Israel intensifica controle militar no Oriente Médio diante de ameaças nucleares

Em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, o governo de Israel reforça sua presença militar na região com o objetivo de conter o avanço de programas nucleares que considera uma ameaça direta à sua existência. O ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou a preparação de um plano estratégico de longo prazo para impedir a […]

27 jun, 2025
Foto Destaque: Militares israelenses checam míssil iraniano destruído (Reprodução/Michael Giladi/Getty Images Embed)
Foto Destaque: Militares israelenses checam míssil iraniano destruído (Reprodução/Michael Giladi/Getty Images Embed)
Militares Israelense checam míssil balístico destruído iraniano

Em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, o governo de Israel reforça sua presença militar na região com o objetivo de conter o avanço de programas nucleares que considera uma ameaça direta à sua existência. O ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou a preparação de um plano estratégico de longo prazo para impedir a fabricação de mísseis e bombas atômicas por países adversários, principalmente o Irã.

A Operação Leão Ascendente e o suposto plano iraniano

A decisão de Katz vem na esteira da recente Operação Leão Ascendente, ofensiva militar que resultou na destruição de instalações militares iranianas e na morte de cientistas ligados ao programa nuclear do país.

A operação, celebrada nas redes sociais pela Força de Defesa de Israel (IDF), foi descrita como “uma das mais ousadas e bem-sucedidas da história de Israel”. Em sua conta oficial no Twitter, a IDF declarou que a missão foi parte de uma nova doutrina de defesa, que mescla ações preventivas e ofensivas para preservar a segurança nacional.


Israel intensifica controle militar no Oriente Médio diante de ameaças nucleares
Israel Katz agradece apoio dos Estados Unidos na Operação Leão Ascendente (reprodução/X/@Israel_katz)

Segundo o general Effie Defrin, o Irã estaria muito próximo de obter urânio enriquecido em quantidade suficiente para construir armas nucleares. Ele afirma possuir provas da existência de um plano chamado de “Plano de destruição de Israel”, que teria como objetivo o aniquilamento do território israelense por meio de mísseis atômicos.

Diante dessa suposta ameaça iminente, Defrin declarou: “Não havia escolhas”, justificando a ofensiva como uma medida necessária para garantir a sobrevivência do povo judeu.

Controle regional como estratégia de sobrevivência

Para Israel, o domínio militar da região é uma questão de sobrevivência. O país tem adotado uma postura cada vez mais ofensiva frente a qualquer sinal de ameaça, buscando neutralizar riscos antes que eles se concretizem.

A instrução para desenvolver novos planos militares na região demonstra que Tel Aviv pretende manter sua influência estratégica sobre os países vizinhos, especialmente sobre áreas onde há indícios de desenvolvimento armamentista e presença de grupos terroristas.

O controle do Oriente Médio, para o governo israelense, deixou de ser apenas uma questão de geopolítica e passou a ser tratado como um imperativo existencial. Diante de inimigos declarados e da possibilidade de armas nucleares em mãos adversárias, Israel aposta em ações militares diretas como forma de garantir sua segurança e perpetuação enquanto Estado.

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