Rebeca Andrade é campeã mundial de salto e medalhista inédita nas barras

Marlley Lourenço Por Marlley Lourenço
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Com uma diferença de algumas horas, a ginasta campeã olímpica Rebeca Andrade se tornou campeã mundial de ginástica no salto e conquistou uma prata inédita para o país nas barras assimétricas, neste sábado (23). Com as conquistas, a ginasta de 22 anos se tornou a primeira brasileira a acumular duas medalhas em uma única edição do Mundial de ginástica artística. Rebeca fechará sua participação no domingo, às 5h (de Brasília), na decisão da trave. O Mundial é realizado em Kitakyushu, no Japão.

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– “Estou muito feliz. Foi muito importante, assim como foram as medalhas olímpicas. Sempre quis ser medalhista em um Mundial, sempre quis ser medalhista olímpica. Sempre tive a Dai, a Jade, a Daniele, o Diego, o Zanetti, o Nory, todos eles como ídolos para mim. Estou fazendo parte desse time” – declarou Rebeca.

No salto, a ginasta chegou como favorita após seu título olímpico em Tóquio, que também havia sua primeira conquista como ginasta. Fazendo valer o favoritismo, Rebeca dominou as classificatórias com quase meio ponto de vantagem e realizou os saltos mais difíceis da final. Como foi a segunda a se apresentar, colocou o sarrafo muito alto. Sua média foi de 14,966 pontos, executando um ‘Cheng’, salto mais difícil e único da final, e um ‘Yurchenko’ com dupla pirueta, além de ótimas aterrissagens. Após aguardar as outras seis ginastas se apresentarem, Rebeca foi acompanhada da italiana Asia D’Amato e da russa Angelina Melnikova, com 14,083 e 13,966 pontos respectivamente.


Rebeca Andrade na prova de salto no Mundial olímpico. (Foto: Reprodução/Kim Kyung-Hoon/Reuters) 


Nas barras, a ligação de movimentos de Rebeca não foi como no salto e nas classificatórias. Porém, a brasileira conseguiu garantir a prata pelo critério de desempate, que foi a execução. A chinesa Luo Rui foi quem empatou com os 14,633 pontos de Rebeca na nota geral, mas ficou atrás na nota de execução e com a medalha de bronze. A chinesa Wei Xiaoyuan abriu a prova e ficou com o ouro, com a série mais difícil e 14,733 pontos no geral.


Rebeca Andrade com a medalha inédita para o Brasil nas barras, seja na Olimpíada ou no Mundial. (Foto: Reprodução/Kim Kyung-Hoon/Reuters)


– “Estou muito feliz. Mesmo com algumas falhas, consegui me segurar, controlar bem meu corpo. Isso é muito importante para um atleta. Estou muito grata” – disse Rebeca sobre as barras.

– “É um sonho realizado. Estou muito orgulhosa de mim. O tanto que treino. Está cansada, está triste, está feliz, sempre está lá dando seu máximo no treino para chegar aqui e fazer uma apresentação em 40 segundos, com todo mundo olhando você, os juízes te julgando. Fiquei muito feliz com a minha paralela, que todo mundo sabe que é meu aparelho favorito” – completou a ginasta.

Foto destaque: Rebeca Andrade com sua medalha de ouro do Mundial. Reprodução/Kim Kyung-Hoon/Reuters

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