Com o fim da bandeira tarifária da escassez hídrica, a conta de luz deixa de ter cobrança extra neste sábado, 16. Agora passa a vigorar a bandeira tarifária verde (mais barata do sistema), que não possui nenhuma cobrança adicional. Ela foi criada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), na tentativa de cobrir custos adicionais causados pela falta de chuvas no período em questão, que reduziu o nível dos reservatórios. A tarifa vigora nas contas de luz desde setembro de 2021.
Entenda como as bandeiras tarifárias atuam:
A bandeira verde consiste em condições favoráveis na geração de energia; não tem cobrança adicional.
A bandeira amarela possui condições menos favoráveis; R$ 1,874 por 100 kWh consumidos.
A bandeira vermelha sinaliza térmicas ligadas; dois patamares: um de R$ 3, 971 e outro de R$ 9, 492 para cada 100 kWh.
A bandeira escassez hídrica é a que possui o custo de energia mais caro; R$ 14, 20 por 100 kWh consumidos.
Foto: ilustrativa. Reprodução/CNN Brasil
Com a nova situação, o governo prevê redução de 20% na conta de luz do consumidor residencial. Apesar disso, especialistas afirmam que as principais distribuidoras devem passar por reajuste tarifário, fazendo com que o benefício obtido deva ser diluído ao longo de 2022; a informação foi divulgada pelo G. A consultoria PSR, estimou, em abril, um reajuste tarifário de 15% + queda na conta de luz de 6,5%. A TR Soluções, afirma que após a mudança de bandeira, a conta deve ter redução imediata de 12,5%, mas até o final do ano ficaria 6,09% mais cara.
Todos os reajustes tarifários (que serão influenciados por inflação alta) são definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Os reajustes têm datas diferentes, já que na cidade de São Paulo, a decisão é da Enel, e em Minas Gerais é da Cemig, as decisões estão marcadas para julho e maio, respectivamente.
Foto em destaque: ilustrativa. Reprodução/ iStock.