Na última segunda-feira (11), a farmacêutica britânica Astrazeneca comunicou que o coquetel de drogas experimentais para combater a Covid-19, desenvolvido por ela, apresentou eficácia em relação à diminuição do número de casos graves de coronavírus e óbitos em pessoas hospitalizadas pela doença.
Coquetel desenvolvido pela Astrazeneca apresenta redução no número de quadros graves e mortes. (Foto:Reprodução/Mahmoud Ahmed/Pixabay)
As respostas desse experimento ainda não foram analisadas por cientistas de outros laboratórios e não houve divulgação em revista científica até o momento da confecção dessa notícia. A farmacêutica britânica, idealizadora do coquetel, é a responsável pela criação e produção da vacina de Oxford, que no Brasil é produzida em conjunto com a Fiocruz.
Segundo a Astrazeneca, essa pesquisa envolveu um total de 900 pacientes e a medicação, nomeada AZD7442, promete diminuir, em até 50%, a chance de evolução da COVID-19 para quadros graves e os óbitos de pacientes sintomáticos, aqueles que a manifestam os sintomas da doença.
Para as pessoas que, de alguma forma, não obtiveram resposta de imunização suficiente com a dose da vacinação, como uma forma de proteção para esse público, é aconselhado o coquetel injetável.
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Mene Pangalos, 54, neurocientista britânico e vice-presidente executivo da farmacêutica britânica Astrazeneca, falou sobre a medicação de coquetel de drogas experimentais contra a COVID-19. Pangalos relatou “uma intervenção precoce pode dar uma redução significativa na progressão para doença grave, com proteção contínua por mais de seis meses”
A Astrazeneca comunicou que vai debater as respostas obtidas através do estudo do coquetel com as devidas “autoridades sanitárias”, parcela do poder de polícia do Estado destinada à proteção e promoção da saúde. A farmacêutica britânica Astrazeneca, na última semana pediu a autorização emergencial dos mediadores dos Estados Unidos para a utilização da medicação como uma substância para prevenir.
Foto destaque: Reprodução/visuals3Dde / Pixabay