Atualização do Google Maps informa onde seu carro está estacionado

O gerente sênior de produtos do Google Maps, Rio Akasaka, anunciou na semana passada uma nova função do aplicativo, que lembrará ao motorista onde seu veículo está estacionado. Desde o anúncio, o recurso grava automaticamente o local do estacionamento, exibindo no mapa um ícone personalizado do automóvel.

Atualização do Google Maps

Para que a função funcione no celular, é preciso que ele esteja conectado ao carro via USB, bluetooth ou CarPlay, detectando assim quando o veículo é desligado e a viagem é encerrada, para então marcar no mapa onde ele está. É possível acessar a localização do estacionamento por até dois dias.


Gerente sênior do Google Maps demonstra nova função (Foto: reprodução/LinkedIn/Rio Akasaka)


Akasaka espera que os usuários fiquem contentes com a nova atualização, como disse na postagem do LinkedIn do anúncio, desejando que eles sorriam ao abrir o aplicativo e verem onde seu carro está, sem precisar mais procurar durante longos minutos ou se perder tentando encontrá-lo.

Até o momento, somente no sistema iOS (iPhones e iPads) é possível personalizar o ícone do automóvel e salvar onde ele está estacionado automaticamente. Para os dispositivos Android, o local do estacionamento deve ser salvo manualmente.

Novos recursos com IA

Com a expansão do aplicativo e necessidade dos usuários, a Google vem trazendo inúmeras atualizações para auxiliá-los, como a sugestão de roteiros através de Inteligência Artificial generativa, para uma busca mais efetiva sobre lugares para se visitar em um dia de chuva, por exemplo.

Por enquanto disponível somente nos Estados Unidos, e para um pequeno grupo como teste, a ideia é que mais de 250 milhões de lugares sejam averiguados junto a comentários de mais de 300 milhões de usuários, a fim de elaborar sugestões completas sobre locais a serem visitados.

Criado em 2005 e lançado em 2007, o Google Maps é utilizado por mais de um bilhão de pessoas todos os meses, não somente para se localizar ou planejar rotas, mas também para salvar caminhos offline, buscar locais necessários por perto — como farmácias — e explorar locais com a função Street View.

Google Maps lança recurso para ajudar motoristas a localizar o carro estacionado

O Google Maps passou a contar com uma nova funcionalidade voltada a um problema comum do dia a dia urbano: lembrar onde o carro foi estacionado. A atualização permite que o aplicativo registre automaticamente a localização da vaga e mostre o ponto no mapa quando o usuário volta a abrir o app.

O sistema funciona de forma integrada ao veículo. Ao identificar o encerramento do trajeto — geralmente quando o celular é desconectado por USB, Bluetooth ou Apple CarPlay — o Maps salva automaticamente a posição do estacionamento. O registro fica disponível por até 48 horas, facilitando a busca mesmo após um período prolongado longe do carro.

Registro automático dispensa ação do usuário

Antes da atualização, o Google Maps já oferecia a possibilidade de salvar o local do estacionamento, mas a função exigia que o motorista realizasse o registro manualmente. Com a novidade, o salvamento passa a ocorrer de forma automática, desde que o celular esteja conectado ao carro durante o deslocamento.


Imagem de carro estacionado no google maps (Foto: reprodução/x/@Pakwheels)


No mapa, o ponto do estacionamento aparece em destaque e pode incluir um ícone personalizado do veículo, caso essa configuração esteja ativada pelo usuário no aplicativo.

Por enquanto, o recurso automático está disponível apenas para dispositivos iPhone e iPad. Usuários do sistema Android continuam com acesso ao recurso tradicional, que depende do salvamento manual da vaga. O Google ainda não divulgou uma previsão para a liberação da função automática no Android.

Função simples com impacto prático

Apesar de discreta, a novidade reforça a proposta do Google Maps de ir além da navegação e se consolidar como uma ferramenta de apoio no cotidiano. O recurso é especialmente útil em locais como shoppings, aeroportos, eventos e grandes estacionamentos, onde identificar a vaga pode se tornar um desafio.

