Na quinta-feira (16), o Pix (sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central) completou três anos de funcionamento entre os brasileiros. De acordo com o último levantamento do Banco Central, no Brasil são 155,8 milhões de usuários cadastrados, sendo que desses usuários a maioria, cerca de 91%, são pessoas físicas. No entanto, mesmo que o número de pessoas jurídicas seja uma parcela menor comparado ao de pessoas físicas, foram elas que tiveram a maior movimentação em dinheiro. Além disso, o Pix atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão movimentados por mês.
Vídeo explicativo sobre pagamento via Pix. (Vídeo:reprodução/YouTube/Banco Central do Brasil)
Outras informações sobre o Pix
Aproveitando a boa adesão de usuários do Pix, o Banco Central pretende lançar, no segundo semestre do ano que vem, a função do Pix automático, que irá permitir a programação de pagamentos recorrentes. Outra novidade que está em planejamento é a possibilidade de realizar pagamento via Pix em transações internacionais. Além disso, uma das maiores novidades que está em estudo talvez seja a utilização do Pix sem internet, para que o pagamento de pedágios seja facilitado, bem como os de transportes públicos e outros serviços.
Marcas alcançadas
Criado em 16 de novembro de 2020, o Pix ganhou popularidade através da promessa de ser mais acessível para população, sendo um sistema inovador de transferência e pagamentos no Brasil. Segundo o Banco Central, desde o início do funcionamento do Pix até 31 de outubro deste ano, o sistema foi responsável por realizar 66,5 bilhões de transações, o que seria de acordo com R$ 29,7 trilhões em movimentação. No mês de outubro, o Pix bateu o recorde de 168 milhões de transações em um dia. Já em agosto, o sistema de pagamento já tinha registrado a marca de mais de 650 milhões de chaves, o que são mais de 153 milhões de usuários.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, informou durante o Encontro de Lisboa entre os bancos centrais dos países de língua portuguesa que o Pix proporcionou um novo modelo de negócios, além de gerar competição porque qualquer instituição financeira pode oferecer a ferramenta.
Foto destaque: Logo Pix (Reprodução/Banco Central do Brasil)