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O Facebook foi condenado a pagar R$72 milhões a mais de 8 milhões de brasileiros em danos morais por vazamento de dados cometidos em meados de 2021. A decisão, que aconteceu nesta na última quinta-feira (23), foi tomada pelo juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos do Maranhão.
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC/MA), pelo menos 530 milhões de usuários da rede social em todo o mundo tiveram os seus dados pessoais vazados. Destes, pelo menos 8.064.916 eram brasileiros. A situação ocorreu em 106 países. O Facebook afirmou no processo que a ação de extração de dados foi feita por “agentes mal-intencionados” e que foi realizado um uso mal-intencionado da ferramenta.
O juiz titular da vara determinou que a indenização seja paga no valor de R$500 a cada vítima direta do vazamento de dados. Durante a decisão, Douglas disse que a exposição dos dados pessoais das vítimas trouxe prejuízo a elas. “A conduta do réu representou inúmeros prejuízos à coletividade, lesionando o ordenamento jurídico e representando uma ofensa à expectativa dos usuários, pois permitiu, diante da fragilidade de sua segurança, o acesso de terceiros que coletaram dados pessoais de milhares de usuários do serviço da mencionada rede social”, explicou.
A rede social Facebook irá indenizar usuários brasileiros no valor de R$ 500. (Reprodução/Divulgação)
Além disso, a justiça determinou também que a rede social arque com 10% do valor da indenização, como custo processual e honorários dos advogados, o que condiz a R$ 7,2 milhões.
Em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o juiz relatou que uso de dados só pode ser utilizado “mediante o fornecimento de consentimento do titular e que tal consentimento deverá ser fornecido por escrito em cláusula destacada das demais ou por outro meio hábil a demonstrar a manifestação de vontade do titular“.
Os dados vazados foram:
Nome
E-mail
Número de telefone
Data de nascimento
Local de trabalho
Foto Destaque: Justiça condena a rede social Facebook a pagar indenização a brasileiros por vazamento de dados pessoais. (Reprodução/Kaspersky Daily)
Lançado em 05 de abril, “Super Mario Bros. O Filme” está sendo um sucesso alcançando US$ 830 milhões (R$ 4,1 bilhões) nas bilheterias ao redor do mundo. Na primeira semana de estreia, o longa faturou US$ 377 milhões nos cinemas, tornando-se a maior estreia da história entre as animações e superando Frozen 2, da Disney, que conquistou US$ 358 milhões em seu lançamento, no ano de 2019. A expectativa é que a adaptação do videogame obtenha US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões), se tornando um dos principais candidatos ao filme de maior bilheteria de 2023.
Trailer oficial do filme. (Reprodução/Universal Pictures Brasil)
O filme é uma adaptação do videogame da Nintendo criado pela Illumination Entertainment e teve um custo de produção de US$ 100 milhões, superando as expectativas e garantindo lucro, além de conquistar o coração do público a cada semana. Com o bom desempenho nos cinemas, a produção quebrou recordes de animação e ultrapassou sequências de filmes aclamados pelo público, como Homem-Formiga, Creed e John Wick. Também não podemos deixar de falar que a animação atingiu o 142º lugar no ranking de maiores arrecadações da história. Desse modo, é esperado que até ao final deste domingo (23) “Super Mario Bros. O Filme” tenha o dobro da receita bruta global do segundo filme de maior bilheteria do ano, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” que arrecadou US$ 474 milhões na venda de ingressos (R$ 2,3 bilhões).
Apesar dos números incríveis que o filme vem conquistando, será difícil superar os recordes de bilheteria dos filmes de animações, como “Frozen 2”, com US$ 1,45 bilhão (R$ 7,3 bilhões) e o remake live-action de “O Rei Leão”, em 2019, com US$ 1,65 bilhão (R$ 8,3 bilhões), por enquanto teremos que esperar para ver se “Super Mario Bros. O Filme” irá surpreender novamente em relação ao valor de bilheteria arrecadado.