Com a atualização, o aplicativo passa a atuar também como uma espécie de “memória digital” para motoristas, reduzindo o tempo gasto na procura pelo carro e evitando situações de estresse comuns na rotina urbana.

Matéria por  Breno Campos

Google enfrenta nova investigação da União Europeia por uso de conteúdo em treinamentos de IA

O Google, empresa controlada pela Alphabet, voltou ao centro das atenções regulatórias na Europa. A Comissão Europeia abriu uma nova investigação antitruste para apurar se a gigante de tecnologia estaria utilizando conteúdo de editoras e vídeos publicados no YouTube para treinar seus modelos de inteligência artificial sem oferecer compensação adequada ou a opção de exclusão. Esta é a segunda apuração envolvendo o Google em menos de um mês, evidenciando a crescente preocupação do bloco com o poder das big techs no desenvolvimento e controle de tecnologias emergentes.

Além das implicações legais, o caso também reacende o debate global sobre transparência na construção e no treinamento de modelos de IA. Especialistas alertam que, sem regras claras e acordos justos com produtores de conteúdo, gigantes tecnológicas podem ampliar ainda mais sua vantagem competitiva, prejudicando tanto os criadores quanto a diversidade informacional online.

Preocupações sobre conteúdo usado sem autorização

Segundo o órgão europeu de concorrência, há indícios de que o Google possa estar recorrendo a material jornalístico para alimentar seus relatórios gerados por IA, os chamados AI Overviews, sem negociar condições justas com as editoras. O mesmo tipo de questionamento é feito em relação ao uso de vídeos hospedados no YouTube, enviados por criadores independentes.


IA do Google (Foto: reprodução/Lorenzo Di Cola/NurPhoto via Getty Images Embed)


A vice-presidente responsável pela política antitruste na UE, Teresa Ribera, afirmou que o Google pode estar “abusando de sua posição dominante como mecanismo de busca para impor condições comerciais desleais”. Ela destacou ainda que um ecossistema de informação saudável depende de remuneração adequada às editoras, que precisam de recursos para continuar produzindo conteúdo de qualidade.

Ribera reforçou que o bloco não permitirá que intermediários digitais determinem unilateralmente como o conteúdo deve ser usado, em especial em tecnologias tão sensíveis como a inteligência artificial generativa.

Google rebate acusações e associações criticam gigante

O Google, por sua vez, rejeitou a queixa apresentada por editoras independentes em julho — uma denúncia que motivou a investigação atual. Em nota, a empresa afirmou que a reclamação “corre o risco de sufocar a inovação em um mercado que está mais competitivo do que nunca”.

Apesar da defesa, o movimento contrário ao Google ganha força. A Independent Publishers Alliance, o Movement for an Open Web que reúne anunciantes e editores digitais e a organização britânica Foxglove criticaram duramente as práticas da companhia, afirmando que o uso indevido de conteúdo ameaça tanto a sustentabilidade financeira do jornalismo quanto a livre concorrência no setor.

A abertura da nova investigação aprofunda ainda mais o clima de tensão entre União Europeia e Estados Unidos, já que a regulação europeia sobre grandes plataformas digitais vem se tornando um ponto de atrito nas relações diplomáticas. Enquanto isso, o Google terá de responder formalmente às preocupações de Bruxelas e comprovar que seus sistemas de IA respeitam direitos autorais e normas de mercado.

WhatsApp revela novo estilo de mensagens em atualização surpresa

A mudança chamou atenção logo cedo, quando testadores abriram o WhatsApp Beta e notaram que a tela de conversa parecia diferente. Os balões surgiram mais altos, com curvas suaves e um formato que lembra pequenas cápsulas alinhadas. A imagem circulou rapidamente no WABetaInfo, indicando que o aplicativo avança para uma reformulação visual mais ampla. Nos bastidores, a ideia é deixar a troca de mensagens com sensação mais fluida e contemporânea.

