Wicked: Glória Groove reforça magia e emplaca ineditismo no cenário dos musicais no Brasil

Com a desenvoltura de uma artista completa e após apenas quatro ensaios, Glória Grooverealiza sonho, que alimenta desde a adolescência e consegue papel icônico no musical Wicked, sucesso no mundo todo, montado pela terceira vez no Brasil. A cantora fará uma participação especial por duas semanas na pele de Madame Morrible, papel também feito pela atriz e cantora Karin Hils. As sessões serão entre os dias 23/08 e 03/09, no Teatro Renault, em São Paulo.

De fã à personagem

Assim como acontece quando está na pele de Glória Groove, o performático Daniel Garcia não mediu esforços para realizar seu sonho adolescente e, mais uma vez, inovou no mundo artístico. Desta vez, trazendo ainda mais à tona, se é que se pode dizer isso, o seu lado imaginativo, ao dar vida a uma das personagens mais enigmáticas do cenário dos musicais, com nuances que perpassam por uma articulação extrema e chegam a uma certa bondade no coração: a Madame Morrible.

Atuando, cantando e dançando, a participação da diva no musical Wicked chega carregada de simbolismo, já que é a primeira vez que uma artista drag queen interpreta uma personagem num grande musical, abrindo portas e janelas para uma realidade ainda incipiente no Brasil. Além disso, reforça uma bandeira, carregada com muita honra e personalidade por Glória: a liberdade de ser quem se é!

Em uma coletiva de imprensa, Glória relatou o que este momento representa em sua vida, e como o teatro musical foi o grande responsável para a descoberta do universo e da cultura drag queen

Esse talvez seja um dos grandes momentos de círculo completo ou de retorno ao ponto de partida de toda minha vida pessoal e artística também, porque, bom, viajando no tempo, de trás pra frente, Wicked, como vocês sabem, sempre foi uma tremenda referência profissional e artística na minha vida, vivi o que vivi no final do ano passado lá em Los Angeles, vendo a Ariana e a Cynthia na minha frente, assisti a montagem de 2023, que está indo pra outros países agora, assisti a réplica de 2016, o teatro musical foi a porta de entrada pra eu descobrir o universo e a cultura drag queen, lá no final da minha adolescência, então, voltar a fazer teatro musical em drag, agora nessa proporção é uma grande conquista”.


Folder do musical, com as datas da participação de Glória Groove (Foto: reprodução/Instagram/@wickedbrasil)

E ela continua o relato, relembrando que, ao lado de sua mãe, Gina Garcia, sua musa inspiradora e fiel apoiadora, chegou a profetizar este momento, aos 13 anos de idade:

A vontade de fazer teatro musical, na realidade, veio depois de uma noite, no final de 2008, onde a minha mãe, Gina Garcia, me trouxe aqui nesse teatro (se referendo ao Teatro Renault), eu sentei bem ali pra assistir Miss Saigon (musical montado em 2007 no Brasil, cuja história gira em torno de um amor trágico entre uma ovem vietnamita, Kim, e um soldado americano durante a Guerra do Vietnã) e eu lembro que eu saí daqui, pensando, ‘como eu queria, um dia, estar nesse palco’! Eu tinha 13 anos e desde então, fantasiando com o momento em que eu estaria aqui em cima”.

As dedicação e estudo da artista impressionaram não só os seus colegas de elenco, mas chamaram a atenção do presidente do Instituto Artium de Cultura, Carlos Cavalcanti, que disse que Glória é o sonho de qualquer produtor, pois chegou aos ensaios com o texto decorado e as músicas devidamente ensaiadas, apesar da preparação que contou com apenas quatro ensaios:   

Minha preparação foi the flash, depois de dizer sim, e sentir o glamour do anúncio e do convite, você é confrontado com a realidade da preparação necessária, pra poder fazer parte disso. Eu tive um total de quatro ensaios, um deles sendo somente com o Ronny Dutra, o fantástico diretor dessa montagem lá me Nova York, três desses aqui em cima do palco, somente um deles com figurino e cabelo completo e nenhum ‘passadão’ (se referindo ao ensaio, em que todos os artistas atuam como se fosse uma apresentação oficial), então, meu ‘passadão’ será a noite de estreia”.


Livro de luxo comemorativo

Em comemoração ao grande sucesso do musical no Brasil, em sua terceira edição (a primeira em 2016 e a segunda em 2023), a produção lançou um livro, que é uma verdadeira relíquia para quem é do musical, com capa dura e tiragem limitada a 2.000 exemplares, com fotos de cenas, making of dos figurinos, ilustrações de peruca e maquiagens, além de um extenso registro do processo criativo que deu origem ao espetáculo.


Capa do Livro Comemorativo (Foto: reprodução/produção Wicked)

O espetáculo ficará em cartaz até o dia 12 de outubro, no Teatro Renault, em São Paulo. Glória estará em cartaz como Madame Morrible, nas seguintes datas e horários:

  • 23 de agosto a 27 de agosto (de sábado a quarta-feira) e 30 de agosto a 03 de setembro (de sábado a quarta-feira);
  • Sessões: 23/08 às 15h; 24/08 às 14h; 25/08 às 20h; 26/08 às 20h; 27/08 às 20h; 30/08 às 15h; 31/08 às 14h; 01/09 às 20h; 02/09 às 20h; 03/09 às 20h.

Danni Suzuki amplia as fronteiras da arte com atuação que une audiovisual, ciência e ação humanitária

Versátil, determinada e movida por um senso de propósito inabalável, Danni Suzuki é um nome que há muito tempo ultrapassou as fronteiras do entretenimento. Sua trajetória, que começou nas telas como atriz, hoje se desdobra em múltiplas direções — da direção audiovisual ao ensino, da pesquisa em neurociência à atuação humanitária em zonas de crise.

Desde 2021, Danni é reconhecida pelo ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, como Apoiadora de Alto Perfil. Esse título é consequência de uma atuação profunda e continuada, que não se limita à presença em campanhas, mas se estende a visitas de campo nos epicentros de algumas das maiores crises humanitárias da atualidade. Síria, Líbano, Turquia e a fronteira Brasil-Venezuela são apenas alguns dos territórios que ela percorreu, adentrando de forma direta na realidade de pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás. Dessas vivências surgiu seu próximo grande projeto: um documentário sobre crianças refugiadas, “S.Ó.S.”, cujo objetivo é dar visibilidade às infâncias que resistem mesmo diante da perda, da dispersão e do medo.

