A Café Blends do Brasil apresentou a nova linha com misturas de ingredientes naturais. A nova linha conta com três sabores para manhã, tarde e noite (este último sem cafeína), desenvolvida com a ajuda da Universidade de São Paulo (USP). Além de ginseng, maca peruana e açaí, a incorporação de terpenos, moléculas responsáveis pelo aroma, idênticos aos da cannabis, retirados de outras plantas em laboratório.
De acordo com Roberto Maiello, um dos empreendedores da Café Blends, as pesquisas começaram há cerca de dois anos e consumiram entre R$500 mil e R$1,5 milhão.
“Queríamos fazer um café que fosse especial, mas em vez de um blend com outras bebidas, queríamos ir para o lado dos ingredientes naturais”, explica o empreendedor.
Para Maiello, os três blends surgiram com a ideia de ser uma bebida popular e não para ser produto fitoterápico ou funcional. Para manhã, ele sugere sabores como manga, pitanga, açaí e urucum, além da cannabis. Já à tarde, alecrim e chá-verde. Para a noite, a aposta é o descafeinado.
“Colocamos ingredientes que dão propriedade nutricional e, por fim, colocamos os terpenos, que são os aromas das plantas. Como o consumo de cannabis é proibido no Brasil, foi o terpeno que possibilitou aos empreendedores trazer o aroma da planta para os cafés”, explica.
No café com propriedades da maconha, o objetivo não é “dar o barato”, e sim os atributos que são benéficos para a saúde. Em um primeiro momento, os produtos serão vendidos no e-commerce em São Paulo, mas a ideia é ser vendida em grandes supermercados, lojas de produtos naturais e cafeterias alinhadas com a proposta da empresa.
Foto destaque: Diferentes tipos de grãos de café sendo colhidos. Reprodução/Supremo Arábica