As alterações fazem parte de um pacote maior que o WhatsApp vem testando nas últimas semanas. A versão 2.25.36.16 do Beta para Android já exibe esse novo formato de balões, acompanhado de ajustes discretos ao redor da interface. A Meta tem liberado as novidades aos poucos, em lotes separados.

Ajustes espalhados pela interface

Além do redesenho dos balões, mudanças recentes atingiram a aba de ligações no Android. Uma atualização anterior mostrou quatro atalhos no topo, ligar, agendar chamada, discador e favoritos. A revisão visual também chegou ao iOS, com o efeito “Liquid Glass”, herdado do iOS 16. As transições entre abas ganharam transparência e leve brilho, criando um aspecto mais limpo.


WhatsApp prepara mudança no visual das mensagens (Foto: reprodução/X/@canaltech)


Outro ponto em teste é a ampliação da paleta de cores para personalização dos chats. São 18 novas opções que funcionam tanto no modo claro quanto no escuro. O usuário pode aplicar cores diferentes em conversas individuais ou definir um único tema para todo o aplicativo. É um movimento que aproxima o WhatsApp de aplicativos mais personalizáveis, atendendo a pedidos antigos.

O que ainda falta

Mesmo com várias mudanças já visíveis, o novo design dos balões segue em desenvolvimento. A Meta ajusta curvas, altura e integração com o layout antes de liberar a versão final. O recurso deve chegar primeiro aos testadores do Beta, como ocorre com todas as novidades do aplicativo. A expectativa é que o lançamento público aconteça logo depois dessa etapa inicial.

Para o usuário comum, isso significa que o visual renovado pode aparecer a qualquer momento. A atualização deve marcar uma das maiores alterações estéticas do WhatsApp nos últimos anos. A proposta é modernizar o ambiente sem alterar o jeito de usar o aplicativo. Agora, resta acompanhar a liberação oficial das próximas versões.

TikTok anuncia mega data center no Ceará com investimento de R$ 200 bilhões

O TikTok confirmou nesta quarta-feira (4) a construção de uma gigantesca central de processamento de dados no Ceará, consolidando aquele que será o primeiro data center da plataforma na América Latina. O anúncio, realizado durante evento no Estado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um investimento total de R$ 200 bilhões ao longo dos próximos anos — o maior já feito pela empresa no Brasil.

A diretora de Políticas Públicas do TikTok no país, Mônica Guise, destacou que o projeto representa um marco estratégico para a plataforma. Segundo ela, o Brasil é um dos mercados digitais mais dinâmicos do mundo, o que justifica o aporte bilionário destinado à infraestrutura tecnológica. Até então, a empresa não havia comentado publicamente o empreendimento, que vem sendo estruturado desde 2023.

Infraestrutura robusta e foco em energia limpa

Localizado no complexo portuário do Pecém, o futuro data center terá sua primeira fase executada em parceria com a Omnia, da gestora Pátria Investimentos, e com a Casa dos Ventos, responsável pela geração de energia renovável. De acordo com o TikTok, toda a operação será abastecida por energia 100% limpa, proveniente de parques eólicos atualmente em construção especificamente para atender o projeto.


TikTok a rede social (Foto: reprodução/Brent Lewin/Bloomberg/Getty Images Embed)


A etapa inicial prevê consumo energético de 300 megawatts (MW) e capacidade de processamento de 200 MW, exigindo um investimento de R$ 50 bilhões  cifra já divulgada anteriormente. As obras devem começar ainda este ano, com início das operações programado para 2027.

A expansão futura do complexo poderá elevar sua capacidade para quase 1 gigawatt (GW), conforme documentos do projeto obtidos pela Reuters. O TikTok, porém, não detalhou oficialmente o limite potencial da estrutura. Parte do investimento total, cerca de R$ 108 bilhões, será destinada à aquisição de equipamentos de alta tecnologia até 2035, além de melhorias adicionais ao longo da década seguinte.

Sustentabilidade e tecnologia de ponta

Com a iniciativa, o Ceará se posiciona como um dos principais polos de infraestrutura digital da América Latina, enquanto o TikTok dá um passo estratégico para ampliar sua presença global e fortalecer sua operação em um dos mercados mais relevantes para a plataforma.

