Augusto Melo, presidente do Corinthians, é denunciado por confusão

Ana Gomez Por Ana Gomez
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Foto destaque: Augusto Melo (reprodução/Instagram/@augustomelooficial)

O processo que o torcedor do Cruzeiro, João Daniel Avellar Milhomens, move contra o presidente do Corinthians, Augusto Melo, ganhou novos rumos na justiça, uma vez que, o exame de corpo de delito confirmou lesão corporal.

A partir deste cenário, o Ministério Público denunciou Augusto Melo e sugeriu uma punição: pagamento de três salários mínimos, além do afastamento do presidente dos estádios por três meses. Augusto Melo não aceitou a sugestão de pena.

Além da negativa, a defesa do presidente optou por permanecer em silêncio. Sendo assim, Augusto falará apenas em juízo.

O ocorrido

No dia 7 de junho, Cruzeiro e Corinthians se enfrentaram no Mineirão, e o presidente bateu boca com um torcedor dentro do estádio, no acesso aos camarotes do estádio. João Daniel Avellar Milhomens, dono de um dos camarotes do Mineirão, disse ter sofrido agressão.

De acordo com Guilherme Santos, o delegado do caso, na época houve um ‘contato’ de Augusto Melo. As imagens do circuito interno do Mineirão confirmaram o ‘contato’.

Alegação do torcedor

O torcedor do Cruzeiro fala que encontrou o presidente do Corinthians na saída do Mineirão juntos com outros torcedores do time mineiro, que passaram a provocar Augusto Melo, que teria respondido com a agressão.


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Foto destaque: torcedor que alega ter sido agredido (reprodução/Guilherme Macedo/ge)

Em uma entrevista para a ESPN, o torcedor falou: “a torcida do Cruzeiro estava brincando, chamando de segunda divisão, e eu falei que ele seria o presidente que rebaixaria o Corinthians. Ele se dirigiu a mim muito nervoso e me agrediu na frente do meu filho, que presenciou tudo. Eu não revidei, depois fiquei um pouquinho nervoso e falei que prestaria queixa. Não para ganhar alguma coisa, não preciso disso, mas para essas pessoas entenderem que não podem fazer o que querem. Eles têm que respeitar as pessoas que estão ali”.

O denunciante ainda acrescentou: “não lembro se foi soco, se foi tapa, mas as imagens mostram tudo. Os seguranças intimidam, intimidam muito. Mas deles não teve agressão. Quando eu comecei a gesticular nervoso, por causa do meu filho que estava ali vendo. Ninguém tem sangue de barata”.

Na época, depois de tomar conhecimento, o Corinthians se posicionou e disse que o presidente do clube havia sido ‘hostilizado’ por torcedores do Cruzeiro.

Por Ana Gomez
Escrevo para a editoria de esportes e reviso os textos
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