As transferências de jogadores de futebol entre os clubes bateu o recorde na janela deste ano, com o esporte ao nível internacional movimentando cerca de 11 mil atletas e alcançando um patamar elevado em transações, mesmo com uma tendência dos clubes em reduzir os gastos. A informação foi confirmada pela Fifa neste terça-feira (3).
Aumento de transferências
Cada semana que passa tem uma nova transferência de um nome do futebol passando para outro clube e, segundo a Fifa, este número teve um aumento percentual de 4,8% em relação ao ano passado. A Inglaterra lidera o ranking de jogadores contratados até o momento, contabilizando 526 reforços. Logo em seguida, fica o Brasil e Portugal.
A janela deste ano já movimentou cerca de 38 milhões, mas, apesar do valor ser a segunda marca geral de transferências. A tendência dos times está sendo frear os gastos excessivos e apostar em negociações menos colossais, motivo pelo qual os valores investidos tiveram uma queda de 13,06% em relação ao ano anterior.
Sustentabilidade financeira e redução de gastos
Os valores de transferências variam significativamente, envolvendo muitos fatores. Por exemplo, quando Mbappé deixou o Paris Saint-Germain para vestir a camisa do Real Madrid, o custo foi relativamente baixo, considerando que se trata de um jogador de elite. Em contraste, a negociação mais cara foi a de Julian Álvarez, do Manchester City pra o Atlético de Madrid, que custou 82 milhões de dólares, aproximadamente R$469 milhões.
Julian Álvarez e Lionel Messi jogando na pela seleção argentina na Copa do Mundo 2022 (Reprodução/ Gustavo Pagano/Getty Images Embed)
Apesar da tendência ao nível global de contenção de gastos dos clubes, os ingleses continuam a se destacar e movimentar o mercado. Até agora, o futebol europeu dominou o mercado, totalizando 5,58 bilhões de dólares em gastos. Mesmo a Premier League diminuiu os gastos nesta última janela, já que a preocupação com a regra de sustentabilidade financeira se tornou uma questão.
Outro país que reduziu seu percentual em valores gastos foi a Arábia Saudita, tendo uma queda de 50% em relação ao valor gasto no ano passado.