Javier Milei não se encontra com Lula em sua primeira visita ao Brasil após se eleger

Mateus Zago Por Mateus Zago
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Foto destaque: Javier Milei (Reprodução: Foto/Reuters)

No último sábado (6), o presidente argentino visitou o Brasil pela primeira vez após ser eleito, tendo sido recebido em Balneário Camboriú (SC) pelo ex-presidente da república e seu aliado político, Jair Messias Bolsonaro, além de Jorginho Mello (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), governadores de Santa Catarina e São Paulo, respectivamente. O que chamou a atenção na visita de Milei, foi o argentino não ter se encontrando com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, indo na contramão do protocolo dos chefes de Estado.


Vídeo sobre agenda de Milei no Brasil (Reprodução: Vídeo/YouTube/CNN Brasil)

Visita de Javier Milei

Em um congresso conservador, no qual participou no domingo (7), fez um discurso onde classificou o ex-presidente Jair Bolsonaro como “perseguido judicial”, além de algumas falas citando governos de Venezuela e Bolívia, os quais são governos de esquerda.

É de conhecimento público que Milei e Lula não possuem uma relação amigável, desde a época da campanha do argentino, onde aconteciam alguns ataques e colocações de Javier em relação ao brasileiro. Pouco tempo atrás, o presidente argentino chamou Lula de “corrupto”, junto ao fato de ter sido recebido na reunião deste domingo (7), com gritos contra o presidente do Brasil.

A conferência em que Javier Milei compareceu, também contava com José Antonio Kast (candidato à presidência do Chile), Gustavo Villatoro (Ministro da Justiça de El Salvador), além de Luis Alfonso Petri (Ministro da Defesa da Argentina), sendo classificada como “A maior da história” pelos presentes no local e organizadores.

Situação de Jair Bolsonaro

No mesmo evento, foi discutida a atual situação de Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e tenta reverter sua situação. Com isso, foi debatida a existência de um plano B, mas Bolsonaro é visto como única opção por seus apoiadores, que contam com uma “mudança de composição” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para uma alteração da sua posição atual.

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