Dólar tem alta após estabilização do mercado financeiro

O dólar fechou em alta na última segunda-feira (04). Após quedas em seis das últimas sete sessões, a moeda registrou uma leve subida de valor, em relação ao real. O aumento não foi siginificativo porque os investidores aguardam novidades sobre o novo arcabouço fiscal, além do incentivo vindo do exterior para que a moeda terminasse em alta. A manhã foi marcada por oscilações, mas pela tarde, o dólar se estabilizou no campo positivo.

A moeda fechou o dia cotada a 5,0831 reais na venda, com alta de 0,25%. Na B3, às 17h15 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,27%, a 5,1025 reais. A mínima atingiu a marca de 5,0495 reais, com queda de 0,41%. No final da manhã, a baixa foi desacelerando. Com uma estabilização do mercado financeiro, após apresentação de plano de gastos no Brasil, por exemplo, os investidores não fazem movimentos arriscados, o que sobe o valor do dólar.


Patamar da moeda está próximo a R$ 5,05, o que atrai investidores. Reprodução/BR Investing


Nos últimos dias, houve uma reorganização das posições nos mercados derivados do câmbio. Um levatamento da Commcor DTVM, realizado entre os dias 27 de março e 3 de abril, aponta que os investidores reduziram sua posição comprada, de 45,5 bilhões de dólares para 38,4 bilhões de dólares, o que fez com que o valor da moeda caísse.

Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de derivados financeiros da Commcor DTVM, projeta uma continuação no cenário da estabilidade. “Vimos que o mercado flertou com um dólar a 5,02 reais ou 5,03 reais. Mas as posições se movimentaram bastante. Então não há muito espaço para grandes oscilações agora”, disse.

Outro fator para a regularidade do dólar é o feriado da Semana Santa. Especificamente, no Brasil, a moeda não deve oscilar. As movimentações políticas foram outro fator, já que os investidores estão aguardando como o país vai se comportar diante das novas regras fiscais, anunciadas na semama passada.

Foto Destaque: Cédula de Dólar. Divulgação/Terra

Confira a lista das pessoas mais ricas do mundo em 2023

O dono da Louis Vitton, Bernard Arnault, assumiu o posto de homem mais rico do mundo. Ele lidera, ao lado da família, o topo do ranking divulgado pela Forbes, na última segunda-feira, 4. É a primeira vez que um francês lidera a lista. Ao redor do mundo, há 2.640 fortunas de pelo menos dez dígitos, 28 a menos do que em 2022. No entanto, em um cenário econômico instável em todo o mundo, com queda nas ações e alta nos juros, os super-ricos perderam dinheiro.


Mesmo dono de duas Big Techs, Musk caiu para a segunda posição da lista. (Foto: Yahoo)


Veja a lista das dez pessoas mais ricas do mundo:

1. Bernard Arnault e família: US$ 211 bilhões (R$ 1,07 trilhão)

2. Elon Musk: US$ 180 bilhões (R$ 914 bilhões)

3. Jeff Bezos: US$ 114 bilhões (R$ 579 bilhões)

4. Larry Ellison: US$ 107 bilhões (R$ 543 bilhões)

5. Warren Buffett: US$ 106 bilhões (R$ 538 bilhões)

6. Bill Gates: US$ 104 bilhões (R$ 528 bilhões)

7. Michael Bloomberg: US$ 94,5 bilhões (R$ 480 bilhões)

8. Carlos Slim Helu e família: US$ 93 bilhões (R$ 472 bilhões)

9. Mukesh Ambani: US$ 83,4 bilhões (R$ 423 bilhões)

10. Steve Ballmer: US$ 80,7 bilhões (R$ 410 bilhões)

 

Em termos gerais, os bilionários do planeta juntos valem US$ 12,2 trilhões. O valor registrou queda de US$500 bilhões, ou seja, 3,9% em relação ao ano passado, onde a fortuna era de US$ 12,7 trilhões, em março de 2022. Quase metade da lista está mais pobre em 2023. Entre eles, Elon Musk, que caiu para a segunda colocação. Mesmo comprando o Twitter, as ações da Tesla caíram consideravelmente.

Os super-ricos ainda estão concentrados nos Estados Unidos, com 735 pessoas, somando mais de US$ 4,5 trilhões em patrimônio. Em segundo lugar, vem a China, com 562 bilionários, no valor de US$ 2 trilhões. Na terceira posição, aparece a Índia, com 169 bilionários, somando US$ 675 bilhões.

