Empresas de luxo investem em acessórios para pets

Letícia Tagliamento Por Letícia Tagliamento
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Os especialistas usam o termo “tutor” para se referir a quem possui animais domésticos, como cães e gatos, mas muito preferem, serem chamados de ‘pais de pets’. Com o aumento deste comportamento, empresas de luxo começaram a investir em acessórios para pets, de tigelas a roupinhas combinando com o dono, não faltam opções quando se trata de distribuir elegância para o animal. 

Um cachorro bem famoso entre os brasileiros é o Plínio, da cantora Anitta, que possui até um instagram exclusivo para ele, atualmente, o pet conta com 245mil seguidores e ostenta a sua vida luxuosa, com dias inteiros no SPA e a sua grande variedade de acessórios de grife, acredita-se que o colar da Moschino usada pelo cachorro não saiu por menos de R$ 1,5mil.


Plínio utilizando coleira da Moschine (Foto: Reprodução/ Instagram)


De acordo com dados da Abinpet, o movimento no setor será de R$ 36 bilhões este ano. A maior parte da despesa será realizada pela classe média, 1% vai para o segmento de alto luxo, empresas como Prada e Gucci tem investindo muito nesse universo que gera cada vez mais lucro. 

As marcas começaram a desenvolver diversos produtos para os pets, ideais para cada tipo de pele, pelo e raça, Louis Vuitton, uma das grifes mais famosas do mundo, foi uma dessas marcas. A bolsa de transporte para cachorro, da empresa, apresenta um estilo elegante, o acabamento em couro natural foi confeccionado para trazer praticidade e conforto com o tapete aveludado e a tela de ventilação flexível, o item chega a custar cerca de 20mil reais. 


Cachorro na bolsa de transporte da Louis Vitton. (Foto: Reprodução/Caroussel)


Já a empresa norte-americana “I Love Dogs” é especializada exclusivamente no mercado de luxos para pets, e fabrica o acessório para cachorro mais caro do mundo. Chamada de “Amour, Amour”, a coleira tem um conjunto com 1.600 diamantes presos por uma pulseira de couro de crocodilo e custa US$ 3,2 milhões de dólares, cerca de R$ 7,3 milhões. 


Cachorro utilizando a coleira “Amour, Amour”. (Foto: Reprodução/UOL)


De acordo com Fagliari, da Pet Society, a pandemia foi fundamental para o aumento da aderência no mercado luxuoso de pets. “Muitos animais vieram do quintal para dentro da casa e essa mudança de hábito provocou transformações no mercado”, disse. Agora, os animais domésticos são considerados ainda mais como parte da família e recebem o mesmo conforto de seus tutores, desde a parte da alimentação até o uso de roupas de grife.

 

Foto Destaque: Cachorro sentado em cadeira de luxo. Reprodução/Instagram

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