos. Um agradecimento especial a Glenn Martens, Pascal Conte-Jodra e ao falecido Gilles Elalouf por terem proporcionado um ambiente onde a criatividade e a inovação puderam florescer.”
Comunicado oficial da A Y/Project ( Foto: reprodução/ Instagram/@yproject_official)
A Y/Project, apesar de seu sucesso não conseguiu resistir às dificuldades financeiras e a falta de investidor, e encerra suas atividade deixando na história da moda sua marca, que desafiou convenções e trouxe inovação para as passarelas parisienses.
Duas décadas depois, a Louis Vuitton revive uma colaboração icônica com o artista japonês Takashi Murakami, em uma nova coleção. A campanha estrelada pela atriz americana Zendaya resgata o legado da parceria e apresenta mais de 200 peças, incluindo bolsas, sapatos, acessórios e até itens exclusivos como skates e fragrâncias.
As imagens promocionais, capturadas pelos fotógrafos holandeses Inez e Vinoodh, capturam a energia moderna e criativa por trás das criações. Zendaya, por sua vez, abusa do styling com as peças da coleção em cenários urbanos, interagindo com personagens e artes criados especialmente para a coleção.
Nova campanha da Louis Vuitton com o artista japonês Takashi Murakami reúne elementos clássicos (Foto: reprodução/Divulgação/Louis Vuitton)
Destaque para o styling que reúne o clássico monograma LV combinado aos gráficos coloridos de Murakami, estampados em criações icônicas da grife, como as bolsas Keepall e Capucines, agora revisitadas a partir de um olhar diferente do artista. Segundo a grife, essa reedição:
“Reúne o compromisso implacável da Louis Vuitton com a criatividade, inovação e savoir-faire com o universo artístico supremamente imaginativo e colorido de Takashi Murakami”.
Quem é Takashi Murakami?
Takashi Murakami, renomado artista plástico japonês, é reconhecido por sua habilidade em mesclar elementos da cultura pop com a tradição artística japonesa. Nascido em Tóquio, no Japão, ele estudou nihonga (estilo tradicional de pintura japonesa que se baseia em convenções artísticas, técnicas e materiais japoneses) na Universidade de Artes de Tóquio, mas ganhou fama internacional por sua estética infantil, vibrante e inovadora, marcada por motivos como flores sorridentes e personagens icônicos.
Takashi Murakami (Foto: reprodução/Julien M. Hekimian/Getty Images Embed)
Suas obras transcendem fronteiras entre arte, design e moda, o que o levou a se tornar uma figura central na cultura visual contemporânea. O artista demonstra em seu trabalho a forte influência na pintura tradicional japonesa, ficção científica, anime e no mercado global de arte, onde é responsável por criar pinturas, esculturas e filmes povoados por motivos repetidos e personagens de sua autoria.
A difusão com a moda fez com que se tornasse um dos ícones dos anos 2000, tendo seu nome em destaque com a primeira parceria com a Louis Vuitton. No Brasil, também marcou presença, onde ganhou uma exposição entre 2019 e 2020, em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake, chamada de Murakami por Murakami.
Colaboração com Louis Vuitton
Em 2003, Murakami iniciou uma parceria histórica com a Louis Vuitton, liderada por Marc Jacobs. Essa colaboração uniu o universo colorido e criativo do artista ao clássico monograma da maison francesa, resultando em peças que se tornaram símbolos dos anos 2000.
Bolsas como a Speedy e a Alma foram reinventadas com padrões multicoloridos e elementos lúdicos, capturando a essência do movimento “Superflat”, idealizado por Murakami. O lançamento foi um sucesso entre as ‘it girls’ da época, como Paris Hilton e Lindsay Lohan, além de ter sido usada no figurino de filmes, como Meninas Malvadas, e no seriado Sex and The City.
Coleção Primavera Verão de 2003 da Louis Vuitton (Foto: reprodução/Vogue Runway)
Essa junção entre o high fashion e a cultura pop representou um momento crucial para a indústria, com o lançamento dessa estética “Superflat”, que foi responsável por unir criatividade ao tradicionalismo e garantir sua entrada para o léxico da moda.