Foto destaque: Personagem Mario. Reprodução/Universal Pictures Portugal
Na última segunda-feira (17), a gigante japonesa Sega fez uma oferta de 706 milhões de euros, aproximadamente R$ 3,8 bilhões, para comprar a finlandesa Rovio Entertainment Oyj, dona da Angry Birds. O mercado dos games segue em alta. Segundo um estudo realizado pela consultoria Bain & Company, o setor poderá atingir uma receita global de US$ 307 bilhões, aproximadamente R$ 1,6 trilhão até o final de 2027. Com o interesse do público aumentando, os negócios e aquisições destas empresas também apontam ascendência.
Neste relatório, é importante destacar que a atividade de M&A, relativo às negociações entre as empresas desta área, é um dos principais fatores que ajudam o setor a crescer. Em 2022, as aquisições movimentaram US$ 95 bilhões, cerca de R$ 496,45 bilhões. A Sega deve puxar esse número para cima. Confira outros negócios de gigantes na área dos games.
O público atual consume diversos produtos de uma mesma empresa. (Foto: Reprodução/ O Especialista)
1. Microsoft e Activision
Em janeiro de 2022, a Microsoft oficializou a compra a Activision, uma das maiores produtoras de games do mundo, por US$ 68,7 bilhões, colocando a empresa em terceiro lugar na lista de maiores receitas no mercado de jogos, atrás apenas da Tencet e Sony.
2. Take-Two e Zynga
A Take-Two, empresa de desenvolvimento de jogos, comprou a Zynga, vendedora de games, por US$ 12,7 bilhões. O objetivo foi unir os jogos de console com os de dispositivos móveis. Dessa forma, os famosos ”NBA2K”, ”Red Dead Redemption” e ”GTA”, fazem parte do mesmo comglomerado de jogos menores, mas viciantes, como ”FarmVille”.
3. Sony e Bungie
Após a compra da Activison pela Microsoft, a Sony fez sua investida. Anunciou a compra da produtora de videogames, Bungie, por US$ 3,6 bilhões. A empresa é criadora das franquias ”Halo” e ”Destiny”. O movimento foi visto como uma forma de imposição da Sony sob o mercado.
Foto Destaque: Jogador utilizando um console. Reprodução/Insper
O brasil registrou um retrocesso de quase 12% na produção média de petróleo e gás natural em março, após um recorde na produção média no mês de fevereiro, de 4,18 milhoes de BOE (Barril equivalente de Petróleo).
A produção exclusiva do petróleo em março também registrou um expressivo retrocesso, de 12,76%, quando comparado a fevereiro, e de 4,55% em relação ao ano passado, para 2,846 milhões de BPD (Barris por Dia).
O desenvolvimento das vendas externas de fevereiro aconteceu apesar do início da aplicação do inédito imposto sobre as vendas externas de petróleo brasileiro. O imposto só foi aplicado a partir do dia 1 de março, porém, foi anunciado ainda no mês de março sem que as petroleiras registrassem margens de manobras.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Atenção total às pessoas, com foco em desenvolvimento e retenção de talentos, e busca pela transição energética justa, fomentando as cadeias produtivas locais, são algumas das propostas que serão consideradas no nosso Planejamento Estratégico. Saiba mais: <a href=”https://t.co/ckI6ZpH2ET”>https://t.co/ckI6ZpH2ET</a> <a href=”https://t.co/plQhZpUQv5″>pic.twitter.com/plQhZpUQv5</a></p>— Petrobras (@petrobras) <a href=”https://twitter.com/petrobras/status/1643697450954248193?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 5, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Anúncio de planos de investimentos da Petrobrás. Reprodução: Twitter
A produção média de gás natural em março de 2023, caiu 9,09%, versus o mês anterior, e recuou 0,91% quando comparada a março do ano passado, anotando 133,2 milhões de metros cúbicos p/ dia.
A produção de gás e petróleo registraram baixa, mas as exportações dos combustíveis fósseis apresentaram uma alta histórica no mesmo período, impulsionadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e pela saída da global da pandemia de Corona Vírus. Receita brasileira com petróleo chega a 3% da participação o Produto Interno Bruto.
Para que o país possa passar por estes desafios, é necessário o investimento em tecnologia e inovação, para ajudar na eficácia da produção do gás natural e do petróleo, fazendo com que sejamos mais competitivos no mercado global.
