Calendário do futebol feminino de 2026 é divulgado pela CBF
O novo calendário do futebol feminino de 2026 contará com algumas mudanças em comparação ao de 2025, incluindo uma ampliação da duração dos campeonatos
Nesta segunda-feira (24), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulga o novo calendário do futebol feminino para 2026. O evento se inicia às 14:30h (Horário de Brasília), na sede da CBF que fica no Rio de Janeiro, zona sudoeste, na Barra da Tijuca.
Teremos a presença de muitos representantes de clubes e jornalistas. Será comandado pelo presidente da CBF, Samir Xaud, e teremos a presença da coordenadora de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino. Eles vão explicar as mudanças do calendário de 2025 para o de 2026 e explicar como essas mudanças podem deixar mais atrativo e melhorar para o futebol feminino.
Calendário do futebol feminino 2025
Para entendermos as mudanças do calendário de 2026, precisamos rever o que foi feito para o atual 2025. Nele, a primeira mudança é a divulgação do calendário, que para 2025 foi divulgado no final de janeiro do próprio ano, o que acabou reverberando muitas críticas à instituição. Já para o ano de 2026, o planejamento já foi encerrado e a divulgação é três meses antes comparada ao ano anterior.
Aline Pellegrino e Formiga apresentando o troféu da Copa do Mundo de seleções femininas (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Wagner Meier)
O planejamento de competições de 2025 incluía um Brasileirão com mais participantes, hoje a Série A1, A2 tem 16 times e A3 32 equipes. A CBF tem o objetivo de chegar a 20 times nas séries A1 e A2 até 2027. E também tivemos o retorno da Copa do Brasil. Para os campeonatos Estaduais tivemos 16 datas. A Supercopa foi disputada durante o período de 9 a 16 de março.
Além dos torneios nacionais, o calendário previa também os períodos de Datas Fifa, sendo 6 datas no total. Na Copa América, que foi do período de 12 de julho a 2 de agosto, a seleção feminina brasileira venceu pela nona vez o torneio.
Calendário de base e expectavas para 2026
Para a base, temos o Brasileiro Sub-17 com 26 equipes e Sub-20 com 20 times, e as competições da Conmebol. Liga de Desenvolvimento Sub-14 e Sub-16, e a Liga Evolução Sub-17, o que seria o equivalente à Libertadores, em média, tendo 8 equipes.
As demandas de dirigentes, atletas e fãs do futebol feminino são para incluir uma distribuição mais equilibrada das competições, levando a uma maior sincronização com datas internacionais, portanto, melhorando horários e locais. Logo, atrairia um maior público e patrocinadores.
Outra demanda é uma integração entre categorias de base e profissionais, e um calendário que ampliaria a duração dos campeonatos brasileiros séries A1, A2 e A3, se distribuindo durante o ano inteiro.
Live sobre as mudanças para o calendário de 2026 (Vídeo: Reprodução/Youtube/@brasil)
Samir Xaud, o presidente da CBF, afirmou que as escolhas para o novo calendário consideram “muitos pontos”, sendo um deles a antecedência da divulgação. Além disso, na final da Copa do Brasil, o mesmo afirmou que tem investido para melhorar o produto e buscar uma maior audiência, ainda mais que se aproxima a Copa do Mundo do futebol feminino, que será em 2027, sediada no Brasil.
