Diabetes: conheça a doença que afeta adultos, jovens e crianças

Afernandes Por Afernandes
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Novembro é conhecido como o mês que se comemora o dia do diabetes. Todo ano esta data é comemorada com campanhas que estimulam as pessoas, para o cuidado e prevenção da doença. Estima-se que 422 milhões de brasileiros vivam com a doença, e que sua prevalência vem dobrando nos últimos anos, isso reflete um aumento nos fatores de risco associados como sobrepeso ou obesidade.


 

Foto: Foco na adesão de um tratamento prescrito pelo endocrinologista . Reprodução/ GETTY IMAGENS/Istockphoto.


O diabetes trata-se de uma doença crônica em que o corpo deixa de produzir ou empregar adequadamente a insulina (hormônio produzido pelo pâncreas), responsável pelo metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca um déficit na metabolização da glicose e, conseqüentemente o diabetes.

Uma das características da doença são as altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Esta comorbidade vem alcançando cada vez mais adolescentes e crianças. Entre os fatores de maior risco está a presença de pessoas com diabetes na família, comorbidades, sedentarismo, tabagismo e hipertensão arterial.

A doença divide se em três tipos:

Diabetes tipo 1, que é a destruição das células produtoras de insulina, ou seja, um defeito nas células que produzem a insulina. Esta por sua vez apresenta os seguintes sintomas: vômitos, náuseas, nervosismos, mudanças de humor, fadiga, fraqueza, perda de peso, excesso de fome e vontade de urinar diversas vezes.

Diabetes tipo 2, é a resistência a insulina e a deficiência em sua secreção. Os sintomas mais freqüentes são alteração visual, infecções freqüentes, dificuldades na cicatrização de feridas e formigamento nos pés.

Diabetes gestacional ocorre pela diminuição da tolerância à glicose. Sua causa exata ainda é desconhecida.

 

As complicações da doença são diversas se não houver um controle das altas taxas de açúcar no sangue o individuo pode apresentar sérios danos a sua saúde como, por exemplo, insuficiência renal, cegueira, infartos, acidentes vasculares cerebrais e amputação de membros.

O tratamento e prevenção da doença pode ser feito através de uma boa dieta saudável, evitar o uso de álcool e tabaco e com medicações e exames regulares que ajudam a evitar que a doença atinja conseqüências graves e outras complicações, evitando assim que a doença se agrave.

Deve se focar na adesão de um tratamento prescrito pelo endocrinologista, aos cuidados repassados pela enfermagem orientados a saúde dos pés para evitar amputações e refeições prescritas por um nutricionista, evitando o jejum e o descontrole da glicemia.

 

Foto destaque: Doença crônica em que o corpo deixa de produzir ou empregar adequadamente a insulina  REPRODUÇÃO/Istockphoto.

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