O setor interno também carece de atenção. O Brasil possui grande potencial no petróleo e gás offshore, mas necessita de mais investimentos em plataformas extratoras e em navios-tanque para tornar mais rentável a exploração destas regiões, além de atrair mais investimentos no país.
O preço do barril do petróleo, que já chegou a mais de R$155, em abril de 2022, hoje é avaliado em R$84,75.
Foto destaque: Produção de petróleo e gás do Brasil/Reprodução: Divulgação/Internet
O DoE (Departamento de Energia), dos Estados Unidos anunciou na segunda-feira (17), que na semana passada, atingiu a marca de 1,6 milhão de barris de petróleo bruto vendidos para o mercado externo. Os barris foram comercializados a partir da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, em inglês).
Com este anúncio, o DoE anota a terceira semana seguida de vendas, reduzindo a reserva total para 368 milhões de barris. As vendas destes barris são resultado de uma obrigação imposta pelo Congresso americano ao DoE. Tal obrigação foi imposta em 2015 e exige que sejam vendidos 26 milhões de barris no ano de 2023. Somando as últimas 3 semanas, foram vendidos mais de 4 Milhões de barris. Até o dia 30 de junho, o Departamento energético americano deve vender os outros 22 milhões de barris de petróleo.
Na semana retrasada, as reservas de petróleo americano apresentaram um aumento de 600 mil barris. Tal aumento foi considerado surpreendente, visto que era esperado, segundo a agência Bloomerang, uma redução de cerca de 1 milhão de barris.
Exigência do congresso americano
O governo do presidente americano Joe Biden anunciou no dia 10 de fevereiro, que colocaria 26 milhões de barris de petróleo a venda. O DoE considerou o cancelamento da venda dos barris depois do presidente estadunidense ter vendido 180 milhões de barris da reserva estratégica, no ano passado, marca recorde. Porém, para que as vendas fossem canceladas, seria necessária a aprovação do Congresso americano.
Reprodução: Poder360
O governo americano vendeu os 180 Milhões barris de petróleo para combater o aumento no preço dos combustíveis fósseis, causado, principalmente pelo conflito entre Ucrania e Rússia, e pela saída mundial da pandemia de Covid.
O DoE está implementando estratégias de três segmentos para abastecer o reservatório de petróleo a longo prazo.
O Departamento de Energia americano anunciou que os barris de petróleo devem ser entreguem entre 1° de abril e 30 de junho.
Foto destaque: Extratoras terrestres de petróleo/ Reprodução: Carolyn Cole/Getty Images
Após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários brasileiros intensificaram seus esforços para enfrentar o crescimento de plataformas de varejo internacional no Brasil, principalmente as asiáticas como a Shopee, Shein e AliExpress.
Os donos de empresas brasileiras não conseguiram resolver essas reinvindicações no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas a mudança de presidente criou uma nova chance para eles exigirem outras medidas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já se reuniu com os dois lados desse embate para ouvir seus argumentos. Os empreendedores nacionais reclamam que a concorrência é injusta, pois os serviços de varejo estrangeiros têm menos impostos e despesas trabalhistas e, assim, podem cobrar preços menores.
Eles ainda afirmam que as empresas adversárias cometem um “contrabando digital” e fuga fiscal, ao possivelmente explorar falhas nas leis e falsificarem vendas para se livrarem dos impostos de importação.
Segundo os empresários brasileiros, isso causaria uma perda bilionária de arrecadação para o país. As plataformas, que são criticadas de forma semelhante em países como Estados Unidos, África do Sul e Índia, afirmam que seguem as leis e regulamentos locais.
As companhias internacionais também dizem que seus serviços permitem ao consumidor brasileiro adquirir produtos que não encontrariam de outro modo, a preços baixos, e que têm contribuído para o crescimento do mercado de varejo e de e-commerce nacional.
Além disso, lidar com um rombo fiscal e financiar projetos de campanha são desafios urgentes para o governo Lula em Brasília, onde o tema é muito delicado. Uma reforma tributária é uma das prioridades do novo governo para este ano, e o primeiro passo é modificar os impostos sobre o consumo.