Foto Destaque: Bernard Arnault. Divulgação/GZH

Tiktok é multado em R$ 70 milhões no Reino Unido por não proteger dados de menores

O TikTok recebeu uma multa de 12,7 milhões de libras (R$ 70 milhões) do Information Commissioner’s Office (ICO), órgão regulador do Reino Unido, por uma série de violações quanto às leis de proteção de dados, incluindo uso indevido de dados pessoais de crianças e adolescentes que usam a plataforma.

A investigação segue uma medida do regulador imposta no ano passado que concluiu que o aplicativo de compartilhamento de vídeo pode ter processado os dados de crianças sem a devida permissão dos responsáveis entre maio de 2018 e julho de 2020.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Reino Unido multa TikTok em US$ 15,9 milhões por usar dados de crianças<a href=”https://t.co/4FCVrJVOuS”>https://t.co/4FCVrJVOuS</a></p>&mdash; CartaCapital (@cartacapital) <a href=”https://twitter.com/cartacapital/status/1643259596809568257?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 4, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

TikTok é multado em R$ 70 milhões no Reino Unido (Reprodução/Twitter).


Segundo o ICO, mais de um milhão de crianças menores de 13 anos estavam utilizando o aplicativo em 2020, indo contra os termos de serviço da ferramenta. Além disso, afirmou que os dados desses usuários foram usados sem o consentimento dos pais ou responsáveis.

O comissário de informações, John Edwards, ainda disse que a empresa não fez o suficiente após as acusações, não verificando quem estava utilizando a plataforma e remover os menores de idade que utilizavam as contas. “Existem leis em vigor para garantir que nossos filhos estejam tão seguros no mundo digital quanto no mundo físico. O TikTok não cumpriu essas leis”, afirmou.

Como consequência, cerca de um milhão de menores de 13 anos receberam acesso inapropriado à plataforma, com o TikTok coletando e usando seus dados pessoais. Isso significa que seus dados podem ter sido usados ​​para rastreá-los e traçar seu perfil, potencialmente fornecendo conteúdo prejudicial e inapropriado”, ele completou.

Em uma outra ocasião parecida, nesta terça-feira (4), o aplicativo foi completamente banido da Austrália. Segundo reguladores do país, a decisão se deu devido às preocupações relacionadas à segurança. Assim, qualquer dispositivo relacionado ao governo australiano não poderá utilizar o aplicativo após a decisão se tornar vigente.

Com a decisão, um porta-voz do Tiktok afirmou que estão “extremamente decepcionados” com a decisão. Segundo ele, se trata de motivos políticos, não por problemas na plataforma. 

 

Foto Destaque: Aplicativo TikTok (Reprodução/Twitter).

Quebra na safra de soja na Argentina poderá beneficiar o Brasil

Quem vem acompanhando as notícias sobre a economia na Argentina sabe que o país está passando por uma grave crise. Muitas famílias estão vivendo na linha abaixo da pobreza. De acordo com os dados divulgando pelo INDEC (Instituto nacional e Estadística y Censo), inflação na Argentina foi de 6,6% em fevereiro deste ano, o que significa um acúmulo de preços de 102,5% nos últimos 12 meses.

A crise econômica no país traz várias consequências. Mas além da crise, outras situações interferem nas produções de lavoura, como é o caso dos efeitos da seca e de geadas atípicas que devem afetar o país.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Com menor safra de soja na Argentina, queda de preço é interrompida no Brasil<br><a href=”https://t.co/eRMBCOdLpD”>https://t.co/eRMBCOdLpD</a><a href=”https://twitter.com/hashtag/destaquerural?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#destaquerural</a> <a href=”https://twitter.com/hashtag/mercado?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#mercado</a> <a href=”https://t.co/QPCv2WiGY2″>pic.twitter.com/QPCv2WiGY2</a></p>&mdash; Destaque Rural (@destaquerural) <a href=”https://twitter.com/destaquerural/status/1642908682550665216?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 3, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Cenário da safra da soja na argentina poderá trazer benefícios aos Brasil. (reprodução/Twitter)


E com todas essas intercorrências, a produção dos produtos e os preços de exportação sofrem consequência negativas, como é o caso da safra da soja no país. E esse cenário na Argentina também impactam na produção do Brasil. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), a quebra na safra 2022/23 da soja Argentina poderá trazer impactos positivos para o Brasil.