Pode parecer contraditório o contexto ‘belo’ diante de tanta dor, mas sim, há beleza até na dor, já que a cura vem do ato de se reerguer e de superar. Poder presenciar momentos de afeto e empatia em meio a tantas perdas é um privilégio. Quando se perde quase tudo, poder ver a fé viva e latente ainda dando esperança para as pessoas é muito forte e inspirador, e nos ensina muito sobre nós mesmos”, comenta.

Mas ela não atua apenas no campo simbólico da narrativa: trabalha também na base da reconstrução prática de vidas em transição. Ministrando oficinas de inteligência emocional, neurocomportamento, design e programação de jogos, oferece a refugiados e imigrantes ferramentas reais de reinvenção profissional e emocional. É nesse mesmo espírito que nasce seu outro projeto: a criação de uma escola inclusiva de artes e tecnologia, pensada para acolher refugiados, jovens em situação de vulnerabilidade e comunidades plurais.


Danni Suzuki (Foto: reprodução/Nanda Araujo)


A proposta é integrar linguagens artísticas como música, teatro, artes visuais e design com ferramentas digitais, empreendedorismo criativo, soft skills e inteligência emocional. Trata-se de um espaço onde se forma não apenas artistas ou profissionais, mas indivíduos inteiros, com autonomia, escuta e repertório afetivo para se posicionar no mundo: “Amaria ver jovens de todo canto do mundo criando e construindo em conjunto. Cada um desenvolvendo ao máximo suas melhores habilidades, se tornando grandes líderes e descobrindo novas formas de se conectar e de crescer espiritualmente”.

Com formação em Desenho Industrial pela PUC-RJ e pós-graduação em Neurociência pela PUC-RS, Danni traz um rigor metodológico àquilo que, em muitos contextos, se confunde com intuição. Ela foi palestrante em quatro edições do TEDx e leciona temas como neuromarketing e influência digital em cursos de pós-graduação. Ao unir arte e ciência, Suzuki propõe uma abordagem híbrida e eficaz: afetiva, mas não ingênua; criativa, mas embasada; poética, mas profundamente comprometida com resultados reais: “Estudar neurociência me fez entender que o ser humano é, antes de tudo, um ser de conexões. O cérebro busca sentido, vínculos, segurança emocional. Quando entendi o impacto real da empatia no funcionamento neural, comecei a ver escuta e acolhimento como ferramentas tão importantes quanto a técnica. A ciência me ensinou que aquilo que chamamos de intuição muitas vezes é, na verdade, um refinamento sensível da percepção humana. A arte, quando nasce do encontro real com o outro, vira cura. E isso é pura biologia também”.

Artista em sua essência, a atriz não abdica da criação audiovisual nem do ofício da atuação — não à toa, recentemente conquistou o marco de ter se tornado a primeira brasileira com ascendência asiática a protagonizar um longa-metragem, com Segredos. Seu percurso mostra que é possível viver a arte como vocação e missão, como linguagem e ferramenta de transformação social. Ela comenta: “Quando estou dirigindo um projeto que escrevi e que nasce do coração e tem impacto social real, sinto que todas as partes de mim se alinham. É ali que a artista, a mãe, a ativista, a estudante, a comunicadora… todas se tornam uma só. E quando estou em contato direto com gente numa roda de conversa, numa palestra ou num set atuando com pessoas tão diferentes, mas conectada com meu propósito, eu me sinto inteira. Como se tudo que vivi até aqui tivesse me preparado para exatamente esse instante. E é nesse momento que eu sei: estou realizando o que vim fazer nesse mundo”.

No horizonte próximo, em paralelo, Danni se prepara para dois lançamentos que reafirmam sua versatilidade: “Capoeiras”, produção do Disney+ que estreia em 29 de agosto, e “(In)Vulneráveis”, do canal E!, onde interpreta uma médica imersa no caos da rotina hospitalar e das dinâmicas intensas de uma equipe de enfermagem.

Samantha Schmütz, Toni Garrido e Robson Nunes integram elenco brasileiro de musical da Broadway

Inspirado na história do trio americano “The Supremes”, que contou com nada mais, nada menos que Diana Ross como integrante, a trama do musical fala da ascensão, queda e ressurgimento, após uma série de acontecimentos, de um trio de cantoras afro-americanas nos Estados Unidos da década de 1960. Schmütz traz leveza e um tom de comédia a esta história forte. Toni Garrido e Robson Nunes se revezam no papel do vilão Curtis Taylor Jr., empresário ambicioso e ganancioso, que faz tudo pelo poder e para se manter no controle da situação.

Complexidade das relações no Showbiz

Dreamgirls – Em Busca de Um Sonho” é mais que um simples musical. Sua essência traz momentos de profunda reflexão sobre diversos valores essenciais para um ser humano, que vêm sendo pautados, paulatinamente, pela população preta, como, por exemplo, o racismo, a desigualdade de gênero, além de questionar a falta de representatividade e os padrões estéticos, os quais, na época, eram predominantemente estabelecidos pelos brancos e claro, fala, também, sobre o preço da fama no showbiz.

Em entrevista exclusiva ao In Magazine, o diretor geral do musical, Gustavo Barchilon, relatou que fez poucas adaptações para a versão brasileira do musical, desde a primeira, montada nos Estados Unidos em 1981, no Teatro Imperial, na Broadway, pois, guardadas as devidas proporções para os dias de hoje, as principais questões abordadas na trama ainda são muito atuais, além do fato de se tratar de teatro.  

