Cidades do Vale do Paraíba estão no top 10 de maior criminalidade

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
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Não é novidade ligar a televisão e ver noticias sobre crimes e violência em um país que só no primeiro trimestre teve 19,7 mil mortes violentas, o que da para separar em cerca de 110 mortes por dia. E mesmo com a queda de 1% em assassinatos em relação com o mesmo período de 2022, a situação ainda gera preocupação.

Maior índice de violência 

O instituto Sou da Paz divulgou, nesta semana, um relatório em que aponta quatro cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte que ficam entre as 10 com maior exposição a crimes violentos no Estado de São Paulo. No documento, cidades como Caraguatatuba, Cruzeiro, Ubatuba e Lorena possuem o maior índice de Exposição a Crimes Violentos. O relatório tem por base os anos de 2021 e 2022, e se vê um aumento no número de cidades do Litoral Norte no “top 10” nestes dois anos.


Praia em São Sebeastião (Reprodução/Hoteis.com)


Cruzeiro, que ficara em terceiro no ranking de 2021, desceu para a quarta posição no ano seguinte, sendo a quarta cidade paulista mais exposta a esses crimes, com índice de 14,84. O município no Vale Histórico é seguido por Ubatuba, agora na quinta posição, apresentando índice de 14,33. Ubatuba teve o maior salto de posições na região entre 2021 e 2022, saindo da 18ª posição no ano anterior.

Veja abaixo o top 10:

  1. Peruíbe
  2. Caraguatatuba (Posição em 2021: 4º)
  3. Mongaguá
  4. Cruzeiro (Posição em 2021: 3º)
  5. Ubatuba (Posição em 2021: 18º)
  6. Itapecerica da Serra
  7. Itanhaém
  8. Bertioga
  9. Registro
  10. Lorena (Posição em 2021: 7º)
 
O IECV é um índice de 0 a 100, dividido em três partes: ‘IECV Vida’ para mortes violentas, ‘IECV Dignidade Sexual’ para estupros, e ‘IECV Patrimônio’ para roubo, roubo de veículos e roubo de carga. Na outra extremidade da lista, Bragança Paulista é a única cidade da região entre as 10 com menor exposição a crimes violentos, ocupando a sétima posição em 2022, com índice de 3,91.

Foto Destaque: Criminalidade: Homem com faca. Reprodução/Brasil Escola

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