No último domingo (5), a orla do Rio de Janeiro foi atingida por ondas que fizeram a água invadir o calçadão e as pistas de avenidas próximas. A causa para o incidente que surpreendeu os banhistas foi uma combinação de fatores que culminou em um ciclone extratropical, ou seja, que fica afastado, no oceano.
Uma frente fria atingiu a cidade entre sexta-feira (3) e sábado (4), o que provocou o ciclone que, de acordo com meteorologistas, é comum. Ele, então, fez com que os ventos marítimos se intensificassem, o que ocasionou a ressaca, que é quando as ondas chegam a uma altura maior do que 2,5 metros.
Vídeos mostram momentos em que ondas invadem praia e arrastam banhistas no Rio de Janeiro (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)
Segundo informações divulgadas pela Marinha do Brasil, a previsão é que a ressaca dure até esta segunda-feira (6), com ondas de até 3 metros e meio. No entanto, a recomendação continua sendo para evitar o banho nas praias da cidade por enquanto, pois o mar deve permanecer agitado durante a terça-feira.
Limpeza no local ainda não acabou
A empresa de limpeza urbana no Rio de Janeiro, Comlurb, ainda trabalha para retirar a areia que invadiu o calçadão e as ruas da cidade devido às ondas. A utilização de máquinas está sendo necessária para efetuar a limpeza da região, e duas faixas da Avenida Delfim Moreira, importante logradouro da Zona Sul, foram liberadas apenas no início da tarde.
Adolescente segue desaparecido
O Corpo de Bombeiros ainda continua as buscas por um adolescente de 16 anos que desapareceu no mar após a ressaca ocorrida em Ipanema, bairro da Zona Sul do Rio. No dia, ele participava de uma excursão ao litoral da cidade. A procura do jovem está sendo feita com uma aeronave e equipes com motos aquáticas e drones, além de guarda-vidas.
Foto destaque: ondas de até cinco metros atingem o Rio de Janeiro (Reprodução: Frederico Rigor/O Globo)