A atriz, comediante e cantora Samantha Schmütz, que completou 25 anos de carreira, e não fazia teatro há mais de dez anos, complementa a exclusiva, dizendo sobre a sua personagem, a deslumbrada integrante do trio, Lorell Robinson, que se gaba toda pelo fato de ter um caso extraconjugal com o agente inescrupuloso e ambicioso, Curtis Taylor Jr., inspirado no fundador da gravadora Motown Records, Berry Gordy Jr., personagem de Toni Garrido e Robson Nunes, que se revezam no papel, devido à agenda de shows e demais compromissos de Garrido:

“Estou muito feliz, em primeiro lugar, de fazer, de ter tido a oportunidade de fazer essa personagem, que tem espaço pra a comédia, tem leveza, tem esse deslumbre. Ela tá vivendo um sonho, que ela nem imaginava, tá deslumbrada! Ela tem um caso com o mais gostoso, o famosão, o gostosão da história, eu acho que ela tá curtindo, essa coisa, e ao mesmo tempo tentando se equilibrar nesse conflito dentro do grupo delas. Elas são amigas, começaram juntas, sem experiência…e, assim, vai se formando a relação delas…acontece muito, então, é muito legal trazer esse lado mais leve e descontraído”.


Samantha Schmütz como Lorell Robinson (Foto: Caio Gallucci)

Samantha faz toda uma ginástica para estar no elenco do musical, encaixando sua agenda entre os ensaios do musical e as gravações da série “Vai Que Cola”, do canal Multishow. Sempre com o humor afiado, a cantora disse ensaiar em frente ao espelho dos banheiros dos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo.  

Toni conta com exclusividade que é fã de seu personagem Curtis, não, claro, por seu comportamento com as cantoras, pois ele as via apenas como um produto, mas pelo fato do empresário ser muito direto, sério, objetivo e focado em seus propósitos que eram (i) fazer a carreira das cantoras decolar, e (ii) colocar sua gravadora, a Rainbow Records, num patamar de sucesso e, nesses aspectos, ele foi bem-sucedido:

“O Curtis tem o pensamento muito focado, muito direto….ele consegue tudo que ele se propõe, ele passou por cima de tudo e de todos pra isso, não foi bonito, não é bonito, mas ele tem esse foco, eu vou, eu quero, eu consigo, vai dar certo. Ele tem muito foco, ele tem palavra”.

O ator Robson Nunes comentou que está sendo muito especial estar neste espetáculo e dividir seu personagem com seu ídolo, Toni Garrido, de quem é muito fã. Além disso, ele se sente muito lisonjeado em poder figurar de exemplo para os jovens que assistem ao musical, pois trabalha com este foco desde a época que foi apresentador da Disney Channel.  


R&B dá o tom às canções

O musical ressalta a era de ouro da música afro-americana dos anos 1960 e 1970, que tinha o gênero musical “Rhythm and Blues”, ou “R&B” como base, pois é o ritmo que representa a música negra secular que surgiu nos Estados Unidos, na década de 1940, e substituiu o termo “race music”. As canções de “Dreamgirls” têm letras fortes e emblemáticas, que acabam recebendo alguma influência de outros gêneros, como o soul, o gospel, o funk e o disco.


Toni Garrido, Samantha Schmütz e Robson Nunes (Foto: Caio Gallucci)

O espetáculo está em cartaz no Teatro Santander, na cidade de São Paulo, até o dia 30 de novembro de 2025, de quinta à domingo, sendo quintas e sextas-feiras, às 20h, aos sábados, às 16h e às 20h e domingos, às 15h e às 19h.

Caroline Dallarosa estreia na literatura com romance multisensorial “De Coração”

Depois de movimentar as redes com sua atuação como Camila, na novela “Garota do Momento”, Caroline Dallarosa agora canaliza a mesma inquietude criativa para um território diferente — e surpreendente. A atriz se prepara para estrear, em breve, como autora com “De Coração”, sua primeira incursão na área. E como tudo o que ela faz, o livro chega com personalidade própria: não é apenas uma história contada com palavras, mas uma experiência que também se escuta e se sente.

Com um projeto que cruza a literatura e a música, ela propõe ao leitor uma imersão sensorial completa. Cada capítulo leva o nome de uma canção do mundo pop, moldando a atmosfera da narrativa. Nada está ali por acaso: faixas como “The Night We Met” (Lord Huron), “All I Want” (Kodaline), “Iris” (Goo Goo Dolls), “One of the Girls” (The Weeknd, Jennie & Lily-Rose Depp) e “Cherry Wine” (Hozier) funcionam não como pano de fundo, mas como uma parte viva da história. Para acessar essa trilha, o leitor contará com um QR code impresso no próprio exemplar — basta escanear para ser transportado para dentro da narrativa.


Caroline Dallarosa (Foto: reprodução/Camila Cardoso)


A história acompanha AnneHenri e Sebastian, três jovens que vivem dilemas afetivos e existenciais enquanto lidam com cartas misteriosas e uma rotina que, às vezes, sufoca, e em outras surpreende com pequenos encantos. Existe um toque de magia na narrativa, mas ele se mistura com questões muito reais, que qualquer pessoa que já sentiu demais ou esperou demais pode reconhecer. Essa mistura entre o comum e o extraordinário conduz a trama de um jeito leve, quase cinematográfico.

E, por falar em cinema, Dallarosa já sonha em ver a história nas telonas. Ela comenta: “Como atriz, eu não consigo não imaginar essa história nas telonas! E juro que, se um dia ela for adaptada, eu ia amar demais interpretar a Anne. Tem muito de mim nela, sabe? Seria um sonho poder dar vida a essa personagem que nasceu tão de dentro”.


Caroline Dallarosa (Foto: reprodução/Camila Cardoso)


Caroline também adianta que a leitura será fluida, direta, mas cheia de subtexto. A trama, segundo a própria, avança com ritmo, sem excessos, sem artifícios, e aposta no emocional como centro gravitacional. Há espaço para a dúvida, para a pausa e também para o que não se resolve: “Eu quis escrever de um jeito direto, com ritmo, mas que deixasse espaço pro leitor respirar junto com a história. Gosto da ideia de que nem tudo precisa ser explicado ou resolvido. Tem sentimento que a gente só sente, e tudo bem. Embora ele tenha um desfecho de mistérios principais, deixei algumas questões em aberto para desdobramentos e novos conflitos. Porque, se tudo der certo, quem sabe essa história ainda não continua. Acho que esses personagens ainda têm muito a viver”.

