Vladimir Putin afirma que Rússia está perto da cura do câncer

Felipe Pirovani Por Felipe Pirovani
3 min de leitura
“Estamos muito perto de criar as chamadas vacinas contra o câncer e drogas imunomoduladoras de nova geração”, afirmou o presidente russo em discurso (Reprodução/folha.uol/reuters/BBCnews)

Na quarta-feira (14), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na televisão que os cientistas de seu país estão próximos de desenvolver uma vacina que combaterá o câncer. O líder da maior nação do mundo declarou que, em breve, o imunizante estará disponível para todos que precisarem. A cura para essa doença tem sido buscada por anos por diversos países e instituições.

Desenvolvimento da vacina russa

Vladimir Putin deu seu discurso durante um fórum sobre futuras tecnologias, em Moscou. O presidente ainda afirmou que espera que o imunizante tenha tanto sucesso que as pessoas possam usá-lo de maneira individual. O comandante não especificou para qual tipo de câncer sua vacina será utilizada, nem deu nenhum tipo de prazo para que ela seja liberada para o público.

Hoje em dia, o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo todo, sendo as doenças cardiovasculares a primeira causa. Em 2022, mais de dez milhões de pessoas morreram por causa da doença no ano todo. A título de exemplo, isso significa que uma a cada seis mortes tem algo relacionado à doença, e aproximadamente 70% dessas mortes ocorrem em países pobres.


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Esforço global

Combater o câncer não é uma prioridade apenas do país comandado por Vladimir Putin; todas as nações do mundo estão atrás de uma cura para esta doença. O Reino Unido chegou a firmar um acordo com a empresa BioNTech para realizar testes em pacientes que possuem melanoma e reunir dez mil pessoas até 2030. As empresas Moderna e Merck estão desenvolvendo um imunizante que já comprovou ser eficaz para diminuir pela metade a chance de morte depois de três anos de tratamento.

Já estão disponíveis imunizantes para doenças como HPV e Hepatite B, doenças que podem levar ao câncer. A Rússia já provou ter uma boa equipe de cientistas quando, durante a pandemia de Covid-19, o país conseguiu desenvolver sua própria vacina e vender para outros países que queriam combater a doença.

Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), atualmente cursando o 4° período.
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