O resultado foi um sucesso de fato, agora, duas décadas depois, essa parceria icônica ganha uma nova cara. Takashi Murakami traz de volta para as peças todo o seu universo colorido, que abusa da alegria e da modernidade para a Vuitton, reafirmando o poder do diálogo entre moda e arte, principalmente do aspecto visual.
Expectativas para a nova edição
Os destaques incluem releituras das bolsas clássicas, como a Keepall e a Capucines, além de novos itens que refletem a fusão do savoir-faire da Louis Vuitton com a visão artística de Murakami. Com uma abordagem moderna, a coleção celebra o diálogo entre arte e moda, mantendo a tradição e a inovação como pilares centrais.
Louis Vuitton x Takashi Murakami (Foto: reprodução/Divulgação/Louis Vuitton)
Para Murakami, a nova edição é uma oportunidade de apresentar sua arte a uma nova geração e reafirmar o impacto cultural de sua parceria com a Louis Vuitton. A maison, por sua vez, reforça sua posição na vanguarda do luxo, unindo criatividade, história e relevância contemporânea.
A coleção já está disponível globalmente, marcando mais um capítulo na história dessa colaboração histórica que continua a inspirar e cativar o mundo da moda e da arte.
Longe das lentes pelos últimos sete anos, a supermodelo brasileira Alessandra Ambrosio comemora o seus 28 anos de carreira com um comeback na capa de janeiro da Vogue Brasil. A ocasião é duplamente festiva, pois além de marcar seu retorno às capas, o photoshoot também dá início às celebrações de 50 anos da revista em terras brasileiras.
Capa de Janeiro 2025 da Vogue Brasil, com Alessandra Ambrosio (Foto: reprodução/Nicole Heiniger/Vogue Brasil)
Os clicks foram realizados no litoral paulista, na cidade do Guarujá. Batizado de “Natureza viva”, o ensaio fez a supermodelo trocar o clima californiano de sua casa em Santa Mônica, pelo verão brasileiro. “Foi uma das edições que mais gostei de fazer. Adoro fotografar na praia. Forever on vacation é a minha expressão de vida, meu mantra”, afirmou a modelo.
Alessandra Ambrosio para o ensaio “Natureza viva” (Foto: reprodução/Nicole Heiniger/Vogue Brasil)
Com enfoque na ráfia, seda e organza, o ensaio elegeu o trio como protagonistas para o verão de 2025.
Décadas de carreira
A modelo gaúcha começou sua carreira aos 14 anos e ganhou o mundo da moda desfilando para icônicas marcas como Gucci, Prada, Chanel, Dior, Givenchy, além de trilhar um brilhante caminho, que consagrou seu rosto na mídia, nos anuais desfiles da Victoria’s Secrets, durante a maior parte do anos 2000.
Alessandra Ambrosio para o ensaio “Natureza viva” (Foto: reprodução/Nicole Heiniger/Vogue Brasil)
Agora, celebrando o marco de 28 anos de carreira, Alessandra afirma as diferenças na indústria nos tempos atuais, desde que começou, devido a evolução das redes sociais. “Não só a indústria da moda, mas o mundo mudou. Estamos na era do digital. Poder ver o resultado de uma imagem no segundo em que a clicamos, e já fazer uma pré-edição, dá outro ritmo para o nosso trabalho.”.
A modelo também destaca a importância dessa integração digital para questões sociais, com a possibilidade de garantir mais diálogo com o público e aumentar a pluralidade.
Bastidores
Somada a essa, Alessandra Ambrósio agora conta nove capas para a edição brasileira dessa icônica revista de moda. Depois de um intervalo de sete anos sem estrelar uma front page, a modelo foi fotografada desta vez na casa do arquiteto Vilanova Artigas.
No ensaio “Natureza viva”, Alessandra aproveitou o litoral paulista para mergulhar no mar, tomar banho de piscina e se refrescar entre clicks com uma mangueira. Exibindo sensualidade e bom humor, a modelo foi fotografada por Nicole Heiniger, com direção de moda de Rita Lazzarotti e direção de arte de Júlia Filgueiras.
O ano de 2025 mal começou e a temporada de premiações do universo da sétima arte já está entregando muito glamour nos tapetes vermelhos. Mais um capítulo dessa história aconteceu nesta terça-feira (07), em Nova York, o National Board Of Review Gala 2025. A premiação celebra a excelência em várias categorias da indústria, como melhor filme, melhores atores e melhores diretores.
