Presa por agentes alfandegários em fevereiro deste ano no aeroporto da capital russa, a estrela do basquete norte-americano Brittney Griner. A atleta foi autuada por porte de drogas e contrabando após ter sido encontrado em sua bagagem um líquido para cigarros eletrônicos contendo óleo de cannabis, considerado de uso ilegal na Rússia.
A atleta Brittney Griner quando foi presa na Rússia (Foto: Reprodução/Instagram)
Na época, a atleta, em sua defesa, declarou que transportava tal substância, pois usava para fins medicinais. No entanto, a corte russa, responsável pelo seu julgamento, entendeu que a jogadora de basquete da WNBA cometeu crime de tráfico de drogas.
O tribunal condenou a nove anos de reclusão estipulando uma multa de 1 milhão de rublos (cerca de aproximadamente U$$ 16.000). Nas duas oportunidades que esteve no tribunal, a medalhista olímpica pediu desculpas e clemência, explicando que jamais teve intenção alguma de violar qualquer lei russa.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou naquele momento que a prisão da atleta era inaceitável e solicitou que Moscou a libertasse imediatamente, pois a Rússia estava detendo a Brittney erroneamente.
Alguns dias depois da fala do presidente, o secretário norte americano Antony Blinken, em nome do governo americano, fez uma oferta de troca “significativa” a liberdade da jogadora e do ex-fuzileiro naval Paul Whelan pelos prisioneiros russos que estavam em poder dos Estados Unidos. O governo de Moscou se mostrou interessado no acordo se o refém liberado fosse o traficante de armas russo Viktor Bout, que estava preso nos EUA há mais de dez anos.
Nesta quinta-feira (8), após meses de negociações foi anunciada pela Casa Branca que a jogadora americana foi solta em troca da liberdade inédita de prisioneiros russos, entre eles Bout, considerado o maior traficante do mundo.
Ainda de acordo com a Washington, Griner já esta sob custódia de autoridades norte-americana a caminho do país. A troca aconteceu no aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Foto destaque: Jogadora americana Brittney Griner foi solta em troca da liberdade inédita de prisioneiros russos. Reprodução/Instagram