Mulher dá à luz a gêmeos em parto raro

Mayara Campos Passos Por Mayara Campos Passos
2 min de leitura

Nesta quarta-feira (7), Samara Effting Vieira, 32 anos, deu à luz a gêmeos, na cidade de Blumenau, Santa Catarina. Os recém-nascidos, Bernardo e Augusto, nasceram com 32 semanas.  E um dos bebês nasceu empelicado.

Bernardo foi o primeiro a nascer e, em seguida, Augusto nasceu, envolto por sua bolsa amniótica. Ele só acordou quando a bolsa foi rompida. 

O parto empelicado é considerado raro. O recém-nascido sai do corpo de sua mãe envolto pela bolsa amniótica, membrana responsável pela alimentação e segurança da criança durante o período completo de gestação.

A obstetra Stephani de Brito, médica que monitorou a gestação de Samara, explicou que partos de gêmeos prematuros são mais comuns de ocorrer partos empelicados. “Conseguimos fazer com que ele saísse dentro da bolsa, empelicado. A gente opta sempre que possível por realizar esse tipo de parto, nesses casos, porque sabemos que tem um benefício principalmente de proteção contra traumas na retirada desse bebê”, declarou.


Gêmeos Bernardo e Augusto. Foto/PolyFotografias/Reprodução/g1)


Segundo o Instituto Nascer, esse tipo de parto ocorre a cada 80 mil partos. A membrana amniótica costuma romper, por esse motivo  quando a bolsa rompe a mãe está pronta para ganhar a criança. 

O parto empelicado não apresenta riscos a saúde da mãe e do bebê. A situação rara é difícil de prever e não há como identificar nos exames pré-natal, pois, na maioria das vezes, ocorre espontaneamente. Mulheres que passaram por esse quadro relataram menos dor, pois a bolsa amniótica facilitou a passagem da criança pelo canal vaginal. 

Segundo o portal Maternidade Brasília, alguns cenários que podem ocorrer o parto empelicado são: no nascimento de um bebê prematuro, no parto natural sem intervenção, no parto gemelar com cada um dentro de sua bolsa e também em cesariana de uma criança muito prematura. 

Além da prevenção contra fraturas, traumas e hematomas durante o parto, a criança tem uma proteção maior de contrair o vírus HIV, se a mãe for soropositiva. 

Foto em destaque: recém-nascido. Reprodução/Pexels. 

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