Larissa Manoela desmente notícia de processo contra os pais
Assessoria reforçou que ação é apenas contra a gravadora, desmentiu a informação publicada e destacou a importância da checagem correta
A atriz e cantora Larissa Manoela emitiu um forte posicionamento na manhã desta terça-feira (18) para rebater recentes reportagens veiculada pelo jonal “O Globo” que afirmavam que ela estaria processando seus pais, Silvana Taques e Gilberto Elias, por danos morais. Segundo a assessoria da artista, essa versão está completamente equivocada.
A ação judicial é exclusivamente contra a gravadora Deckdisc, como consta nos autos, e não envolve uma disputa legal direta contra seus progenitores. Em nota, a equipe de comunicação de Larissa classificou como “grave inverdade” a afirmação de que os pais seriam alvos da ação.
A assessoria alega, ainda, que já entrou em contato com os veículos que publicaram a informação para pedir a retratação. De acordo com o comunicado, os documentos processuais demonstram claramente que a demanda é contra a gravadora, e não contra seus pais.
Acordo com a Deckdisc e cláusulas abusivas
A polêmica gira em torno de um contrato firmado quando Larissa tinha apenas 11 anos, assinado pelos pais em seu nome. Segundo a atriz, o acordo com a Deckdisc continha cláusulas abusivas, entre elas uma de caráter vitalício, o que limitava sua liberdade artística. Além disso, ela afirma que nunca teve acesso a relatórios financeiros nem aos lucros relacionados ao seu acervo musical digital.
Em outros pontos da nota, a defesa de Larissa esclarece que, após tentativas amigáveis de encerrar o vínculo, ela recorreu à Justiça. A ação contempla não só a rescisão do contrato com a Deckdisc, mas também um pedido de indenização por danos morais, que está sendo avaliado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Decisão favorável à cantora
Importante destacar que em abril de 2025, a Justiça carioca já havia dado uma decisão favorável à cantora, reconhecendo o direito de extinguir o contrato vitalício que havia sido firmado na infância. No entanto, o processo segue com desdobramentos, e a carreira de Larissa parece cada vez mais desvinculada das restrições impostas por esse acordo antigo.
A gravadora, por sua vez, nega que o contrato seja vitalício. Em pronunciamento, a Deckdisc afirma que o pacto era firmado “por obra ou por tempo” e que só persistiu porque as entregas artísticas previstas não foram concluídas.
A reportagem inicialmente publicada partiu da coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, que noticiou incorretamente que Larissa Manoela teria movido uma ação contra os próprios pais. O episódio reforça a importância de combater a disseminação de informações imprecisas, especialmente quando envolvem temas sensíveis e relações familiares.
Em um cenário de velocidade digital, verificar documentos oficiais, ouvir todas as partes e corrigir eventuais equívocos com agilidade são práticas essenciais para preservar a credibilidade jornalística e proteger o público de interpretações distorcidas.