Com autorização para prestar serviços de exportação de dados, o empreendimento deve se tornar o maior data center individual do país quando entrar em operação. O resfriamento das instalações será realizado por meio de um sistema de circuito fechado de reutilização de água, tecnologia que reduz drasticamente o consumo hídrico durante o gerenciamento térmico.

Segundo comunicado da empresa, as estruturas contarão com sistemas baseados em recirculação de água, refrigeração a ar e equipamentos de alta eficiência energética, diminuindo o impacto ambiental e reforçando o compromisso do TikTok com soluções sustentáveis.

Nvidia e Amazon avançam rumo à próxima era da IA

A Amazon anunciou nesta terça-feira que vai usar a tecnologia NVLink Fusion da Nvidia em seus futuros chips de inteligência artificial e apresentou novos servidores Trainium. A iniciativa busca acelerar a computação em nuvem para grandes clientes de IA. O anúncio foi feito durante a conferência anual de computação em nuvem da AWS em Las Vegas, que reúne milhares de profissionais do setor.

A NVLink permitirá que os chips Trainium4 se comuniquem de forma mais rápida e eficiente, essencial para treinar grandes modelos de IA. Os novos servidores trazem mais capacidade e consomem menos energia, reforçando a competição da AWS com empresas como Nvidia e Intel.

NVLink Fusion e o futuro da computação em IA

A tecnologia NVLink Fusion cria conexões rápidas entre múltiplos chips, permitindo que servidores troquem informações com mais eficiência durante o processamento de inteligência artificial. A AWS não informou a data de lançamento do chip Trainium4, mas ele será usado nas chamadas “Fábricas de IA”, uma infraestrutura exclusiva para clientes.


Amazon anuncia uso de tecnologia Nvidia em chips de IA (Foto: reprodução/X/@CryptoNewsHntrs)


Segundo Jensen Huang, CEO da Nvidia, a parceria estabelece a base para a “revolução industrial da IA”, acelerando a adoção de inteligência artificial em empresas de diferentes setores e países. Analistas destacam que isso pode reforçar a posição da AWS como líder em serviços de nuvem para IA.

Novos servidores e desempenho ampliado

Além do Trainium4, a AWS lança servidores com chips Trainium3, cada um com 144 unidades e quatro vezes mais capacidade que a geração anterior. O consumo de energia caiu 40%, aumentando significativamente a eficiência e reduzindo custos operacionais para os clientes. Dave Brown, VP de serviços de computação da AWS, afirmou que o objetivo é oferecer desempenho confiável aliado a preços competitivos, garantindo uma solução atraente para empresas de diferentes portes e setores.

Os novos servidores permitem que clientes corporativos tenham acesso a máquinas mais rápidas, escaláveis e preparadas para rodar modelos de IA complexos. Com maior capacidade, eficiência energética e custo-benefício, a AWS fortalece sua posição no mercado de computação em nuvem e inteligência artificial, oferecendo infraestrutura robusta que acompanha a crescente demanda por soluções de alta performance.

Avanço da IA e da robótica redefine fronteiras entre especialidades médicas

Na medicina, há décadas a prática se divide entre dois grupos de profissionais: os que se dedicam ao raciocínio clínico e ao diagnóstico, e aqueles responsáveis por procedimentos intervencionistas. De um lado estão áreas cognitivas como clínica médica, neurologia e psiquiatria, focadas na interpretação de dados, no acompanhamento de pacientes e na escolha dos melhores tratamentos. Do outro, especialidades como cardiologia intervencionista, ortopedia, neurocirurgia e urologia, nas quais a precisão técnica e a habilidade manual determinam o sucesso terapêutico. Essa divisão, historicamente marcada por disputas de prestígio, tem sido reconfigurada por ondas sucessivas de inovação tecnológica.