Giovanna Antonelli sonha em viver novo amor nas telas

Aos 49 anos, a atriz e empresária Giovanna Antonelli marcou presença em uma festa promovida por uma marca de pijamas e lingerie, que aconteceu na cidade de São Paulo, no último dia 17/06 e, ao lado da também atriz Camila Queiroz, declarou, com exclusividade ao portal InMaganize, que atualmente tem a possibilidade de escolher suas personagens, bem como as histórias para levar ao seu público, sendo o amor o roteiro que mais a atrai no momento.

Liberdade na carreira e amor na ficção

Depois de tantos papeis que escolheram para ela, agora chegou o momento de ter autonomia e “poder escolher o que vai levar para o seu público”, disse Giovanna, em entrevista concedida à repórter Giuliana Figueira.

Tocar o coração das pessoas falando de amor é o próximo desejo de Giovanna! Ela quer contar histórias, que permitam com que o público se apaixone enquanto assiste a trama. A atriz comenta, ainda, que no Brasil, não há esse tipo de história e que ela sente falta desse roteiro e de quem escreva sobre isso:

“Eu gostaria muito de fazer histórias que falassem de amor, que tocassem o coração das pessoas sabe, que a gente pudesse se apaixonar, quando tá assistindo sabe. Eu acho que a gente não tem esse tipo de história, nem pessoas criando esse tipo de história. Às vezes, aqueles doramas coreanos, eu vejo, sei lá, as adolescentes falando de amor…eu sinto falta, eu gostaria de fazer uma história de amor, uma série de amor, essa pessoa que fala com o coração, eu queria falar de amor”.

Giovanna já fez um pouco de tudo e muitos foram os papeis relevantes, cruciais para marcar seu sucesso, tais como a marroquina e inesquecível Jade, convite recebido em 2001, apenas um ano após Capitu, e já para protagonizar a novela que rodou o mundo, “O Clone”, ao lado de Murilo Benício, com que teve um relacionamento e um filho. Em 2003, foi mais um ano especial para Gio, pois viveu Maria Auxiliadora, no longa “Maria, Mãe do Filho de Deus” e também relembrou um momento histórico do Brasil, como Anita Garibaldi, em “A Casa das Sete Mulheres”.


Giovanna Antonelli e Camila Queiroz em evento em São Paulo (reprodução/X/@giulianag25)


Na sequência, em 2004, a bola da vez foi a inescrupulosa Bárbara na novela “Da Cor do Pecado”, além do filme “A Cartomante”, com a personagem Karen Albuquerque. Já a forte delegada Helô foi vivida em dois momentos, o primeiro na novela “Salve Jorge”, em 2012 e 10 anos depois, em 2022, no folhetim “Travessia”. Sua mais recente personagem na TV foi Elvira, na trama de Raphael Montes, “Beleza Fatal”, agora em 2025.


Trajetória de destaque

A atriz nasceu em uma família de artistas. Cresceu nas coxias, pois seu pai cantava e sua mãe era bailarina. Seus pais sempre aconselharam e incentivaram a filha a trabalhar desde cedo, porém mantendo algo em paralelo à carreira artística que se achegava. Aos 15 anos, Gio foi ser assistente de palco de Angélica e aos 24 anos, conseguiu seu primeiro papel de destaque nas telas, que a levou ao conhecimento do grande público, interpretando a polêmica prostituta Capitu, em “Laços de Família”, nos anos 2000.


Giovanna Antonelli como sua personagem Elvira na novela “Beleza Fatal” (reprodução/Instagram/@giovannaantonelli)


Depois daí, a atriz não parou mais, destacando-se pela minuciosa composição de suas personagens, as quais sempre tiveram características fortes e marcantes. É esse lugar que a Antonelli, com 40 anos de uma carreira de sucesso, conquistou, com mais de 30 novelas e 15 filmes em seu currículo.


Ah…o amor…  

Pelas palavras de Gio, fica claro que seu sonho é viver um amor inesquecível na ficção, dando vida a uma personagem que se apaixone profunda e intensamente, transbordando um amor que atravessa o tempo, marca a alma e faz o público suspirar e, principalmente se enxergar nas telas, seja através de lágrimas, sorrisos ou lembranças de um sentimento vivido.

Toda grande história precisa de amor, e Giovanna, como uma boa pisciana, é intensa, observadora e apaixonada pela vida, pela família, pelo seu trabalho, enfim, o amor ronda sua mente e seus pensamentos em todos os instantes. E como ela está sempre se reinventando, pois a rotina é muito chata, segundo ela diz, o que se pode esperar dessa futura e nova personagem dessa atriz multifacetada? Com certeza, algo diferenciado e complexo!

Camila Queiroz revela sonho de interpretar vilã sarcástica e debochada

A atriz Camila Queiroz participou de uma festa promovida por uma marca de pijamas e lingerie na cidade de São Paulo, no último dia 17/6 e, ao lado da também atriz Giovanna Antonelli, revelou com exclusividade ao portal InMaganize seu desejo de interpretar uma personagem vilã sarcástica e debochada, sem o compromisso de se levar tão à sério e com mais liberdade com o texto. Camila completará 32 anos no próximo dia 27 de junho e apesar da pouca idade, coleciona em seu currículo muitas mocinhas.

Desafio lançado

Uma grande curiosidade talvez paire sobre o grande público, tentando entender os motivos pelos quais tantos atores e atrizes revelam sonhos relacionados à interpretação de um vilão, uma vilã. Muitos são estes motivos, seja pelo fato de os vilões atraírem a atenção do público ou devido aos seus traços desviados de caráter, a falta de escrúpulo e a ausência do medo, passando a história toda ou ao menos a maior parte dela, cometendo desatinos e maldades cabeludas e transgressoras.

O fato é que ter a oportunidade de interpretar um vilão criar possibilidades ímpares ao ator. No caso de Camila, o desejo é por uma vilã sarcástica e debochada, segundo revelou à repórter Giuliana Figueira:

Você tem algum perfil de personagem que ainda não fez, que está, assim, “gritando” dentro de você pra fazer? Qual seria?

Camila Queiroz: Olha, eu cheguei muito perto da vilania nessa última novela né. Eu nunca fiz, de fato, uma vilã, então, eu tenho muita vontade de fazer essa vilã sarcástica, debochada, eu acho que deve ser uma delícia, porque você tem uma liberdade. Eu fiz muitas mocinhas né, então eu acho que a vilã tem essa liberdade com o texto, com o não compromisso, também ali, de se levar à sério, não é politicamente correta, tenho vontade de testar isso.