A edição deste ano foi apresentada pelo jornalista americano Willie Geist, e contou com a presença de grande personalidades, como as estrelas de “Wicked”, Ariana Grande e Cynthia Erivo, Nicole Kidman, Daniel Craig e Drew Starkey, nesta noite que marca a véspera das votações para o Oscar.
Elle Fanning no tapete vermelho no National Board Of Review Gala 2025 (Foto: reprodução/Astrida Valigorsky/Getty Images Embed)
Enquanto a expectativa cresce gradualmente neste momento, os tapetes vermelhos entregam todo o glamour e beleza que a estética “hollywoodiana” permite. No caso National Board Of Review Gala – historicamente menos protagonista do que outras premiações como o Globo de Ouro e o Oscar – é costumeiro que estrelas abusem menos da criatividade, procurando looks de arquivo vintage, procurando um patamar mais superficial de elegância.
Confira os principais looks da noite:
Ariana Grande
A estrela infantil, posteriormente meteoro da música pop, agora é também grande nome no cenário do cinema, Ariana Grande desfilou no tapete vermelho National Board Of Review Gala com um modelo de corte extremamente clássico e old fashioned, da italiana Loewe.
Ariana Grande no tapete vermelho no National Board Of Review Gala 2025 (Foto: reprodução/Mike Coppola/Getty Images Embed)
No tom rosa claro característico de sua personagem no musical, Ariana incorporou mais uma vez a aura de Glinda e apostou em uma maquiagem mais feminina e sem muitos exageros. O penteado caminhou lado a lado com a estética do vestido, penteado de uma maneira elegante para trás.
Cynthia Erivo
A companheira de telas (e de muitos tapetes vermelhos) de Ariana, Cynthia Erivo também marcou presença na premiação. Como sua personagem Elphaba, a atriz aposta constantemente em looks mais transgressores. Na noite de terça-feira, a estrela seguiu a mesma estratégia e também desfilou um modelito Loewe.
Cynthia Erivo no tapete vermelho no National Board Of Review Gala 2025 (Foto: reprodução/Udo Salters/Getty Images Embed)
Com o mesmo design de unhas que chamou atenção de todos durante o Globo de Ouro, a atriz trouxe “Wicked” na arte de suas mãos. Com um vestido estrutural em forma oval na base, Erivo caminhou radiante com uma padronagem acinzentada.
Cynthia e Ariana ganharam o prêmio Spotlight da noite.
Elle Fanning
A atriz que protagonizou a série “Catarina, A Grande”, Elle Fanning esbanjou carisma e diversão juvenil no tapete vermelho da noite.
Elle Fanning no tapete vermelho no National Board Of Review Gala 2025 (Foto: reprodução/Astrida Valigorsky/Getty Images Embed)
A loira apostou em uma modelito da icônica Valentino de Alessandro Michele, com seus aspectos mais característicos, que um olho treinado para moda reconheceria a distância: tules, babados, laços e cores mais apagadas, Elle complementou o look com joias Cartier.
Nicole Kidman
Transgressora, a estrela de “Babygirl”, Nicole Kidman apostou em elegância e sobriedade para a noite do National Board Of Review Gala. Sem medo de correr mais riscos em sua carreira, a atriz deixa a ousadia para as telas e desfila pelas premiações com looks não tão extravagantes, mas sempre sofisticados.
Nicole Kidman no tapete vermelho no National Board Of Review Gala 2025 (Foto: reprodução/Udo Salters/Getty Images Embed)
Kidman escolheu um modelo Valentino, de veludo preto e mangas compridas, que guardava a surpresa no decote das costas, adornado com pérolas brancas. A atriz ganhou o principal prêmio, de Melhor Atriz, e ironizou ao beber um copo de leite ao subir ao palco em NY – o momento remete a uma marcante cena no longa, que estreia no próximo dia 09 nos cinemas brasileiros.
A nova coleção da Bvlgari resgata o icônico design Tubogas, criado há mais de 80 anos pela Maison Romana. Para celebrar o lançamento, a marca convidou o artista brasileiro Leandro Vigas para reinterpretar sua essência em uma intervenção artística, instalada em São Paulo. A obra tem o intuito de transmitir atemporalidade, luxo e beleza.