“Enquanto a safra brasileira segue em bom ritmo e caminha para produção recorde, na Argentina o início da colheita fez com que as estimativas fossem novamente reajustadas para baixo. Esse contexto argentino acabou elevando os preços do complexo soja nos Estados Unidos e limitando o movimento de baixa no Brasil nesta semana”, informou o Cepea em nota.

De acordo com dados da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a expectativa de produção de soja está abaixo da média das últimas cinco safras. O esperado é que a produção seja de 25 milhões de toneladas, 44,4% abaixo da média das safras anteriores. “A necessidade de a própria Argentina importar o grão para processamento interno deve aumentar, ao mesmo tempo em que demandantes externos de farelo e de óleo tendem se direcionar ao Brasil e aos Estados Unidos”, diz os dados do balanço do Cepea.

Segundo especialistas entrevistados pela Reuters, para manter operações de seu parque industrial em atividade, o Brasil deverá fornecer até metade da soja que a Argentina irá importar.

 

Foto destaque: Brasil deverá fornecer até metade da soja que a Argentina irá importar. Reprodução/Twitter

Influenciadores utilizam a Creator Economy para faturarem na internet

Com apenas 25 anos de idade o influenciador e em empresário Lucas Rangel já fatura R$ 35 milhões com suas fontes diversificadas de rendas, que vão além do mundo digital, como investir em imóveis imobiliário e na bolsa de valores. A estratégia utilizada por Rangel está alinhada com uma nova modalidade de negócios digitais conhecida como Creator Economy, ou economia de criadores.

O Creator Economy trata-se de uma nova classe de negócios desenhada por mais de 50 milhões de criadores de conteúdo independentes que vão desde curadores e construtores de comunidades até influenciadores de mídia social.

Para quem ainda não conhece essa nova tendência, ela é baseada em alguns pontos como, os criadores têm a liberdade de transferir seus principais fãs para seus sites, aplicativos e ferramentas de monetização; os criadores tornam-se fundadores e constroem sua equipe e à medida que os fãs buscam se conectar com a personalidades individuais, os criadores ganham poder no ecossistema de mídia.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>Short-form content monetization spells huge growth potential for the creator economy and the platforms that give creators a home. <a href=”https://t.co/oEb3UqQXZC”>https://t.co/oEb3UqQXZC</a></p>&mdash; Entrepreneur (@Entrepreneur) <a href=”https://twitter.com/Entrepreneur/status/1641818419954696194?ref_src=twsrc%5Etfw”>March 31, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Creator Economy é a nova estratégia usada pelos influenciadores. (Foto: Reprodução/Twitter)


Rangel já está o mundo da internet há dez anos e só no Instagram o influenciador possui cerca de 20 milhões de seguidores, mas ele não parou por aí. Para aumentar sua renda, ele aposta na diversificação de suas fontes de renda. “Nos últimos anos, conseguimos diversificar nossa atuação, e até produzimos filmes para a Netflix, reality shows e documentários para o YouTube. Além disso, temos diversos parceiros internacionais que fazem campanhas com nossos agenciados, nos dando oportunidade de expandir além do Brasil”, comemora Rangel.

O influenciador conta que sempre gostou da publicidade, mas não achava que trabalharia no ramo digital. “A publicidade sempre me atraiu, mas nunca acreditei que trabalharia com isso (…) abri minha primeira empresa em apenas dois anos na internet, com ajuda do meu pai. A ideia inicial era gerir minha carreira online, mas logo o projeto começou a atrair amigos e outras personalidades da internet que sentiam falta de um serviço como esse”, disse o influenciador.

E quando se trata de educação financeira, Rangel dá uma aula e compartilha o que aprendeu com seu pai desde cedo. “Eu aprendi com o meu pai desde muito novo que dinheiro não aceita desaforo. Assim, sempre tive o cuidado de entender que não existe mina de dinheiro e que precisamos estar sempre de olho em investir em coisas reais e palpáveis (…) fatalidades acontecem e nós não sabemos qual será o dia de amanhã, então não dá para esperar que o que eu faço vai durar para sempre, principalmente falando de internet”, explica Rangel.

A especialista de marketing da close Fans, Mariana Vasconcellos, afirma que a preocupação de Rangel está correta, não é recomendável depender somente das redes para faturar, é preciso diversificar para garantir uma segurança financeira. “Com mais de 4 bilhões de pessoas usando as redes sociais, é de se esperar que as atenções fiquem divididas. Com isso, o alcance de influenciadores que viviam somente da internet, também cai (…) esse movimento de empreender independe do tamanho que o influenciador possui e tem mais a ver com o quanto ele pode ser bom em vender, em comunicar e conhecer o mercado no qual pretende entrar”, afirma Mariana.