Impacto das tecnologias de imagem e das técnicas minimamente invasivas

Durante muito tempo, a medicina interna ocupou o topo da hierarquia profissional, sustentada pelo domínio diagnóstico. A chegada de exames como tomografia, ressonância magnética e ultrassom mudou esse cenário ao tornar o diagnóstico mais rápido, preciso e acessível. Em paralelo, avanços como circulação extracorpórea, stents coronários, endoscopia e instrumentos minimamente invasivos transformaram profundamente as possibilidades terapêuticas. Com a capacidade de realizar procedimentos antes impensáveis por pequenas incisões, as especialidades intervencionistas ganharam protagonismo, passaram a atrair mais talentos e se consolidaram como algumas das áreas mais valorizadas da medicina contemporânea.


Robô medico fazendo uma massagem (Foto: Reprodução/Costfoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Além da adaptação profissional, a própria infraestrutura hospitalar precisará evoluir para acomodar sistemas autônomos. Salas de cirurgia serão cada vez mais integradas a plataformas digitais de monitoramento, permitindo que dados em tempo real alimentem modelos de IA durante os procedimentos. A interoperabilidade entre softwares, prontuários eletrônicos e dispositivos médicos será essencial para garantir segurança e rastreabilidade. Hospitais que conseguirem implementar esses ecossistemas tecnológicos largarão na frente, especialmente em procedimentos de alta demanda, como cirurgias gerais, ortopédicas e ginecológicas.

Ao mesmo tempo, questões éticas e legais ganharão espaço no debate. Quem assume responsabilidade em caso de falha: o hospital, o fabricante do robô ou os desenvolvedores da IA? Como garantir transparência nos algoritmos usados durante procedimentos críticos? Especialistas apontam que a regulação terá de acompanhar o ritmo da inovação, sem frear avanços que podem ampliar o acesso a cirurgias seguras e reduzir desigualdades no sistema de saúde. No horizonte, a parceria entre humanos e máquinas promete remodelar a própria identidade da prática médica — não substituindo profissionais, mas redefinindo o que significa ser médico em um mundo cada vez mais digital.

IA generativa e robótica inauguram um novo capítulo

Agora, um novo ponto de inflexão começa a emergir: a combinação entre inteligência artificial generativa e robótica cirúrgica. O que até pouco tempo atrás parecia ficção científica — um robô capaz de realizar uma cirurgia com autonomia — já se torna tecnicamente plausível. Modelos de IA são treinados com grandes volumes de conteúdo médico e aprendem a detalhar com precisão todas as etapas de um procedimento cirúrgico. Para converter esse conhecimento em ação, entra em cena a robótica, que já oferece visualização ampliada, estabilidade e precisão milimétrica.


Um grupo de médicos visita pacientes (Foto: Reprodução/ Klebher Vasquez/Anadolu/Getty Images Embed)


O próximo passo é ensinar a IA a correlacionar as imagens internas do paciente com movimentos realizados por cirurgiões em milhares de gravações reais, reproduzindo padrões de especialistas. A sala de cirurgia, mais previsível que ruas usadas por carros autônomos, favorece esse avanço. Reguladores poderão comparar vídeos anonimizados de operações feitas por humanos e por IA, aprovando o sistema apenas quando ele atingir desempenho equivalente ao de um cirurgião experiente.

A implementação, porém, dependerá de cooperação entre hospitais, profissionais e empresas. A formação médica também terá de se adaptar: cirurgiões devem assumir papel mais voltado à supervisão e tomada de decisão em cenários complexos, enquanto procedimentos simples e de anatomia previsível tendem a ser automatizados primeiro. Essa transição pode reequilibrar a distribuição de profissionais entre especialidades intervencionistas e áreas de atenção primária, abrindo um novo ciclo de transformação na prática médica.

Samsung apresenta Galaxy Z TriFold e reforça disputa no mercado de dobráveis

Na noite desta segunda-feira (1º), a Samsung oficializou o lançamento do Galaxy Z TriFold, seu novo smartphone dobrável de alto desempenho. A novidade estreia primeiro na Coreia do Sul em 12 de dezembro de 2025 e deve chegar a outros mercados  como os Estados Unidos  nas semanas seguintes. O anúncio ocorre em um momento de forte movimentação da indústria, que vê o segmento de dispositivos dobráveis crescer e ganhar novos competidores.