Camila Queiroz e sua personagem em “Beleza Fatal” (Foto: reprodução/Instagram/@camilaqueiroz)

Quando Camila diz ter chegado muito perto da vilania, mas de fato não fez uma vilã, ela está se referindo às personagens Sofia Fernandes e Júlia Guimarães, vividas por ela na última novela que trabalhou, Beleza Fatal, do streaming Max, autoria de Raphael Montes. Sofia assume uma identidade falsa, como Júlia que, em determinado momento da trama, busca vingança contra a prima Lola, personagem de Camila Pitanga, que incriminou sua mãe, de forma injusta.


Parceria e elogios à Raphael Montes

Camila ainda é só elogios ao autor do folhetim da Max. Escritor e roteirista brasileiro, Montes tem apenas 34 anos e é considerado um fenômeno pelo meio, por seu talento e ênfase que dá à complexidade dos personagens que cria. Camila é só elogios ao autor do folhetim da Max.

E você trabalhou com Raphael Montes, autor de Beleza fatal, e você tem planos pra trabalhar com ele no futuro?

Camila Queiroz: É que o Rapha é muito talentoso gente, o Rapha, realmente, é um autor muito especial, uma cabeça nova, fresca, com muitas ideias, e ele tem um espaço pro ator que a gente ainda não conhecia. Uma troca muito legal com a gente.

Montes convidou Camila para protagonizar a história enquanto ela ainda estava gravando a novela de época da Globo, transmitida no horário das 6, “Amor Perfeito”. A princípio, ela não tinha como aceitar o convite, devido a um conflito de agendas. Foi quando, então, Raphael lhe entregou algumas poucas páginas de capítulos, fazendo com que Camila se apaixonasse completamente pela história e por sua personagem.


Raphael Montes (Foto: reprodução/Instagram/@raphael_montes)


Com o aceite da atriz, o problema com a agenda foi resolvido, invertendo a ordem de gravação das cenas, deixando as de Camila após encerrar sua participação na novela da Globo, emendando as gravações de “Beleza Fatal”, revelando que a novela foi seu trabalho mais desafiador em todos os sentidos.  

Montes conta com outras produções no currículo como “Bom Dia Verônica”, da Netflix e a trilogia “A Menina que Matou os Pais”, além de ser autor dos livros “Suicidas, “Dias Perfeitos”, “O Vilarejo” e “Jantar Secreto”.

Isabella Fiorentino prestigia inauguração de nova clínica de Roseli Siqueira

Roseli Siqueira é referência nacional quando o assunto é estética natural. Na última quinta-feira (29/5), inaugurou sua segunda clínica na cidade de São Paulo, possibilitando versões de no máximo 30 minutos dos tratamentos clássicos, preconizados em sua primeira clínica há 26 anos, voltados àquelas pessoas que não têm muito tempo, mas apreciam cuidar da pele do rosto.

Conceito Clean Beauty  

O pioneirismo de Roseli surge com protocolos não agressivos e a utilização de produtos biotecnológicos, livres de substâncias tóxicas e ricos em ativos naturais, tudo com foco no fortalecimento da pele e na beleza real, natural.

Em entrevista exclusiva ao portal InMagazine, Roseli, com mais de 50 anos de profissão e 45 de atuação no mercado, esclarece à repórter Giuli Fgueira os motivos que a fizeram partir para esse caminho, que ela pretende expandir com sua clínica nova:

Giuli Figueira: Roseli, qual a sua expectativa de público para essa a clínica que vai oferecer os tratamentos em versões pocket, de no máximo 30 minutos?

Roseli Siqueira: Despertar nas pessoas a importância de um tratamento facial. Mesmo a pessoa que só tem 30 minutos, nesse tempo, ela vai conseguir equilibrar o corpo e ter uma sensação de bem-estar. Nós temos 500 pontos reflexos no rosto, que interagem com os órgãos internos, então o tratamento vai proporcionar uma harmonia, um alívio à pessoa. Em São Paulo, as pessoas trabalham muito, não têm tempo pra nada, então essa paradinha aí no dia vai fazer toda a diferença.

Giuli Figueira: Mesmo com essa redução do tempo dos tratamentos, vai ser possível continuar cuidando da pele, utilizando o conceito clean beauty, livre de substâncias tóxicas e ricos em ativos naturais?

Roseli Siqueira: Sim. Quando a pessoa faz tratamento, mesmo que seja rápido, vai desintoxicar a pele. Os óleos naturais têm fenóis do cacau, uma substância que ajuda na desintoxicação, dando um alívio muito grande na pele. Vai ter resultado sim!


Roseli Siqueira mostrando como se faz massagem e ginástica facial  (Vídeo: reprodução/Instagram/@roselissiqueira)


Giuli Figueira: E você tem alguma novidade ainda para 2025?

Roseli Siqueira: Sim, nós vamos lançar um óleo totalmente natural e o diferencial dele é que vai proporcionar uma maior retenção de água na pele, já que é à base de flores que têm dificuldade de sobrevivência, as extremófilas, e por essa dificuldade, elas retêm mais água. Vai aumentar a resistência da pele, e a pessoa vai poder usar durante o dia, a qualquer hora. É muito prático, em “roll-on”, para a pessoa passar na área dos olhos, ao redor dos lábios. Vai ajudar muito.

Giuli Figueira: Eu sei que você é defensora dos produtos naturais, contra a vitamina c e lasers com tecnologias invasivas. Fala um pouco sobre isso, por favor.