Para o CEO da Lastlink, Michel Ank, essa nova tendência é uma boa alternativa para os influenciadores. “Hoje em dia, as marcas estão mais preocupadas em avaliar o valor de retorno real que um influenciador pode proporcionar. Sendo assim, os influenciadores que se destacam na Creator Economy são aqueles que possuem um nicho específico, produzem conteúdo de alta qualidade, têm um público altamente engajado e oferecem um valor autêntico e significativo para suas marcas parceiras”, explica o CEO.

Para Michael, essa nova tendencia veio para ficar. “Essa estratégia permite que os influenciadores ampliem sua presença no mercado e aumentem suas fontes de renda. Além disso, ao lançar sua própria marca, o influenciador pode ter mais controle sobre a qualidade dos produtos, a mensagem da marca e a experiência do cliente”, avalia Michael.

Foto destaque: A creator Economy tem ajudado os influenciadores monetizar os seu conteúdos digitais. Reprodução/Twitter

STF decide que franquia não constitui vínculo empregatício

Em decisão contrária ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro), o STF definiu que relações de trabalho em sistema de franquia podem ser distintas da CLT.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, anulou um acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro que reconhecia vínculo de emprego entre franqueador e franqueados.

Nesse sistema, o franqueador cede o direito de uso da marca ou patente para o franqueado e recebe uma remuneração direta ou indireta. No caso julgado, o TRT-1 afastou a eficácia de um determinado contrato feito por um consultório odontológico. Na visão dos desembargadores, empregados precisaram converter-se em pessoas jurídicas.



Entretanto, o Supremo reconheceu a possibilidade de organização da divisão do trabalho, não só pela terceirização, mas também outros precedentes que validaram relações de trabalho que não as de emprego regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Segundo o advogado Luiz Eduardo Amaral, do FAS Advogados, “essa é a velha mania de querer aplicar a CLT a todas as formas de relação de trabalho”. Os contratos de franquia são formas lícitas de prestação de serviços e o ministro Alexandre de Moraes destacou que é correta a constituição de vínculos distintos da relação de emprego, legitimando-se a escolha pela organização de suas atividades.  

“Estamos falando de odontólogos que tinham plana ciência do que estavam fazendo”, explica o advogado. Segundo Amaral, a decisão do STF “é a vitória da autonomia da vontade das partes ocorrida na celebração do contrato e da segurança jurídica”.

Foto Destaque: Reprodução

Ações da Americanas caem 80% na B3, 22% em Nova York e provoca queda nos varejistas

O mercado de ações sofreu um baque na noite da última quarta-feira (11), por conta de um fato relevante da Americanas ter informado que foram identificadas “inconsistências contábeis” no valor de R$ 20 bilhões nos balanços da empresa.

As ações da Americanas (AMER3) começou esta quinta-feira (12) cotadas em R$ 2,40, na B3 (bolsa de valores oficial do Brasil, sediada na cidade de São Paulo), queda de 80% em relação ao dia anterior. Após duas horas foram feitos 85 mil negócios, que movimentaram 530 milhões de ações. 

No principal centro financeiro de Nova York, Wall Street, os American Depositary Receipts da Americanas (BTOOY), estão cotados a US$ 3,50 (R$ 17,25), queda de 21% em relação ao dia anterior.

A queda nas ações da varejista afetou outras empresas de varejo. As ações da Meliuz (CASH3) tiveram queda de 5%. O mesmo ocorreu com a Via (VIIA3), que administra as lojas Casas Bahia e Pontofrio, que estão em baixa de 3,8%. A Magazine Luiza (MGLU3), não registrou prejuízos, tendo aumento de 5,6%.  

Por conta disso, o então CEO da Americanas, Sergio Rial, renunciou ao cargo apenas dez dias após ter assumido. O diretor financeiro, André Covre e de relações com investidores da companhia, também pediu demissão.