Competição acirrada e a resposta da Samsung

A chegada do Z TriFold surge meses depois de a Huawei ter retomado sua atuação no Brasil com o Mate XT, o primeiro smartphone triplamente dobrável do mundo. O modelo, lançado por R$ 33 mil, chamou atenção pelo design e pelo valor, tornando-se o aparelho mais caro disponível no mercado brasileiro. Essa ofensiva da concorrência acelerou a disputa por inovações no setor, pressionando marcas tradicionais a investirem em formatos diferenciados e experiências mais completas para o usuário.


Celulares Samsung (Foto: Reprodução/Firdous Nazir/NurPhoto/Getty Images Embed)


A Samsung busca consolidar sua liderança entre os dobráveis com um produto que reforça o conceito de multifuncionalidade. O Galaxy Z TriFold aposta em uma tela expansível de 10 polegadas, formada por duas dobras, permitindo utilizar até três aplicativos simultaneamente. A proposta é unir mobilidade e produtividade, e o suporte ao Samsung DeX amplia essa estratégia ao transformar o smartphone em uma espécie de computador portátil, adequado para trabalho, edição de conteúdo e multitarefa.

Além disso, o lançamento do TriFold sinaliza uma nova fase na estratégia da Samsung para 2026: a empresa pretende posicionar seus dobráveis não apenas como dispositivos premium, mas como alternativas viáveis para quem busca substituir tablets ou até notebooks em tarefas do dia a dia. Especialistas do setor avaliam que, caso o aparelho obtenha boa recepção nos primeiros mercados, ele pode redefinir padrões de usabilidade e influenciar o próximo ciclo de inovação móvel, estimulando outras fabricantes a acelerarem seus projetos de telas flexíveis e experiências multimodais.

Desempenho, bateria e inteligência artificial

O desempenho do aparelho é impulsionado pelo Snapdragon 8 Elite, processador topo de linha capaz de lidar com múltiplas tarefas e recursos de inteligência artificial sem perda de fluidez. A bateria de 5.600 mAh — distribuída em três módulos  foi projetada para equilibrar consumo e autonomia, enquanto o carregamento rápido de 45 W garante 50% da carga em cerca de meia hora.

O Galaxy Z TriFold também incorpora ferramentas do Galaxy AI, como edição generativa de imagens e o assistente Gemini Live, que interpreta comandos de voz e imagem em tempo real. Segundo a Samsung, o conjunto de recursos foi pensado para aproveitar o formato dobrável e a tela ampliada, oferecendo uma experiência de criação, navegação e produtividade mais completa. Com o lançamento, a empresa reforça seu compromisso com inovação e se prepara para mais um capítulo da disputa global por protagonismo no mercado de smartphones dobráveis.

Shenzhou-20, primeira espaçonave da China, retorna vazia após falhas técnicas

A Shenzhou-20, primeira espaçonave chinesa, considerada incapaz de retornar astronautas à Terra, deve voltar vazia após os tripulantes identificarem uma rachadura em uma de suas janelas, de acordo com informações divulgadas pela emissora CCTV nesta segunda-feira (1).

Programada para retornar com os tripulantes após estadia de 6 meses na estação espacial Tiangong em 5 de novembro, a cápsula demonstrou uma falha técnica, o que levou a China a recorrer ao adiantamento da missão de retorno dos astronautas.

Danos causados a espaçonave

De acordo com a CMSA (Agência Espacial Tripulada da China), há suspeita de que os danos foram causados por minúsculos detritos espaciais à Shenzhou-20. De acordo com Jia Qiming, porta-voz da CMSA, foi analisado que o pedaço de detrito espacial tinha menos de 1 milímetro, mas estava viajando em uma velocidade considerada muito rápida, o que causou o dano à janela da cápsula.