Roseli Siqueira: Eu sempre fui partidária da pessoa ser livre. Quando você cuida da pele de forma natural, você vai para o frio, calor, toma sol, a sua pele está pronta. Agora, quando você faz esses lasers, utiliza produtos invasivos ou mesmo cosméticos que mexem muito com o ph da pele, isso deixa a pele muito sensível à luz, e traz problemas sérios de flacidez, rugas e melasma. Então, eu aprendi que a pele precisa de muita resistência. Se a gente tá com frio, a gente põe um casaco, que cobre o nosso corpo. A pele tá exposta o tempo todo, no frio, no calor, na poluição, então tem que estar resistente, e pra isso, ela precisa tomar sol, que é a única forma de engrossar a pele, pois o sol estimula os queratinócitos (células mais abundantes na epiderme, que é a camada externa da pele, responsável por produzir a queratina, uma proteína que confere força, flexibilidade e resistência à pele, além de formar a barreira de proteção contra agentes externos). Com a idade, a pele tende a afinar. Eu tenho 70 anos e eu sinto a minha pele firme, sinto o colágeno, porque eu tomo sol, que melhora, também, os meus hormônios, mas eu tomo o sol das 11h, meio-dia, que é um sol que estimula a melatonina e traz muito bem-estar. Nós precisamos disso, de vida, de energia, de saúde. Eu vejo esses cosméticos, esses trabalhos invasivos que estão tirando a saúde das pessoas. Eu também sou contra a aplicação de toxina botulínica. Como estudei bioenergética, eu respeito muito as linhas do meridiano, e por exemplo, usar botox na testa compromete muito a glândula pineal, pois com o tempo, a pessoa passa a ter ansiedade, pode ter outros problemas sérios, pois tá bloqueando um ponto que é importante. Eu já sou o contrário, eu estimulo essa linha com automassagem, com ginástica facial, pois tudo isso vai fazer com que a pessoa esteja cada vez melhor consigo própria, e com o seu Deus.

Tomar um banho de sol…um banho de sol…

A música Baila Comigo, de autoria da cantora Rita Lee, é uma das preferidas de Roseli, ferrenha defensora da exposição ao sol, desde que antes a pessoa hidrate muito bem a pele, tornando-a apta a receber os raios do “Rei”.

Isabella Fiorentino, apresentadora e influencer de beleza e moda, sofria com melasma nas duas bochechas. Hoje, curada, procura incentivar as pessoas, orientando-as aos tratamentos naturais, à utilização de óleos vegetais. Bella chegou até mesmo a postar uma foto em seu Instagram do “antes e depois” de sua pele. Ela é adepta ao método de Roseli desde 2007, e em relato exclusivo ao portal InMagazine, ressaltou a importância do banho de sol para a pele e para a saúde como um todo.  

Giuli Figueira: Quanto tempo faz que você faz tratamento com a Roseli?

Isabella Fiorentino: Eu acho que 2007, por aí.

Giuli Figueira: O que te motivou a procurar a Roseli?  Você tinha algum problema de pele?

Isabella Fiorentino: Não, foi engraçado, eu estava fazendo uma foto com a Fafá de Belém. Ela falou, eu não faço Botox, eu não faço nada, eu tomo sol e vou na Roseli Siqueira. Falei nossa, eu quero ir nela. Eu cheguei na Roseli com a pele inteira manchada. Era melasma nas duas bochechas. O melasma melhorava, mas se eu fizesse uma corrida ou fosse pra uma sala e tivesse muito calor, o melasma voltava, ou seja, eu tratava, tratava, tratava o melasma, ele ficava bom durante dois, três meses e depois voltava pior. A Roseli falou, você quer realmente curar o seu melasma? Você vai jogar o seu filtro solar no lixo e tomar sol. Aí eu falei, o quê? Eu achei que era uma pegadinha, eu falei, não é possível, tem uma câmera escondida, não existe. Eu passo filtro solar desde que eu tenho 13 anos de idade. É filtro solar na bolsa, replicando e tal. Ela fez toda uma preparação da pele com as máscaras, com os óleos, aí depois de algum tempo, eu comecei a tomar sol e o melasma, em quatro meses, desapareceu. Então quando a gente fala em tomar sol, uma pessoa que faz tratamentos estéticos em dermatologistas com lasers, ácidos e peelings, não pode seguir o que a Roseli fala, porque vai manchar, vai piorar, pode ter um câncer de pele, pois a pele tá completamente sem defesa. O que que o filtro faz? Ele inibe a ação da melanina. A melanina é o que? É a nossa defesa. Se você elimina a defesa, a hora que você vai precisar dela, ela não tá preparada. Foi o que aconteceu comigo. Eu ia pra um calorzinho, a minha pele já ficava toda manchada.


Isabella Fiorentino e Carolina Ferraz falando sobre as peles (Vídeo: reprodução/Instagram/@roselissiqueira)


Giuli Figueira: Pele manchada em qualquer pessoa não é algo bom. Você, então, que trabalha com beleza.

Isabella Fiorentino: Eu acordava e já colocava maquiagem. Eu ia pra academia maquiada, eu viajava com o namorado, eu acordava antes pra fazer uma maquiagem. Eu acordava cinza, inteira manchada. Eu nunca vou me esquecer, eu me lembro uma vez, o meu marido me falou, amor, como você tá linda, eu acordando, porque eu estava assim, rosada, dourada, pele resistente, com blush natural. Então depois que eu conheci a Roseli, eu decidi que era essa a filosofia que eu queria seguir. É claro que eu não fico levantando bandeira “não faça nada no seu rosto”. Eu já fiz botox, eu já fiz lasers que não agridem a pele. Mas, eu acho que a beleza de você envelhecer, tá em você não perder o seu olhar. Então, por exemplo, se a gente pensa no Botox, todas as mulheres ficam com o olhar altivo, porque o Botox levanta a ponta da sobrancelha, então todo mundo fica com aquele olhar altivo, de autoridade, de uma pessoa superior, vamos dizer assim. Só que se você tem as suas características que estão de acordo com a sua personalidade e a sua sobrancelha é mais caidinha, como a sua, você tem um olhar doce. Você tem um olhar suave, você tem um olhar, sabe? E às vezes, você não se reconhece. Eu encontrei uma menina agora aqui, que falou que veio na Roseli através de mim. Ela falou, eu me olho no espelho, eu tô com uma saudade daquele meu olhar doce. Ela parou de fazer Botox e voltou aquele olhar.

Giuli Figueira: As pessoas ficam transfiguradas com tanto tratamento estético invasivo.