O Ex-CEO, participou nesta quinta-feira (12), de uma videoconferência realizada pelo BTG Pactual com o objetivo de dar explicações em relação ao rombo informado pela Americanas. Durante a reunião, ele explicou que a “empresa não foi transparente, mas não é tóxica”, afirmando ainda que o momento de insegurança é uma oportunidade de reformulação para o setor de varejo como um todo.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”><a href=”https://twitter.com/hashtag/SergioRial?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#SergioRial</a>: “A disposição da administração em falar de problemas é menor do que deveria ser”, disse ele em apresentação a <a href=”https://twitter.com/hashtag/investidores?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#investidores</a>.<br><br>Leia mais em: <a href=”https://t.co/5HTaVk1Sm1″>https://t.co/5HTaVk1Sm1</a></p>&mdash; Forbes Brasil (@ForbesBR) <a href=”https://twitter.com/ForbesBR/status/1613555347419193351?ref_src=twsrc%5Etfw”>January 12, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Quem assume o cargo temporariamente de CEO da Americanas é João Guerra, que era Chefe Executivo de Recursos Humanos (CHRO) da instituição desde julho de 2021. Contudo, mesmo após se desligar do comando da empresa, Sergio Rial deve contribuir na apuração sobre o prejuízo de R$ 20 bilhões, sendo designado a assessor nesse processo.

Sergio foi indicado para o comando da varejista no dia 19 de agosto de 2022, provocando uma alta de 22,5% nas cotações em 22 de agosto. Rial teve uma trajetória bem sucedida no Santander, transformando a subsidiária brasileira na operação mais rentável do banco em todo o mundo.

Por conta da excelente administração da instituição financeira, ele foi designado para melhorar e acelerar a integração entre o varejo físico e o digital. Seu anúncio para o comando da Americanas gerou expectativas de um resultado semelhante ao realizado no Santander. A expectativa dos investidores era de um crescimento da eficiência e da multiplicação do lucro, mas esses planos terão de ser adiados.

 

Foto destaque: Logo da Americanas. Reprodução/Instagram

Crise econômica diminui lista de bilionários em 2022

O ano de 2022 não tem sido fácil para os donos de grandes empresas em geral. Segundo a Forbes, a quantidade de bilionários caiu de 2.671 para 2.523, ou seja, mais de 100 pessoas deixaram de ter bilhões em suas contas. Um dos motivos para o empobrecimento dos grandes empresários seria a guerra na Ucrânia contra a Rússia, por conta das sanções econômicas e a inflação com crescimento desenfreado.

De acordo com a Forbes, os bilionários perderam US$ 1,9 trilhão (R$ 9,86 trilhões) este ano.  Alguns nomes famosos como Sam Bankman-Fried, Kanye West e RJ Scaringe, saíram da lista em 2022. O grupo de empresas de tecnologia foi mais atingido pela diminuição da riqueza dos grandes proprietários, que juntos perderam mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões), durante o ano. 

Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, Twitter e Neuralink foi o mais impactado pelas perdas no mundo econômico, segundo a Forbes. Após a compra do Twitter realizada  em outubro deste ano, por US$ 44 bilhões, Elon Musk iniciou uma série de demissões que atingiu cerca de metade de seus 7.500 funcionários em todo o mundo.

Ele iniciou o ano como a pessoa mais rica do mundo, mas perdeu o primeiro lugar para o francês, Bernard Arnault, da Louis Vuitton S.A. no início do mês de dezembro. Musk viu sua fortuna declinar mais de 115 bilhões de dólares (596,5 bilhões de reais) em 12 meses, de acordo com a Forbes.


Elon Musk demitiu metade dos funcionários do Twitter. Reprodução/Reuters


Os bilionários estadunidenses foram os mais impactados pelas perdas no mundo econômico, juntos perderam 660 bilhões de dólares (3,4 trilhões de reais) em riqueza coletiva. Em novembro deste ano a Meta, dona do Facebook, anunciou  o desligamento de mais de 11.000 funcionários em todo o mundo. De acordo com o fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, a medida é uma das “mudanças mais difíceis na história” da empresa. 

“Decidi reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 13% e liberar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários. Também estamos tomando várias medidas adicionais para nos tornar uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo o congelamento das contratações até o 1º trimestre”, disse Mark Zuckerberg por meio de uma nota.

 

Foto destaque: Mark Zuckerberg. Reprodução/Wikimedia Commons

Ministério Público de São Paulo investiga aplicativo de transporte “MobizapSP”

Em circulação desde 13h do dia 23 de março, o MobizapSP passa por investigação por parte do Ministério Público de São Paulo. O MP-SP pediu informações à prefeitura paulista e ao consórcio responsável pelo app lançado pela administração municipal. Paulo Destro, promotor do caso, analisa denúncias acerca das empresas que compõem o consórcio ganhador da licitação que respondem por desvio de verbas públicas de outros contratos. As organizações envolvidas têm 10 dias para apresentar os dados sobre a assunto. A plataforma passa por investigação em menos de uma semana de divulgação.