Um pouco da história da coleção
No final da década de 1960, após a morte de Giorgio Bulgari, seus filhos Gianni, Paolo e Nicola assumiram o comando da Bvlgari, com o desafio de modernizar a icônica marca romana.
“As mulheres não queriam mais joias restritas a eventos especiais, mas peças que pudessem acompanhar qualquer ocasião”, recordou Gianni em entrevista.
Foi nesse período que a grife resgatou o tuyau à gaz, ou tubogas, uma técnica de trabalho em metal originada no final do século XIX, proveniente do design industrial na década de 1940, que se tornou tendência em joias por todo o mundo.
Colares da coleção comemorativa de Tubogas (Foto: reprodução/Bvlgari)
O processo criado para fabricar canos flexíveis que transportavam gás pressurizado foi transformado em criações sofisticadas e luxuosas.
O tubogas passou a adornar pescoços, pulsos e dedos com versões repletas de quilates, unindo funcionalidade e beleza em um design atemporal.
Embora diversas marcas de joias tenham explorado o tubogas, a Bvlgari buscou maleabilidade e flexibilidade com a criação de peça com formato de serpente.
O primeiro modelo do relógio-pulseira Serpenti, lançado em 1948, destaca-se pela sobriedade e escassez de pedras preciosas no período após a Segunda Guerra.
Com o passar do tempo, surgiram versões cada vez mais luxuosas, como a célebre peça que adornava o pulso de Elizabeth Taylor durante as filmagens de Cleópatra em Roma, em 1962.
Esse legado consolidou o tubogas como uma das assinaturas da Bvlgari, recebeu o “T” maiúsculo no nome Tubogas a partir dos anos 1970.
A modernidade das peças passou a dialogar em harmonia com outras linhas consagradas da maison, como Monete e Parentesi, e se desdobrou tanto em joias finas quanto em peças de alta-joalheria, que reafirmou o compromisso da marca com inovação e sofisticação atemporal.
A instalação
Nesta coleção, as peças capturam o gesto simples e simbólico do abraço, interpretado de maneira ampla e sofisticada.
Braceletes e relógios Tubogas parecem envolver o corpo de quem os usa, com elos maleáveis que entrelaçam ouro e aço, criando uma conexão harmoniosa entre design e emoção.
A rica narrativa histórica facilitou o processo criativo de Leandro Vigas. O artista revelou à Marie Claire que, ao ser convidado para o projeto, percebeu imediatamente a semelhança estética e conceitual entre suas obras – feitas com tubos de membrana plástica de PVC e espirais de metal – e as joias da Bvlgari.
Obra ‘Orbital’, de Leandro Vigas (Foto: Reprodução/Instagram/@vigas_av)
Assim, a colaboração entre Bvlgari e Leandro Vigas se revela uma fusão de tradição e inovação.
Ao reinterpretar o tubogas com sua visão artística, Vigas não homenageia apenas a história da joalheria, mas também imprime sua própria assinatura criativa, unindo formas, materiais e conceitos de maneira sofisticada.
Na noite deste domingo, 5 de janeiro, Fernanda Torres entrou para a história ao se tornar a primeira brasileira a vencer o prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro 2025. Além de sua conquista marcante, a atriz brilhou durante o tapete vermelho, sendo eleita a mais bem vestida da noite pelo público com um vestido preto fluido de mangas longas, assinado pelo designer belga Olivier Theyskens.
O look, com styling de Antonio Frajado, trouxe um decote nas costas e uma fenda discreta, complementado por joias minimalistas do brasileiro Fernando Jorge. Para a maquiagem, Fernanda optou por tons suaves e iluminados, enquanto o cabelo penteado para trás destacava ainda mais suas expressões marcantes.
Fernanda Torres durante tapete vermelho (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)
Representação de Eunice através dos looks
O visual sofisticado refletia não apenas sua personalidade, mas também a essência de sua personagem, Eunice Paiva, do filme “Ainda Estou Aqui”. A dupla permaneceu com a estratégia de uma imagem fiel, que transparece o respeito à narrativa da personagem.
