Governo aumenta valor do Minha Casa Minha Vida e amplia acesso à casa própria
O novo teto do Minha Casa Minha Vida amplia o acesso à moradia e promete facilitar o sonho da casa própria para milhares de famílias em todo o país
Nesta terça-feira (11), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida. Antes o teto era de R$ 264 mil e passa a ser de até R$ 275 mil, mas tudo pode variar de acordo com a cidade. Essa é uma medida que tem como objetivo ajudar famílias de baixa renda a conquistarem a casa própria.
Com a mudança, mais pessoas terão acesso ao crédito imobiliário e poderão financiar imóveis maiores ou em melhores localizações. O ajuste também dá fôlego ao setor da construção civil, que vinha pressionando por atualizações diante da alta nos preços dos materiais e da mão de obra.
O que muda com o novo limite
O reajuste no valor do imóvel financiado é uma boa notícia para as famílias que se enquadram nas faixas 1 e 2 do programa, com renda mensal de até R$ 4.700. Essa atualização foi importante, antes, muitos interessados acabavam ficando de fora, pois o preço dos imóveis subiu em quase todas as regiões do Brasil.
Publicação da Band (Vídeo: reprodução/Youtube/Band Jornalismo)
Com o teto de R$ 275 mil para as grandes cidades e R$ 240 mil em municípios de médio porte e R$ 235 mil nas capitais regionais. O aumento varia entre 4% e 7%, o que pode parecer pouco, mas faz diferença na prática. Esse reajuste permite que mais famílias encontrem imóveis dentro do orçamento e com melhores condições de moradia. Além disso, o governo autorizou um orçamento de R$ 160,5 bilhões do FGTS para 2026, o valor é destinado à habitação e saneamento básico.
Como vai ajudar quem quer comprar a casa própria?
Na prática, a medida torna o sonho da casa própria mais possível. Com o teto maior, as famílias conseguem financiar imóveis melhores, próximos de serviços essenciais como escolas, hospitais e transporte público. Além disso, reduz o risco de endividamento, pois o programa oferece juros mais baixos e subsídios para pessoas com faixas de renda menor.
O aumento do limite também impulsiona a economia local, gerando empregos no setor da construção civil e movimentando o comércio de materiais e serviços. Ou seja, o benefício não é apenas para quem compra, mas também para quem trabalha no setor. Com mais recursos e condições atualizadas, o Minha Casa Minha Vida continua sendo uma das principais portas de entrada para milhões de brasileiros conquistarem a tão sonhada casa própria.
