Em pronunciamento, o instituto Robert Koch, agência na Alemanha que é responsável pelo controle e prevenções de doenças, divulgou informações alarmantes sobre o coronavírus no país. Os últimos dados revelam números assombrosos de 52.970 novos casos nessa sexta-feira (19), no dia anterior foi o recorde no país com mais de 65 mil novos casos.
Conclusões do governo Alemão informam que o aumento de casos é devido as pessoas que ainda não tomaram a vacina, cerca de 33% da população alemã ainda não se preveniu da SARS-Cov-2. A chanceler do país Angela Merkel afirma que a situação é dramática e pede para que os não vacinados se imunizem o mais rápido possível.
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Com a chegada da quarta onda e meados de outubro a Alemanha se encontra atualmente e um situação de crise epidemiológica hospitais sofrem com sobrecargas de pacientes onde os gravemente enfermos necessitaram de transporte internacional e tiveram que se deslocar do estado da Baviera para locais no norte da Itália devido a falta de leitos em unidades alemãs.
Vacinas não são obrigatórias na Alemanha, o índice de imunização está em 67% a menor porcentagem de toda a Europa Ocidental em comparação a Portugal e Espanha onde mais de 80% da população já se encontra vacinada. O Comitê executivo de vacinas aconselhou uma dose reforço para imunização, mas ainda aguarda aprovação.
O parlamento votou na quinta-feira (18), métodos de prevenção como comprovante de vacinação ou recuperação recente para ambientes fechados e as pessoas que já foram vacinadas precisam apresentar um teste negativo em lugares de alto contágio.
Devido a situação trágica no país muitos eventos já tradicionais da Alemanha como as feiras de natal que geralmente ocorrem nessa época do ano foram suspensos.
O presidente do instituto Robert Koch (RKI) fez previsões sombrias sobre o atual estado da Alemanha em relação a pandemia. “O natal será muito duro”, relatou em uma reunião online na última quarta-feira (17).
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