Fernanda Torres ao lado de Selton Melo e Walter Sales (Foto: reprodução/Lia Toby/Getty Images Embed)
Fernanda explicou mais sobre essas escolhas no styling em entrevista durante a turnê de divulgação do filme:
“Você não pode ir vestida com uma coisa que não é. E a gente não pode trair a Eunice. A maneira com que me apresento num tapete vermelho tem a ver com o Walter, com a Eunice Paiva, com o filme. Você não pode ir vestida de Cinderela indo mostrar esse filme.”
Momento histórico
Fernanda Torres, intérprete de Eunice Paiva, subiu ao palco do Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles, para receber o Globo de Ouro e emocionou ao dedicar sua vitória ao cinema brasileiro. Com essa conquista, ela segue os passos de sua mãe, Fernanda Montenegro, que, 25 anos antes, também representou o Brasil em uma importante premiação internacional.
A obra “Ainda Estou Aqui,” filme original Globoplay e dirigida por Walter Salles, também concorreu como Melhor Filme em Língua Não Inglesa, marcando o retorno do Brasil à premiação após 20 anos. A narrativa sensível e poderosa do longa recebeu elogios globais, reforçando a força do cinema nacional.
A vitória de Fernanda Torres em uma das principais categorias do Globo de Ouro é um marco para a representatividade brasileira em Hollywood. Sua atuação e seu estilo impecável no tapete vermelho a consolidam como um dos grandes nomes do cinema internacional, com chances reais de repetir o sucesso no Oscar 2025.
Kylie Jenner brilhou no Globo de Ouro 2025 ao escolher um vestido vintage da Versace, originalmente usado por Elizabeth Hurley em 1999. A peça icônica reforça a tendência de reaproveitamento na moda e promove uma mensagem de sustentabilidade.
O vestido de malha metálica prateada, que marcou a era de ouro da moda nos anos 90, ganhou nova vida no tapete vermelho. Além de homenagear Elizabeth Hurley, Kylie reafirmou a importância de peças atemporais e sustentáveis.
Kylie brilha com peça icônica no tapete vermelho
No Globo de Ouro 2025, Kylie Jenner virou o centro das atenções ao desfilar com um vestido vintage da Versace. A peça, originalmente usada por Elizabeth Hurley no CFDA Awards de 1999, foi resgatada por Jenner, que adaptou o look ao contexto moderno sem perder sua essência clássica.
—— O vestido com Kylie Jenner (Foto: Reprodução / Instagram / @Kyliejenner)
A escolha do vestido de malha metálica prateada foi aclamada por sua ousadia e sofisticação. Revisitando um ícone fashion dos anos 90, Kylie destacou não apenas o poder do design atemporal, mas também reforçou uma mensagem de sustentabilidade, tema cada vez mais relevante no universo da moda.
O legado de Elizabeth Hurley na moda
A atriz e modelo Elizabeth Hurley foi a primeira a usar o vestido da Versace, marcando época ao exibi-lo em um dos eventos mais importantes da moda há mais de duas décadas. A peça, com corte ajustado e acabamento brilhante, tornou-se sinônimo de glamour e estilo.
Ao reutilizar o vestido, Kylie além de homenagear Hurley, também revisitou o debate sobre o reaproveitamento de peças icônicas. A atitude de Jenner demonstra como o passado da moda pode influenciar novas gerações, reforçando a relevância de designs históricos.
—— Elizabeth Hurley com o vestido em 1990 (Foto: Reprodução / Jim Spellman / Getty images embed)
Timothée Chalamet e a repercussão nas redes
Além do look deslumbrante, Kylie também brilhou ao lado de seu namorado, Timothée Chalamet, um dos destaques da noite. Indicado ao prêmio de Melhor Ator por sua atuação em A Complete Unknown, o ator acompanhou Jenner no tapete vermelho, formando um dos casais mais comentados do evento.
A aparição de Kylie com o vestido vintage gerou grande repercussão online. Críticos e fãs elogiaram a ousadia da socialite, destacando o impacto positivo de sua escolha tanto na moda quanto na sustentabilidade.
Sustentabilidade: um futuro para a moda vintage
Reutilizar peças clássicas como o vestido de Hurley vai além de uma escolha estilística; é também um gesto político em prol da sustentabilidade. Em uma indústria frequentemente criticada por práticas de consumo excessivo, a atitude de Kylie Jenner se torna um exemplo para marcas e consumidores.
