Neste domingo (20/11), no Estádio Al Bayt, em Al Khor (Catar), enfim será dado o pontapé inicial da Copa do Mundo 2022.
Embora seja um torneio de tiro curto, esta edição apresenta particularidades que poderá ditar o rumo das partidas, e até o caminho para o vencedor. Por ser realizada no mês de novembro, o estágio físico, momentâneo, do atleta europeu – leia-se jogadores que atuaram na última temporada europeia de futebol, bem como os que estão no início/meio da jornada atual – pode ser o elemento facilitador sobre jogadores de outros continentes, que finalizaram a temporada em outubro/novembro, e estão mais desgastados.
Ao contrário de delegações que se se reuniram há poucos dias para o Mundial, a anfitriã do torneio, seleção do Catar, aposta na preparação constante de um elenco definido desde meados de junho – entrosado há alguns anos quando do início do ciclo, sob o comando do técnico espanhol, Félix Sanches. Dessa feita, o alinhamento da química e o preparo físico dos catarianos, amiúde, o apoio da torcida local, pode torná-los mui competitivos.
Ademais, a estratégia da seleção catariana até então foi no mínimo esforçada. Da sua maneira, investiu no intercambio. No mesmo ano em que venceu a Copa da Ásia (2019), disputou a Copa América como convidada, e enfrentou diversos adversários sul-americanos. Em 2021, participou da Copa Ouro – com países da América do Norte, Central e Caribe. Tudo isso, buscando entender com mais clareza o nível de enfrentamento que teria nesta Copa.
Seleção do Catar (Foto: Reprodução/Instagram)
Em seis jogos de caráter amistoso que realizou este ano, o Catar venceu Bulgária e Honduras, empatou com Eslovênia, Jamaica e Chile, e foi derrotado pelo Canadá. Ao lado de Equador, Holanda e Senegal, no Grupo A, os “Marrons” depositam toda esperança no desempenho dos atacantes Akram Afif (Al-Sadd) e Almoez Ali (Al-Duhail), e desejam manter a tradição do país-sede, se classificar minimamente para a fase do mata-mata.
Foto Destaque: Seleção do Catar. Foto: Divulgação Qatar Football Association