Nesta terça-feira (8), o Papa Francisco fez uma reflexão mundial sobre violência e discriminação que estão por trás da inteligência artificial. Observou que com o advento da novidade tecnológica, “efeitos ambivalentes” podem ser enxergados. A mensagem do Papa Francisco foi feita para ser divulgada no próximo Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, que cairá no dia de Ano Novo. No entanto, o Papa quis divulgar a mensagem com antecedência, como costuma fazer.
Papa Francisco discursando. (Reprodução: Metrópoles)
Mensagem do Papa sobre Inteligência Artificial
Papa Francisco lembrou que há “a necessidade de estar vigilante e trabalhar para que uma lógica de violência e discriminação não criem raízes na produção e uso de tais dispositivos, às custas dos mais frágeis e excluídos”, esclareceu. O Pontífice, ainda em 2015, disse não ter muito apego com a tecnologia, quando chamou de “desastre” sua relação com os avanços tecnológicos. Porém, em contraposição a essa afirmação, disse que a tecnologia, assim como a internet, é um “presente de Deus”, se usadas com sabedoria.
“A Urgência de orientar o conceito e o uso da inteligência artificial de forma responsável, para que esteja a serviço da humanidade e da proteção da nossa comum, exige que a reflexão ética se estenda ao âmbito da educação e do direito”, ressalta também na sua mensagem.
Vale lembrar que Papa Francisco, em 2020, uniu forças com gigantes da Microsoft e IBM a fim de promover o desenvolvimento ético da Inteligência Artificial, assim como defender regulamentação de tecnologias intrusivas, como o reconhecimento facial.
Papa Francisco: figura próxima e diferente de outros
Papa Francisco é título dado a Jorge Mario Bergoglio, que nasceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 17 de dezembro de 1936. Tornou-se líder da Igreja Católica em 13 de março de 2013, quando foi nomeado o 266° Papa. De lá para cá, o Papa Francisco vem divulgando suas mensagens e ensinando lições de vida no mundo.
Em artigo publicado no Metrópoles por Sónia Sapage, destaca-se as lições de vida ensinadas pelo Pontífice, como suas mensagens sempre muito reflexivas e transmissoras de paz. Em certo trecho do artigo, a colunista diz que “o Sumo Pontífice partilhou lições de vida que servem jovens, menos jovens, chefes de família, ateus, fiéis e até responsáveis políticos internacionais”, ressalta Sónia Sapage. Ela afirma ainda que Papa Francisco “tentou espalhar sementes de bom senso e de proximidade (não exclusivas da Igreja), mostrando por que razão é uma figura tão consensual, próxima e diferente de outros protagonistas religiosos“, frisa. O artigo de Sónia Sapage pode ser lido na íntegra no “Metrópoles”.
Foto Destaque: Papa Francisco. Reprodução/Pixabay.