Diante do risco de que a rachadura na janela poderia se espalhar, quebrando o isolamento térmico e causando a despressurização da cabine, a CMSA decidiu por atrasar a missão de retorno da Shenzhou-20, retornando somente os tripulantes em outra espaçonave. Caso esse cenário ocorresse, as consequências poderiam ser fatais para os astronautas.

Qiming também disse à CCTV que a espaçonave deve retornar, portanto, sem a tripulação, e que após sua volta, a agência chinesa deve estudar e analisar a espaçonave.

Resgate dos tripulantes

Nove dias depois da data em que a Shenzhou-20 deveria retornar com os astronautas à Terra, uma outra espaçonave foi enviada pela China para realizar o resgate dos mesmos. De acordo com a CMSA, os três astronautas chineses Wang Jie, Chen Dong e Chen Zhongrui pousaram em uma cápsula em Dongfeng, na região da Mongólia Interior, no norte da China, às 5h40 (horário de Brasília).


Tripulantes retornam à Terra em 14 de novembro (Foto: reprodução/Getty Images Embed/STR)


A tripulação foi enviada ao espaço no dia 24 de abril de 2025, e permaneceu em órbita por 204 dias, estabelecendo um novo recorde de permanência de astronautas chineses na órbita, segundo a CMSA.

Como usuários driblam o Instagram para ver Stories sem aparecer na lista

Stories do Instagram já fazem parte da rotina de muita gente. Ainda assim, é comum alguém abrir o app, pensar em conferir o Story de outra pessoa e desistir ao lembrar que o nome aparece na lista de visualizações. É nesse momento que surgem as tentativas de driblar o sistema.

Sem um recurso oficial que permita assistir anonimamente, usuários recorrem a truques improvisados, sites externos e até perfis alternativos para ver Stories sem serem identificados, e nem sempre há garantia de que o método escolhido vai funcionar.

O que o Instagram mostra e origem dos truques

O Instagram registra automaticamente quem viu cada Story. Basta tocar na publicação para que o nome apareça para o autor, sem qualquer opção de ocultar essa visualização dentro do aplicativo. É uma regra antiga e que nunca mudou.

Na prática, isso faz com que qualquer tentativa de anonimato dependa de caminhos fora da plataforma. O app não oferece brechas internas, e tudo o que foge do padrão vira um improviso. Mesmo assim, cresce o interesse por formas de assistir sem ser percebido.

O método mais conhecido é o modo avião. O usuário abre o Instagram, deixa os Stories carregarem e, só então, ativa o modo avião antes de tocar em qualquer publicação. Com a conexão desligada, a visualização pode não ser registrada, desde que o app seja fechado antes de religar a internet. O problema é que esse truque não funciona sempre. Em alguns celulares, o Instagram envia o registro assim que a rede volta, mesmo com o app fechado rapidamente. Por isso, o método é considerado instável e pode acabar entregando o acesso.

Sites anônimos e perfis extras ganham espaço

Outra alternativa envolve sites feitos para exibir Stories anonimamente. Eles mostram apenas conteúdos de perfis públicos e não pedem login, o que atrai quem quer evitar rastros. O problema é que a segurança varia muito. Alguns têm excesso de anúncios ou pedem permissões suspeitas, o que já acende o alerta.


Ver Stories anonimamente com extensões e sites (Foto: reprodução/X/@TecMundo)


Para perfis privados, a saída costuma ser o perfil alternativo. Uma conta secundária permite ver Stories que não aparecem em sites externos, desde que o dono aceite o pedido. Mesmo assim, criar perfis falsos vai contra as regras do Instagram e pode gerar travas ou punições.

Dá para saber se alguém viu escondido?

No fim das contas, o Instagram só registra quem assiste aos Stories de dentro do aplicativo usando uma conta logada. Tudo o que acontece fora desse caminho, como sites externos, visualizações offline ou perfis alternativos, simplesmente não aparece para o autor.

Para quem tenta driblar a lista de visualizações, vale lembrar que nenhum truque oferece anonimato absoluto. E para quem publica, a plataforma continua mostrando apenas o que foi visto da forma tradicional, sem qualquer recurso capaz de revelar acessos invisíveis.