Ao resgatar um ícone fashion dos anos 90, Kylie reafirmou que o luxo pode andar lado a lado com a consciência ambiental. Assim, a reutilização de peças históricas ganha força como uma tendência que valoriza o passado enquanto aponta para um futuro mais responsável.
O ano de 2025 começa com mudanças significativas no mundo da moda. Grandes marcas como Chanel, Bottega Veneta e Givenchy anunciam novos diretores criativos, cada um com estilos e trajetórias marcantes. Essas transições refletem o desejo de aliar tradição e modernidade, trazendo frescor às coleções e conectando-se às novas gerações.
Com históricos impressionantes e propostas ousadas, esses designers têm o desafio de manter o prestígio das maisons enquanto moldam o futuro da moda. Conheça quem são os responsáveis por essa transformação no mercado global.
Matthieu Blazy assume a Chanel
Após revolucionar a Bottega Veneta, Matthieu Blazy inicia uma nova etapa como diretor criativo da Chanel. O estilista francês carrega uma bagagem que combina minimalismo e sofisticação, características que se alinham à identidade da grife fundada por Coco Chanel.
Novo diretor criativo da Chanel (Foto: reprodução / X / @NottheSamo)
Blazy enfrenta o desafio de trazer um toque contemporâneo às criações sem perder a essência da marca, famosa por seu tweed, suas pérolas e o icônico perfume Chanel Nº 5. A expectativa do mercado é que sua visão artística combine o melhor do clássico e do moderno, garantindo a relevância da maison em um mundo em constante transformação.
De 2021 a 2024, Matthieu Blazy foi diretor criativo da Bottega Veneta.
Com a saída de Blazy, a Bottega Veneta escolheu Louise Trotter como sua nova diretora criativa. Reconhecida por seu trabalho na Lacoste, onde modernizou o estilo esportivo, a designer britânica tem como missão dar continuidade à trajetória de sucesso da grife italiana.
Louise Trotter na Bottega foi um acerto e tanto. Ela é muito chic! 🤍
Comentário na rede X (Foto: reprodução /X/@igordadona)
Trotter traz uma abordagem que mistura funcionalidade e luxo, prometendo expandir a identidade visual da marca. Os amantes da moda esperam coleções que mantenham o apelo global da Bottega, com a inclusão de elementos mais dinâmicos e acessíveis para novas audiências.
Zendaya, uma das estrelas mais aguardadas do Globo de Ouro 2025, encantou a todos ao cruzar o tapete vermelho com um vestido volumoso e radiante. A peça, no tom vibrante de laranja, foi confeccionada pela grife francesa Louis Vuitton, em cetim, e destacou-se por sua cauda longa e decote sem alças, que acentuava a silhueta da atriz. A escolha ousada trouxe um ar de princesa moderna ao evento, com sapatos de salto no mesmo tom complementando o visual.
Zendaya escolhe Louis Vuitton e Bulgaria para Tapete vermelho do Golden Globes 2025 (Foto: reprodução/Amy Sussman/Getty Images Embed)
Para completar o look, Zendaya optou por um corte bob clássico na altura do queixo, estilizado com ondas suaves, e uma maquiagem glamourosa em tons de marrom e pêssego. Além da combinação de elementos da joalheria, Bulgari, que completaram o look em uma pegada clássica e sofisticada.
Indicação histórica
A atriz, indicada na categoria de Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical por seu desempenho em “Rivais”, perdeu a disputa pela estatueta e a chance de se tornar a primeira mulher negra a vencer a categoria em mais de 30 anos. A última vencedora foi Tina Turner, em 1994, pelo filme biográfico What’s Love Got to Do with It.
Essa indicação é um marco importante em sua carreira, consolidando sua posição como uma das artistas mais versáteis de sua geração e sua relevância no cinema e na TV americana.
Noite memorável
O Globo de Ouro 2025, realizado em Los Angeles neste domingo (5), celebra os maiores talentos do cinema e da televisão, com 26 categorias que servem como um termômetro para o Oscar.
Com apresentação da comediante e atriz Nikki Glaser, a cerimônia reforça seu papel como uma das mais prestigiadas premiações da indústria, com diversas categorias que medem a qualidade do cinema internacional.
Zendaya, com seu charme e impacto, não apenas brilhou no tapete vermelho, mas também reafirmou sua importância na luta por representatividade em Hollywood.