O varejo digital deve ser tema de medidas em breve, segundo a expectativa dos empresários brasileiros.
Além de pagarem tributos e custos trabalhistas que a concorrência internacional não paga, as varejistas brasileiras reclamam que os serviços estariam usando uma brecha na lei para se livrar dos impostos.
A Receita Federal não cobra imposto de importação para as compras entre pessoas físicas no valor de até US$ 50 (R$ 262). A regra existe desde 1980, e o limite, que era de US$ 100, foi reduzido em 1999.
Os empresários brasileiros afirmam que os comércios estrangeiros usam essa regra para enganar a Receita e falsificam as informações da compra nos pacotes de entrega, informando preços menores ou dizendo que as compras foram entre pessoas físicas.
Caso um cliente compre vários produtos em um site ou aplicativo, eles chegam no país em pacotes e preços individualizados, inferiores ao limite para a isenção.
O sucesso das varejistas internacionais
Há alguns anos, as empresas brasileiras enfrentam a concorrência de varejistas digitais estrangeiras, principalmente as chinesas AliExpress e Shein e a Shopee, que oferecem produtos muito mais baratos.
Para atrair os consumidores brasileiros, as plataformas internacionais se adaptaram ao mercado brasileiro com sites e aplicativos em português, o suporte, a entrega, a divulgação e a oferta de produtos locais.
Shein se tornou um sucesso global no varejo. Foto: Reprodução/Getty Images
De acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), uma associação de empresas do setor, as compras cross-border (que envolvem países diferentes) aumentaram mais de três vezes entre 2018 e 2021.
Neste período, essas transações aumentaram de R$ 7,7 bilhões para R$ 36,2 bilhões, de acordo com dados da consultoria NielsenIQ Ebit.
Segundo o IDV, em 2021 o cross-border já correspondia a 16,5% do varejo no Brasil, e elas cresceram muito a partir daquele ano com o avanço do comércio eletrônico, que virou a alternativa para comprar com as restrições de circulação impostas pela covid-19.
A estimativa é de que as transações tenham crescido de 36 bilhões em 2021 para 50 bilhões em 2022, de acordo com dados da NielsenIQ Ebit.
As plataformas de e-commerce internacionais declararam que cumprem as normas e não fazem nada de ilícito. A Shopee garante que as transações internacionais compõem hoje uma porção reduzida do seu negócio por aqui, que funciona no Brasil desde 2020.
Segundo Felipe Piringer, diretor de marketing da Shopee no Brasil, mais de 85% das compras no país vêm de vendedores locais, e empresas fazem 90% das vendas dos 3 milhões de vendedores brasileiros da plataforma.
Sede da Shopee em Singapura. Foto: Reprodução/Reuters
Já a AliExpress afirma que exige que seus vendedores respeitem as regras do mercado brasileiro, que orienta os compradores nesse sentido e que coopera com a Receita Federal. A empresa é uma das pioneiras deste movimento no mercado, tem 12 anos de operação no país e um site em português desde 2013.
A Shein, que atua no Brasil desde 2020, afirmou em comunicado que seu modelo exclusivo de produção, em pequeno volume e com demanda assegurada, gera produtos de qualidade e acessíveis. Além disso, a empresa afirma que se esforça para criar parcerias com vários fornecedores e vendedores locais.
Foto destaque: Aplicativos da Shopee, Shein e AliExpress. Reprodução/Getty Images
Entre os dias 14 e 18 de abril, três empresas pagarão aos seus acionistas, os JCP, Juros sobre Capital Próprio, e dividendos. Somados, serão pagos aproximadamente R$638,5 Milhões. A partir do dia 17, segunda-feira, as empresas que efetuarão os pagamentos de dividendos serão: Blau Farmacêutica (BLAU3), GPS Participações (GGPS3), CSU Digital (CSUD3), TIM (TIMS3) e Telefônica (VIVT3). Os pagamentos devem ser efetuados em parcela única.
Nesta semana, a Blau Farmacêutica inicia a rodada de pagamentos, na segunda-feira, no valor de R$32,5 milhões. A OdontoPrev tem “data com” programada para hoje, 17 de abril. Ou seja, as empresas que possuem posição nos dias, terão direito a R$21,2 Milhões em JCP. Por sua vez, a TIM Brasil, pagará a fortuna de R$600 Milhões na terça-feira (18). A CSU Digital vai pagar, também na terça-feira, o valor de R$6 milhões de JCP.