De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, o novo aplicativo possui como objetivo fornecer melhor mobilidade a cidade, além de oferecer preços justos aos usuários e maior remuneração para os motoristas. O funcionamento da plataforma acontece de forma semelhante a outros já em circulação no país.


MobizapSp tem o objetivo de melhorar a mobilidade na cidade de São Paulo (Foto: Reprodução/Prefeitura de São Paulo)


O Consórcio 3C ofereceu a menor cobrança sobre o valor das corridas à prefeitura com taxa de administração de 10,95%. Contudo, o preço da tarifa não foi informado, somente que o valor não será afetado pela demanda, calculado pelo tempo de viagem estimado, a distância e o hoŕario como ocorre com outra empresas como a Uber e a 99, cujo o preço altera devido a demanda aumenta, além da chamada tarifa dinâmica nos horários de maior pico.

Em resposta ao Ministério Público de São Paulo, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito disse que irá se manifestar depois de ter acesso à representação protocolada no MP que indica as irregularidades prováveis. 

O aplicativo MobizapSp passageiro e MobizapSp motorista estão disponíveis para os modelos de sistema Android e iOS. Para se cadastrar os usuários devem baixar o app e preencher as seguintes informações como por exemplo, nome, número de telefone e email. 

Foto destaque: Aplicativo de transporte é investigado. Reprodução/Divulgação

Fortuna de Jay-Z sobe para US$ 2,5 bilhões

O cantor e empresário norte americano Jay-Z teve a fortuna atualizada para US$ 2,5 bilhões, valor 78,5% maior que o acumulado no ano passado, de US$ 1,4 bilhão. O aumento acontece quatro anos após ele entrar para a lista de bilionários da Forbes. Atualmente, o cantor se encontra na posição 1.207 das pessoas mais ricas do mundo atualizada pela revista.

Mesmo sem lançar álbuns recentes, nem mesmo entrar em turnê, o Índice em Tempo Real da Forbes classificou o rapper como um dos artistas mais ricos da atualidade. Isso aconteceu devido aos investimentos do empresário nas bebidas champanhe Armand de Brignac e conhaque D’Usse. 


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Jay-Z atualiza o valor de sua fortuna para a Forbes e a herança de Blue Ivy e seus irmãos está estimada em US$ 2.5 BILHÕES, sem contar a parte da Beyoncé. Tá passada? <a href=”https://t.co/U0skSiShZi”>pic.twitter.com/U0skSiShZi</a></p>&mdash; BCharts (@bchartsnet) <a href=”https://twitter.com/bchartsnet/status/1638949385219219471?ref_src=twsrc%5Etfw”>March 23, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Jay-Z tem fortuna atualizada para US$ 2,5 bilhões (Reprodução/Twitter).


Jay-z e a Bacardi entraram em disputa no mês passado pela marca de conhaque D’usse Cognac. Na ocasião, o rapper levou a melhor e conseguiu vender sua participação majoritária para a empresa pelo valor de US$ 750 milhões, deixando a Bacardi com 75,01% dos negócios.

A parceria de Jay-Z e a Bacardi se deu pela primeira vez em 2012, com o lançamento do D’usse Cognac. Na época, o rapper perdeu para participação majoritária, mas manteve uma participação significativa no negócio por meio da SCLiquor LLC, empresa do empresário. 

Se firmando como um dos rappers mais bem pagos ao longo de sua carreira, além de criar e participar de diversas ações como empresário, em 2019 a Forbes nomeou Jay-Z como o primeiro rapper bilionário, descrevendo o portfólio do empresário como “império extenso e diversificado”.

Recentemente, Jay-Z também desfez sua participação no serviço de streaming “Tidal”. O cantor comprou ações da empresa em 2015 por US$ 56 milhões. Seis anos depois, o rapper negocia suas participações na empresa por um valor aproximado de US$ 350 milhões. 

Em 2019, a Forbes listou a fortuna do empresário em: 

  • Champanhe Armand de Brignac: US$ 310 milhões
  • Dinheiro e investimentos: US$ 220 milhões
  • D’Ussé conhaque: US$ 100 milhões
  • Serviço de streaming Tidal: US$ 100 milhões
  • Roc Nation: US$ 75 milhões
  • Catálogo de música: US$ 75 milhões
  • Coleção de arte: US$ 70 milhões
  • Imobiliário: US$ 50 milhões

 

Foto Destaque: Rapper e empresário Jay-Z. (Reprodução/Twitter)