Nesta terça-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou ataques aéreos contra grupos apoiados pelo Irã no leste da Síria. A ordem surge cerca de uma semana após vários mísseis caírem próximos a uma base militar norte-americana, localizada a nordeste da Síria.
Os alvos dos ataques norte-americanos na província petrolífera de Deir Ezzor (leste do país) foram instalações de infraestrutura que eram usadas por grupos filiados à Corpos da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse o pota-voz do Comando Central, o coronel Joe Buccino, em um comunicado feito pelos EUA.
Imagem do local do ataque da semana passada (Foto: Reprodução/Twitter)
Os ataques atingiram nove bunkers em um complexo utilizado para armazenar munições e logística. Os EUA tinham o objetivo de atingir 11 de 13 bunkers que há no local, porém, quando detectaram presença de pessoas em dois deles acabaram abordando a missão. De acordo com Buccino, após uma avaliação do local, os ataques não provocaram baixas e ainda os EUA “tomaram ações proporcionais e deliberadas para limitar o reisco de escalada e minimizar o risco de baixas”.
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Twitter)
Já os ataques à mísseis que atingiram o nordeste do país da Síria na semana passada, foram direcionados em uma base que contém um pequeno número de forças da coalizão, entre eles membros do serviço dos EUA. O ataque ocorreu no início da semana passada, onde drones foram repelidos em um ataque próximo a base AT-Tanf no sul da Síria
“Sob a direção do presidente Biden, as forças militares dos EUA realizaram ataques aéreos de precisão na Síria. Esses ataques de precisão destinam-se a defender e proteger as forças dos EUA de ataques como os de 15 de agosto, contra o pessoal dos EUA, por grupos apoiados pelo Irã”, afirmou Joe Buccino sobre os ataques.
Foto Destaque: Imagem de Joe Biden, presidente dos EUA. Reprodução/ Twitter