Teoricamente, Juros sobre Capital Próprio, são juros em que as empresas remuneram o dinheiro investido pelos seus sócios, como uma forma de empréstimo aos seus investidores. Na prática, é uma maneira de distribuição alternativa aos dividendos de lucros. Funciona como uma redução da base de cálculos de impostos. Ao pé da letra, as empresas distribuem uma parcela dos lucros aos sócios ativos, antes da taxação dos tributos. Vale lembrar que esta é uma prática exclusiva do Brasil, no exterior não são exercidas estas atividades, pelo menos não com a regularidade em que esta atividade ocorre no país.
Os JCP são calculados sobre o patrimônio líquido da empresa. Segunda a legislação, devem ser considerados como componentes deste patrimônio: reservas de capital, prejuízos acumulados, reservas de lucros, capital social e ações em tesouraria. O valor adquirido na soma destes fatores, é somado a chamada Taxa de Longo Prazo (TLP). Hoje, a TLP está em quase 4,8% ao ano. O resultado desta soma é dividido pelo número de acionistas.
Foto destaque: Repartição de dividendos Reprodução/Penafiel
Por conta do feriado nacional de Tiradentes, na sexta-feira (21), o Ibovespa terá uma semana mais curta de pregões, não operando em um dia pela segunda vez neste mês de abril.
Por isso, a B³ terá uma sessão a menos, quando comparada aso mercados internacionais, que vão funcionar normalmente durante a semana. Fazendo com que com que o Ibovespa possua menos dias para definir uma direção a seguir, a curto prazo.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O Ibovespa terminou o dia com baixa de 0,17% e a semana com alta de 5,41%. O <a href=”https://twitter.com/hashtag/MinutoB3?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw”>#MinutoB3</a> traz os principais destaques que tiveram impacto nas bolsas do Brasil, Estados Unidos e China. <a href=”https://t.co/LKSlVhRrL0″>pic.twitter.com/LKSlVhRrL0</a></p>— B3 (@B3_Oficial) <a href=”https://twitter.com/B3_Oficial/status/1647001800694792196?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 14, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Em meados de abril, o índice acionário apresenta oscilações, sendo nítidos os desafios da renda variável doméstica em seguir os ativos considerados de risco no exterior.
Porém, com as mudanças criadas pelo ministério da fazenda, com mecanismos anticíclicos, e a freada da inflação, o mercado das ações no Brasil voltou a disparar. Isto porque a Selic com taxa de quase 14% não aparenta ser uma realidade por muito tempo. Os cortes na taxa Selic devem ter início, no mais tardar, em agosto, porém, um possível adiantamento nos cortes é visto com bons olhos pelos investidores.
A ação vem sendo empurrada pelo otimismo interno, que vai em desencontro com o cenário exterior, que possui altos riscos de recessão. O FED, Federal Reserve, que é uma espécie de Banco Central nos Estados Unidos, emitiu um alerta para um leve retrocesso na economia estadunidense, apesar de seguir com as políticas de juros altos no mês de maio.
Finalmente, a B³ apresentou crescimento de 5% na última semana. Tal crescimento gerou uma nuvem de dúvidas nos investidores, a principal dúvida é, teremos espaço para nos aproximarmos dos 110 mil pontos?. Gráficos apontam assimetria entre os suportes e as resistências, isto significas que existem forças puxando tanto para cima quanto pra baixo. Isto porque, após quebrar a barreira de 105 mil pontos, o Ibovespa pode ficar ‘sem combustível’ para romper a barreira dos 108 mil pontos. Por outro lado, existem alguns fatores que seguram a B³, evitando uma queda para os 98 mil pontos.
Com as quebras de bancos que aconteceram recentemente, a ministra do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, acredita que os bancos do país possam ficar mais prudentes e que seja possível haver uma restrição de crédito e um afastamento de taxas de juros pelo Federal Reserve System (Fed, banco central americano). Para ela, os bancos podem se tornar cautelosos quanto a isso: “É provável que os bancos se tornem um pouco mais cautelosos neste ambiente… Já vimos algum aperto nos padrões de empréstimo no sistema bancário antes desse episódio, e pode haver mais alguns por vir”, expressou a ministra.
