Antigo porta-aviões sucateado gera divergências entre marinha e MPF

Afernandes Por Afernandes
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Aposentado pela marinha em novembro de 2018, o único porta-aviões da frota naval brasileira o São Paulo tem gerado muitas divergências entre Marinha, IBAMA e MPF. Com destino incerto a sucata do navio de 33 toneladas continua vagando em alto mar.


 

Foto: Porta avião da FAB pousou pela primeira vez há 50 anos. (Reprodução/Portal airway online)


Marinha do Brasil diz ser inevitável o afundamento do porta-aviões São Paulo NAe (A12), deve ser realizado em breve por equipes da própria instituição, levando ao fim uma historia que começou no inicio da década de 1950.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), entrou  com um pedido na Justiça Federal para que a marinha fosse impedida de afundar a embarcação. O órgão ambiental ver riscos de danos graves nas avarias do navio desativado, caso ele realmente seja afundado no mar.

A instituição defende uma reciclagem verde e que o casco do navio deva ser trazido para um dos portos brasileiro para realização de reparos, permitindo assim que ele fosse exportado. Para o Ibama o São Paulo não passa de resíduo. E que a embarcação deva receber destinação ambiental adequada, conforme a legislação internacional e nacional.

Apesar de todos os argumentos levantados pelo órgão ambiental, o pedido foi rejeitado nesta quarta-feira (1), pelo juiz federal Ubiratan de Couto.

O MPF entrou com uma ação civil pública, através de uma liminar solicitando que a justiça federal impeça que o casco seja afundado em águas brasileiras e que a marinha suspenda qualquer serviço perto da costa sem que haja algum estudo que comprove a ausência de risco ambiental.

De acordo com o ministério público a intenção e evitar danos irreparáveis e conseqüências sanitárias irreversíveis á saúde pública da população e ao meio ambiente marinho.

O impasse parece que ainda esta longe do fim em nota conjunta o Ministério da Defesa, Marinha do Brasil e a Advocacia-Geral da União afirmam que o afundamento do antigo Aeródromo, dadas as condições do mesmo é inevitável.

O navio A12 passou grande parte de sua existência atracada no arsenal da marinha do Rio de Janeiro. A marinha havia planejado uma grande modernização do mesmo, que poderia mantê-lo ativo até 2039. No entanto os altos custos para reforma proibiram de tal ação.

 

Foto destaque: Marinha do Brasil diz ser inevitável o afundamento do porta-aviões São Paulo NAe (A12), deve ser realizado em breve. (REPRODUÇÃO/Portal G1.)

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