Isabella Fiorentino: Elas podem até ficar mais bonitas, pois ficam mais simétricas, mais dentro de um padrão, que você pega a régua, a sobrancelha começa aqui e termina aqui. Mas aí você perde o quê? Você perde a alma, você perde a personalidade, você perde de ser diferente dos outros, de ter um olhar mais doce, mais suave. Então uma sobrancelha começa altinha aqui e cai aqui, é um olhar mais assim, tristinho, mas faz parte daquela mulher. E a gente quer mudar o que faz parte da gente. Isso é que eu sou contra.

Giuli Figueira: A Roseli tem feito muitas mulheres fazerem as pazes com o sol. O sol não é um vilão, o sol veio de um criador.

Isabella Fiorentino: O sol é vida, sem sol, você planta um tempero, ele não cresce. As células ficam felizes quando estão expostas ao sol, e o nosso corpo, as nossas células são vivas, a gente esquece disso, a gente esquece de agradar o nosso corpo, nossos órgãos. Você tomar um sol de olho fechado, pro seu olho sentir aquela sensação… não só de óculos. A gente acabou perdendo a habilidade de se conectar com a natureza. E ela acaba virando uma vilã. Isso não existe.

Giuli Figueira: Mas essa exposição que você recomenda não é aquela excessiva, correto?

Isabella Fiorentino: É claro que a exposição excessiva ao sol é completamente prejudicial, como a Roseli mesma diz, tem que ser moderada. O filtro solar é algo que agride sim a pele, não só porque ele é uma química, mas qualquer produto que você passa no seu rosto ou corpo pode ter sim uma certa agressão na sua pele. Filtro solar diário, que as pessoas recomendam, você acorda e põe filtro num dia que não tem nem sol, isso é uma insanidade, uma loucura. As mulheres precisam sim ter mais afinidade com o sol e não vê-lo como um grande vilão. Isso se elas não fizerem tratamentos completamente abrasivos, que descamem a pele, pois isso, com certeza, não vai ser benéfico.

Giuli Figueira: Eu vi no seu Instagram que você é uma grande defensora de fazer a maquiagem sim, mas sempre lavar o rosto à noite, fazer o seu skin care, você incentiva as pessoas a cuidarem da pele.

Isabella Fiorentino: Eu lancei uma campanha que era “Start your skin care at 5pm”, porque as pessoas começam a cuidar da pele quando elas vão dormir, na hora do banho. E a na campanha, eu falava assim: “Pisou em casa, tira tudo! O teu creme vai fazer mais efeito, você pode reaplicar antes de dormir. Quanto menos efeito químico pra a pele, melhor. Qualquer base tem química, tudo tem química, pasta de dente, enxaguante bucal, perfume, cheirinho de ambiente, então, a gente tem que minimizar essa entrada de químicas no nosso corpo e tentar deixar a pele respirar, manter a energia do sol, usar os óleos. Até dois, três anos atrás, o óleo para o corpo/rosto era visto como um inimigo, principalmente pro rosto, porque dá espinha, entope poro, é comedogênico. Só que os óleos vegetais são extremamente benéficos pra a pele, tanto pra pele madura, quanto a pele mais jovem. Meus filhos, que têm espinha, usam óleo vegetal no rosto, porque a pele precisa de hidratação, e esse óleo que estou lançando junto com a Roseli é exatamente um óleo livre de qualquer química, ele vai trazer só vitalidade e resistência pra a pele.

Giuli Figueira: Eu ia pedir mesmo pra você falar um pouquinho, dar um spoiler desse óleo. Você que é surfista, você acha que vai te ajudar quando você for para o mar?

Isabella Fiorentino: O meu filtro solar, quando eu fico pouco no mar, é o óleo, qualquer óleo vegetal, pode ser óleo de coco, o óleo da Roseli, óleo de gergelim, eu passo bastante no rosto e no cabelo, e vou surfar. Consigo ficar uma hora, no máximo uma hora e meia. Passou disso, eu uso filtro solar, pois aí uma exposição extremamente prolongada junto com o sal do mar. Então, realmente, resseca a pele e pode causar dano. A própria Roseli falou, Bella, três horas direto, não dá! Então, eu uso filtro solar nesses momentos. Saio do mar, tiro com óleo, e deixo minha pele com máscara de abóbora e com os óleos vegetais. Tem que ter um equilíbrio.  

Outras famosas adeptas ao método

As tops Alessandra Ambrosio e Izabel Goulart, que já foram “angels” da Victoria’s Secret e Raica Oliveira seguem o método de Roseli, e Raica, inclusive, mesmo não morando no Brasil, continua fiel há mais de 15 anos, atribuindo à defensora da estética natural e aos seus tratamentos exclusivos o brilho de sua pele.

Já a atriz Carolina Ferraz, assim como Bella, também tinha melasma, e em um post no Instagram de Roseli, é só elogios à cosmetóloga, dizendo que sua pele mudou completamente com os tratamentos. Além disso, faz um alerta importante:


Roseli Siqueira e Carolina Ferraz (Vídeo: reprodução/Instagram/@roselissiqueira)


“A pele, além de ser o nosso maior órgão, é o primeiro contato de defesa que a gente tem com o mundo externo. Qualquer coisa que vem, vem através da pele, faz todo o sentido quando você conhece a sua filosofia, você tem uma pele hidratada, sua pele vai ficar mais forte, vai ter mais elasticidade, portanto, ela vai ser mais resistente”.

Carolina Ferraz

A era da beleza natural chegou ou se trata de um retorno às origens? Entre ativos naturais, gestos de autocuidado, menos filtros e mais essência, floresce novamente a autenticidade e a consciência sobre a necessidade de uma conexão verdadeira consigo próprio e com a natureza!  

Bruno Montaleone engata novo filme após sucesso nos cinemas

Em cartaz desde o dia 1º de maio, “Homem com H”, cinebiografia de Ney Matogrosso, tem rendido não apenas elogios ao retrato de um dos maiores ícones da música brasileira, mas também colocado o nome de Bruno Montaleone sob novos holofotes. Na trama, o ator interpreta Marco de Maria, figura real e ex-companheiro do cantor, numa atuação que vem sendo descrita como corajosa, sensível e cheia de camadas.

