Nesta segunda-feira (5), o Palácio de Buckingham surpreendeu o Reino Unido ao anunciar que o rei Charles III, de 75 anos, foi diagnosticado com câncer. Embora o tipo e estágio da doença não tenham sido especificados, fontes próximas afirmaram que o tumor foi identificado em estágio inicial após uma recente internação hospitalar para tratar um crescimento na próstata.
O tratamento já foi iniciado, e embora os médicos tenham aconselhado o rei a adiar algumas atividades públicas, ele planeja manter compromissos “de escritório” e obrigações de Estado durante o período de tratamento.
Em caso de afastamento, saiba quem assume os deveres reais
Com a possibilidade de Charles III precisar ser afastado de suas atividades reais, surge a questão sobre quem assumirá o trono interinamente. De acordo com a Constituição do Reino Unido, em tais circunstâncias, um conselho de Estado é nomeado para ocupar o lugar do monarca.
Atualmente, o conselho é composto por membros próximos da família real, incluindo a Rainha Camilla (esposa de Charles), o Príncipe William (filho mais velho), a Princesa Anne (irmã) e o Príncipe Edward (irmão). É crucial notar que a ordem de sucessão para constituir o conselho interino não segue a ordem de sucessão em caso de morte.
Reação da sociedade
A notícia do diagnóstico de Charles III gerou reações em todo o mundo. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, expressou sua confiança na rápida recuperação do rei e desejou seu retorno às atividades públicas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que ligará para Charles para expressar seu apoio. O príncipe Harry, filho mais novo do rei, viajará do exterior para se encontrar com o pai após o diagnóstico.
Quebra da tradição real
A divulgação pública do diagnóstico de câncer representa uma quebra de tradição para a família real britânica, que historicamente evitou discutir questões de saúde em público. No entanto, o objetivo declarado é aumentar a conscientização sobre o câncer e desmistificar a doença.