Após a vitória do Santos por 3 a 0 sobre o Noroeste, na Vila Belmiro, o técnico Pedro Caixinha elogiou a postura de Neymar querer jogar sempre dentro de campo. Mesmo sendo substituído aos 23 minutos do segundo tempo, o seu comprometimento foi um dos destaques para a construção da vitória do time alvinegro.
O jogo foi acompanhado de perto por integrantes da Seleção Brasileira, que puderam avaliar o desempenho do craque que retorna ao clube que o revelou após ter sofrido com lesões na carreira.
Em entrevista coletiva, Caixinha ressaltou que Neymar tem sido um diferencial para a equipe e que sua dedicação ao clube mostra o quanto ele está comprometido com a causa santista. “Ele (Neymar) quer sempre jogar. Está feliz, focado e disposto a contribuir. Precisamos ter cuidado com sua minutagem, mas a evolução dele é evidente”, destacou o treinador português.
Na mira da Seleção Brasileira
A presença do técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, e membros de sua comissão técnica no estádio reforça o interesse no desempenho do craque. O fisiologista Guilherme Passos e o preparador físico Celso Rezende acompanharam o treino do elenco profissional e conversaram com os profissionais do clube sobre a condição física do atacante.
Desempenho e impacto de Neymar no Santos
Desde seu retorno ao Santos, Neymar quer sempre jogar e disputou cinco partidas, sendo titular em quatro delas. Com uma média de 68 minutos por jogo, o camisa 10 tem mostrado evolução física e técnica. Seus números indicam um atleta participativo: 2,8 chutes por jogo, 1 gol e 1 assistência.
Mesmo sem marcar na última partida, Neymar foi fundamental na criação de jogadas ao lado de Soteldo e Guilherme. Além disso, sofreu faltas perigosas próximas à área e manteve a defesa adversária constantemente em alerta. O Santos, que nesse momento ocupa a liderança do Grupo B, encerra a primeira fase do Campeonato Paulista contra a Inter de Limeira no próximo domingo (23).
A expectativa é de que Neymar continue sendo peça-chave na equipe e ganhe ainda mais minutos nos próximos jogos, sempre respeitando sua evolução física e evitando riscos de lesão. Caixinha ainda conclui que a meta é o camisa 10 no auge de sua forma física e o melhor tanto para o jogador quanto para o time.