O ator carioca, que comemora dez anos de carreira em 2025, vê o papel como um divisor de águas; não apenas pelo desafio técnico, mas também pela complexidade emocional de interpretar um personagem real com peso histórico: “Não se tratava de criar um papel a partir do zero, mas de habitar a memória de alguém que existiu, que amou, que sofreu, que viveu ao lado de alguém como o Ney. Foi preciso muito respeito, muita escuta, e principalmente muita entrega. Marco não é só o ex-companheiro, ele é uma parte de toda a história afetiva e artística que o filme se propõe a iluminar”, conta. 


Bruno Montaleone (Foto: reprodução/Gabi Lisboa)

A repercussão positiva do longa reforça o momento ascendente do ator, que em breve volta às telonas como protagonista de outro projeto de grande visibilidade: a sequência de “Perdida”, “Encontrada”, adaptação cinematográfica do best seller de Carina Rissi produzida pela Disney. O primeiro filme foi sucesso entre o público jovem e arrastou as chamadas bookstans aos cinemas em 2023. 

Na história, Bruno interpreta Ian Clarke, par romântico de Sofia (Giovanna Grigio), uma jovem deste século que viaja no tempo rumo ao passado. Sobre o reencontro com o papel, ele comenta: “O Ian cumpre todos os requisitos do arquétipo de príncipe mas também tem muitas rachaduras, e são essas fissuras que me fascinam como ator. Acredito que o desafio do segundo filme será justamente esse: mostrar um Ian que amadureceu, mas sem perder o jeito cordial, gentil, e até um pouco tímido que fazem parte de suas marcas e que geram esse sentimento de acolhimento por parte do público”.

Perguntado sobre a responsabilidade de dar continuidade a um projeto com uma base de fãs tão engajada, ele não hesita: “Eu tento honrar com verdade cada página do roteiro. É muito fácil cair na tentação de fazer ‘o que deu certo da última vez’. Mas o cinema que eu tento fazer é o que se arrisca. Mesmo numa história romântica e quase fantasiosa, há espaço para nuance, para conflito, para humanidade”, conclui.

Jacqueline Sato celebra exibição de “Volta por Cima” em Portugal

Após se despedir de “Volta Por Cima” no Brasil, Jacqueline Sato tem trabalho recém-lançado em outro país. A novela das sete da TV Globo, escrita por Claudia Souto, chegou ao fim por aqui, mas já começou um novo capítulo do outro lado do Atlântico: desde 6 de abril, a trama está sendo exibida em Portugal, levando seus personagens e conflitos para o público lusitano.

Na pele de Yuki, Jacqueline interpreta uma mulher de negócios moderna e marcada por traumas do passado. A personagem rompe com estereótipos frequentemente associados à identidade asiático-brasileira, apresentando uma figura complexa que se move por suas escolhas e afetos, e não por rótulos culturais.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


“A Yuki me tocou muito porque ela não precisa se explicar para existir, como tantas vezes já aconteceu para pessoas asiático-brasileiras nos poucos personagens que se tinha oportunidade no audiovisual. Ela surpreende, não é nada óbvia, sente, erra, ama, negocia, falha, aprende, apoia e é apoiada por outras mulheres. Tudo ao mesmo tempo. Isso é muito humano.”, comenta Jacqueline.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


A exibição internacional da novela reforça, para a atriz, o poder da dramaturgia de criar pontes. “Estrear em Portugal enquanto a gente ainda está se despedindo da novela aqui no Brasil é muito simbólico. São países intimamente ligados, que compartilham a língua, mas que nem sempre caminham próximos quando se trata de cultura, de cotidiano, de experiências sociais”, reflete.


Jacqueline Sato (Foto: reprodução/Tiago Carvalho)


“Levar uma história como essa, com temas tão universais, para outro país lusófono é também uma maneira de aproximar realidades. A arte permite isso. É bonito ver como ela atravessa oceanos e segue fazendo sentido em outros contextos. Mesmo com sotaques diferentes, seguimos falando de humanidade.”

Camilla Camargo celebra duas décadas de trajetória com estreia dupla nas telonas

Após marcar presença em projetos televisivos e digitais com performances que transitam entre o drama, a comédia e a ação, Camilla Camargo se prepara para viver um novo momento em sua carreira: dois lançamentos cinematográficos em 2025, ambos muito distintos entre si, mas unidos por um denominador comum: o de evidenciar a maturidade artística de uma atriz que vem ampliando suas margens expressivas.

O primeiro deles, “A Caipora”, marca a estreia da artista no universo do thriller, gênero ainda inédito em sua filmografia. Dirigido por Deivis Horbach e roteirizado por Reinaldo Guedes, o longa se desenrola a partir de uma trama de suspense que mistura o real e o mítico. Após a morte de dois jovens em uma floresta, uma investigadora civil, um delegado e um policial — vividos por Camilla, Kayky Brito e Nill Marcondes — se veem enredados em uma sucessão de crimes cuja autoria é atribuída à figura da Caipora, protetora das matas segundo o folclore brasileiro.


Camilla Camargo (Foto: reprodução/Pupin+Deleu)


A construção da personagem, Débora, exigiu de Camilla não apenas uma imersão no gênero, mas também uma conexão com o simbólico: “Foi dos trabalhos mais instintivos que participei. Havia o roteiro, claro, mas também havia aquilo que só o corpo na cena, em meio à natureza, podia captar. Esse filme me levou para um lugar de silêncio, escuta e ligação com ancestralidade que eu ainda não tinha explorado como atriz. Sinto que estou numa fase de buscar personagens que me confrontem, que exijam de mim mais do que apenas a entrega técnica. Estou em busca de risco criativo”], comenta.


Camilla Camargo (Foto: reprodução/Pupin+Deleu)


A atriz também integra o elenco de “Coração Sertanejo”, produção em que interpreta Bruna, uma produtora musical — função que remete à sua própria vivência acadêmica, já que desempenhou esse papel durante a graduação em Rádio e TV, na FAAP. Ambientado no universo da música sertaneja contemporânea, o filme aborda os bastidores da indústria da primeira arte, entrelaçando melodias, tensões e reencontros.

“Dar vida à Bruna foi especial porque, de certa forma, me levou de volta a um lugar familiar. Revisitar essas raízes, ainda que por outro viés, despertou memórias e reflexões sobre quem eu fui e quem sou hoje.”], conclui.