Em entrevista concedida do programa “Fareed Zakaria GPS”, da CNN, Yellen explicou que as ações políticas a serem tomadas com o objetivo de conter as ameaças sofridas no último mês pelas quebras do Silicon Valley Bank e do Signature Bank causaram, na saída do depósito, uma certa estabilização. Segundo ela, ainda não está visível algo “suficientemente dramático ou significativo” para mudar a sua visão na perspectiva econômica: “Então, acho que a perspectiva continua sendo de um crescimento moderado e um mercado de trabalho forte contínuo, com a inflação caindo“, disse Janet.
Ministra e economista norte-americana Janet Yellen, enfatiza que bancos americanos precisam de cautela. Foto: AFP/AFP
A ministra não é a única autoridade do ramo financeiro que se encontra à espera de algum recuo de crédito bancário. Alguns integrantes do Fed disseram que seria necessário o banco central norte-americano adotar uma postura com mais cautela. Eles acreditam que nos próximos meses pode haver restrição de empréstimos pelos bancos.
Em relação à segurança dos depósitos feitos nos bancos e sobre a segurança, Yellen foi questionada sobre a possibilidade da criação de uma moeda digital que possibilite às pessoas abrirem contar diretamente no Fed: “Então, acho que a perspectiva continua sendo de um crescimento moderado e um mercado de trabalho forte contínuo, com a inflação caindo”, respondeu a economista norte-americana.
Foto de capa: Para a ministra Yellen, é provável que bancos norte-americanoes restrinjam crédito. Reprodução: CNN Business
A rede de lojas “Americanas” divulgou à imprensa que teve resultado histórico nesta Páscoa. Foram cerca de 150 milhões de itens vendidos, com um crescimento estimado de vendas de mais de 10% em comparação ao ano de 2022. Entre os produtos mais comprados estão os ovos exclusivos da marca D’elicce, que bateram recorde de venda. Após a divulgação de irregularidades contábeis superior a R$ 20 bilhões, a empresa entrou em crise e atualmente está em recuperação judicial, mesmo nessa situação se preparou para o evento festivo superando as expectativas de vendas de anos anteriores.
A varejista também divulgou que a região que registrou mais vendas foi o Nordeste, com destaque para os estados de Pernambuco e Paraíba, mesmo com a tradicional parreira de ovos na estação de Botafogo do metrô do Rio de Janeiro.“Foi a Páscoa mais desafiadora que já vivemos, mas nem por isso deixamos de acreditar. Tínhamos o desafio de mostrar para os clientes que nossas operações permanecem normais e conseguimos”, afirmou o CEO da Americanas, Leonardo Coelho.
Vídeo de agradecimento da loja. (Reprodução/YouTube)
Nesta Páscoa, as lojas “Americanas” criaram a campanha “estamos aqui por você”, uma série de vídeos com histórias que resumem um pouco do que a companhia é, como ela se tornou centenária e quais iniciativas estão sendo tomadas para superar a crise que afetou a empresa. Além de apostar em mais de mil vagas temporárias para reforçar a operação de Páscoa em todo o país. No site, fez um comunicado para clientes e parceiros: “Estamos aqui por você, entregando a melhor experiência para todos os nossos clientes, nas lojas, no site e no app”.
Anteriormente às vendas de Páscoa, a “Americanas” informou que segue operando normalmente dentro das regras do processo de Recuperação Judicial (RJ) e que no dia 30 de março realizou o pagamento de salários e benefícios a seus mais de 40 mil funcionários em todo o Brasil. “A Americanas segue com suas mais de 1.700 lojas abertas, entregando pedidos do e-commerce em ritmo normal, cumprindo com o pagamento dos valores de aluguéis imobiliários e de todas as suas obrigações com fornecedores e sellers,” diz a empresa.
Foto destaque: setor de chocolates e ovos de páscoa em unidade das Lojas Americanas. Reprodução: divulgação/Revista Oeste